Esporte

PÁTRIA DE CHUTEIRAS: Santos pega um na disputa de pênaltis, Brasil despacha México e vai à final pelo bicampeonato olímpico

Foto: Lucas Figueiredo / CBF

Que Ochoa que nada! O Brasil tem Santos e vai para a final. O goleiro do Athletico-PR defendeu a primeira cobrança na disputa de pênaltis e ajudou o Brasil a passar pelo México nas penalidades por 4 a 1. No tempo regulamentar e na prorrogação, empate por 0 a 0 de raras emoções, poucas chances de gol, muitas faltas e 10 cartões amarelos.

Nas penalidades máximas, converteram Daniel Alves, Martinelli, Bruno Guimarães e Reinier. Os mexicanos Eduardo Aguirre – em defesa de Santos – e Vazquez – trave – desperdiçaram. Rodriguez marcou.

Japão ou Espanha

O sonho do bicampeonato olímpico continua. O Brasil espera o vencedor de Japão x Espanha. A finalíssima está marcada para sábado que vem, às 8h30 (de Brasília), em Yokohama.

Os mexicanos vão tentar a segunda medalha olímpica no futebol masculino na disputa do bronze, marcada para sexta-feira, às 8h (de Brasília), contra o derrotado no duelo entre japoneses e espanhóis.

Primeiro tempo

Com Paulinho na vaga de Matheus Cunha, que não se recuperou para a partida, a seleção brasileira modificou um pouco o estilo de jogo. Manteve a pressão no campo de defesa do México e conseguiu boas oportunidades até metade da primeira etapa.

A melhor delas em ótima jogada criada de uma ponta à outra até o corta-luz de Claudinho para Guilherme Arana dominar e chutar para defesa de Ochoa. O goleiro mexicano ainda defenderia cobrança de falta de Daniel Alves e chute de Antony.

Sem muita saída, o México encontrou espaços nos erros do Brasil nos minutos finais e por pouco não abriu o placar. Num lance com Romo e outro, dentro da área, de Antuna, em rápido contra-ataque – após erro de Claudinho no meio.

Segundo tempo

A cabeçada de Richarlison na trave aos 36 minutos do segundo tempo salvou uma segunda etapa de pouca criação e muita confusão. Foram cinco cartões amarelos e quase nada de finalizações. Cesar Montes também ameaçou em tentativa de cabeça perto do fim da partida.

Jardine tentou mexer na equipe, com Martinelli (saiu Paulinho) e Reinier (saiu Claudinho), mas os mexicanos se defendiam bem e o nervosismo dos brasileiros já era latente com o empate sem gols.

Prorrogação

Malcom substituiu Antony no início da prorrogação, depois Matheus Henrique entrou no lugar de Douglas Luiz. Mas o Brasil só ameaçou em chute de fora da área de Arana. A partida se arrastou no tempo extra, sem oportunidades das duas equipes, embora fosse a seleção brasileira quem tomava a iniciativa do jogo.

Recordista olímpico

A seleção brasileira masculina de futebol chega à terceira final olímpica seguida e se isola como maior medalhista olímpico da modalidade, com a garantia do sétimo pódio na história. Foi ouro em 2016, prata em 1984, 1988 e 2012 e bronze em 1996 e 2008.

Com Globo Esporte

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Esporte

Futebol masculino: Brasil vence Arábia Saudita e vai às quartas nas Olimpíadas

 (Foto: AYAKA NAITO / AFP)

O Brasil venceu, nesta quarta-feira (28), a Arábia Saudita por 3 a 1 e confirmou sua classificação para a próxima fase no torneio de futebol masculino das Olimpíadas 2020. Dessa forma, o futebol do país estará representado duplamente nas quartas de final olímpicas, já que a seleção de futebol feminino também se classificou, na terça-feira (27).

A vitória do time masculino, que garantiu seu lugar nas quartas, veio com gols de Matheus Cunha e Richarlison, duas vezes. A outra vaga do grupo D ficou com a Costa do Marfim, que, em um confronto direto pela vaga contra a Alemanha, conseguiu o empate em 1×1.

Foi o confronto mais tenso do grupo, já que o Brasil encontrou uma seleção saudita já eliminada e pouco capaz de deixar uma última imagem muito positiva – o que não significa que a vitória foi fácil.

O Brasil, afinal, foi superior ao longo da partida, mas, se contra a Costa do Marfim a queda de ritmo e a pouca velocidade dos movimentos ofensivos estão relacionadas ao jogador expulso precocemente, o mesmo não se pode dizer no duelo de hoje. A engrenagem não funcionou como contra os alemães.

