Jornalismo

Sesap estrutura Rede de Atenção às Urgências

Representantes do Ministério da Saúde e Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) estiveram reunidos na manhã desta terça-feira (17) para discutir a estruturação da Rede de Atenção às Urgências no Rio Grande do Norte.

A Rede faz parte da Política Nacional de Atenção às Urgências, instituída pela portaria nº 1.600, de julho de 2011, pelo Ministério da Saúde. O acolhimento com classificação do risco, a qualidade e a resolutividade na atenção constituem a base do processo e dos fluxos assistenciais de toda Rede de Atenção às Urgências.

A coordenadora de Planejamento da Sesap, Terezinha Rêgo, falou sobre o andamento e estruturação da Rede no estado. “Estamos trabalhando no nosso Plano de Ação e já esboçamos a criação de um comitê gestor de atenção às urgências, conforme indica a portaria”, disse. Terezinha Rêgo também apresentou os membros do grupo condutor que tem a função de orientar e monitorar os planos municipais de atenção às urgências.

O grupo condutor é formado por representantes da Sesap – das coordenações de planejamento, hospitalar, recursos humanos, promoção à saúde e SAMU – Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do RN (Cosems) e conta com o apoio do Ministério da Saúde.

Estiveram presentes na reunião o Secretário de Estado da Saúde Pública, Domício Arruda, a secretária adjunta da Saúde, Dorinha Burlamaqui, a coordenadora geral de Regulação e Avaliação do Ministério da Saúde, Bianca Veloso, além de outros representantes do Ministério da Saúde, Secretaria de Saúde de Natal, Cosems e diretores de hospitais estaduais.

A Rede de Atenção às Urgências é constituída pelos componentes: Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde; Atenção Básica em Saúde; Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e suas Centrais de Regulação Médica das Urgências; Sala de Estabilização; Força Nacional de Saúde do SUS; Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de serviços de urgência 24 horas; Atenção Hospitalar e Domiciliar.

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Economia

Natal é única capital que registra queda de preço na cesta básica

A notícia é boa e está na Agência Brasil. A cidade de Natal é a única das 17 capitais brasileiras pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que apresentou uma redução no preço da cesta básica. Confira…

O conjunto dos itens essenciais à mesa do brasileiro foi reajustado acima de 10% ao longo do ano passado em três das 17 capitais onde é feita a Pesquisa Nacional da Cesta Básica pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A maior alta ocorreu em Vitória (13,8%) com o valor de R$ 275,39, em dezembro de 2011. A segunda maior elevação foi constatada em Belo Horizonte (11,75%) onde a cesta básica custava R$ 264,01, seguido por Florianópolis com alta de 10,2% e valor de R$ 262,44 no último mês de dezembro.

Ao longo do ano, a cesta básica ficou mais cara em 16 das 17 capitais pesquisadas. A única exceção foi registrada em Natal onde houve queda de 3,38%, com o valor passando para R$ 212,36.

Na comparação com novembro, o valor da cesta básica no último mês do ano diminuiu em cinco localidades: Florianópolis (-2,28%); Curitiba (-1,80%), Porto alegre (-0,99%); Manaus (-0,98%) e Brasília (-0,50%). Entre as 12 capitais em alta as mais expressivas foram: Goiânia (5,58%); Vitória (4,35%) e Fortaleza (4,25%).

Com base no maior valor apurado, em dezembro, o Dieese estimou que o salário mínimo ideal para o trabalhador suprir as necessidades básicas da família deveria atingir R$ 2.329,35 – 4,27 vezes o mínimo em vigor R$ 545. Em dezembro de 2010, o cálculo indicava um mínimo ideal de R$ 2.227,53 – o que representava 4,37 vezes o piso daquela época (R$ 510).

Entre os produtos em alta nas 17 capitais ao longo de 2011 estão o café e o óleo de soja. O Dieese justificou a elevação do café como consequência da longa estiagem que prejudicou a flora e implicou em atraso na colheita do grão no mercado interno. Paralelamente, houve quebra da safra no Vietnã e aumento da demanda nos países asiáticos, pressionando a cotação no mercado internacional.

Já no caso do óleo de soja, estoques reduzidos, quebra de safra e consumo elevado na Índia e China provocaram alta do produto. A carne bovina e o pão francês subiram de preço em 15 localidades. Em relação à carne, o período favorece os reajustes já que este produto tem maior consumo durante as festas de final de ano. Além disso, a longa estiagem, no ano passado, reduziu a oferta de pasto e isso afetou a engorda do gado.

Também por causa da seca, o Brasil colheu menos trigo, no ano passado. O país que já é dependente da produção externa deste item teve de aumentar as importações, onerando o custo das massas em geral que inclui o pão francês.

Em sentido oposto, caiu a cotação do arroz e do feijão entre 16 capitais no acumulado do ano. Na passagem de novembro para dezembro, o valor subiu em 15 localidades no caso do feijão e em 11, do arroz. O fato de ter ciclos mais curtos de produção com três safras, a oferta foi  melhor do que nos demais produtos agrícolas da cesta.

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