Política

Fabio Faria demonstra confiança em Carla Dickson e decide não se afastar para eleição da Câmara

Foto: Divulgação

O ministro das Comunicações, Fábio Faria (PSD RN), não vai reassumir seu mandato de deputado para participar da eleição na Câmara.

A decisão deixa clara a confiança do ministro em sua suplente, Carla Dickson, que está bem alinhada com o projeto do Governo e do deputado Arthur Lira (PP-AL), candidato apoiado pelo presidente Bolsonaro.

Com a decisão, ao contrário de Tereza Cristina (Agricultura) e Onyx Lorenzoni (Cidadania) que foram exonerados para reassumirem seus mandatos na Câmara Federal, Fábio Faria segue no Ministério das Comunicações e deixa Carla Dickson votar a eleição da Câmara. Ela que é atualmente vice-líder do Governo e já confirmou voto no deputado Lira.

Opinião dos leitores

  1. Ele é secretário de comunicação já que não existe ministério da comunicação no governo federal.

    1. Fica na tua, vc não entende disso , êta povo besta para se meter onde não entende.

    2. Amigo, o mais certo é parar com essas manobras políticas que só atrasam o Brasil.

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Saúde

MAIS UMA BOA NOVA: Vacina de Oxford contra covid demonstra ser segura e eficaz em jovens e idosos

(Foto: Pexels)

Na mesma semana em que estão sendo divulgados os resultados de diversas das candidatas a vacina contra a Covid-19, o The Lancet Infectious Disease publicou, nesta quinta-feira (19), resultados de um estudo de fase 2 do imunizante desenvolvido na Universidade de Oxford, no Reino Unido. E as descobertas também são animadoras, principalmente para os mais velhos: a vacina performou de maneira similar, em termos de segurança e eficácia, em pessoas acima de 56 anos de idade e aquelas entre 18 e 55 anos.

Em todos os grupos etários, a vacina ChAdOx1 nCoV-19 apresentou poucos efeitos colaterais e induziu as respostas imunológicas esperadas: 14 dias após a primeira dose, houve a produção de células T, que desempenham papel importante em identificar e atacar células infectadas pelo vírus; 28 dias depois da segunda injeção, observou-se a presença de anticorpos específicos contra o Sars-CoV-2; e 14 dias após a dose de reforço, anticorpos do tipo neutralizantes foram vistos em 208 de 209 (99%) participantes selecionados dentre todos os grupos.

Esses achados ainda precisam ser validados em estudos de fase 3, com um grupo maior de pessoas, de diferentes idades e condições de saúde. Mas os autores estão otimistas. “Respostas imunes a vacinas são geralmente menores em adultos mais velhos, porque o sistema imunológico gradualmente se deteriora com a idade, o que também os torna mais suscetíveis a infecções”, explica o professor Andrew Pollard, líder do estudo, em comunicado à imprensa. “Como resultado, é crucial que as vacinas para Covid-19 sejam testadas nesses grupos, que também são prioritários na imunização”.

O estudo

Participaram da pesquisa 560 pessoas: 160 com idades entre 18 e 55 anos, 160 entre 56 e 69 anos e 240 acima de 70 anos. Elas foram divididas em 10 grupos, que receberam ou a vacina ChAdOx1 nCoV-19 em duas dosagens diferentes (uma mais baixa e outra padrão) ou um imunizante que serviu de controle (no caso, a vacina meningocócica conjugada). Dentre os voluntários acima de 55 anos, houve mais uma divisão, em que uma parte recebeu uma única dose e outra levou duas picadas com um intervalo de 28 dias entre cada uma.

Como o recrutamento para a pesquisa ocorreu durante o lockdown no Reino Unido, pessoas do grupo de risco não participaram. Portanto, o estudo incluiu apenas indivíduos saudáveis, sem comorbidades. Antes de receberem a vacina, os voluntários foram testados para saber se já haviam tido contato com o Sars-CoV-2 — os que já contavam como anticorpos foram excluídos, exceto os que tinham abaixo de 55 anos e que iriam receber duas injeções da dose padrão.

Segurança

Imediatamente após a vacinação, os participantes eram observados durante 15 minutos, no mínimo, para avaliar eventuais reações adversas imediatas. Durante sete dias após serem imunizados, eles anotavam qualquer efeito observado.

O acompanhamento continuará ocorrendo por até um ano após a última dose (data que ainda não foi divulgada). Até agora, as reações adversas foram leves, embora mais frequentes do que no grupo que tomou a vacina controle. O que os voluntários mais sentiram foi dor e sensibilidade no local da injeção, fadiga, dor de cabeça, febre e dor muscular.

Nenhuma reação grave foi associada à ChAdOx1 nCoV-19, e os voluntários mais velhos apresentaram menos reações adversas ao imunizante do que os mais novos.

Próximos passos

Estudos maiores estão em andamento para confirmar esses resultados e responder a perguntas que seguem em aberto. Um ponto a ser analisado, segundo os autores, é a performance da vacina em idosos acima de 80 anos de idade, que foram poucos na fase 2. Outra limitação é que a maioria dos voluntários eram brancos e não fumantes. Por isso, grupos mais diversos estão sendo incluídos nas etapas seguintes.

“As populações com maior risco de ter formas graves de Covid-19 incluem pessoas com condições de saúde pré-existentes e idosos. Esperamos que nossa vacina ajude a proteger algumas dessas pessoas vulneráveis, mas mais pesquisas são necessárias para que tenhamos certeza”, comenta Maheshi Ramasamy, coautora da pesquisa, também em comunicado.

Galileu

Opinião dos leitores

  1. Vacina para pessoas saudáveis é fácil, quero ver o resultado nas pessoas com risco de óbito,como os idosos.
    Atenção idosos esquerdopatas tomem a vacina para o restante da população saber do resultado.

    1. Eu estou fazendo parte da pesquisa, não sei se tomei o placebo ou a vacina, mas saiba que tenho mais de 60 anis, doente dos pés a cabeça, com várias comorbidades mesmo. Fiz isso pq acredito na ciência e quem não acredita, favor nem opinar, se não quer tomar a vacina, não tome, deixe-a pra quem quer viver. Muum

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