Saúde

Sesap pede ajuda da população e disponibiliza canais para denúncia de ‘fura-filas’ de vacinação no RN; confira

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) alerta para que a população, a partir dos dados apurados pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MP-RN) a respeito dos “fura fila” da vacinação da Covid-19, mantenha a fiscalização junto aos locais de vacinação mantidos pelos municípios potiguares, que são os entes responsáveis pela aplicação dos imunizantes, e denuncie eventuais casos suspeitos.

Os canais para denúncia ao MPRN são: ligação gratuita para o número 127, WhatsApp 84 98863-4585 e, via email, [email protected].

A Sesap também pontua que vem cooperando com a transparência e a fiscalização ao apoiar o trabalho do MP-RN na investigação de denúncias a respeito de possíveis falhas e irregularidades durante a campanha de vacinação nos municípios, em especial os casos suspeitos de burlarem a prioridade de vacinação.

Para tanto, conta com a plataforma RN+ Vacina, criada em parceria com o Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RN (IFRN). O sistema otimiza o trabalho de aplicação das doses e dá mais transparência ao processo, possibilitando o rastreio de todas as vacinas distribuídas e aplicadas. O RN+ Vacina dá ao cidadão acesso a todas as informações sobre o plano de imunização e seus passos de aplicação, em tempo real.

Opinião dos leitores

  1. Onde denunciar a empresa que chama os funcionários para trabalhar presencial, sem as devidas medidas de segurança????? E ainda o funcionário tem que paga ros testes.
    Estão fazendo um verdadeiro extermínio com os funcionários.

    1. Ministério Público do Trabalho, já é um bom caminho.

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Judiciário

RN ENTRE PRIMEIROS: Desde início da vacinação, Brasil registra pelo menos 4,7 mil denúncias de fura-filas

Levantamento mostra número de denúncias de fura-fila na vacinação — Foto: Profissão Repórter

O Brasil registrou pelo menos 4,7 mil denúncias de fura-filas desde o início da vacinação contra a Covid-19, que começou em 17 de janeiro. Os dados são de um levantamento feito pelo ‘Profissão Repórter’ com base nas reclamações recebidas pelos Ministérios Públicos Estaduais e pela Ouvidoria Nacional do Ministério Público. Apenas os MPs de Minas Gerais e Paraná não disponibilizaram os dados.

O número de denúncias é ainda mais alto em todo o país, já que elas também podem ser feitas em outros órgãos, como nas ouvidorias dos governos dos estados e nas secretarias de saúde.

Além disso, alguns Ministérios Públicos Estaduais apenas conseguiram passar dados parciais para o levantamento, de apenas algumas cidades ou setores do órgão, por conta da falta de consolidação das reclamações.

Da denúncia à responsabilização

As denúncias de fura-filas são reclamações sobre supostas fraudes na imunização contra a Covid-19, em que pessoas que não fazem parte dos grupos prioritários foram vacinadas antes das outras.

Foram 4.675 casos recebidos pelos Ministérios Públicos — mas isso não quer dizer que estas denúncias envolvem 4.675 pessoas que furaram a fila da prioridade. Isso porque, depois que as denúncias são recebidas, os órgãos geralmente fazem um processo de triagem para identificar quais casos devem ser, de fato, encaminhados às Promotorias de Justiça competentes para serem investigados.

A triagem é necessária para eliminar casos duplicados, incoerentes ou que não apresentem indícios de ilegalidades.

No Rio de Janeiro, por exemplo, o MP recebeu 519 reclamações sobre fura-filas. Após a análise desses casos, as promotorias instauraram 27 procedimentos administrativos, 3 inquéritos civis e 1 procedimento investigatório criminal.

Já no Rio Grande do Sul, das 787 denúncias recebidas, 58 foram devolvidas aos destinatários para complementação de informação, 58 foram enviadas aos Centros de Apoio Operacional Cível e Criminal, 30 foram devolvidas aos denunciantes por não se tratar de caso de fura-fila e 641 foram enviadas às promotorias competentes.

