Economia

Paulo Guedes promete taxa Selic a 4% em 2020

Foto: Adriano Machado/Reuters

Nesta sexta-feira(22), no Encontro Nacional de Comércio Exterior, no Rio de Janeiro, o sempre falante e confiante Paulo Guedes deu dois recados importantes:

Os juros caem mais ainda em 2020, o que vai levar a uma economia de 96 bilhões de reais ao Tesouro.

*Disse que a Selic pode cair a 4% (hoje, está em 5%)

* As turbulências em torno da reforma administrativa são normais: “Há silêncio em ditadura. Democracia faz barulho. O que não pode haver é quebradeira”.

Lauro Jardim – O Globo

Opinião dos leitores

  1. A população que saber se os juros do cartão é empréstimos vão a cair é ficar próximo dos 4%..Na realidade taxa Selic 4% até agora só está sendo bom para empresários e governo e povo?

  2. A taxa Selic cai e o combustível, feijão, pão, leite, tomate, juros do cartão… Não tem nada a comemorar! Prefiro acreditar em papai Noel.

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Finanças

Mercado financeiro reduz estimativa para inflação e taxa Selic em 2019; veja previsões com novas quedas até 2022

Foto: Agência Brasil

Instituições financeiras reduziram, pela oitava vez seguida, a estimativa para a inflação neste ano.

De acordo com pesquisa do Banco Central (BC) ao mercado financeiro, a previsão para a inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, passou de 3,44% para 3,43%, em 2019.

Para 2020, a estimativa caiu de 3,80% para 3,79%. A previsão para os anos seguintes não teve alterações: 3,75%, em 2021, e 3,50%, em 2022.

As estimativas para 2019 e o próximo ano estão abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

O principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, a Selic. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

Quando o Copom aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Para o mercado financeiro, a Selic deve terminar 2019 em 4,75% ao ano. Na semana passada, a expectativa estava em 5% ao ano. Atualmente, a Selic está em 5,5% ao ano.

O mercado financeiro não alterou a estimativa para o fim de 2020: 5% ao ano. Para 2021, a expectativa é que a Selic termine o período em 6,50% ao ano. Na semana passada, a previsão era 6,75% ao ano. Para o fim de 2022, a previsão permanece em 7% ao ano.

Crescimento da economia

A previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é mantida em 0,87% em 2019, há quatro semanas consecutivas.

As estimativas para os anos seguintes também não foram alteradas: 2%, em 2020; e 2,50%, em 2021 e 2022.

Dólar

A previsão para a cotação do dólar ao fim deste ano subiu de R$ 3,95 para R$ 4 e, para 2020, de R$ 3,90 para R$ 3,91.

Agência Brasil

 

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