Diversos

Ministério da Agricultura responsável por reforma agrária, terras indígenas e quilombolas

O Ministério da Agricultura no governo do presidente Jair Bolsonaro será responsável pelas terras indígenas e quilombolas e terá o comando do Serviço Florestal Brasileiro, responsável pela gestão das reservas naturais, de acordo com medida provisória publicada no Diário Oficial da União nesta quarta-feira.

Durante a campanha, Bolsonaro deu sinais de que buscaria o aproveitamento econômico das áreas indígenas, tanto pela agricultura como para exploração mineral.

De acordo com a medida provisória publicada no DO, o ministério da Agricultura ficará responsável pela “identificação, delimitação, demarcação e registros das terras tradicionalmente ocupadas por indígenas”, e também em áreas ocupadas pelos remanescentes das comunidades dos quilombos.

Também ficarão sob responsabilidade da pasta reforma agrária, regularização fundiária de áreas rurais e a Amazônia Legal, de acordo com a MP.

A medida provisória, que estabelece a organização básica dos órgãos da Presidência da República e dos ministérios no governo Bolsonaro, também determina que o Serviço Florestal Brasileiro, atualmente vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, ficará a cargo do Ministério da Agricultura.

O Serviço Florestal tem como objetivo promover o uso sustentável e a ampliação da cobertura florestal.

Na parte da medida provisória que trata do Ministério do Meio Ambiente, o novo governo afirma que a gestão sobre florestas públicas será exercida em articulação com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

O Ministério da Agricultura de Bolsonaro será comandado pela ministra Tereza Cristina.

Com Reuters e Notícias Agrícolas

Opinião dos leitores

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Cidades

Compra de lote da reforma agrária resulta em condenação por estelionato no RN

Uma denúncia do Ministério Público Federal no Rio Grande do Norte (MPF/RN) resultou na condenação do auditor fiscal aposentado Geraldo Magela Barbosa Bezerra por estelionato. Ele comprou ilegalmente um lote da reforma agrária no assentamento Nova Esperança, localizado na zona rural de Mossoró.

O lote foi distribuído, mediante contrato de concessão, a um beneficiário do Programa de Reforma Agrária, em 2007, pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – Incra. Os artigos 18 e 21 da Lei 8.629/93 estabelecem que tais lotes são inegociáveis por dez anos, prazo durante o qual o beneficiário deve cultivar as terras pessoalmente, não cedendo seu uso a terceiros.

Contudo, ele repassou a propriedade ao pai, que por sua vez aceitou a proposta de Geraldo Magela e vendeu o imóvel ao auditor fiscal aposentado por R$ 30 mil, em 2009. A fiscalização do Incra constatou a ilegalidade e o MPF, através da Procuradoria da República no Município de Mossoró, denunciou os envolvidos em outubro de 2012. Todos confessaram a negociação em depoimentos e interrogatórios.

A juíza Federal Emanuela Mendonça Santos Brito fixou para Geraldo Magela uma pena de três anos e quatro meses de reclusão, substituída por prestação de serviços à comunidade, além do pagamento de multa correspondente a 142 salários mínimos vigentes à época da compra do lote, sobre o qual deve incidir correção monetária. O réu já recorreu ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região.

A sentença aponta: “(…) o acusado Geraldo Magela Barbosa Bezerra, formado em Direito e Administração, dotado de instrução suficiente, sabia que estava comprando uma propriedade de forma ilegal. (…) Merece menção, ainda, que sua conduta proporcionou prejuízo alheio, visto que o fato de o imóvel encontrar-se sendo usado por quem não atende os requisitos do programa de assentamento, caracteriza uma perda considerável, tendo em vista que o imóvel poderia estar sendo utilizado por família realmente necessitada.”

O processo tramita na 10ª Vara da Justiça Federal sob o número 0001616-31.2012.4.05.8401

PR-RN

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Jornalismo

Secretários recebem reivindicações do MST

Os titulares da Secretaria de Estado de Assuntos Fundiários e Apoio à Reforma Agrária (Seara), Rodrigo Fernandes, e do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), Gilberto Jales, se reuniram na tarde desta sexta-feira (20) para discutir pauta de negociações com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A reunião ocorreu no auditório da Seara.

De acordo com pauta apresentada pelo MST, as reivindicações objetivam atender demanda que vão desde infraestrutura para abastecimento de água em assentamentos à perfuração de poços, feira da reforma agrária, segurança pública, carro pipa para acampamentos em Mossoró, dentre outros.

Na ocasião, o secretário da Seara, Rodrigo Fernandes, externou a importância das reivindicações do MST e assegurou agilidade no cumprimento com o dever da Seara. “Faremos o possível para garantir a melhoria e o progresso do homem do campo”, falou Fernandes.

Para o secretário da Semarh, Gilberto Jales, “tão logo entremos num consenso, estaremos dando início às resoluções das reivindicações”.

Segundo o Movimento, está prevista uma reunião com a governadora Rosalba Ciarlini, para a próxima quarta-feira (25), onde serão apresentados tópicos que dizem respeito à educação no meio rural, bem como uma discussão mais ampla acerca dos assuntos.

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