Saúde

Pazuello diz que uso do aplicativo TrateCov foi suspenso após ser alterado por hacker, que colocou alteração na rede pública: “tem todo o Boletim de Ocorrência e vou disponibilizar”

Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello afirmou nesta quinta-feira (20) à CPI da Pandemia que o aplicativo TrateCov foi hackeado e, por isso, apresentava resultados diferentes do esperado.

Pazuello afirmou ainda que a ideia original do Ministério da Saúde era oferecer uma ferramenta que auxiliasse os médicos a fazerem um diagnóstico mais rápido de casos de Covid-19 diante da velocidade com a qual a doença se espalhava no Amazonas.

“No dia 6 de janeiro a secretaria Mayra [Pinheiros], quando voltou de Manaus, trouxe a sugestão de fazermos uma plataforma, uma calculadora, que facilitasse o diagnóstico (…) Temos que separar o que foi feito, o resultado, com a ideia do projeto. A ideia era uma calculadora que facilite o diagnóstico”, disse o ex-ministro.

O ex-ministro afirmou que a ideia era, após os médicos colocarem os sintomas observados no aplicativo – dando pesos para cada um deles – receber uma sugestão de diagnóstico. Ele disse, porém, que depois da apresentação o TrateCov foi hackeado e teve seus parâmetros alterados.

“Naquele dia [10 de janeiro] a plataforma foi hackeada, roubada por um cidadão, que foi descoberto. Ele alterou dados lá dentro e colocou na rede pública. Quem colocou foi ele, tem todo o Boletim de Ocorrência e vou disponibilizar aos senhores”, detalhou.

“Quando descobrimos que ele foi hackeado mandei tirar do ar imediatamente. O TrateCov, no fim das contas, nunca foi utilizado por médico algum. Ele foi retirado. Ele foi iniciado, apresentado ainda não concluso.”

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. O hacker gravou uma reportagem de vários minutos e passou na TV Brasil… O cabra é bom demais né?
    (O cabra velho mentiroso esse general)

    1. Conversa bonita do general. Perdeu o medo de mentir. Quero ver esse B.O. e saber o nome do hacker. Será o mesmo que invadiu os celulares e roubou as conversas dos procuradores da Lava Jato?

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Segurança

Celular invadido: Paulo Guedes diz que foi hackeado por ‘bandidos’

Foto: Ministro Paulo Guedes defendendo a reforma da Previdência na CCJ | Adriano Machado/Reuters

Assim como o seu colega de ministério Sérgio Moro e a deputada Joice Hasselmann, Paulo Guedes teve seu telefone invadido. O hackeamento ocorreu ontem por volta das 23h30.

Um hacker abriu uma conta no Telegram usando o seu número de telefone. Diz Guedes sobre a invasão:

— Fui hackeado. Não entrei em Telegram. Bandidos.

Lauro Jardim – O Globo

Opinião dos leitores

  1. Vendo mais do mesmo, tem o mi, mi, mi, mi, mi de sempre da esquerda doente por corrupto livre…
    Aiiiimmmm Guedes fudeu o país… aiimmmm
    Foi Guedes? Certeza?
    Quem trouxe de volta a inflação ao país foi Guedes ou o PT?
    Quem implantou a corrupção como forma de governo Guedes ou o PT?
    Quem levou o país a ser o penúltimo pior índice na educação foi Guedes ou o PT?
    Quem deixou o país com mais de 66 mil assassinatos por ano foi Guedes ou o PT?
    Quem deixou 13 milhões de brasileiros desempregados foi Guedes ou o PT?
    Quem fez a economia do país entrar em colapso foi Guedes ou o PT?
    Quem acabou com a produção da indústria nacional foi Guedes ou o PT?
    Aiiimmm, os criminosos raquearam o tefefone de Guedes e ele reclama… que absurdo…
    Mas a culpa do governo existe, por não ter mandado prender quem invadiu os telefones de Moro e Dallagnol até hoje. Se não colocar ordem nesse país, o PT vai deitar e rolar como fez até 2016, quando o estado foi aparelhado, o populismo quebrou os cofres públicos e o país saiu de ordem em nome da permanência no poder de um partido

    1. Guedes está aí para resolver para todos, mas, como tchuthuca de banqueiro que é, trabalha só para alguns.

  2. Essa história de invadirem celulares tá virando moda, principalmente de autoridades. A polícia federal tem que resolver isso o mais rápido possível, se não puder resolver sozinha pede ajuda ao FBI, desde que resolva.

    1. Ele pelo menos ta trabalhando muito promovendo reformas pra adequar o gasto publico.. e aqui???? comer pipoca nao resolve o aumento da divida estadual, nem aumentar o salario de quem ja ganha muito e nao produz riqueza. So acumulando cada vez mais a divida publica e sem reformas no estado, vai dar muita dor de barriga em muita gente. E nem adianta mais culpar o passado. Criticar é facil.. mas nao fazer nada é imoral e irresponsavel.

  3. Agora virou moda culpar "hacker". Só espero que não vazem nudes desse senhor…afinal, ele já fodeu com a população…

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Diversos

Site da campanha de Aécio Neves é hackeado

Um site da campanha do presidenciável Aécio Neves (PSDB) foi hackeado nesta quarta-feira (23) pelo grupo Anonymous.

A página Conversa com Brasileiros, lançada em maio de 2013 pelo PSDB, passou a figurar a mensagem: “Então quer dizer que o senhor Aécio Neves apoia a repressão contra os protestos populares? Ainda bem que políticos como ele jamais governará [sic] este país!”.

O título da página faz referência ao Twitter @AnonManifest, que publicou mensagem a respeito em conta na rede social. “Aécio Neves diz que apoia prisões ilegais de ativistas no Rio e tem site de campanha de invadido. http://www.conversacombrasileiros.com.br/ É simples.;)”.

No último dia 15, foi ao ar um novo site de campanha do senador mineiro.

PRISÕES

Nesta terça-feira (22), a coligação de Aécio, Muda Brasil, divulgou nota em defesa da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que conduziu operação que prendeu 19 ativistas suspeitos de envolvimento em atos de vandalismo durante manifestações desde junho do ano passado.

No texto, a campanha de Aécio descreve que “após investigação que durou sete meses, [a polícia] prendeu líderes de manifestações violentas, que atacavam policiais e promoviam a destruição de patrimônio público”.

Os tucanos afirmam respeitar e dialogar com os movimentos sociais, mas dizem não “compactuar com o crime e com grupos que usam a violência para tomar à força as ruas, lugar que pertence, com legitimidade, à população e suas reivindicações”.

Os tucanos fazem também referência a nota emitida pelo PT no dia 17. No documento, assinado pelo presidente nacional da sigla, Rui Falcão, pelo secretário de Movimentos Populares, Bruno Elias, e pelo coordenador do Setorial de Direitos Humanos, Rodrigo Mondego, o partido afirma que “as prisões representam grave violação de direitos e das liberdades democráticas”.

Ao final do texto, a coligação provoca a presidente Dilma Rousseff (PT): “é preciso saber qual a posição da presidente sobre a nota de seu partido: ela também apoia os que usam a violência contra o patrimônio público que pertence aos brasileiros e atacam as instituições ou condena a posição de seu partido?”.

A coordenação da campanha de Dilma não comentou o assunto até o momento.

Folha Press

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