Diversos

Caixa reduz juros imobiliários e dá 6 meses de carência a compradores

Foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Caixa Econômica Federal anunciou nesta quarta-feira (14) uma redução das taxas de juros para o financiamento imobiliário e comunicou que vai manter a carência de pagamento por seis meses para quem adquirir a casa própria até o final de 2020.

De acordo com o presidente do banco estatal, Pedro Guimarães, a taxa de juros praticada para os financiamentos firmados após a quinta-feira da semana que vem (22) será entre TR + 6,25% ao ano e TR + 8% ao ano. A taxa mínima é 2,5 pontos percentuais inferior à praticada em dezembro de 2018.

Com a alteração, um financiamento de R$ 200 mil em 36 meses terá uma parcela inicial de R$ 1.568,52, valor 25% inferior ao cobrado ao final de 2018 (R$ 1.958,48).

A Caixa estima conceder mais de R$ 14 bilhões em crédito imobiliário com o uso de recursos da poupança (SBPE) até o fim deste ano com a nova redução das tarifas.

Carência

Guimarães também anunciou que os contratos firmados com Caixa para a compra do imóvel até o dia 30 de dezembro serão isentos do pagamento por seis meses. O período é o mesmo que tiveram direito os proprietários de imóvel desde o início da pandemia do novo coronavírus.

“Isso é muito importante porque ainda estamos com os efeitos da pandemia. Apesar de o preço dos imóveis já estarem se recuperando, nós estendemos que há um espaço para a população continuar comprando e ter esses seis meses de carência”, afirmou o presidente da Caixa.

No período, o comprador pagará apenas seguros e a taxa de administração do contrato. De acordo com o banco estatal, a medida deve beneficiar 30 mil clientes até o final deste ano.

Para aqueles com o contrato imobiliário ainda vigente, a Caixa anunciou a possibilidade do pagamento de 75% ou 50% das prestações nos próximos meses. “Se você tem uma prestação de R$ 2.000, você pode pagar R$ 1.500 por seis meses. Ou pode ter uma redução ainda maior e pagar metade do valor [R$ 1.000] por três meses”, disse Guimarães.

R7

Opinião dos leitores

  1. o que não sai em nenhuma notícia é que são no mínimo 180 meses e no final você paga 3 casas.
    só sendo muito trouxa mesmo pra comprar casa em 30 anos.
    ninguém sabe se amanhã está empregado, aí nem casa nem o dinheiro.
    melhor alugar um canto que caiba no seu bolso, abusou se muda

    1. O amigo deve estar multiplicando o valor da parcela pelo prazo, deve atentar que são parcelas decrescentes.

      Agora uma coisa é certa, com o valor que vc pagará de aluguel por toda a vida, pagará sim 3 imóveis, mas ao final, não terá nenhum.

      Aconselho que procure a orientação de um profissional da área imobiliária.

      Abraço ! Boa sorte! ??

    2. Bom mesmo é pagar aluguel por toda a vida, sem nenhum retorno.

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Diversos

Parnamirim decreta novas medidas para o funcionamento do comércio na pandemia

Parnamirim atualizou as medidas de funcionamento seguro de sua rede de comércios. De acordo com o Decreto nº 6.283, de 1º de julho de 2020, algumas categorias foram atualizadas, assim como medidas de segurança, reeditadas. É extremamente importante que a população e comerciantes sigam as orientações para que a cidade possa funcionar minimamente com níveis de segurança adequados, tudo para conter o avanço da pandemia do novo Coronavírus.

De acordo com o instrumento legal, os setores a seguir poderão funcionar das 8h às 13h, inclusive caso funcionem dentro de Shoppings e Centros Comerciais, e permanecem proibidos de abrir aos domingos e feriados:

Açougue, distribuidoras e lojas de produtos naturais;

Clínicas de atendimento na área da saúde;

Clínicas odontológicas;

Consultórios veterinários, comércio de produtos agropecuários, Pet Shops e lojas de máquinas e implementos agrícolas;

Lava-jatos;

Óticas e comércio de insumos na área da saúde, inclusive aquelas que vendam e/ou distribuam produtos e aparelhos auditivos;

Lojas de equipamentos de informática;

Livrarias, papelarias e armarinhos;

Lavanderias;

Concessionárias e vistorias veiculares;

Lojas de eletrodomésticos, móveis e utensílios;

Lojas do comércio varejista de vestuário;

Lojas do comércio varejista de calçados;

Serviços de comunicações e informações, tais como agências de publicidades, design, webdesign e serviços análogos, com até 300m², limitados a um terço de sua capacidade máxima;

Salões de beleza e barbearias, com até 300m², limitados a um terço de sua capacidade máxima;

Comércio de bicicleta e seus acessórios; e

Escritórios de contabilidade e cartórios.

