Jornalismo

Editora do New York Times que denunciou movimentos da esquerda contra a liberdade de expressão se demite e diz que jornal ‘tem o Twitter como seu editor definitivo’

Foto: David Smooke/Unsplash

A jornalista Bari Weiss pediu demissão do jornal New York Times nessa terça-feira (14). Segundo ela, que escrevia para a sessão de opinião, colegas a intimidavam e ofendiam por defender valores de direita.

Em sua carta aberta de demissão, Weiss afirmou que outros jornalistas faziam “bullying” com ela e acusavam de ser “nazista” e de praticar racismo.

A principal crítica da colunista é que os ataques dentro da redação não eram recriminadas pela direção do Times, que teria permitido que ela fosse “humilhada abertamente”. Na carta, Weiss afirmou que outros colegas a apoiaram e concordaram com a inércia do jornal.

“Existem termos para tudo isso: discriminação ilegal, ambiente de trabalho hostil e quitação construtiva. Eu não sou especialista legal. Mas sei que isso está errado”, declarou a jornalista no comunicado.

“Não entendo como vocês permitiram que esse tipo de comportamento continuasse dentro da empresa, em frente a toda a equipe do jornal e o público. E certamente não posso entender como vocês e outros líderes do Times permaneceram ao mesmo tempo em que me elogiavam em particular por minha coragem. Aparecer como centrista em 1 jornal norte-americano não deve exigir coragem”, completou.

Bari Weiss se autodeclara de centro-esquerda, mas seus posicionamentos contra propostas liberais e progressistas a afastaram desse espectro na opinião pública. Recentemente, ela foi uma das 153 jornalistas que assinaram 1 manifestando criticando supostos movimentos da esquerda contra a liberdade de expressão.

A jornalista afirmou que o Times tornou o Twitter o seu moderador. Segundo ela, isso fez o jornal adotar 1 processo editorial destinado a “satisfazer o público mais restrito”, em vez de fazê-lo “tirar suas próprias conclusões”.

JORNAL RESPONDE

A porta-voz do New York Times, Eileen Murphy, disse que a publicação está “comprometida em promover 1 ambiente de diálogo honesto e empático entre colegas, onde o respeito mútuo seja exigido de todos”.

Já a editora interina do editorial, Kathleen Kingsbury, afirmou que o Times continuará promovendo vozes importantes de todos os espectros políticos. “Agradecemos as muitas contribuições que Bari fez ao Times Opinion”, disse Kingsbury.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Qualquer pessoa que se expresse defendendo valores conservadores pode esperar retaliação da esquerda, e corre o risco de ser acusada de homofobia, racismo, machismo, etc. Vivemos tempos sombrios, onde uma imprensa majoritariamente de esquerda defende a utopia genocida com mentiras, fraudes e desonestidade intelectual.

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Política

New York Times diz que há ameaça de “golpe militar” no Brasil para manter Bolsonaro no poder

(Foto: Fotos Públicas)

O jornal americano The New York Times publicou nesta quarta-feira (10) uma reportagem em que afirma que há a possibilidade de um “golpe militar” no Brasil para garantir a manutenção do presidente da República, Jair Bolsonaro, no poder.

No texto, assinado pelos repórteres Simon Romero, Letícia Casado e Manuela Andreoni, o jornal destaca que Bolsonaro está sendo pressionado por todos os lados por conta do aumento nas mortes diárias provocadas pelo coronavírus e das investigações contra seus filhos e aliados.

“A crise cresceu de forma tão intensa que que algumas das mais poderosas figuras do País estão emitindo alertas de instabilidade – sinalizando que podem tomar o controle e acabar com a maior democracia da América Latina”, escrevem.

Os jornalistas lembram da declaração que o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) deu recentemente de que não haveria mais uma questão sobre se uma ruptura democrática iria ocorrer, mas quando.

Sem citar fontes, a reportagem informa que alguns oficiais dentro do Planalto estão ativamente examinando cenários nos quais os militares poderiam intervir.

“Um oficial que não foi autorizado a falar publicamente disse que uma intervenção está fora do radar por ora, mas certos movimentos do Judiciário como ordenar uma busca e apreensão na residência oficial de Jair Bolsonaro como parte das investigações poderia mudar este quadro.”

De acordo com o New York Times, o Brasil representou uma esperança para o mundo emergente nas últimas décadas, com uma economia pujante e a atração dos holofotes com a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, mas desde então o País foi abalado por uma crise econômica e por graves escândalos de corrupção envolvendo figuras políticas proeminentes.

