Jornalismo

Governo dá calote de R$ 17,4 milhões na Prefeitura

Enquanto Natal enfrenta dificuldades na saúde pública, o Ministério Público descobriu que o Governo do Estado deixou de repassar os recursos destinados à área desde o ano passado. A dívida já soma nada mais, na menos, do que R$ 17,4 milhões.

O MP acompanha os repasses da Saúde desde 2005 e, após denúncias fez as investigações que revelaram a falta de repasses. Essa verba seria destinada a compra de medicamentos e insumos do Programa de Saúde da Família (PSF), ao fortalecimento da insfraestrutura da rede de Atenção Básica, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), das Unidades de Pronto-Atendimento (UPA) e dos reajustas na Média e Alta Complexidade.

No Inquérito Civil nº 005/2009, da 48ª e 62ª Promotorias de Justiça de Defesa dos Direitos da Saúde Pública, as promotoras Elaine Cardoso Teixeira e Kalina Correia Filgueira deixam claro que essa verba é ajuda na Saúde para que “o Município de Natal tenha plenas condições de oferecer aos usuários do Sistema Único de Saúde atendimento digno e capaz de suprir as necessidades da população”, consta.

Só Deus ou um crédito suplementar devem salvar a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) de um processo.

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Jornalismo

Calote do Governo do Estado a artistas repercute na imprensa nacional

Deu no Correio Braziliense

Artistas do todo o país que participaram do Festival Agosto de Teatro, realizada em outubro de 2010, na cidade de Natal (RN), aguardam até esta sexta-feira (4/11) o pagamento do cachê pelos serviços prestados.

Entre os artistas, está o mestre teatral Amir Haddad. O diretor do grupo Tá na Rua escreve uma carta em junho deste ano dizendo que “trabalha na região Nordeste desde a década de oitenta e jamais aconteceu coisa semelhante”.

Publicamente amante confessa do teatro, a governadora Rosalba Ciarlini recebeu carta aberta dos artistas envolvidos, apoiada por movimentos teatrais de todo país, pedindo não só o pagamento devido como o respeito aos trabalhadores da cultura.

No texto, há um pedido de posicionamento claro do governo de Natal, já que a verba foi devidamente empenhada e o trâmite burocrático, segundo a Secretaria de Planejamento, está vencido.

A diretora da Fundação José Augusto, Ana Neuma Teixeira, informa que a partir de amanhã serão elaboradas as ordens bancárias para a efetivação do débito. A expectativa é de que até a primeira quinzena de novembro todos os pagamentos sejam liquidados.

Opinião dos leitores

  1. O que é interessante e intrigante é  que quando chega o São João, com  Banda de forró tipo Garota Safada (17 apresentações) e o Carnaval com a Banda Cavaleiros do Forró (mais de 15 apresentações só no período momesco), não há inadimplência. Por quê será? É uma boa pergunta para o Ministério Público começar uma investigação. Enquanto a maioria dos artistas ficam nessa situação de penúria. 

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Calote do Estado à saúde pública deixa 48 esperando por cirurgia no Deoclécio Marques

Um atraso (é possível chamar de calote?) no pagamento à cooperativa médica que fornece ortopedistas para o Hospital Deoclécio Marques, em Parnamirim, está gerando um caos, como disse um dos coordenadores do hospital, no atendimento a pacientes.

“O Estado está formando uma geração de sequelados, e não faz nada para mudar esse quadro”, resumiu à Tribuna do Norte Jean Valber, coordenador da Ortopedia do Estado.

No Deoclécio Marques, as cirurgias foram suspenas. Apenas procedimentos de urgência são realizados. 20 ortopedistas trabalham no hospital.

A dívida está em R$ 700 mil, além de um atraso de R$ 1,6 milhão. Tendo que realizar mensalmente 500 cirurgias, a equipe reduziu o número para 200 antes da suspensão dos procedimentos, na quarta-feira passada.

Ontem, 30 pacientes internados aguardavam pela chamada ao bisturi. Outros 18 aguardam em casa pela convocação para sanar os problemas de saúde.

Além disso há o desabastecimento. Falta de fios cirúrgicos a parafusos, pinos cirúgicos e fixadores.

Secretário estadual de Saúde, Domício Arruda jogou para a folha de pessoal a responsabilidade pelo caos gerado no Deoclécio Marques.

Segundo ele, “todo o dinheiro do Estado é direcionado para a folha de pessoal”.

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