A novidade do grupo foi a inclusão de atividades que contemplou os serviços de comunicação, salões de beleza e barbearias – serviço muito procurado, inclusive pelos próprios empreendedores, comércio de bicicletas e os escritórios de contabilidade e cartórios. Esses setores, juntamente com os demais já citados deverão adotar as seguintes medidas, com vistas à segurança de funcionários e clientes:

Monitoramento e controle constante do fluxo de pessoas nos estabelecimentos comerciais, ajustando as entradas e saídas, de modo a garantir o limite máximo de sua capacidade autorizada para funcionamento;

O funcionamento dos serviços nos Escritórios de contabilidade e cartórios, bem como nos salões de beleza e barbearias deverão proceder com atendimento previamente agendado, de modo a garantir o atendimento intercalado entre clientes e evitar aglomerações;

Não promover atividades promocionais ou campanhas que possam acarretar em aglomeração nos estabelecimentos e/ou postos de venda/atendimento;

Implementar o sistema de corredor de fluxo unidirecional, com o fim de garantir a coordenação do fluxo de clientes nos estabelecimentos;

Atendimento com intervalo mínimo de 30 (trinta) minutos entre um cliente e outro, de modo a permitir a adequada e constante higienização do estabelecimento e equipamentos utilizados;

Disposição das estações de trabalho, tais como cadeiras, mesas, balcões, com distância mínima de 1,5 metro entre cada uma delas;

Disponibilização de produtos e meios para a higienização e desinfecção dos sapatos nas entradas dos estabelecimentos;

O segundo grupo de atividades pode funcionar, tomando as medidas de segurança, em seu horário normal:

Supermercados e atacadistas;

Serviços funerários, com exceção de realização de velórios;

Postos de Combustíveis;

Hotéis e hospedarias;

Panificadoras;

Farmácias;

Indústrias;

Obras e serviços de engenharia e lojas de materiais de construção;

Oficinas mecânicas, autopeças e serviços de manutenção;

Serviços de call center;

Borracharias;

Unidades Hospitalares com serviços de urgência e emergência;

Bancos e agências lotéricas;

Clínicas veterinárias com atividades de urgência e emergência;

Casas de Ração; e

Escritórios de advocacia.

Os bares e restaurantes devem continuar o atendimento por delivery. Permanecem proibidos os bailes, festas comunitárias, sessões de cinemas, festas em casas noturnas, boates, casa de festas e demais atividades e eventos de qualquer natureza, que acarretem aglomeração de pessoas.

Com relação às igrejas, as atividades religiosas de qualquer culto, deverão ser realizadas, por meio virtual. O funcionamento está permitido apenas para orações individuais, de forma também a evitar aglomerações.

Todos os estabelecimentos autorizados a funcionar deverão adotar as medidas de prevenção já conhecidas por todos, inclusive com a observância do Protocolo Sanitário estabelecido pelo governo do estado, de modo a garantir maior amplitude nas normas de prevenção de contaminações e contágio pelo Coronavírus, como manter a distância mínima de 1,5m entre cada cliente, utilizando sinalizadores, limitar o acesso ao interior dos estabelecimentos a 1 pessoa da família por vez e disponibilizar álcool em gel 70% ou produtos similares de esterilização para uso dos consumidores.

O funcionamento do comércio na cidade é constantemente reavaliado e pode ser revisto a qualquer momento, de acordo com os critérios técnicos e orientações da Sesad. A redução do horário de funcionamento, das 8 às 13h, vale até o dia 8 de julho de 2020, bem como a vedação de funcionamento aos domingos e feriados. O descumprimento das medidas implicará em Crime de Desobediência e Crime contra a Saúde Pública, previstos, respectivamente, nos artigos 330 e 268 Código Penal. Os casos de descumprimento podem e devem ser denunciados através do 156, 190 e 3272-1124.

 

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Economia

BC e bancos públicos vão anunciar novas medidas para destravar crédito, informa ministro da Economia, Paulo Guedes

Foto: Edu Andrade / Ministério da Economia

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta terça-feira que o Banco Central e bancos estatais, como Caixa Econômica Federal e BNDES, anunciarão nesta semana novas medidas para destravar o crédito.

A facilitação para financiamentos é uma das medidas adotadas pelo governo até agora para mitigar os efeitos da crise do coronavírus. No entanto, empresários tem feito reclamações frequentes sobre a dificuldade de acessar os recursos.

— Essa semana mesmo vamos estar anunciando. O presidente do Banco Central (Roberto Campos Neto) vai anunciar o aperfeiçoamento de vários programas. Ele vai lançar novos programas. Da mesma forma a Caixa Econômica, e da mesma forma o BNDES e o Banco do Brasil — disse Guedes, durante reunião ministerial,

De acordo com o ministro, a medida é uma resposta às críticas de que o dinheiro não está chegando na ponta.

