Denúncia

Homicídios no RN crescem 189%

Em meio um corte no orçamento 2012 da ordem de 20% e a iminência da entrega dos cargos dos delegados das comarcas do interior, a divulgação de um dado mostra o quanto é crítica a área de Segurança Pública no RN.

Segundo o Mapa da Violência 2012, divulgado ontem(14) pelo Instituto Sangari, o Rio Grande do Norte teve o segundo maior crescimento em índice de homicídios durante os últimos 10 anos entre as 27 unidades federativas do Brasil.

O RN só perdeu para o Estado do Pará.

Enquanto a média nacional de crescimento foi de 10%, entre 1980 e 2010, no RN foi de 189%.

Os números são fornecidos pelos governos estaduais e o cálculo é feito mediante uma comparação entre o número de homicídios e a quantidade de habitantes.

O crescimento exacerbado da violência pode ser verificado a partir de 2004. Até então, a média de homicídios era baixa.

Das 167 cidades que integram o norte-riograndense, 32 delas se destacam pelos altos índices de violência.

O maior índice é o de Tibau, cidade distante 42 km de Mossoró.

Logo após vem a pequena João Dias, na região Alto Oeste, com um índice de 76,9 assassinatos. Em seguida vêm Caraúbas (71,5); Rafael Godeiro (65,3); Riacho da Cruz (63,2); Almino Afonso (61,6); e Mossoró (52,7) município que também tem aparecido em outros estudos que verificam a média de assassinatos no país.

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Polícia

Dez foram assassinados na Grande Natal este fim de semana

O jornalista Thyago Macedo fechou a conta no Portal BO: foram 10 homicídios por arma de fogo em Natal e região metropolitana neste fim de semana.

Só no Jardim Lola, comunidade de São Gonçalo do Amarante, foram quatro homicídios; duas pessoas foram executadas em Parnamirim e outras quatro foram assassinadas na Zona Norte de Natal.

As estatísticas podem ser traduzidas do seguinte modo: cinco foram assassinados por dia neste fim de semana.

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Jornalismo

A conta do mentiroso

Deve ser muito constrangedor – ou não – para uma equipe se desdobrar em malabarismos e vender gato por lebre.

Por sorte, o público sabe a diferença entre um e outro, mas isso não importa. Estamos mais preocupados é com o sapo que a administração estadual empurra goela abaixo do cidadão, distribuindo uma inverdade em comemorativo tom.

Pois saibam que o Governo do Estado comemora que os homicídios em Mossoró foram contidos. Por contenção conhecemos a reserva monetária que o Executivo tem feito com o erário. Mas à escalada estatística de homicídios em Mossoró poderíamos dar o nome de outra coisa. Cabe hecatombe, mas contenção não.

Nas contas do Executivo, foram 152 homicídios. O  malabarismo é tanto, que a assessoria teve o cuidado de comparar números com períodos nos quais os homicídios registraram alguma baixa, dando a falsa sensação de que a segurança pública de Mossoró não está entregue à própria sorte.

Jornalista dos bons e que vêm denunciando o caos de Mossoró, Cezar Alves tem nome e endereço das 171 pessoas mortas até o fechamento desse artigo.

As informações do Governo do Estado ficariam mais pertinentes se, jurando por Deus, eles garantissem que só houve sete homicídios em Mossoró. Aí, no número dele, a conta do mentiroso estaria completa.

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Polícia

Grande Natal já registrou esse ano 404 assassinatos; pelo menos 10 foram resolvidos

Diante da crise que se instaurou na Governadoria, os números publicados hoje pelo Novo Jornal se apequenam para quem está mais preocupado em redefinir a galeria de auxiliares do primeiro escalão.

De janeiro até agora, indica reportagem do matutino, 404 pessoas foram assassinadas. Nos seis primeiros meses foram 191, dos quais apenas 10 foram solucionados. De julho a outubro foram mais 213, e sobre os quais não há informação a respeito da conclusão dos inquéritos.

As estatísticas surpreendem, indignam e questionam: afinal, por que a segurança pública é tão precária?

As razões para explicar esse quadro estão entrelaçadas, não havendo uma separadamente que justifique o avanço da violência sobre a sociedade e o recuo e paralisação do Estado.

Por um lado, temos um crime digital, enquanto os governantes trabalham no analógico. Prova disso é negligência a quem foram entregues os tutores da segurança pública estadual, para quem não pode haver combate à criminalidade se não houver condições para a execução desse ofício.

Aqui no RN, conforme já noticiamos, na próxima sexta-feira, uma greve branca será deflagrada. A polícia deixará de atender diligências se não houver condições para tal. A saber: diversas viaturas do sistema policial estão irregulares; as munições das armas estão em grande parte vencidas e os coletes de segurança já não são o que se pretendem.

Dias atrás, a residência da governadora Rosalba Ciarlini, em Mossoró – outra cidade em situação periclitante – foi invadida por bandidos. É irônico –e até justo – que quem disponha dos meios para solucionar esse caos e não o faz também prove do calvário que diariamente vivemos.

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Jornalismo

Estatísticas de homicídios em Mossoró estão se duplicando

A situação do município de Mossoró piora a cada dia.

Tirando o esforço do jornalista Cézar Alves, que luta para denunciar a situação imperdoavelmente grave, não se vê uma ação contra o quadro.

Diante do alarmante número de que já executaram 165 só este ano em Mossoró, fomos atrás das estatísticas de anos anteriores.

O Mapa da Violência revelou que em 2006, 2007 e 2008, a capital do Oeste registrou 84, 85 e 126 homicídios, respectivamente.

O índice, lançou a cidade entre as mais violentas do país: 129 era sua posição geral.

Esse ano, nos cinco primeiros meses, mataram em Mossoró o equivalente a quase todo o ano de 2010: quase cem pessoas.

A taxa de homicídios por lá este ano é a seguinte: a cada dia, mata-se 1,7 pessoas.

Num comparativo com os dados do Mapa da Violência cresceram 25% em relação a 2008 e praticamente dobrou no comparativo com 2006 e 2007.

O tráfico de drogas está na raiz de tudo isso, além, claro, da anuência do poder público, que investe em propaganda tentando passar por verdade uma mentira nacional.

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