Polícia

FOTOS – INTERCEPTAÇÃO VIA CORREIOS: Cães da PF encontram 100 comprimidos de ecstasy ocultos em par de tênis em encomenda postal em Natal

Fotos: Divulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal, com apoio da coordenação de segurança dos Correios, apreendeu nessa segunda-feira, 27/9, no centro de distribuição de correspondências da rua dos Tororós, em Natal, cerca de 100 comprimidos de ecstasy.

A ação aconteceu durante fiscalização de rotina e contou com a utilização dos cães detectores de drogas da PF, Ice e Iron, da raça pastor-belga-malinois, na inspeção das encomendas postais.

Os comprimidos da substância psicotrópica foram encontrados em uma das caixas e estavam acondicionados em um saco plástico, ocultos no interior de um par de tênis.

A Polícia Federal instaurou inquérito e busca agora identificar e prender os envolvidos na ação criminosa.

A última apreensão de ecstasy que a Polícia Federal havia feito no estado ocorreu na cidade de Caicó, na Região do Seridó, em fevereiro deste ano, quando 500 comprimidos da droga, também remetidos por via postal, foram interceptados.

Opinião dos leitores

  1. Não dá para entender essas ações da polícia, se sabe o que tem no tênis que é droga, por que não deixa o cara vim retirar e prende na botija .

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Diversos

Cientistas italianos encontram lagos de água salgada em Marte

Foto: Kjpargeter/Freepik

Um grupo de pesquisadores italianos descobriu uma rede de lagos de água salgada sob as geleiras localizadas no polo sul de Marte e a descoberta pode ajudar a reescrever a história do clima do planeta vermelho, ajudando a entender a eventual existência de formas de vida.

Ao redor de um lago descoberto em 2018, os estudiosos localizaram outros três, descritos nesta segunda-feira (28) na revista “Nature Astronomy” pela mesma equipe que fez o achado há dois anos. Eles usaram o radar Marsis, da Agência Espacial Italiana (ASI), que faz parte da missão Mars Express da Agência Espacial Europeia (ESA).

O estudo foi coordenado pelos pesquisadores da Universidade Roma Tre, Elena Pettinelli e Sebastian Emanuel Lauro, e pelo professor Roberto Orosei, do Instituto Nacional de Astrofísica (Inaf).

“Em relação a 2018, nós ampliamos muito a área de estudo e utilizamos métodos diferentes de análises. Agora, os dados indicam que existe um sistema hídrico mais amplo “, explicou Petinelli à ANSA . Há dois anos, os especialistas analisaram uma área de 20 quilômetros quadrados e agora foi detalhado um espaço de 250km por 300km.

“O fato de encontrarmos estruturas hidrológicas complexas nos sugere que devem existir outras”, pontua a pesquisadora.

Para Enrico Flamini, presidente da Escola Internacional de Pesquisas para as Ciências Planetárias (IRSPS), da Universidade de Chieti-Pescara e entre os autores da missão de 2018, a descoberta daquele ano “foi só a primeira prova de um sistema muito mais amplo de corpos hídricos líquidos no subsolo marciano “. “É exatamente o que estava esperando: um verdadeiro grande resultado”, comemorou Flamini.

O responsável científico do radar Marsis, Roberto Orosei, também revelou sua empolgação com a descoberta porque ela “mostra um inteiro sistema de lagos, o que implica que o seu processo de formação tenha sido relativamente simples e comum”.

“E esses lagos devem ter existido em grande parte da história de Marte. Por isso, poderiam conservar ainda hoje traços de eventuais formas de vida que puderam evoluir quando Marte tinha uma atmosfera densa, um clima mais ameno e a presença de água líquida na superfície, similar à Terra nos primórdios “, destaca Orosei.

Também participaram da descoberta pesquisadores do Conselho Nacional de Pesquisas da Itália (CNR) e estudiosos italianos que trabalham na Universidade do Sul de Queensland, na Austrália, e da Universidade Jacobs, da Alemanha.

Último Segundo

Opinião dos leitores

  1. Se existem áreas desconhecidas em nosso planeta, como eles descobrem gelo, lago e etc… em outro planeta que nem análise de material físico tem.
    Acho que tem alguém querendo mostrar serviço para não ser demitido.