— Tudo isso em reação ao pedido da sociedade de que o dinheiro não estava chegando na ponta. Se não estava chegando na ponta, nós vamos empurrar mais até chegar — afirmou.

O ministro confirmou ainda que o governo vai reformular programas após a pandemia. Segundo Guedes, o novo programa se chamará Renda Brasil.

Crédito para pagar salário será modificado

Guedes disse que uma das medidas será a reformulação do programa para financiamento da folha de pagamento.

— Então, vêm aí mais R$ 36 bilhões (em garantias), que já existiam, do (crédito para) folha de pagamento. Os canais estavam entupidos, nós estamos desentupindo. O presidente do BC vai anunciar isso esta semana, como vamos desentupir isso — comentou o ministro.

Na semana passada, o presidente do BC já havia afirmado que a autoridade monetária anunciaria medidas para destravar a linha de crédito.

Uma das modificações será a ampliação do escopo de empresas que podem ter acesso à medida. Com a mudança, empresas com faturamento de até R$ 50 milhões poderão tomar empréstimos subsidiados para pagar salários. Até agora, esse limite de receita é de R$ 10 milhões.

A reformulação também flexibilizará as regras para demissões. Na versão original, companhias que contratassem a linha de financiamento ficariam impedidas de demitir por dois meses. Agora, haverá uma permissão para cortar até 50% do pessoal.

Programa para pequenas empresas

Guedes disse ainda que espera que os recursos do chamado Pronampe, voltado a micro e pequenas empresas, saiam do papel. O governo sancionou a lei que regulamenta o programa no fim do mês passado.

O texto prevê o repasse de R$ 15,9 bilhões do Tesouro Nacional para reforçar garantias das operações e incentivar bancos a emprestarem a pequenos negócios.

— Pela primeira vez 3,2 milhões contribuintes, pequenas empresas, que sempre pagaram o simples, sempre recolheram impostos, sempre foram chamados pela Receita para contribuir, dessa vez estão sendo chamados pela Receita para receberem até 30% do faturamento médio mensal dos últimos 12 meses. Vão tomar um susto, ser chamados pela Receita falando: “Olha, eu tenho dinheiro para você aqui, para o seu capital de giro, para você aguentar essa crise, enquanto tá todo mundo trancado em casa” — comentou.

Nos bastidores, no entanto, a equipe econômica já prepara uma espécie de “plano B”, caso a medida não funcione. Uma possibilidade em estudo é que, se os financiamentos não saírem em até 30 dias, o governo opte por fazer repasses diretos, de até R$ 10 mil, para microempresas, que faturam até R$ 360 mil por ano.

O temor de integrantes do governo é o de que a taxa de juros do programa, de 1,25% mais a Selic (hoje em 3% ao ano) seja pouco atraente para instituições financeiras, mesmo com o seguro federal contra calotes.

O anúncio das medidas de crédito foi feito após o ministro fazer um balanço das ações tomadas pela equipe econômica até agora para reduzir os efeitos da pandemia. Nas contas do ministro, as ações, incluindo repasses diretos, medidas de crédito e adiamento de prazos para pagamentos de impostos, chegam a cerca de R$ 1 trilhão.

— Nós já éramos o país emergente com o maior volume de gastos para combate ao coronavírus. Nós gastamos duas vezes a média dos países emergentes e 10% acima da média dos países avançados, enquanto estavam dizendo aqui que o Brasil não fazia nada — afirmou o ministro.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Vamos vender. Com o dinheiro desmata a Amazonia e planta soja pro gado. Muuuuuu é muito atraso…

  2. Uma semana quer vender o BB e na outra quer usar como braço financeiro do governo pra destravar crédito. Pq os bancos privados não destravam o tal crédito??? Querem é vender o país a preço de babana e o gado bate palmas ……mmuuuuu

  3. Era um especulador de fundos públicos, apoiou o ditador Augusto Pinochet no Chile, tem sanha em acabar com todas as empresas nacionais, quer reduzir o trabalhador a nada e está a serviço do Deus mercado. Por isso q Bozo nao cai, está sustentado pelo capacho do Mercado.

  4. Paulo Guedes foi enganado. Bolsonaro não é liberal ele é vingativo, ressentido, mesquinho, grosseiro, grotesco, desonesto, intelectualmente muito limitado, idolatra torturador… Então o problema não está no ministro Paulo Guedes.

  5. Vamos ter prejuizos com os pequenos empresários, assim disse Paulo Guedes numa reuniao ministerial.

    1. Incompetentes e mal intencionados, é uma corja filiados a partidos de esquerda e outros afins que ficam defendendo esses crápulas

    2. É só um dos melhores economistas do mundo!
      Lógico que quem é da esquerda chamo-o de burro

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