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Glória Maria critica o politicamente correto e gera reações nas redes sociais

Foto: Reprodução/Instagram

Glória Maria utilizou suas redes sociais na tarde de hoje para rebater as críticas que recebeu após ter afirmado ser contra o “politicamente correto” em entrevista à Joyce Pascowitch, Em publicação no Instagram, a apresentadora mostrou um vídeo em que aparece desfilando pela Mangueira em 1988 e rebateu as críticas afirmando que nunca seria “politicamente correta”.

“32 anos atrás. Orgulho da minha vida. Da minha história! Nunca serei politicamente correta! Acho um saco! Sou livre. Rebelde! Ninguém vai me dizer como tenho que viver!”, escreveu em legenda do vídeo.

O enredo da escola de samba, na época, era “100 Anos de Liberdade, Realidade Ou Ilusão?”.

A publicação gerou diferentes reações dos seguidores. “Como é bom ver gente falando a verdade e o que realmente pensa!”, comentou uma. “Quem é doido de te cancelar? Referência há décadas.”, escreveu outro. Por outro lado, alguns fãs não gostaram nada dos comentários da apresentadora. “Decepção”, pontuou uma terceira.


A jornalista havia participado de uma live com Joyce Pascowitch e, ao opinar sobre assédio e racismo, Glória declarou que achava “tudo isso um saco”.

“Eu acho tudo isso um saco. Hoje tudo é racismo, preconceito e assédio. A equipe com que trabalho me chama de ‘neguinha’, de uma forma amorosa e carinhosa. Estou mais de 40 anos na televisão, já fui paquerada, mas nunca me senti assediada moralmente. O assédio é algo que te fere, é grosseiro, desmoraliza. Existe uma cultura hoje que nada pode. Tem que ter uma diferenciação, não dá para generalizar tudo. O politicamente correto é um porre. Acredito que o politicamente correto é o caráter, a honestidade. Esse mundo que a gente está vem muito da amargura das pessoas, não aceito”.

A declaração da apresentadora gerou diversas reações nas redes sociais. Alguns criticaram o discurso da apresentadora, enquanto outros apoiaram suas palavras.

UOL

Opinião dos leitores

  1. Até que enfim, ouvi uma pessoa sensata. Esses politicamente corretos são um saco mesmo. Imagino Renato Aragão ou chico Anísio, com seus papéis de homossexual ou negro que todo mundo morria de rir e não machucava ninguém. Hoje um bando de imbecis fica policiando tudo que vc faz.ou fala. Parabéns pela leveza, clareza e bom senso.

  2. Ela foi genial simples e direta , disse o que toda pessoa de bom senso pensa parabéns Glória Maria ,!

  3. É assim que se fala . Gloria Maria. Não podemos nos alienar-se com esse povo que se se diz correto da boca pra fora. Salve o Brasil independente !

  4. Perfeito Glória Maria, concordo em gênero, número e grau com o que vc colocou. Mulher destemida, voluntáriosa, bonita, quieta, que faz parte das sumidades do jornalismo nacional, não poderia pensar de outra forma, vc é uma verdadeira GLÓRIA, parabéns.

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Diversos

Brasileiro reconhece racismo, mas critica ‘politicamente correto’, diz pesquisa

Foto: Natalia Riabchenko/Shutterstock

Estudo publicado nesta quarta-feira (17) sobre a percepção do brasileiro em relação ao racismo e ao preconceito racial no país aponta que a população negra em geral tem menores chances de ascensão no trabalho, salários e cargos mais precários e maiores chances de ser abordada de forma truculenta pela polícia. No geral, os brasileiros reconhecem que a cor de pele pode influenciar na carreira e nos estudos, mas ainda assim criticam a chamada “patrulha do politicamente correto”.

De acordo com o levantamento, 94% dos brasileiros consideram que uma pessoa negra tem mais chances de ser abordada de forma violenta ou ser morta pela polícia. No sentido inverso, a percepção da população é de que uma pessoa branca tem 91% mais chances de conseguir um emprego e 85%, mais chances de entrar numa faculdade.

O estudo também alerta para a desigualdade racial no ambiente de trabalho. De acordo com a pesquisa, 36% dos brasileiros e 76% dos brasileiros negros dizem conhecer alguém que já tenha sofrido preconceito, discriminação ou algum tipo de humilhação ou deboche por sua cor ou raça dentro do ambiente de trabalho.

“Não estamos falando de um problema dos negros, estamos falando de um problema da sociedade”, considerou o presidente da Cufa Global, Preto Zezé, durante conferência online. “Mesmo nos espaços progressistas, onde se discute igualdade de gênero e questões raciais, os nossos representantes são brancos.”

Anna Karla Pereira, da Frente Favela Brasil, apontou para a necessidade de que negros tenham mais presença nos parlamentos e cargos executivos no Brasil. “Isso é importante para que criem leis e formas para que se mude (o racismo estrutural), desde o processo de educação até a destinação do dinheiro público”, pontuou.

‘Patrulha’

Apesar de reconhecer as diferenças de tratamento entre negros e brancos, a pesquisa apontou que o brasileiro, em geral, critica o que chama de “patrulha do politicamente correto”. Ao todo, 58% concordam ou concordam em parte que a “patrulha” está “deixando o mundo mais chato”.

“A questão é que, ao falar do politicamente correto, a gente está falando de hábitos, de pessoas que se reconhecem neles”, ressaltou Anna Karla. “Isso nada mais é do que o ego da pessoas.”

Coronavírus

O estudo também apontou o reflexo da pandemia do novo coronavírus na sociedade. A população negra, mais uma vez, foi a mais afetada. Segundo o levantamento, 73% tiveram diminuição de renda na família (ante 60% entre os brancos); 49% deixaram de pagar alguma conta (foram 32% entre os brancos); e 36% relataram ter alguém na família que perdeu o emprego, ante 28% na população branca.

Parte da pesquisa – realizada pelo Instituto Locomotiva para a Central Única das Favelas (Cufa) – foi respondida, por amostragem, por 1.459 pessoas de 72 cidades do País e de todas as classes sociais. Outra parte contou com um questionário online, respondido por 1.652 pessoas de todo o Brasil.

CNN Brasil com Estadão

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