Política

Funcionários do Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Lacen) são ouvidos em CPI da Covid na Assembleia Legislativa

Foto: ALRN

A tarde dessa quinta-feira (19) foi de mais depoimentos referentes aos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. Os parlamentares ouviram o diretor administrativo do Laboratório Central de Saúde Pública do Rio Grande do Norte (Lacen), Derley Galvão de Oliveira, e a técnica de enfermagem e responsável pelo setor de compras do laboratório, Cristiane Felinto Leal Torres. O foco principal da discussão foi o contrato para aquisição de testes swab e reagentes por parte do Governo do Estado, através do laboratório.

Relator da CPI da Covid, o deputado Francisco do PT foi o primeiro a fazer perguntas e questionou ambos os servidores, que foram ouvidos na condição de testemunhas, sobre a forma como ocorreu o trabalho para aquisição do material durante o ano passado, em momento crítico da pandemia no Rio Grande do Norte. O parlamentar fez a leitura da justificativa no requerimento para a convocação dos responsáveis pelo setor, que negaram ter observado quaisquer indícios de irregularidades.

“Se há irregularidade, onde está o dano ao erário público? Os testes não foram usados? Não foram úteis à população? São questionamentos que fazemos porque, ao nosso ver, não há indícios de fraudes”, disse o relator da CPI.

Por outro lado, o presidente da CPI, deputado Kelps Lima (Solidariedade), e o deputados Tomba Farias (PSDB), suplente da comissão, questionaram os depoentes sobre informações que, no entendimento dos parlamentares, deveriam estar no processo para a compra. Os principais questionamentos foram com relação à ausência de e-mails encaminhados para a solicitação de orçamentos para empresas que poderiam executar o serviço; o motivo pelo qual somente uma empresa, que foi a vencedora, encaminhou as certidões que avalizavam a prestação do serviço; e sobre uma nota fiscal da empresa vencedora que foi utilizada para embasar os preços praticados no mercado.

O deputado Kelps Lima cobrou informações sobre quem anexou as notas fiscais da empresa e quem teria solicitado a proposta, mas não teve a confirmação. Para ele, é importante o fornecimento do dado e, por isso, haverá a solicitação de mais dados à própria Secretaria de Saúde do Estado e ao Lacen.

“Perguntamos às duas pessoas que trataram diretamente sobre o processo e nenhum dos dois sabem quem colocou esta nota como sendo uma proposta. Por isso que estamos requisitando mais informações, assim como também solicitamos o arquivo referente a pesquisa, que teve 49 buscas, mas somente três foram utilizadas”, explicou Kelps Lima.

Além das oitivas, os deputados também aprovaram requerimentos para a modificação da condição de testemunhas para quatro representantes de empresas, que serão ouvidos pela CPI na condição de investigados. A expectativa é que ainda nesta sexta-feira (20) sejam confirmados os nomes das próximas pessoas que serão ouvidas no âmbito da comissão.

ALRN

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Saúde

Mulher desenvolve infecção cerebral por limpar errado os ouvidos

 (FOTO: PIXABAY)

Uma australiana de 37 anos desenvolveu uma infecção no cérebro por limpar os ouvidos com hastes flexíveis. Identificada como Jasmine, a mulher relatou aoThat’s Life! que higienizava a parte interna da orelha diariamente, até começar a ter problemas de audição no órgão esquerdo.

Jasmine procurou um médico, que a diagnosticou com uma infecção leve e receitou antibióticos. Embora tenha feito o tratamento, os sintomas continuaram e a paciente notou sangue saindo de seu ouvido durante suas limpezas diárias.

Depois de realizar um teste de audição que apontou surdez moderada, a australiana foi encaminhada a um especialista em ouvidos, nariz e garganta. Foi só após uma bateria de exames que o profissional detectou a real causa do problema: uma infecção bacteriana que estava “corroendo” o osso do crânio de Jasmine.

“Você deveria ter vindo me ver quatro ou cinco anos atrás”, disse o especialista, de acordo com a paciente. Ela foi submetida a uma cirurgia de cinco horas para remover o tecido infectado e reconstruir seu canal auditivo. Segundo os cirurgiões, Jasmine tinha fibras de algodão alojadas em seu ouvido: “O algodão estava acumulado e purulento há cinco anos. Meu osso do crânio atrás da orelha estava fino como papel”, disse a mulher.

O caso prova que utilizar esses objetos para higienizar os ouvidos não é uma boa ideia, embora a prática seja comum. De acordo com a Academia Americana de Otorrinolaringologia, deve-se evitar colocar qualquer artefato dentro da orelha, incluindo itens próprios para higienizar o órgão auditivo. Os bastonetes acabam empurrando a cera de volta ao ouvido e podem causar irritações ou até lesões. O correto é usá-los para limpar apenas a parte externa.

Felizmente, a cirurgia de Jasmine foi um sucesso e ela foi curada da infecção, mas ficou com perda auditiva permanente. “Nossos ouvidos são partes delicadas e sensíveis do nosso corpo e precisam ser tratados com cuidado.”

Galileu

 

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