Judiciário

Expulso de restaurante em Natal após assoar o nariz, homem terá de pagar R$ 500 por agir de má-fé

Foto: Reprodução

2º Juizado Especial Cível de Parnamirim condenou por litigância de má-fé um cidadão que havia interposto ação de indenização por danos morais contra um restaurante situado no bairro do Alecrim, em Natal. Na sentença, o demandado teve seus pedidos rejeitados pelo órgão judicial e terá que pagar multa equivalente a 5% do valor da causa equivalente a aproximadamente R$ 500,00.

Conforme consta no processo, o demandante alegou que, em agosto de 2019, teria passado por constrangimentos após assoar o nariz no interior do estabelecimento demandado. E nessa ocasião um funcionário da empresa lhe fez ofensas verbais, exigindo que ele “nunca mais voltasse àquele estabelecimento”.

Todavia, ao analisar o caso, o magistrado Flávio Amorim, do Juizado de Parnamirim, indicou que levou em consideração, dentre os elementos trazidos aos autos, as imagens da câmera de circuito interno do restaurante. E nessas imagens percebeu que o demandado “assoou o nariz em direção ao chão do estabelecimento em pelo menos duas oportunidades, limpando suas mãos, após o ato, na toalha de mesa”, causando constrangimento e repulsa aos demais clientes e “até mesmo aos funcionários do restaurante que chegam a desviar o percurso em razão do comportamento do requerente”.

O magistrado frisou que os cuidados com a higiene “consigo e com o próximo, sobretudo em ambientes coletivos, são imprescindíveis para a saúde de toda coletividade”, e que esses deveres de urbanidade “não são só deveres de cunho consumerista, mas até mesmo cívico”.

 

Matéria completa AQUI no Justiça Potiguar.

Opinião dos leitores

  1. Bom dia.
    …..É isso! O magistrado agiu em sua plena consciência de cidadão, que preza pelos bons costumes. É preciso educar os que não respeitam o espaço, principalmente em coletividade.

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Política

Datafolha: para 61%, Bolsonaro quis agir na PF

Pesquisa Datafolha publicada pelo site do jornal “Folha de S.Paulo” aponta que 61% dos brasileiros que assistiram ao vídeo da reunião ministerial de 22 de abril acreditam que o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir na Polícia Federal.

O instituto ouviu 2.069 adultos por telefone celular na segunda (25) e nesta terça (26). A margem de erro é de dois pontos percentuais. Tiveram acesso ao vídeo ou a seu conteúdo 55% dos brasileiros, segundo a pesquisa.

O Datafolha perguntou:

Acredita mais na versão de que Bolsonaro quis interferir na PF ou que o presidente quis melhorar sua segurança pessoal?

Jair Bolsonaro quis usar seu cargo para interferir na PF: 61%
Bolsonaro quis apenas melhorar sua segurança pessoal: 32%
Outras respostas: 3%
Não sabe: 3%

Jair Bolsonaro quis usar seu cargo para interferir na PF:

70% entre quem tem de 16 a 24 anos
67% entre mulheres
69% entre funcionários públicos
65% entre moradores do Nordeste

Bolsonaro quis apenas melhorar sua segurança pessoal:

37% entre homens
36% entre quem tem ensino fundamental
53% entre assalariados sem registro
36% entre moradores do Centro-Oeste/Norte

Bolsonaro X Moro

O instituto perguntou sobre quem fala mais a verdade na troca de acusações entre Bolsonaro e Moro. As respostas:

Sergio Moro: 54%
Jair Bolsonaro: 27%
Não sabe: 10%
Nenhum dos dois: 7%
Os dois: 2%

Bolsonaro fala mais a verdade:

32% entre homens
39% entre quem ganha mais de 10 salários mínimos
44% entre empresários
31% entre moradores do Centro-Oeste/Norte

Moro fala mais a verdade:

63% entre quem tem de 16 a 24 anos
56% entre quem ganha até dois salários mínimos
65% entre desempregados
55% entre moradores do Nordeste

Palavras usadas na reunião

O Datafolha perguntou a opinião sobre as palavras usadas pelo presidente na reunião ministerial. Entre os que viram ou ouviram a gravação:

Muito inadequadas: 61%
Um pouco inadequadas: 15%
Muito adequadas: 11%
Um pouco adequadas: 8%
Outros: 5%

Muito adequadas:

15% entre homens
19% entre quem ganha mais de 10 salários mínimos
23% entre empresários
14% entre moradores do Centro-Oeste/Norte

Muito inadequadas:

68% entre mulheres
65% entre quem tem ensino superior
83% entre estudantes
64% entre moradores do Sudeste

G1

 

Opinião dos leitores

  1. Nenhum dos comentaristas pelo jeito não conhece matemática… Até agora aqui nos comentários 100% Bolsonaro. O que dizer dessas pesquisas?????

  2. Tem palco pra tudo. O Presidente foi infeliz no palavreado chulo, foi mais que claro quando afirmou que faria intervenção nos ministérios. Mas o grande fora dele foi perder o Íntegro Ministro Sérgio Moro.

  3. Essa databolha é hilária, vão arranjar uma lavagem de roupa, façam uma pesquisa com a seguinte pergunta: quem acredita nas pesquisas do datafolha? zero zero zero zero zero%

  4. Enquanto isso no DataFolha…
    "Bom dia equipe, já que hoje estamos sem fazer nada, vamos sair ai perguntando as pessoas se elas acham que Bolsonaro quis interferir na PF, vamos lá, equipe, produtividade geral!

