Saúde

Febre, tosse, fadiga: estudo confirma sintomas mais comuns da Covid-19

(Foto: United Nations Global Call Out To Creatives)

Um estudo conduzido por universidades do Reino Unido e da Bélgica confirma os sintomas mais comuns da Covid-19: tosse persistante, febre, fadiga, perda do olfato e dificuldade para respirar. Publicado no Plos One na terça-feira (23), o artigo ratifica os sinais já listados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) desde o começo da pandemia. “O estudo dá confiança ao fato de termos acertado na identificação dos principais sintomas e pode ajudar a determinar quem deve fazer o teste”, afirma Ryckie Wade, cirurgião e pesquisador clínico da Universidade de Leeds, no Reino Unido, que supervisionou a pesquisa.

Para chegar à lista de sintomas, os pesquisadores revisaram 148 estudos e identificaram os mais comuns entre 24.410 pacientes de nove países: China, Singapura, Japão, Coreia do Sul, Austrália, Itália, Reino Unido, Países Baixos e Estados Unidos.

No geral, 78% dos pacientes apresentaram febre, 57% tiveram tosse, 31% sofreram de fadiga, 25% perderam o olfato e 23% relataram dificuldade para respirar. Ao analisar os dados por país, os pesqusiadores encontraram diferentes porcentagens em cada região. Em Singapura, por exemplo, 72% apresentaram febre, enquanto apenas 32% dos coreanos disseram ter esse sintoma. Quando o assunto é tosse, os pacientes da Coreia do Sul também relataram menos: apenas 18%, sendo que nos Países Baixos a porcentagem de infectados com tosse chegou a 76%. Segundo os especialistas, essas variações se devem, em parte, à forma como os dados foram coletados em cada país.

Entre os pacientes que precisaram de tratamento hospitalar, 19% foram atendidos em uma unidade de terapia intensiva (UTI), 17% necessitaram ajuda não invasiva para respirar, 9% precisaram de ventilação invasiva e 2% usaram oxigenação por membrana extracorporal (um “pulmão artificial”).

Os pesquisadores também reconhecem que uma grande porção dos infectados pelo novo coronavírus não apresentou sintoma algum.

Galileu

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Saúde

Tosse pode persistir por até seis semanas nos pacientes de covid-19

Foto: Flickr/Donna Sergi

Nos casos mais leves de covid-19, a tosse pode levar até duas semanas para desaparecer, já nos casos mais severos, de três a seis semanas, segundo o infectologista Marcos Cyrillo, da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia).

O sintoma é um dos primeiros a aparecer e um dos últimos a sumir na covid-19. Isso acontece, pois, as células do trato respiratório possuem muitos receptores a que o vírus consegue se ligar, explica o médico.

“Quando o vírus gruda na célula, ele causa uma inflamação ali, além disso, o corpo vai produzir uma série de substâncias para combater esse corpo estranho que também gera uma inflamação e, em consequência, a tosse.”

A tosse causada pela covid-19 pode ser tanto seca quanto com catarro. O médico explica que a inflamação gerada pelo vírus pode favorecer a proliferação de bactérias que já vivem normalmente no corpo, o que gera a produção de muco.

“Tosse com catarro amarelo é, normalmente, pneumonia bacteriana. Mas você pode ter uma infecção pelo coronavírus que tem tosse com muco, inicialmente branco e depois amarelo também.”

Segundo Cyrillo, a tosse pode persistir mesmo após a eliminação do vírus do corpo. “É como quando você pega gripe, passa uns 10 dias e você ainda está com tosse. Isso acontece porque a inflamação gerada pelo vírus pode continuar, mesmo depois que ele foi combatido.”

O médico orienta que, diante de uma tosse crônica, é necessário procurar orientação médica. Ele aponta que beber bastante água, fazer exercícios respiratórios, dormir e se alimentar bem e fazer atividades como caminhada pode ajudar na recuperação.

“São coisas que vão melhorar a expansão do pulmão e a tosse. A água, ajuda na fluidez do muco. Se ele está mais fluido, é mais fácil expelir e aí se tosse menos.”

R7

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Diversos

Advogada tosse em maçaneta de vizinhas para “largarem de ser idiotas”; MP/PR denuncia

Foto: Ilustrativa

Uma advogada, digital influencer e apresentadora de TV com mais de 80 mil seguidores foi denunciada pelo MP/PR. O motivo? Ela afirma ter tossido na maçaneta das vizinhas para elas “largarem mão de ser idiotas”.

Segundo a representação do MP/PR, a mulher postou em suas redes sociais um vídeo intitulado “lambi os trincos todos”. Ainda segundo o documento, no vídeo em questão, ela se diz “podre”, asseverando que todos no prédio já sabiam de sua condição e sorridente diz que foi até o elevador buscar sua comida e passou de trinco em trinco dando uma “tossidinha” na maçaneta de suas vizinhas, para “elas largarem mão de ser idiotas”.

O MP/PR afirma querer acreditar que se trata de uma brincadeira de mau gosto, porém “no contexto de pânico vivenciado pela sociedade, o comentário provocativo, direcionado a nada mais nada menos de 80 mil seguidores Brasil afora pode provocar duas reações indesejadas e, sem dúvida alguma, está criando situação de pavor.”

Leia matéria completa aqui no Justiça Potiguar.

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