Claudinho foi o destaque do setor ofensivo. Malcom entrou na vaga de Antony após o intervalo, em substituição que serviu de alerta para o driblador atacante do Ajax, disperso na partida. O gol da vitória só saiu aos 31 minutos, e por alguns instantes quem liderou o grupo foi a Costa do Marfim, que abriu o placar contra a Alemanha aos 22 – e tomou o empate aos 33.

Nos acréscimos, Richarlison ampliou a contagem após jogada de Malcom e passe de Reinier, outro que entrou no segundo tempo. O pombo, assim, assumiu a artilharia do torneio olímpico, com 5 gols, contra 4 do francês Gignac, o vice.

Brasil e Costa do Marfim jogarão com os classificados do Grupo C (Espanha, Argentina ou Austrália), cujos jogos começam às 8h desta quarta. O time de André Jardine, porém, já tem data e hora para voltar a campo: sábado (31), às 7h (horário de Brasília), no mesmo estádio de hoje, em Saitama – o famoso palco da semifinal da Copa do Mundo de 2002 entre Brasil e Turquia.

Eliminado das Olimpíadas nas quartas de final em 2000 (por Camarões) e 2008 (pela Argentina), o Brasil de 2021 parece bem resolvido com o jeito de jogar, mesmo quando o resultado demora para aparecer. Em um mata-mata, terá o desafio de manter o estilo e aumentar a eficiência de seu futebol.

Muito diferente de 2016

Na campanha do ouro olímpico de 2016, a terceira rodada serviu para causar outro efeito no time brasileiro. Após 180 minutos de 0x0 contra as fracas África do Sul e Iraque, apenas ganhar da Dinamarca não era suficiente. Era preciso mostrar bom futebol. E o Brasil venceu por 4×0, sacudindo o astral para a fase final.

Nela, superou a Colômbia em um jogo violento, Honduras em uma jornada tranquila e, claro, a Alemanha em uma icônica final. O encontro com a Arábia Saudita em solo japonês, desta vez, não teve, nem de perto, o mesmo apelo. Mas algumas tendências se reforçaram.

E são tendências ofensivas. Privilegiam e dão liberdade para Claudinho, que atua pelas pontas ou pelo centro do gramado, sempre com papel criativo. Tentam explorar laterais agressivos no ataque como Arana e Dani Alves, ainda que não seja uma campanha ótima de nenhum deles. E sustenta o ataque na versatilidade e força física de Richarlison, este sim, o principal jogador desta exitosa primeira fase.

Para um Brasil que não recuou em nenhum momento contra a Alemanha, mesmo com o 3×2 no placar, e tampouco reforçou a defesa após ter um volante expulso contra a Costa do Marfim, parece haver um padrão nas escolhas de Jardine.

A grande festa do grupo é dos elefantes marfinenses. A decepção é alemã. O Brasil cumpriu o seu papel, com margem para melhorar a campanha daqui para frente – e chega às quartas de final sem lesionados nem suspensões a cumprir.

Com CNN Brasil

 

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Esporte

Seleção desperdiça “caminhão” de gols, quase ressuscita Alemanha, mas faz valer superioridade: 4 a 2

Foto: Julio César Guimarães/COB

Com três gols marcados num intervalo de 23 minutos no primeiro tempo, a seleção brasileira começou as Olimpíadas de Tóquio com vitória no futebol masculino: 4 a 2 para cima da Alemanha com três gols marcados por Richarlison e outro de Paulinho já nos acréscimos. Amiri e Ache descontaram no segundo tempo para os atuais vice-campeões olímpicos na partida de abertura do Grupo D realizada no Estádio Internacional de Yokohama.

Foi apenas a quarta vez na história em que um jogador do Brasil marcou três gols em um mesmo desafio do futebol masculino nos Jogos Olímpicos, a primeira numa estreia. Gérson, Romário e Bebeto foram os outros — o último deles em 1996.

O próximo jogo do Brasil será no domingo (25), às 5h30 (de Brasília), contra a Costa do Marfim — que também venceu na primeira rodada. Já a Alemanha tenta se recuperar no mesmo dia, três horas mais tarde, diante da Arábia Saudita.

Pombo infernal

Escalado como atacante central, mas com muita liberdade para se movimentar entre as linhas de marcação da Alemanha, Richarlison teve atuação de destaque na estreia do Brasil com três gols marcados no intervalo de 23 minutos no primeiro tempo. Confiante, venceu a maioria dos duelos pessoais com dribles, jogo físico e qualidade nas finalizações com o luxuoso apoio dos companheiros de ataque. No segundo tempo teve uma queda física e foi substituído.

