Turismo

Hotelaria e turismo do RN encontram sérios problemas para retomada com protocolos e custos operacionais

A hotelaria enfrenta algumas dificuldades para a retomada, haja vista o alto custo dos hotéis para colocar-se em operação, com esses 4 meses de paralisação e os protocolos que têm de adotar, além dos custos operacionais. “Segundo, nessa retomada, somente teremos o turismo regional, que não sustenta a demanda que possuímos, assim, mesmo que os hotéis estejam abertos, até que voltemos a ter mais voos, e, em consequência os turistas de outros estados mais distantes, os hotéis, se abertos, irão operar no prejuízo, razão pela qual os grandes hotéis não veem perspectiva de abertura, e aguardam por condições mais favoráveis”, destacou José Odécio, presidente da ABIH-RN.

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Questionado sobre a expectativa para recuperação econômica do setor, o presidente da ABIH-RN, explicou que o setor de turismo, em especial a hotelaria, terá uma curva de recuperação em L, ou seja, irá passar um tempo maior para voltar aos patamares de antes da crise. “ A Fundação Getúlio Vargas projeta uma plena retomada somente em novembro de 2021, até lá teremos de conviver com uma realidade bem difícil de baixa ocupação, com alguns picos, mas sem muita relevância, devendo os empresários terem muita consciência do momento para manter suas empresas vivas”.

Sobre o adiamento da reabertura da hotelaria de Natal, Odécio pontuou, “sabemos que nesse reinício apenas o turismo regional terá mais relevância, e com isso, a demanda de turistas será menor que a oferta de leitos, e assim, abrir um hotel, com os altos custos da retomada e da operação, é muito arriscado. É preciso que tenhamos mais demanda de turistas para que os hotéis possam ter confiança e voltem suas operações. Adicionalmente, temos esse problema do aeroporto que gera mais desconfiança no setor e mais insegurança para todos nós.”.

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