Diversos

Desembargador vai responder procedimento disciplinar no caso da Padaria Mercatto

Corajosamente antecipado pelo Blog há 10 dias, o Pleno do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, em sessão administrativa extraordinária realizada nesta terça-feira (18), decidiu pela instalação de Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar a conduta do desembargador Dilermando Motta, no interior da padaria Mercatto em 29 de dezembro. O incidente resultou na abertura de investigação preliminar aberta pelo presidente do TJ potiguar, desembargador Aderson Silvino, em 7 de janeiro. Durante a sessão, os 13 magistrados de segunda instância presentes a sessão, incluindo o presidente que é relator do processo, votaram unanimamente pela abertura do procedimento, que é regido pela Resolução 135/2011 do Conselho Nacional de Justiça.

A Corte decidiu desta forma, acompanhando o entendimento do relator em favor da instauração do PAD. O presidente do TJRN baseou-se no artigo 35, inciso 8º, da lei 35/1979, que prevê a apuração de comportamento repreensível e inadequado de magistrados em público, e também no Código de Ética dos Magistrados.

De acordo com o relator, a postura pública do desembargador Dilermando Mota será apreciada no decorrer do Procedimento Administrativo Disciplinar para se saber se a conduta em ambiente privado condiz ou não com suas funções de magistrado e se realçam uma postura pública de não honorabilidade. “O suposto abuso de autoridade cometido pelo juiz do segundo grau deve ser melhor analisado. O investigado não nega que a discussão tenha ocorrido, mas nega que tenha sido da maneira que foi divulgado pela imprensa”, coloca Aderson Silvino.

O desembargador Amaury Moura Sobrinho, decano da Corte, destacou ser preciso dar continuidade ao procedimento em virtude do que consta no Código de Ética dos Magistrados, que fala da necessidade de investigação de qualquer mera ciência de irregularidade. “Logo é preciso verificar e aprofundar a investigação de provas e analisar a suposta prática desonrosa do desembargador”, frisou Amaury. E colega, desembargador Saraiva Sobrinho afirmou a necessidade de se conduzir o processo com imparcialidade e tranquilidade, e julgar a procedência das acusações.

Defesa

O advogado de defesa do desembargador Dilermando, Gleydson Oliveira, disse em sustentação oral que o desembargador reconhece que houve animosidade no interior da padaria Mercatto. “Porém é preciso provas. Não houve oitiva das supostas vítimas; elas não foram ouvidas. Nem mesmo reclamaram à justiça pelo fato ocorrido”, esclarece o advogado.

Gleydson disse ainda que Dilermando não estava no exercício da profissão no momento em que proferiu palavras de baixo calão e que estava “sob pressão do constrangimento”. “O caso diz respeito à órbita privada”, completa.

Com informações do TJRN

Opinião dos leitores

  1. Não,meu caro caio.Só se roubar que é aposentado com proventos integrais.No caso "em tela" o meretíssimo receberá uma repreenção de mentirinha,é claro.

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Judiciário

MERCATTO: Decisão sobre possível punição ao desembargador Dilermando Mota acontece nesta terça

Nesta terça-feira (18), o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) decidirá a partir das 10h, se o desembargador Dilermando Mota será punido devido à conduta na padaria Mercatto, em 29 de dezembro do ano passado. Resumindo o fato que ganhou repercussão nacional, a questão diz respeito a possível abuso de autoridade por parte do desembargador na padaria, quando ele discutiu com funcionários e clientes do estabelecimento. Inclusive, existem vídeos, que ficou comprovado que ocorreram xingamentos por parte de cliente e do magistrado.

Na ocasião, o relatório da apuração dos fatos será lido pelo presidente Aderson Silvino em sessão administrativa e os demais desembargadores decidirão sobre possível punição a Dilermando Mota.