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Turismo

Hotelaria e turismo do RN encontram sérios problemas para retomada com protocolos e custos operacionais

A hotelaria enfrenta algumas dificuldades para a retomada, haja vista o alto custo dos hotéis para colocar-se em operação, com esses 4 meses de paralisação e os protocolos que têm de adotar, além dos custos operacionais. “Segundo, nessa retomada, somente teremos o turismo regional, que não sustenta a demanda que possuímos, assim, mesmo que os hotéis estejam abertos, até que voltemos a ter mais voos, e, em consequência os turistas de outros estados mais distantes, os hotéis, se abertos, irão operar no prejuízo, razão pela qual os grandes hotéis não veem perspectiva de abertura, e aguardam por condições mais favoráveis”, destacou José Odécio, presidente da ABIH-RN.

Veja mais: Hotelaria no RN: perda de receita de mais de R$300 milhões, e projeção de mais R$450 milhões em prejuízos até o final do ano se a crise perdurar

E mais – TURISMO REGIONAL NA MIRA: Presidente da ABIH-RN ressalta importância de “grande campanha” para atrair turistas e parceria com operadoras e companhias aéreas

Questionado sobre a expectativa para recuperação econômica do setor, o presidente da ABIH-RN, explicou que o setor de turismo, em especial a hotelaria, terá uma curva de recuperação em L, ou seja, irá passar um tempo maior para voltar aos patamares de antes da crise. “ A Fundação Getúlio Vargas projeta uma plena retomada somente em novembro de 2021, até lá teremos de conviver com uma realidade bem difícil de baixa ocupação, com alguns picos, mas sem muita relevância, devendo os empresários terem muita consciência do momento para manter suas empresas vivas”.

Sobre o adiamento da reabertura da hotelaria de Natal, Odécio pontuou, “sabemos que nesse reinício apenas o turismo regional terá mais relevância, e com isso, a demanda de turistas será menor que a oferta de leitos, e assim, abrir um hotel, com os altos custos da retomada e da operação, é muito arriscado. É preciso que tenhamos mais demanda de turistas para que os hotéis possam ter confiança e voltem suas operações. Adicionalmente, temos esse problema do aeroporto que gera mais desconfiança no setor e mais insegurança para todos nós.”.

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Diversos

Astrônomos encontram superTerra próxima ao centro da Via Láctea

Foto: Cornell University

Astrônomos da Universidade de Canterbury, na Nova Zelândia, descobriram uma superTerra próxima ao centro da Via Láctea, segundo um estudo publicado na edição de maio do The Astronomical Journal. O planeta faz parte de um pequeno rol de astros cujo tamanho e a órbita são comparáveis ​​aos da Terra.

“Para se ter uma ideia da raridade da detecção, o tempo necessário para observar, devido à estrela hospedeira, foi de aproximadamente cinco dias, enquanto o planeta foi detectado apenas durante uma pequena análise de cinco horas”, contou Antonio Herrera Martin, líder da pesquisa, em comunicado. “Depois de confirmar que [a descoberta] foi realmente resultado [da detecção] de outro ‘corpo’ diferente da estrela, e não um erro instrumental, começamos a obter as características do sistema planeta-estrela.”

Usando o Sistema Solar como referência, os astrônomos calcularam que a estrela hospedeira da superTerra tem cerca de 10% da massa do nosso Sol, enquanto o planeta tem uma massa entre a da Terra e a de Netuno e órbita de 617 dias. Já a distância entre o astro e sua estrela é equivalente ao espaço que existe entre o Sol e a área situada entre Vênus e a Terra.

De acordo com Herrera Martin, o planeta foi descoberto usando uma técnica chamada microlente gravitacional, que é extremamente específica — apenas uma em 1 milhão de estrelas da nossa galáxia podem ser detectadas pelo método. “A gravidade combinada do planeta e sua estrela hospedeira fez com que a luz de uma estrela de fundo mais distante fosse aumentada de maneira particular”, explicou o especialista.

