FOTO: FÁBIO VIEIRA/FOTORUA/ESTADÃO CONTEÚDO
As vendas no comércio cresceram 0,6% em setembro frente ao mês anterior, o que representa a quinta alta mensal consecutiva do setor desde maio. No acumulado do ano, o setor conseguiu se recuperar e equilibrar as perdas da pandemia do novo coronavírus.
Os dados constam da PMC (Pesquisa Mensal de Comércio), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (11).
Apesar do ritmo de crescimento, o resultado de setembro aponta uma desaceleração em relação às altas constatadas nos meses anteriores — agosto (3,1%), julho (4,7%), junho (8,7%) e maio (12,2%).
De janeiro a setembro de 2020, o varejo conseguiu reverter o impacto da pandemia e agora registra estabilidade (crescimento zero), depois de seis meses no campo negativo.
Segundo Cristiano Santos, gerente da pesquisa, a desaceleração é como se a série estivesse voltando à normalidade. “Trata-se de uma diminuição do ritmo de crescimento nos volumes do varejo nacional. A desaceleração é natural e representa uma acomodação, porque as quedas de março e abril foram muito expressivas, o que fez com que os meses seguintes de recuperação também tivessem altas intensas”, analisa.
Na comparação com setembro de 2019, o comércio cresceu 7,3%.
Santos também destaca o desempenho forte do trimestre que se encerrou em setembro. Em comparação com o trimestre anterior, foi registrada alta de 17,2%, recorde da série histórica iniciada em 2000.
“Isso ocorreu, porque os trimestres anteriores apresentaram desempenho muito baixo: -1,9% no primeiro e -8,5% no segundo. Em relação ao terceiro trimestre de 2019, o aumento é de 6,3%, a maior alta desde 2014”, ressalta o gerente da pesquisa.
Crescimento por setores
O IBGE diz que, entre as oito atividades pesquisadas, cinco tiveram alta em setembro:
– Livros, jornais, revistas e artigos de papelaria (8,9%);
-Combustíveis e lubrificantes (3,1%);
– Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (2,1%);
– Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (1,1%);
– Móveis e eletrodomésticos (1,0%).
Por outro lado, três setores pressionaram o desempenho do comércio negativamente: Tecidos, vestuário e calçados (-2,4%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,6%); e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0.4%).
“A atividade de livros, jornais, revistas e artigos de papelaria, embora continue negativa em indicadores, como o acumulado do ano e nos últimos 12 meses, teve uma recuperação grande em setembro. Já a de Artigos farmacêuticos médicos, ortopédicos e de perfumaria teve uma trajetória claudicante nos últimos meses e em setembro chegou a 2,1%. Móveis e eletrodomésticos e Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, continuam com crescimento. Parte desse desempenho pode estar relacionado à ida ao home office, embora já estejamos vivenciando a abertura”, explica Cristiano Santos, gerente da pesquisa.
Alta de preços influencia supermercados
O setor de hiper e supermercados, segundo o IBGE, está sendo impactado pela inflação de alimentos. De abril a setembro, o setor registrou crescimento de 10,6% na receita, enquanto em volume, o ganho foi de 4,7% nesse período.
Em setembro, o setor teve alta de 2,1%.
“A inflação de alimentos em setembro impactou bastante. Nos três últimos meses, os indicadores de receita do setor registram dois índices positivos, 2,1% em setembro e 0,5% em julho, e um negativo, -0,7% em agosto. Já os indicadores de volume foram todos negativos em setembro (-0,4%), agosto (-2,1%) e julho (-0,3%), o componente da inflação influencia os indicadores nos últimos três meses”, explica Santos.
R7
Se o prefeito não tivesse fechado 177 leitos, bh teria hoje 424 leitos
funcionando e não 247
e a taxa de ocupação cairia para 51% e não 87% como está agora.
O que este ditador passa hoje é o resultado da soberba dele.
Tai o resultado!!!
Os únicos que escaparam quase ilesos desta praga foram os chineses.
Pelo o que vejo o bg tem muito leitor que é funcionário público!!!!
Tem que fechar sim, não só em BH, mas em todas as cidades que a população desrrespeita o distanciamento SIM…
FECHA TUDO.
É assim que o povo da a Resposta a esse políticos que aproveitadores, e que sempre procura a saída mais fácil…
Os idiotas perderam a modéstia e eles vão vencer porque são muitos.
Matéria bem rala e de cunho tendencioso essa.
Em Belo Horizonte a taxa de ocupação de leitos de UTI para pacientes com Covid chegou a 83,3%, ainda em alerta vermelho, ou o mais preocupante.
84% das empresas ativas instaladas na capital têm autorização para continuar funcionando.
Concordo com a prefeitura. Tem que fechar mesmo esses locais. Manter apenas os essenciais é o mais importante nesse momento. Quem frerquenta academia praticamente em sua maioria, quase arrasadora são pessoas novas, bombadas, com imunidade la em cima…Essas pessoas são fortes condutores do vírus. Quer malhar, malhe em casa, ou senão será dentro do caixão.
E quanto a esses veículos de informações que noticiam de forma a agradar paixões políticas, lembrem-se que tudo que escrevemos aqui ficará para a história. Mirem-se no mau exemplo do serviço que a imprensa dos anos 20 do século passado prestou ao Brasil na luta contra a peste.
Seus netos te julgarão.
FORA KALLIXO
Vocês da terra plana são muito estranhos. Quer dizer que todo mundo que fizer o que aos olhos do seu bandido de estimação for errado, automaticamente vira um vilão. A maioria dos mineiros não é burra que nem vocês. O Kalil foi reeleito com mais de 60% de aprovação contra 0,95% do que ficou em segundo lugar. Se liga, sô!