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Diversos

Para quem mora em região litorânea (como em Natal), não custa se informar: saiba como agir em caso de tsunami e garanta mais segurança para você e sua família

Tsunamis surgem em decorrência de terremotos ou maremotos.Foto: Shutterstock / Vivo Mais Saudável

Um tsunami, ou onda gigante, pode causar devastação e vitimar muitas pessoas. Estar preparado e saber o que fazer em situações de emergência é a maneira de manter a sua segurança e auxiliar quem precise de ajuda.

Antes de visitar qualquer lugar, é importante saber se o destino é uma zona de risco. Países como Japão e Tailândia, por exemplo, emitem instruções sobre o que fazer em uma situações como essas, alertando turistas e locais.

A razão desse post, longe de qualquer sensacionalismo, chama a atenção para um alerta internacional emitido na noite desse domingo(04), quando um terremoto de magnitude 5.8 atingiu a região central do Oceano Atlântico por volta das 22h, o que se cogitou, ainda que de forma improvável, um eventual risco de tsunami no nordeste brasileiro, como Natal, Recife e Fortaleza.

Segundo o Observatório Sismológico dos EUA, as localidades mais próximas dos tremores foram Fernando de Noronha (a 730 km do epicentro do tremor) e as cidades do litoral nordestino, como Rio Grande do Norte (1.099 km do epicentro do tremor).

Sendo assim, não custa publicar recomendações de segurança para uma hipotética necessidade de evacuação. Abaixo trechos de reportagem em esfera nacional.

Veja mais em: Terremoto de magnitude 5.8 atinge região do Atlântico a 1000 km do Litoral Potiguar e 700 km de Fernando de Noronha

O que fazer durante um tsunami

Numa área costeira onde tenha ocorrido um terremoto, ainda que de pouca magnitude, há chances de tsunami. Além disso, um recuo súbito do mar ou o comportamento estranho de animais também são considerados sinais do desastre natural.

Assim que o tremor for sentido ou outros sinais se manifestarem, mantenha a calma. Em seguida, procure uma área mais alta para se proteger. Seja o telhado de algum prédio ou o topo de uma colina, o importante é distanciar-se da orla e encontrar abrigo na maior altitude possível.

A recomendação é que as pessoas se afastem pelo menos três quilômetros do mar. Caso isso não seja possível e a única alternativa seja subir, indica-se uma altura de no mínimo 30 metros.

Atenção: em uma emergência como essa, você deve estar focado em proteger a si mesmo e as outras pessoas. Não tente segurar pertences, pois poderão lhe atrapalhar durante a fuga.

Fique atento para ondas tardias ou novos terremotos. Mesmo que a água já tenha passado, permaneça em local seguro até receber instruções confiáveis sobre a situação. As autoridades locais são as mais qualificadas para emitir o sinal de positivo para o retorno.

Após a onda gigante passar, o trabalho de auxílio às possíveis vítimas continua. Prontifique-se para ajudar da forma que for mais útil, seja, conseguindo mantimentos e água ou procurando por desaparecidos. Nesses momentos, toda colaboração é bem-vinda.

Caso esteja visitando uma zona de risco, fique atento aos planos de evacuação do local. A Tailândia, por exemplo, espalhou diversas placas sinalizando possíveis rotas em suas ilhas.

Principais ondas gigantes dos últimos anos

Vivenciar um tsunami é um medo comum tanto para viajantes quanto para moradores de locais com histórico de ondas gigantes. A última catástrofe natural nessa categoria foi registrada em março de 2011, quando uma onda de dez metros de altura atingiu a costa de Sendai, no Japão, após um tremor de 8,9 graus de magnitude na escala Richter.

Em 2010, o Chile foi vítima do desastre natural, que atingiu principalmente a região de Maule. Já a Indonésia sofreu com outros três tsunamis nos últimos anos: um na costa de Sumatra, em 2010, um na ilha de Java, no ano de 2006 e outro em 2004. Essa tragédia também atingiu mais nove países do Sudeste Asiático. Um tremor submarino de 9,3 graus provocou um tsunami que causou a morte de 220 mil pessoas.

Reportagem da Super Interessante no fim de 2018 foi mais além, e especulou cenário improvável, porém, não impossível – que poderia causas estrago, especialmente, na região Nordeste

(mais…)

Opinião dos leitores

  1. Pois é, se alguns são protegidos pelas Dunas, quem mora próximo à Praia dos Artistas, Praia do Forte, Praia do Meio e Areia Preta, não estão protegidos pelas Dunas!

  2. Estão gostando da repercussão, só pode. Ou querem falar disso para causar pânico nas pessoas.

    Aos leitores: Não teve e nem terá Tsunami em Natal. As movimentações de terra que geram tremores que aqui não são do tipo que vai gerar tsunami.

    E mesmo que fosse o caso, Natal está localizado 50 metros acima do nivel do mar. Além disso estamos cercados pelas Dunas do Parque das Dunas. Ou seja, é mais fácil a gente morrer afogado numa chuva do que por uma tsunami.

    1. Quero ver essa tranquilidade quando a parede do vulcão das ilhas Canárias deslizar para o Atlântico.

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