Educação

Escola de Natal homenageia Câmara Cascudo com nome em auditório moderno voltado para atividades culturais

Foto: Divulgação

O nome do maior folclorista brasileiro, o potiguar Luís da Câmara Cascudo, foi escolhido para batizar o auditório da nova sede do ensino fundamental II da Maple Bear Natal. A inauguração oficial aconteceu ontem, 31 de agosto, mês em que se comemora o Dia do Folclore.

O espaço, amplo e moderno, vai servir para reuniões, seminários, eventos, apresentações culturais e atividades com pais e alunos. A decisão de homenagear um dos maiores estudiosos da cultura popular veio como forma de resgatar a sua memória e eternizar uma das maiores personalidades do Rio Grande do Norte. “É também uma forma das novas gerações conhecerem a grande contribuição que Câmara Cascudo deu para as nossas manifestações culturais”, disse Eduardo Bezerra, diretor de marketing da escola.

A inauguração contou com a presença de duas netas do folclorista: Daliana Cascudo, que é presidente do Instituto que leva o nome do seu avô, e Camilla Cascudo. Daliana agradeceu a homenagem em nome de toda a família.

“Confesso a emoção de minha irmã Camilla, ao ser comunicada pela direção do Maple Bear Natal sobre esta homenagem à memória cascudiana, através da aposição do nome de Luís da Câmara Cascudo, nosso avô, no auditório da escola. Sua emoção foi intensificada pelo fato de suas duas filhas, Cecília e Lavínia, serem alunas da escola. Que Luís da Câmara Cascudo seja uma fonte constante de inspiração para todos os alunos, pais, professores e colaboradores, frequentadores deste espaço de ensino – aprendizagem”, declarou Daliana.

“A intenção é estreitar essa relação da escola Maple Bear Natal com o Instituto Câmara Cascudo, tendo um calendário anual de eventos sobre Câmara Cascudo, promovendo a formação de professores e desenvolvendo novos projetos que enriqueçam culturalmente a nossa escola e o Instituto”, disse Eduardo Bezerra.

Também estiveram presentes na inauguração o diretor administrativo, Marcelo Freitas, e as diretoras das unidades do ensino fundamental Carolina Bezerra, e do ensino infantil, Julyana Freitas. Na oportunidade, os pais dos alunos do ensino fundamental II puderam conhecer com mais detalhes as novas instalações, que já estão em funcionamento, mas, por conta das restrições impostas pela pandemia, ainda não haviam sido visitadas. A direção aproveitou para realizar uma apresentação para os pais sobre o planejamento das atividades escolares e sobre a metodologia de ensino canadense.

 

Opinião dos leitores

    1. Esse auditório nada tem a ver com o CEL. Ulstra, que combateu gente doente como vc, que vive de mentiras, fraudes e ataques à honra das pessoas de bem.

  1. Se fosse Estadual a Governadora Fátima Paraíba, ia homenagear Tchê Guevara, Fidel Castro ou Hugo Chávez.
    Parabéns à Direção, homenagem justa.

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Cultura

INCÊNDIO: Homenagem a Câmara Cascudo estava em exposição no Museu da Língua Portuguesa

O Instituto Câmara Cascudo emitiu uma nota informando que ainda não sabe das extensões do incêndio que tomou o Museu de Língua Portuguesa na noite desta segunda-feira (21) e que lá está em exposição uma amostra em homenagem ao pesquisador Câmara Cascudo. Contudo, todo o material original permanece intacto em Natal. Todo o material exposto era cenográfico. Confira a nota na íntegra:

NOTA OFICIAL SOBRE O INCÊNDIO NO MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA

Com pesar fomos informados sobre o incêndio que está ocorrendo neste instante no Museu da Língua Portuguesa, na capital do estado de São Paulo. Está em cartaz no referido museu a exposição intitulada “O Tempo e Eu (e vc)”, em homenagem ao mestre Câmara Cascudo, desde o dia 20 de outubro do corrente ano.

Ainda não temos maiores informações sobre a extensão do incêndio. Todavia, gostaríamos de comunicar que todo o material em exposição é cenográfico, e que o acervo original de Cascudo permanece em Natal, no Ludovicus – Instituto Câmara Cascudo.

Estamos aguardando notícias sobre o lamentável acidente, que afeta um dos maiores museus da América Latina e que tanto contribui para a cultura brasileira.

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Cultura

Ricardo Motta assina termo de compromisso para reedição do livro de Cascudo

Por interino

“No Brasil, não se faz cultura sem falar em Câmara Cascudo”. As palavras do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ricardo Motta marcaram a solenidade de assinatura do termo de compromisso para a reedição do livro “Uma história da Assembleia Legislativa”. O parlamentar e a filha do historiador, a presidente do Instituto Câmara Cascudo, Ana Maria Cascudo, assinaram o documento na manhã desta quarta-feira, no gabinete da Presidência da Casa. A previsão para o lançamento do livro – que já está na gráfica -, é maio deste ano.