Galileu

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Diversos

Apicultores brasileiros encontram meio bilhão de abelhas mortas em três meses, e “teoria” de Albert Einstein “liga alerta”

CERCA DE 100 MILHÕES DE ABELHAS FORAM ENCONTRADAS MORTAS EM CRUZ ALTA APENAS NO ÚLTIMO TRIMESTRE (FOTO: SALVADOR GONÇALVES/APICRUZ)

Albert Einstein previu no século passado que, se as abelhas desaparecessem da superfície da Terra, o homem teria apenas mais quatro anos de vida. A morte em grande escala desse animal, interpretada como apocalíptica na época, é hoje um alerta real. Desde o começo do século, casos de morte e sumiço de abelhas são registrados nos Estados Unidos e na Europa. No Brasil, estudiosos destacam episódios alarmantes a partir de 2005.

Agora, o fenômeno parece chegar ao ápice. Em três meses (de dezembro de 2018 a fevereiro de 2019), mais de 500 milhões de abelhas foram encontradas mortas por apicultores apenas em quatro estados brasileiros, segundo levantamento da Agência Pública e Repórter Brasil. Foram 400 milhões no Rio Grande do Sul, 7 milhões em São Paulo, 50 milhões em Santa Catarina e 45 milhões em Mato Grosso do Sul, segundo estimativas de Associações de apicultura, secretarias de Agricultura e pesquisas realizadas por universidades.

NÚMERO DE ABELHAS MORTAS POR ESTADO (FOTO: AGÊNCIA PÚBLICA)

O principal causador, afirmam especialistas e pesquisas laboratoriais analisadas pela reportagem, é o contato com agrotóxicos à base de neonicotinoides e de Fipronil, produto proibido na Europa há mais de uma década. Esses ingredientes ativos são inseticidas, fatais para insetos, como é o caso da abelha, e quando aplicados por pulverização aérea se espalham pelo ambiente.

As abelhas são as principais polinizadores da maioria dos ecossistemas do planeta. Voando de flor em flor, elas polinizam e promovem a reprodução de diversas espécies de plantas. No Brasil, das 141 espécies de plantas cultivadas para alimentação humana e produção animal, cerca de 60% dependem em certo grau da polinização deste inseto. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), 75% dos cultivos destinados à alimentação humana no mundo dependem das abelhas.

Em Cruz Alta, município de 60 mil habitantes no Rio Grande do Sul, mais de 20% de todas as colmeias foram perdidas apenas entre o Natal de 2018 e o começo de fevereiro. Cerca de 100 milhões de abelhas apareceram mortas, segundo a Apicultores de Cruz Alta (Apicruz). “Apareceram uns venenos muito bravos. Eles colocam de avião de manhã e à tarde as abelhas já começam a aparecer mortas”, relata o apicultor Salvador Gonçalves, presidente da Apicruz.

No Brasil, há seis espécies de abelhas nativas — Melipona scutellaris, Melipona quadrifasciata, Melipona fasciculata, Melipona rufiventris, Nannotrigona testaceicornis, Tetragonisca angustula – e mais de 3 mil estrangeiras. A maioria delas não tem ferrão, ou tem o órgão atrofiado.

Cada espécie é mais propícia para polinização de determinadas culturas. Por exemplo, a Mamangaba, conhecida popularmente como abelhão, é a principal responsável pela polinização de maracujá. “O que aconteceria se esse inseto fosse extinto? Ou deixaríamos de consumir essas frutas, ou elas ficariam caríssimas, porque o trabalho de polinização para produzi-la teria que ser feito manualmente pelo ser humano”, explica Carmem Pires, pesquisadora da Embrapa e doutora em Ecologia de Insetos.

A estudiosa conta que até em lavouras que não são dependentes da ação direta dos polinizadores, a presença de abelhas aumenta a safra. “Na de soja, por exemplo, é identificado um aumento em 18% da produção. É importante destacar também o efeito em cadeia. As plantas precisam das abelhas para formar suas sementes e frutos, que são alimento de diversas aves, que por sua vez são a dieta alimentar de outros animais. A morte de abelhas afeta toda a cadeia alimentar”.

ABELHAS PRODUTORAS DE MEL (FOTO: PIXABAY)

Agrotóxicos inimigos das abelhas

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