Santos e Diego Carlos falham

Depois de ser vazada três vezes no primeiro tempo, a Alemanha reconstruiu seu sistema de marcação e na etapa complementar esboçou alguma reação. Mas só conseguiu balançar as redes em falhas individuais do Brasil. Primeiro, Santos não conseguiu se recuperar depois de um quique da bola no gramado após finalização de Nadiem Amiri e tomou o gol, e depois Diego Carlos errou o tempo de bola numa bola cruzada e permitiu que Ragnar Ache fizesse o segundo, o que gerou minutos de tensão no fim do jogo.

Autoridade e queda

O Brasil começou avassalador em Yokohama graças à uma dinâmica do seu ataque, que aparecia muitas vezes com seis homens — sendo dois pelo centro. Foi com Matheus Cunha mais móvel para buscar a posse de bola e fazer tabelas e Richarlison aparecendo nas costas da marcação para aproveitar uma zona mais próxima do gol que as primeiras chances foram sendo empilhadas. Antony e Claudinho foram os coadjuvantes, apoiados pela presença ofensiva de um lateral e de Bruno Guimarães. Os três gols do primeiro tempo passaram por estes nomes.

O primeiro teve Matheus Cunha, Antony e Richarlison. O segundo, Bruno Guimarães, Guilherme Arana e Richarlison. O terceiro, Matheus Cunha e, claro, Richarlison. E ainda teve um pênalti desperdiçado por Matheus Cunha depois de jogada dele mesmo com Daniel Alves. Foi uma etapa inicial de autoridade, com oito finalizações no gol de Muller. Um ataque móvel, técnico, com espírito coletivo, muito mais rodagem em alto nível internacional e inteligência pra explorar espaços foi perfeito diante de uma defesa desorganizada, lenta, sem força no um contra um e sem agressividade na marcação.

Stefan Kuntz se fechou no esquema 5-2-3 depois de tomar os três gols e o jogo ficou mais equilibrado na reta final do primeiro tempo. No intervalo ainda entrou o zagueiro Torunarigha, o que deixou a Alemanha mais confiante em campo. Em meio a mais chances perdidas do Brasil, principalmente por decisões ruins dos atacantes, os alemães diminuíram numa falha do goleiro Santos. Na hora em que o adversário decidia se saía ou não para o jogo, Arnold foi expulso por falta em Daniel Alves.

Isso poderia complicar a reação, mas Ragnar Ache ainda fez o segundo gol perto do fim do jogo numa falha de Diego Carlos, o que causou momentos de tensão inclusive durante os cinco minutos de acréscimo. Ainda assim, o Brasil conseguiu segurar sua vantagem e ainda aumentou aos 48, com Paulinho, numa das raras chances aproveitadas numa partida em que finalizou mais de 20 vezes.

O primeiro gol saiu aos seis minutos do primeiro tempo, numa jogada que envolveu os três atacantes. Matheus Cunha roubou a bola no ataque e serviu Antony, que deu um passe perfeito nas costas da marcação alemã. Richarlison finalizou duas vezes para abrir o placar. Ele aumentou a contagem aos 21, de cabeça, depois de uma assistência de Guilherme Arana pelo lado esquerdo. O terceiro saiu aos 29 depois de um passe de Matheus Cunha na medida também pelo lado esquerdo.

A Alemanha marcou seu primeiro gol aos 11 minutos do segundo tempo. Marco Richter chutou de fora da área, a bola bateu em Nino e a sobra ficou nos pés de Amiri. A finalização com quique no gramado enganou o goleiro Santos. O segundo saiu aos 38 minutos, quando um cruzamento do lado esquerdo encontrou Ache nas costas de Diego Carlos para marcar de cabeça. Depois de alguns minutos de tensão, o Brasil fez o quarto gol aos 48 minutos do segundo tempo pelos pés de Paulinho numa bomba de direita dentro da área.