Bolsonaro teria surgido então, de acordo com a reportagem, como uma promessa de restaurar a ordem que flerta com o passado de ditadura militar do País. Porém, desde então ele se tornou alvo de críticas por minimizar a pandemia de Covid-19, sabotar medidas de isolamento e “capitanear uma das maiores contagens de mortos do mundo”.

Tudo isso ocorre ao mesmo tempo em que a família do presidente é acusada de abuso de poder, corrupção e disseminação de fake news.

Recentemente, a casa de análises Rosa & Roubini, dos economistas Brunello Rosa e Nouriel Roubini, escreveu que Bolsonaro tem tido comportamentos cada vez mais autocráticos e o Financial Times apontou que Bolsonaro “acendeu o medo” na democracia brasileira.

InfoMoney 

Opinião dos leitores

  1. Matéria mais ridícula… tá, a vistas claras, golpe sendo aplicado na imprensa, no congresso, na "justiça"… aí, vem essa idiotice desse jornal falando em "golpe militar"?? Nos poupem de tanta asneira!

    1. Quem dava show na saúde era os GOVERNOS DO PT, que diziam que era RETROCESSO deixar de fazer COPA DO MUNDO e OLIMPÍADAS para construir HOSPITAIS.

    2. Cesar, você critica o PT por causa disso, mas se a copa do mundo não estivesse sido aqui, você estaria criticando por esse fato.
      Todos que criticam o governo do PT por causa da copa, encheram os estádios, arreganhando os dentes para as câmeras da Globo.

  2. A esquerda está desssperada. Com a midia q deixou de mamar nas tetas do Estado a seu favor ficam plantando mentiras na midia internacional para justificar colocar a bandidagem nas ruas.LAMENTAVEL

  3. Ridículo! Golpe o que a esquerda planeja em todos instantes,para tirar um Presidente eleito pelo voto e consequentemente,vontade popular. Se assim fizerem que os militares entrem
    Também é vontade do povo. No Brasil o errado é certo e vice-versa

    1. Bc tá se referindo ao Lula? Esse distribuiu recurso ,sem garantia,inclusive pra Venezuela mas, isso pra esquerda tá de boa !!!

    2. Não era o povo da bandeira vermelha que iria transformar o Brasil na Venezuela? Pelo caminho trilhado pode ser que uma Coreia do Norte surja pelos trópicos, afinal já temos um clã no poder com ao menos cinco gerações de ditadores. Os órfãos da ditadura aguardam ansiosos esse momento para bater continência para um líder supremo e marchar nas datas cívicas.

    1. Preso ele ainda não será. Mas o filho dele Carlos, parece que está em risco… Veremos em breve…

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Jornalismo

“A finalidade de Greenwald é fortalecer a (falsa) narrativa de que Lula nunca fez nadinha de errado, ilegal ou corrupto”, diz correspondente do New York Times

Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo

Larry Rohter, o correspondente do New York Times que Lula tentou expulsar do Brasil, desmascarou Glenn Greenwald:

“Glenn Greenwald é um instrumento político do PT e seus aliados. O propósito principal das reportagens dele não é elucidar fatos ou sanear abusos; sua finalidade fundamental é fortalecer a (falsa) narrativa de que Lula nunca fez nadinha de errado, ilegal ou corrupto, e que o ex-presidente condenado é vítima de uma caça às bruxas. É o mesmo argumento de Donald Trump, e é igualmente desonesto.”

Larry Rohter prosseguiu, segundo a Época:

“Olha, se Glenn deseja investigar um escândalo ainda maior do que a aparente conivência entre Moro e Deltan Dallagnol, tenho uma sugestão. O sumo mistério político brasileiro do século XXI continua sendo o assassinato de Celso Daniel, prefeito de Santo André e coordenador da campanha de Lula, em 2002. Quem o matou e por quê? Sempre sustentei que a verdadeira razão pela qual Lula tentou me expulsar em 2004 era que o PT sabia que eu estava investigando o caso: numa entrevista a mim, um dos irmãos do prefeito havia citado Gilberto Carvalho e José Dirceu, assessores íntimos de Lula, como chefes de um esquema de corrupção maciço de arrecadação de fundos. Isso bem antes do Mensalão ou da Lava Jato.

Talvez Glenn não tenha ouvido falar do caso, sendo que o assassinato de Celso Daniel ainda incomoda — e quiçá implica — alguns dos correligionários dele. Mas o caso permanece sem resolução, assombrando a política brasileira, e como tal deve chamar a atenção de qualquer repórter que se preze de fazer jornalismo investigativo.”

Matéria na íntegra aqui.