Se a investigação desses casos apontar que realmente houve ilegalidade na aplicação da vacina, o Ministério Público pode oferecer uma denúncia criminal ou entrar com uma ação por improbidade administrativa contra a pessoa que furou a prioridade da vacinação.

Há também casos em que o órgão se reúne com integrantes da secretaria de Saúde da cidade para solicitar o cumprimento dos critérios de prioridade na campanha de vacinação local.

Falta de dados

Não é possível saber quantas denúncias ou casos de fura-filas foram registrados em todo o Brasil como um todo desde o início da vacinação, pois, como já foi explicado, há diversos órgãos que podem receber esse tipo de reclamação.

Mesmo entre os Ministérios Públicos, há dificuldade para a consolidação do número total de denúncias recebidas. O MP de Minas Gerais, por exemplo, afirma que “não existe um canal centralizado de recebimento de denúncias” e que elas podem chegar “tanto pela ouvidoria, quanto diretamente à promotoria de justiça da comarca”.

“Como os promotores têm independência funcional, não há uma centralização desses dados com o nível de detalhe necessário para saber se a denúncia é referente a fura-fila de vacina ou a outra questão referente ao programa de imunização. Por isso, mesmo quando solicitamos dados na ouvidoria, eles não representam a realidade devido a essa forma pulverizada de recebimento de denúncias”, afirma o MP-MG em nota.

O Ministério Público do Paraná também afirma que não há centralização de recebimento de denúncias. “Aqui, no Ministério Público, cada promotoria tem um procedimento para acompanhar a aplicação das vacinas, e, no âmbito desses procedimentos, são investigadas eventuais denúncias. Mas essas denúncias são recebidas em cada comarca”, diz o órgão.

Globo

Opinião dos leitores

  1. Normal!!!!!
    Esperar o que de uma sociedade altamente hipócrita?????
    Não se colhe uva de cactus!!!!!

  2. Vc é uma piada ZeGado, falar em pensar kkkkkkkkkk e defender um analfabeto raiz, seguido por mais uma ruma de proxenetas e uma Anta que não articula uma frase, homem tenha dó.

  3. O prefeito ivermectina foi o primeiro q tentou furar a fila….
    O gado é bom se informar: a vacinação final, a ponta do processo, é resposabilidade das prefeituras e suas secretarias de saúde.

    1. Você querer que o gado pense, não é querer demais não?!
      98,9% não concluíram o ensino médio.

    2. Essa dupla é imbatível, bicho de chifre e mané que estava até desaparecido, tinha dado um descanso aos nossos ouvidos, mas voltou com todo gás ⛽, falando merda a vontade, e pra variar sempre defendendo os ladrões do PT. Kkkkkk eita dupla de jerico

  4. Em relação a fura filas nas vacinas , o governo do Estado não tem culpa, pois a vacina está na responsabilidade dos prefeitos, e secretários de saúde dos municípios, cabe ao estado destruir para os municípios

    1. Ninguém assume responsabilidade. Desce do presidente pro ministro pros governadores pros prefeitos e secretários. No fim, o povo, além de maior prejudicado, é que é também o culpado.

  5. Srs; só imagine prefeitos e governadores comprando com os recursos do governo federal suas vacinas. Cabaré ganha.

  6. Conheço um caso de um filho esperto que cadastrou a mãe como acamada… e acabou causando revolta em todo o prédio que ela mora no TIROL, afinal goza de vida útil e bem vivida, todos os fins de semana em passeios na praia causaram estranheza nos vizinhos! E graças a uns contatinhos na Secretaria de Saude, o filho tambem foi vacinado!

  7. Aí a governadora vem na tv, e diz que está faltando vacina para os idosos, estao colocando os mais jovens na frente, e isso e só o q foi denunciado , mas se tratando do caráter de alguns gestores , isso já era de esperar

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