Com acréscimo de informações da Tribuna do Norte

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Diversos

FOLHA DE SP: Acusado de humilhar garçom, desembargador vira alvo de críticas nas redes sociais

 O desembargador Dilermando Motta, do TJ (Tribunal de Justiça) do Rio Grande do Norte, virou alvo de críticas nas redes sociais depois de se envolver em uma discussão numa padaria de Natal e ser acusado de humilhar um garçom.

O episódio ocorreu no último domingo (29), durante café da manhã na padaria Mercatto, na zona sul da capital potiguar.

Vídeos publicados no YouTube por testemunhas mostram o momento em que o desembargador discute com outro cliente, o empresário Alexandre Azevedo, 44.

Segundo Azevedo, que estava em uma mesa ao lado de Motta, o desembargador ficou irritado porque o garçom não colocou gelo em seu copo e gritou com o funcionário da padaria na frente dos demais clientes.

“Não satisfeito com esse escândalo, este senhor puxou o garçom pelo ombro e exigiu que lhe olhasse nos olhos e o tratasse como excelência, e disse que deveria ‘quebrar o copo em sua cara'”, afirma Azevedo em nota divulgada após o episódio.

Nesse momento, o empresário decidiu intervir em defesa do garçom. Nos vídeos, ele aparece exaltado enquanto grita com o desembargador e o chama “safado” e “sem-vergonha”. O magistrado revida e chama Azevedo de “cabra safado” e “endemoniado”.

O empresário disse à Folha que não sabia com quem estava brigando, mas que não se arrepende de sua atitude.

“Eu fui tão selvagem quanto ele, mas precisei ser grosso para contê-lo. Ele ia de fato agredir fisicamente o garçom”, afirmou à Folha.

Azevedo afirma que teme sofrer algum tipo de represália e que vai entrar com uma representação contra o magistrado no CNJ (Conselho Nacional de Justiça) por abuso de autoridade.

“Queira ou não, é um desembargador, é um homem poderoso e eu tenho preocupação de sofrer perseguição dele”, disse.

‘NÃO HOUVE ABUSO’, DIZ MAGISTRADO

Em nota divulgada pelo TJ-RN, o desembargador Dilermando Motta afirma que não houve abuso de autoridade e nega ter humilhado o garçom.

“A verdade é que um simples e moderado pedido de esclarecimentos de um cliente a um garçom, que já havia sido solucionado, gerou uma reação de um terceiro com ameaças, gritos e total desrespeito ao público presente”, afirma.

No texto, Motta afirma ainda que “sem nenhum propósito revanchista, as medidas judiciais cabíveis serão adotadas”.

Durante a discussão, o desembargador acionou a Polícia Militar, que deslocou quatro carros para o local. O magistrado também xingou os policiais, chamando-os de “um bando de cagão”, segundo o relato do empresário, pois Motta queria que Azevedo fosse detido –o que não ocorreu.

A assessoria de imprensa da padaria Mercatto divulgou nota em que lamenta o episódio e afirma que a empresa “está oferecendo todo o suporte necessário ao funcionário envolvido”.

A reportagem tentou falar com o garçom, mas não conseguiu.

Folha

Opinião dos leitores

  1. Terei que fazer um longa-metragem se quiser colocar a sétima arte para retratar os abusos que essa excelência já cometeu, o nome do longa seria "Sabe com quem você está falando?"

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Diversos

Mercatto publica nota sobre episódio envolvendo desembargador

A Mercatto enviou nota sobre o episódio que aconteceu ontem nas suas dependências envolvendo o Desembargador Dilermando Mota. No texto, a padaria deixa claro que está prestando toda assistência ao funcionário(no caso o garçom) e que lamenta o “roçoio” ocorrido nas suas instalações.

Confira na íntegra:

“Construir uma marca é como cultivar um jardim. Um trabalho diário de dedicação e cuidado, tudo isso para conquistar quem estiver passando por perto.Tudo isso para atrair olhares, provocar emoções e sabores que despertam aquela vontade de ficar um pouquinho mais.