Opinião dos leitores

  1. E o VAGABUNDO DO Miliciano MARGINAL BOLSOTRALHA, QUER A TODO CUSTO DIZER QUE LULA FOI MAL..
    . MAL É ESSA DESGRACA DE PRESIDENTE QUE ESTA AI

  2. O povo de bem do Brasil inteiro sabe disso.
    Tanto é, que esse canalha Ta morto politicamente.
    Não passa de um cadáver ambulante.

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Denúncia

Ex-editora do New York Times acusa o jornal de se tornar anti-Trump por dinheiro

Sede do New York Times. Foto: Pixabay

A ex-editora-executiva do New York Times, Jill Abramson, postula em um novo livro que o jornal decidiu abandonar a objetividade na cobertura sobre o governo de Donald Trump em um esforço para agradar leitores progressistas.

Em ‘Merchants of Truth’ (“Mercadores da verdade”, em tradução livre), a ser lançado nos Estados Unidos em 5 de fevereiro, Abramson – a primeira mulher a desempenhar o cargo de editora-executiva do jornal, até a sua demissão em 2014 – acusa seu sucessor, Dean Baquet, de permitir que a cobertura supostamente objetiva do jornal se infectasse com um viés anti-Trump, segundo a Fox News.

“Embora Baquet tenha dito publicamente que não queria que o New York Times se tornasse um partido de oposição, as páginas do seu noticiário são inequivocamente anti-Trump.

Algumas manchetes contêm opinião pura, assim como alguns dos conteúdos que são categorizados como análises”, escreve Abramson. Ela sugere ainda que essa cobertura enviesada é conduzida por colaboradores jovens que sentem as implicações negativas do governo de Trump ter tornado o status quo jornalístico obsoleto.

“A parte mais ‘engajada’ da equipe pensava que tempos urgentes exigem medidas urgentes; os perigos do governo de Trump eliminaram os velhos padrões”, escreve ela.

Abramson acredita que a pressão interna dos colaboradores mais jovens explica em parte o que ela vê como uma mudança partidária na cobertura do jornal, ela também aponta que a mudança foi primariamente motivada pelo desejo de atingir a “audiência progressista”.

“Dada a sua audiência predominantemente progressista, havia uma recompensa financeira implícita para o jornal ao publicar páginas e páginas de conteúdo sobre Trump, quase todas negativas: eles atingiram um tráfego alto de leitores e, apesar do pequeno pico de cancelamentos após as eleições, aumentaram as assinaturas a níveis que ninguém tinha previsto”, escreve Abramson.

Ela é uma jornalista veterana que desempenhou cargos como o de chefe de equipe na redação de Washington do New York Times e repórter investigativa no Wall Street Journal. Por isso, suas críticas ao jornal dão uma credibilidade adicional aos críticos conservadores que há muito tempo alegam que o New York Times tem um viés contrário ao Partido Republicano.

No entanto, ela não poupa o próprio Trump, escrevendo que a sua categorização de boa parte da imprensa como “fake news” constitui uma “maneira barata de tentar minar a credibilidade das reportagens do New York Times, rotulando-as como algo a ser aceito como verdade apenas por progressistas em áreas urbanas e cosmopolitas”.

Gazeta do Povo

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Cidades

New York Times escolhe Rio como principal destino turístico de 2013

A cidade do Rio de Janeiro foi eleita pelo The New York Times como o principal destino turístico de 2013, entre 46 lugares no mundo sugeridos pelo jornal norte-americano em uma matéria publicada em seu site na tarde desta sexta-feira (11).

O Times fala que o Rio vem ressurgindo e está em vias de se tornar um destino turístico mais sofisticado, em meio a um boom do setor de petróleo e dos eventos previstos para os próximos anos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas. Isso faz com que o Rio deixe de ser conhecido simplesmente pelo seu “Carnaval hedonista”. “É a cidade que todo mundo vai estar em 2014”, destaca o jornal. Por isso, a sugestão é que se conheça antes, em 2013.

O Times fala ainda da revitalização de algumas áreas do centro da cidade, na zona portuária, do comércio, “uma obsessão carioca” e que atraiu a Apple para abrir sua primeira loja na América do Sul. O jornal lista ainda outros eventos importantes que vão acontecer por lá, como a Copa das Confederações e o encontro de jovens católicos.

Além do Rio, no topo da lista dos 46 destinos estão a cidade de Marseille, na França, que será a capital cultural da Europa em 2013, a Nicarágua, Accra (capital de Gana), Amsterdam e Butão. Nos Estados Unidos, o local mais bem colocado na lista é Houston, no Texas, que vem se transformando em um centro cultural e gastronômico.

Fonte: Portal IG

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