FICHA TÉCNICA
BRASIL 4 x 2 ALEMANHA

Competição: Jogos Olímpicos de Tóquio, 1ª rodada do Grupo D
Local: Estádio Internacional de Yokohama, em Yokohama (Japão)
Data/hora: 22 de julho de 2021 (quinta-feira), às 8h30 (de Brasília)
Árbitro: Ivan Barton (El Salvador)
Assistentes: David Moran (El Salvador) e Zachari Zeegelaar (Suriname)
VAR: Marco Guida (Itália)
Cartões amarelos: Douglas Luiz (Brasil), Amos Pieper, Maximilian Arnold, Henrichs, Uduokhai (Alemanha)
Cartão vermelho: Maximilian Arnold (Alemanha)

GOLS: Richarlison, aos 6/1ºT (1-0), Richarlison, aos 21/1ºT (2-0), Richarlison, aos 29/1ºT (3-0), Nadiem Amiri, aos 10/2ºT (3-1), Ragnar Ache, aos 38/2ºT (3-2) e Paulinho, aos 48/2ºT (4-2).

Brasil: Santos; Daniel Alves, Diego Carlos, Nino e Guilherme Arana; Douglas Luiz, Bruno Guimarães e Claudinho (Malcom, aos 18/2ºT); Richarlison (Reinier, aos 28/2ºT), Matheus Cunha e Antony (Paulinho, aos 28/2ºT). Técnico: André Jardine.

Alemanha: Florian Muller; Benjamin Henrichs, David Raum, Felix Uduokhai e Amos Pieper (Torunarigha, no intervalo); Arne Maier, Maximilian Arnold, Nadiem Amiri (Teuchert, aos 28/2ºT) e Anton Stach (Schlotterbeck, aos 34/2ºT); Marco Richter (Eduard Lowen, aos 22/2ºT) e Max Kruse (Ragnar Ache, aos 22/2ºT). Técnico: Stefan Kuntz.

UOL

Opinião dos leitores

  1. A seleção brasileira de futebol só vai convencer quando pegar a seleção principal da Alemanha e devolver os 7 x 1, por enquanto não convence ninguém!!

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Esporte

Seleção masculina de futebol estreia nas Olimpíadas contra a Alemanha na manhã desta quinta-feira

(Foto: Lucas Figueiredo / CBF)

Chegou a hora da estreia dos atuais campeões. Nesta quinta-feira, a Seleção Brasileira masculina de futebol inicia a caminhada em busca da segunda medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio. O Brasil enfrenta a Alemanha, às 8h30 (de Brasília; 20h30 horário local), no Estádio Internacional de Yokohama.

Em busca do bicampeonato olímpico, a Seleção Brasileira vem de duas vitórias nos últimos amistosos. Desta vez, o time de André Jardine terá pela frente o adversário da final das Olimpíadas de 2016.

Antes da partida, o treinador brasileiro projetou um duelo difícil contra os alemães e disse que espera uma partida “decidida nos detalhes”.

– Com certeza são duas equipes que se respeitam muito e vão alternar dominância dentro do jogo. Será bastante igual, duro e decidido no detalhe. Temos que aproveitar os poucos treinamentos que temos com o grupo completo, então a estratégia foi entrosar ao máximo o que consideramos ideal para este jogo – afirmou Jardine em entrevista coletiva.

ALEMANHA

A última impressão da seleção alemã não foi completa. Em amistoso contra Honduras no último sábado, o defensor Jordan Torunarigha acusou um adversário de injúria racial e os germânicos abandonaram a partida antes do fim, com o placar empatado em 1 a 1.

Depois do jogo, o técnico Stefan Kuntz falou sobre o assunto e disse que sua equipe fez certo ao deixar o campo.

– Quando um de nossos jogadores recebe insultos racistas, continuar jogando não é uma opção. Jordan (Torunarigha) ficou terrivelmente chateado porque disse que foi insultado repetidamente de forma racista. Isso viola nossos valores, não podemos tolerar isso – disse Kuntz.

FICHA TÉCNICA

Brasil x Alemanha
Jogos Olímpicos de Tóquio
Grupo D – 1ª rodada

Data e horário: 22/07/2021, às 8h30 (de Brasília; 20h30 no horário local)
​Local: Estádio Internacional, em Yokohama (JAP)
Árbitro: Iván Barton (ESA)
Assistentes: David Morán (ESA) e Zachari Zeegelaar (SUR)
Transmissão: TV Globo, SporTV e BandSports. O LANCE! acompanhará o jogo em tempo real

PROVÁVEIS TIMES

BRASIL (Técnico: André Jardine)
Santos; Daniel Alves, Nino, Diego Carlos e Guilherme Arana; Douglas Luiz, Bruno Guimarães e Claudinho; Antony, Richarlison e Matheus Cunha.

ALEMANHA (Técnico: Stefan Kuntz)
Müller; Henrichs, Pieper, Uduokhai e Raum; Stach, Arnold e Maier; Richter, Kruse e Amiri.

Lance

 

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