Uma marca é feita pela suas pessoas, pelos seus profissionais, por uma equipe que zela pelo seu maior patrimônio, seus clientes.

Com isso, a  Padaria Mercatto só tem a lamentar o episódio que aconteceu nesse domingo nas suas instalações e que acabou ganhando ampla repercussão nas mídias sociais. A Mercatto está oferecendo todo o suporte necessário ao funcionário envolvido no episódio e, caso haja necessidade, se coloca à disposição das autoridades para qualquer tipo de esclarecimento.

A Padaria Mercatto, que se caracteriza pela qualidade dos seus produtos e atendimento, esclarece ainda que adota sempre como princípio norteador na prestação de serviços a cordialidade no trato com todos os seus públicos, sejam eles clientes, empregados e fornecedores”

Opinião dos leitores

  1. Falou… falou… e num disse nada… tomara que esteja dando todo o apoio ao funcionário e num tenha mandado pra rua. Todos que trabalham lá são excelentes no atendimento não acredito que o funcionário tenha tratado alguém mau…

  2. A padaria deveria falar aquilo que aconteceu e não falar da própria marca,já conhecemos a MERCATTO. Os empresários,donos da padaria,deveriam defender o funcionário com unhas e dentes e não escrever palavras ao relento,uma espécie de propaganda.

  3. Caramba! Nunca vi uma nota tão oca. Na falta do que dizer, realmente não disse nada.
    Faltou gente com tutano para escrever a nota.

  4. SE nosso Judiciário tivesse preocupação com sua imagem perante a sociedade que o sustenta, SE tivesse vergonha pelo evento protagonizado por um membro de sua cúpula, estaria nas primeiras horas de hoje abrindo um Processo Administrativo contra o mencionado Desembargador.
    Isso não é favor. É obrigação moral inerente a uma instituição cujo maior objetivo é promover a solução de problemas sociais.
    Aliás, acho que o MP deveria analisar o caso e buscar elementos que caracterizem alguma infração a lei e tome as atitudes que se espera de uma instituição que corta na carne quando precisa.
    Tomara que não esperem esfriar o assunto e finjam que nada aconteceu até o novo espetáculo do agora "exorcista da padaria".

  5. A mercato deixa a desejar na qualidade qdo se refere a servico, são poucos garçons p o publico q frequenta. Deixei d ir pq os pobres coitados tem q se virar nos trinta .

  6. Vamos esperar que o desembargador seja punido de preferencia com uma medida sócio educativa trabalhando de garçon na padaria Mercatto.

    1. Respondeu sim, leia com atenção, todos os funcionários apresentam treinamento: "sempre como princípio norteador na prestação de serviços a cordialidade no trato com todos os seus públicos, sejam eles clientes, funcionários…".
      Se está prestando assistência ao seu funcionário, significa que este ficou com trauma psicológico por ter sido ameaçado moralmente e ainda quase ter sido preso injustamente. O verdadeiro cidadão estava trabalhando por um salario minimo, e foi agredido moralmente por um cidadao que alega ao contrario e ganha 30 vezes mais. Este cidadão tem o "poder" de acionar 3 viaturas de policia para resolver um pequeno problema como esse; enquanto o garçom (ou qualquer um de nos), se fosse assaltado, até hoje estaria escutando a musiquinha do 190. São essas diferenças no trato que caracteriza dois pesos diferentes e que podemos chamar de país de terceiro mundo "sem justiça". Mesmo fora das suas atribuições profissionais, teria que haver o mesmo tratamento para qualquer cidadão e sentir na pele que tipo de segurança publica e justiça existe neste país. Essa foi uma excelente resposta "laica" dada pela empresa.

    2. O "Joãozinho da escolinha" pode até ter falado mas a empresa em questão não disse coisa com coisa. Para não dizer coisa com coisa, alguma coisa vaga. Espero que justiça seja feita neste país de injustos.

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