Social

Governo Dilma gastou R$ 14 milhões em livros os quais ensina que 10 – 4 = 7

O Governo Federal gastou R$ 14 milhões na imprensão de 7 milhões de livros para 1,3 milhão de alunos receberam materiais com erros; o incompetente  ministro da Educação pediu abertura de sindicância para apurar quem são responsáveis pela falha

Marta Salomon e Denise Madueño/Estadão

BRASÍLIA – O Ministério da Educação pagou R$ 13,6 milhões para ensinar que dez menos sete é igual a quatro a alunos de escolas públicas da zona rural do país. No segundo semestre de 2010, foram distribuídas com erros graves 200 mil exemplares do Escola Ativa, material destinado às classes que reúnem alunos de várias séries diferentes.

Foram impressos ao todo 7 milhões de livros – cada coleção do Escola Ativa contém 35 volumes. Os erros foram detectados no início do ano, e um grupo de especialistas contratados pelo ministério julgou que eles eram tão graves, tão grosseiros e tão numerosos que não bastava divulgar uma “errata” à coleção.

Os livros com erros foram distribuídos a 39.732 classes multisseriadas da zona rural, presentes em 3.109 municípios e todos os Estados do país. Segundo publicação do MEC, essas classes atendem 1,3 milhão de alunos.

Provocado pelo Estado, o ministro da Educação, Fernando Haddad pediu à Controladoria-Geral da República (CGU) a abertura de sindicância para apurar o tamanho do prejuízo e os responsáveis por ele. Ao mesmo tempo, mandou uma carta aos coordenadores de escolas da zona rural recomendando que os livros do Escola Ativa não sejam usados em sala de aula. A coleção foi retirada do ar também na internet.

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Educação

MEC suspende 250 vagas do curso de Direito da UNP

O Ministério da Educação suspendeu cerca de 11 mil vagas de 136 cursos de Direito que tiveram resultados insatisfatórios em avaliações da pasta. A medida, publicada no “Diário Oficial da União” desta quinta-feira, atinge graduações que obtiveram CPC (Conceito Preliminar de Curso) 1 ou 2 em 2009.

A maioria dos cursos que tiveram vagas reduzidas é de São Paulo. No Rio, as graduações de Direito da Universidade Salgado de Oliveira (Universo) em Niterói e Campos do Goytacazes perderam 720 vagas. A unidade da Universo de Belo Horizonte perdeu outras 300. Em Natal a Universidade Potiguar teve 250 vagas reduzidas.

LEIA MAIS: Veja a relação de cursos atingidos

O indicador avalia a qualidade do ensino oferecido a partir da nota obtida pelos alunos no Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes), a titulação e o regime de trabalho do corpo docente e a infraestrutura. Os resultados 1 e 2 são considerados insatisfatórios; o 3 é tido como razoável, e as notas 4 e 5 são boas.

 

 

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Denúncia

Kit “Gay”: pouca prevenção e muita propaganda

Esse vídeo faz parte do famoso Kit-Antimofobia ou Kit Gay como queiram chamar, estão juntos nesse vídeo os três que seriam veiculados em salas de aulas entre crianças e adolescentes nas escolas da rede pública no Brasil. Na minha concepção, de prevenção o que existe ai é muito pouco, na verdade isso é propaganda da causa LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Travestis e Transexuais). Uma vergonha, quem vai pagar o prejuízo da confecção desse material, já que a Presidente Dilma vetou essa apelação?

http://www.youtube.com/watch?v=D1Bkv70SEr8

Opinião dos leitores

  1. O material possuía o intuito de prevenir o que, exatamente? Se for ao homossexualismo, ao meu ver, não se trata de um problema social, nem muito menos de uma doença, e por isso mesmo não precisaria ser prevenido. Livre arbítrio, desde que não prejudique a vida do outro.

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Jornalismo

O Ministro Ignorante

Ainda esta em tempo de publicar a pedagogia da ignorância do editorial do Estadão de ontem:
– O Estado de S.Paulo

Ao anunciar que o Ministério da Educação (MEC) não recolherá o livro didático com erros gramaticais distribuído a 485 mil estudantes, o ministro Fernando Hadad voltou a ser protagonista de confusões administrativas. Depois das trapalhadas que cometeu na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio em 2009 e 2010, agora ele afirma que não pode interferir no conteúdo das publicações adquiridas pelo Programa Nacional do Livro Didático nem julgar o que é certo ou errado em matéria de português, cabendo-lhe apenas decidir o que é “adequado” em política pedagógica.

Com isso, embora tenha por diversas vezes prometido melhorar a qualidade do ensino fundamental, Haddad, paradoxalmente, endossou a pedagogia da ignorância. Produzido por uma ONG e de autoria da professora Heloísa Ramos, o livro Por uma vida melhor defende a supremacia da linguagem oral sobre a linguagem escrita, admitindo que “é certo falar errado”. Corrigir o erro é “preconceito”. A tese não é nova, já foi rechaçada pela Academia Brasileira de Letras e sempre foi duramente criticada nas faculdades de pedagogia. Além disso, o livro do MEC que admite erro de português não é uma obra de linguística, mas uma publicação pedagógica. Não foi escrito para linguistas, mas para quem precisa de um bom professor de português para ler, falar e escrever de modo correto – condição básica para que se possa emancipar culturalmente.

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Opinião dos leitores

  1. Ótimo! Então eu "poço" me dar o "lucho" de falar errado ( e escrever errado ) sem me peocupar com a língua culta. No mínimo, se eu for ricicularizado por isso, "poço" processar alguém por discriminação. Gostei da ideia. Eita Brasil!

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