Jornalismo

Meninas matam amiga de infância e arrancam coração

Duas adolescentes de 13 anos mataram a amiga de infância Fabíola Santos Corrêa, de 12, e ainda arrancaram o coração da vítima, em Minas Gerais. As duas suspeitas confessaram o crime, ocorrido em 26 de maio em São Joaquim de Bicas, na região metropolitana de Belo Horizonte, e estão internadas provisoriamente em um centro de reabilitação da capital. O corpo de Fabíola foi encontrado no último dia 7 em uma área conhecida como Mata do Japonês e ainda passa por perícia no Instituto Médico-Legal (IML) da Polícia Civil.

No dia do crime, a vítima saiu de casa com as colegas, que têm envolvimento com integrantes de uma quadrilha de tráfico de drogas que age na região. Segundo a polícia, as acusadas alegaram que no lote vago que costumavam usar para cortar caminho uma delas pegou uma faca para “dar um susto” em Fabíola, mas a menina reagiu e sofreu um corte no pescoço. Ela ainda tentou fugir, mas, de acordo com o delegado do município, Enrique Solla, como a situação havia saído do controle, elas resolveram matar a amiga com outras facadas, além de golpes de uma barra de ferro.

Segundo o delegado, as duas revelaram detalhes do crime e não mostraram arrependimento. “Elas tinham medo que a Fabíola contasse a rotina da quadrilha para facções rivais e disseram que iam dar um susto para ver se ela falaria”, disse. Além de arrancar o coração da menina, as acusadas ainda cortaram um dedo de um dos pés da vítima.

As duas ainda puseram as partes do corpo em uma sacola para mostrar às mães. O plano, de acordo com o polícia, era alegar que estavam sendo ameaçadas por criminosos e dizer que foram obrigadas a matar um deles. Porém, o irmão de uma delas, de oito anos, enterrou os restos pensando se tratar de um coração de porco e um dedo de brinquedo.

Em depoimento, as meninas disseram que se arrependeram de ter levado as partes do corpo para casa e, no dia seguinte, as jogaram em um rio. Apesar da confissão, o caso continua sendo investigado. Isso porque a polícia não descarta a possibilidade de o crime ter sido cometido a mando de um traficante e de as partes serem uma prova de que elas cumpriram o que havia sido ordenado.

Fonte: Estadão

Opinião dos leitores

  1. Finais dos tempo? Tolice, isso sempre existiu. O que nos assusta é que com tanta civilidade  porque continuamos matando.

  2. REALMENTE ESTAMOS NOS DIAS FINAIS, A CADA DIA O AMOR PELO PROXIMO  ESTA SE ACABANDO. JESUS ESTA VOLTANDO! QUE ESSAS MENINAS TENHAM A OPORTUNIDADE DE SE ARREPENDEREM E QUE DEUS AS TRANSFORME.

  3. QUE ABSURDO! FALTA DE DEUS ,  FALTA DE EDUCAÇÃO ESPIRITUAL , O MUNDO PRECISA DE AMOR NO CORAÇÃO DE JESUS AS PESSOAS PRECISAM CONHECER A PAZ DE DEUS….ALGUNS PAIS NAO SE PREUCUPAM EM PASSAR ISSO

  4. Lindo é pensar que pra nossa (in) Justiça, esses anjinhos são perfeitamente recuperáveis, pobres vítimas da sociedade. Em poucos dias estarão soltinhas, com seus nomes limpinhos. A nós, os humanos direitos, pagadores de impostos, resta rogar ao sobrenatural a graça de não cruzar seus caminhos. Para nós não existe ECA, Direitos Humanos, nada! Só essa sensação desconfortável de injustiça e insegurança. Ah, temos também (ainda) o direito à indignação, mas de que adianta, se  justiça e legisladores vivem num "universo paralelo", completamente desconectados e indiferentes aos anseios da sociedade?

    1. Pois é concordo com voce Claudia Barros a nos humanos direitos , com educação , respeito a vida e ao proximo so nos resta a justiça divina porque a dos homens estao falidas , inclusive a do Brasil .
      Porém acrededito ainda que o dia que um " demenor " como estes anos falam qaundo a policia pega , matar um filho de um senador , presidente , diretor , ou algum legislador que faz estas leis ridiculas , quem sabe eles mudem .
      Pois acredito que se a pessoa seja ela maior ou menor seja ela qual idade tem forças para matar ela tem forças para responder e ir para presidios .

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Triste constatação: Crescem denúncias de abuso sexual contra adolescentes

O juiz da 2ª Vara da Infância e da Juventude, Sérgio Maia, julgou, nos últimos quatro anos, 308 casos de abuso sexual cometidos contra menores de idade em Natal. O número pode parecer pequeno se comparado com o tamanho da população. No entanto, até semana passada, a Delegacia Especializada de Defesa da Criança e do Adolescente (DCA) instaurou 43 inquéritos e remeteu 35 à Justiça. Os casos se repetem quase que diariamente. Os acusados são, na maioria das vezes, parentes ou pessoas que têm proximidade e confiança da vítima. O combate e investigação desse tipo de crime, no Rio Grande do Norte, são incipientes. Há apenas uma unidade da DCA para atender todo Estado.

O tema voltou à discussão às vésperas do Carnaval desse ano. No dia 17 de fevereiro, a polícia prendeu o motoboy José Antônio da Silva, 31 anos. Ele é acusado de cometer vários estupros contra menores de idade de ambos os sexos em diversos bairros da cidade. José Antônio agia à luz do dia e abusava de suas vítimas no meio da rua. O acusado, que já foi preso outras vezes pelo mesmo crime, é pai de um casal de filhos. No início desse mês, o menino completou 12 anos. O pai, preso no Centro de Detenção Provisória (CDP) do Panatis, não vê o filho desde que foi preso. “Minha vida acabou. No aniversário do meu filho, não pude dar os parabéns a ele porque estou preso”, disse José Antônio.

Com a mesma aparente tristeza que pronuncia a frase acima, o acusado conta como agia com as crianças de 8 a 15 anos que ele abusava. “Eu via a pessoa na rua e não sabia o que acontecia. Alguma coisa me dominava e eu fazia. Esse problema eu tenho desde 2001. Já pedi ajuda para resolver e ninguém faz nada. Só me julgam sem saber o que acontece comigo”. José Antônio não conhecia suas vítimas. Na DCA, até sexta-feira passada, 14 meninas e 13 meninos já tinham reconhecido o motoboy como “monstro” que os violentou.

De acordo com especialistas, o caso de José Antônio é uma exceção à regra. Segundo o psicólogo Jean Von Hohendorff, as estimativas apontam que cerca de 80% dos casos de violência sexual são perpetrados por pessoas que possuem relacionamento próximo com as vítimas. “O vínculo de confiança que uma criança possui com um adulto pode ser utilizado para o cometimento de uma agressão, sendo estes vínculos mais presentes entres pessoas próximas”, explica.

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