Editado pela primeira vez em 1972 pela Fundação José Augusto, o livro ganha nova edição quarenta anos depois. Desta vez, pelo próprio parlamento, através do Memorial do Legislativo Potiguar (MLP). “Quero fazer um agradecimento especial aos historiadores do Memorial e parabenizar pelo trabalho. Dizer à família de Cascudo que é uma honra para esta Casa reeditar o livro que conta a história do Legislativo. Tínhamos uma obrigação moral em resgatar a nossa própria história, feita pelas mãos do saudoso Câmara Cascudo”, declarou Ricardo Motta.
Segundo a presidente do Instituto Câmara Cascudo, Ana Maria Cascudo, a trajetória do Legislativo precisava ser reeditada, pois, na opinião dela, havia um vácuo na história. “Foi uma iniciativa conjunta. Eu havia sugerido essa reedição em 2011, ocasião em que meu pai recebera uma homenagem nesta Casa. Depois fiquei sabendo que o Memorial da Assembleia já estava pensando nisso. Agora, essa reunião de paixões se concretiza”, declarou.
Esta é a primeira publicação da Assembleia Legislativa editada sob os cuidados do Memorial do Legislativo Potiguar, departamento criado no ano de 2003 para preservar a história do parlamento norte-rio-grandense. O Memorial funciona, atualmente, num dos anexos da Casa, à Rua São Tomé, na Cidade Alta e foi criado através do resolução 055/2009, na gestão passada, para preservar os registros dos 176 anos de existência do poder Legislativo do Rio Grande do Norte, que estão cuidadosamente armazenados e permanentemente sendo catalogados pela equipe.

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Cultura

Assembleia reedita livro de Câmara Cascudo

Por interino

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ricardo Motta, e a presidente do Instituto Câmara Cascudo, Ana Maria Cascudo, filha do historiador, assinam termo de compromisso para a reedição do livro Uma história da Assembleia Legislativa, editado pela primeira vez em 1972 pela Fundação José Augusto. A solenidade será nesta quarta-feira, 29, às 10h horas, no Gabinete da presidencia.

O livro de Câmara Cascudo, Uma história da Assembleia Legislativa, ganha nova edição quarenta anos depois. Desta vez, pelo próprio parlamento, através do Memorial do Legislativo Potiguar (MLP).

A primeira versão traz a história do Poder Legislativo desde a sua instalação, em 2 de fevereiro de 1835, até o ano da publicação. Neste ano, , a mesa diretora da ALRN era composta pelos deputados Moacyr Duarte (presidente), Milton Marinho (primeiro vice-presidente), Antônio Câmara (segundo vice-presidente), Edilson Moura (primeiro secretário) e Iberê Ferreira (segundo secretário).

A histórica publicação traz as cartas trocadas entre o escritor e o então presidente da Assembleia, onde os dois debatem ideias acerca do livro. As correspondências entre Moacyr Duarte e o historiador serão preservadas nesta nova edição, assim como também o prefácio de Câmara Cascudo contando a história do livro.

Esta é a primeira publicação da Assembleia Legislativa editada sob os cuidados do Memorial do Legislativo Potiguar, departamento criado no ano de 2003 para preservar a história do parlamento norte-riograndense. “Esse livro preserva o registro econômico e social e por isso mesmo é indispensável à nossa história política e administrativa”, disse Ricardo Motta.

A coordenadora do Memorial, jornalista Bernadete Oliveira, disse que a reedição é uma homenagem da Casa ao historiador, porque com esta obra, ele praticamente deixou o Memorial pronto, subsidiando com suas pesquisas o departamento, que conta com um valioso acervo de informações: “A grande pesquisa de Câmara Cascudo facilitou o nosso trabalho, é como se ele tivesse deixado o Memorial praticamente pronto”, disse a jornalista.

História preservada

O Memorial do Legislativo Potiguar foi criado através do resolução 055/2009, na gestão passada, para preservar os registros dos 176 anos de existência do poder Legislativo do Rio Grande do Norte, que estão cuidadosamente armazenados e permanentemente sendo catalogados pela equipe. O departamento funcionou provisoriamente nas dependências da Assembleia Legislativa e hoje se encontra nas novas instalações, no anexo da ALRN à Rua São Tomé, na cidade Alta.

No Memorial estão guardados documentos que retratam a trajetória do parlamento, como os originais das Constituições Estaduais de 1947 e 1989, fotografias, registros de criação dos municípios do estado, rolos de fitas contendo o áudio das sessões plenárias, biografias, entre outras.

O MLP também atua em datas importantes, como foi o caso dos 20 anos da Constituinte no RN, comemorados em outubro de 2009, com uma Sessão Solene. Nessa oportunidade, Bernadete reuniu diversos documentos, como atas, fotos e informações que ilustraram a passagem dessa data, que marcou as conquistas nos campos social e politico, sem falar no alargamento das garantias fundamentais. “Fizemos uma triagem de todo o acervo disponível e isso engrandeceu sobremaneira a solenidade que homenageou cada um dos parlamentares que integraram a Assembleia Estadual Constituinte”, pontuou a coordenadora.

Foi através do Memorial também que no ano passado foi lembrada a trajetória da primeira parlamentar no Rio Grande do Norte, deputada Maria do Céu Fernandes, cuja biografia merece destaque dentre as muitas catalogadas no MLP. Isso porque além do pioneirismo ao ocupar o cargo de deputada na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte, Maria do Céu Fernandes, por extensão, também passou a ser a primeira deputada estadual mulher no Brasil. Eleita em 1935, com 12.058 votos pelo Partido Popular, teve seu mandato cassado após dois anos, devido à discordância das idéias getulistas durante o Estado Novo, momento em que a Assembleia foi fechada, por ocasião do golpe de 1937

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