Jornalismo

Polícia Civil prende acusado de praticar assaltos em ônibus

Jackson Douglas Pereira Fernandes, de 32 anos, mais conhecido como “Jackson do Planalto” foi preso na tarde desta terça-feira (24) pelos policiais civis da 11ª DP. Ele é acusado de assaltar junto com mais dois comparsas, a um ônibus da empresa Trampolim da Vitória, linha Parnamirim-Natal em outubro de 2005. O assalto ocorreu por volta de 1h da madrugada na altura do bairro de Neopólis, zona Sul. Na ocasião, apenas um dos assaltantes foi preso.

De acordo com o Chefe de Investigações da 11ª DP, Humberto Miranda, “Jackson do Planalto” responde a mais quatro processos na Justiça, inclusive por formação de quadrilha. E também, que ele é um dos suspeitos de ter participado do assassinato do ex-agente penitenciário, Enos Antônio dos Santos, segurança de uma Casa Lotérica, no Conjunto Cidade Satélite em abril de 2010, revela.

O segurança foi atingido por vários disparos de pistola quando chegava de moto na Casa Lotérica Minas de Ouro. Ainda segundo Humberto Miranda, meses antes o acusado tentou assaltar o estabelecimento, e teve sua tentativa frustrada pela ação do segurança, que o reconheceu e entrou em contato com familiares para avisar sobre o ocorrido, e que ele não tentasse novamente.

A prisão ocorreu em cumprimento a um mandado expedido pela 1ª Vara Criminal de Natal, em 15 de fevereiro de 2012. Jackson Douglas Pereira Fernandes foi condenado a onze anos e oito meses de prisão. E será encaminhado para o Núcleo de Custodia da Policia Civil onde aguardará decisão da Justiça.

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Jornalismo

Ministro do STF suspende investigação contra ele mesmo

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski recebeu na noite desta terça-feira (21) o título de cidadão natalense como forma de homenagem ao seu trabalho feito em prol do Judiciário brasileiro, mas no primeiro dia como cidadão natalense a revista Carta Capital trouxe uma matéria em que o ministro suspende uma investigação contra ele mesmo. Digamos: uma decisão nada “justa”.

Ao conceder uma liminar que suspendeu uma investigação sobre magistrados de 22 tribunais do País, na terça-feira 20, o ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski acabava de conceder um belo presente de fim de ano. Para ele mesmo.

Ex-desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo, Lewandowski é um dos alvos da devassa iniciada pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) sobre o patrimônio de magistrados cujos salários são incompatíveis com a sua renda.

O envolvimento do ministro na própria investigação foi revelado pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, nesta quarta-feira 21. Só em São Paulo, 17 desembargadores receberam pagamentos individuais de quase 1 milhão de reais de uma só vez, o que gerou suspeitas do conselho, conforme a reportagem.

A liminar atendeu a um pedido de associações como a AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), principal interessada em esvaziar os poderes do CNJ. Segundo a AMB, a investigação deveria ser suspensa porque o sigilo fiscal dos juízes teria sido quebrado ilegalmente pela corregedoria.

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