Diversos

FOTO: Famílias desabrigadas ocupam prédio histórico da UFRN no bairro da Ribeira

Foto: Divulgação

Desde a madrugada desta sexta-feira (30), famílias desabrigadas ligadas ao Movimento de Lutas nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) ocuparam o prédio da antiga Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), no bairro da Ribeira, Zona Leste da capital potiguar. De acordo com os militantes, são mais de 60 famílias na ocupação denominada Emmanuel Bezerra. O grupo exige moradia para diminuir o déficit de cerca de 60 mil famílias que não têm casa na cidade.

O MLB argumento que o prédio está sem função social há anos, assim como vários outros no bairro histórico. “O MLB quer que esses imóveis vários virem moradia, mas precisamos ter um programa de habitação para sanar esse déficit”, disse na nota em que anunciou a ocupação.

Segundo a UFRN, o prédio é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e está em processo de restauração.

“Dessa forma, ao tomar conhecimento da ocupação na manhã desta sexta-feira, 30 de outubro, a UFRN está avaliando os encaminhamentos adequados, preocupada com o caráter histórico do prédio e os riscos que o imóvel oferece aos ocupantes”, informou a instituição, em nota.

Com acréscimo do G1-RN

Opinião dos leitores

  1. Bem feito. Quem manda abandonar prédio Histórico. Se tivesse alguma função, ninguém entrava.
    O próximo é o Teatro.

  2. Kkkkkkkkkkkkkkkk
    Agora quero ver o que vão fazer
    Chama o Boulus que o chefe dessa gangue
    Ano passado foi convidado pra dar palestra na UFRN
    Acho é pouco, deveriam ocupar a Reitoria também
    São eles que apoiam esse povo

  3. Com a palavra a UFRN que fez tanta questão de tirar a secretaria de segurança deste prédio, alegando interesses históricos, queria o imóvel para abandonar e deixar ser depredado, agora a UFRN vai tomar medidas urgentes para tirar estes baderneiros politiqueiros de lá.
    Povo mentiroso, Natal tem entorno de 900 mil habitantes, se tiver 60 mil famílias desabrigadas, teremos algo entorno de 300 mil desabrigados ou seja 33% da população da Cidade está desabrigada.

  4. Desocupação já, a governadora professora Fátima Bezerra PT, disse que vai pagar auxílio aluguel social aos venezuelanos, que tal ela já começar com esses ai?
    Ou será essa ocupação orquestrada?

    1. Esses correligionários da GOVERNADORA FÁTIMA DO PT , deveriam procurar a GOVERNADORIA ou casa da GOVERNADORA . Resolvido…..

  5. Estão depredando um patrimônio histórico que já é naturalmente mal cuidado pelos órgãos públicos. Cadê a polícia?

  6. Absurdo esse prédio era usado pela Secretaria de Segurança que além de dar a sensação de segurança ao bairro esquecido da Ribeira ainda era conservado e a UFRN entrou na justiça para reaver e a justiça decretou a desocupação com a ameaça de despejo e nunca fizeram nada para conservar e hoje além dessa ocupação está todo deteriorado. Os responsáveis deveriam ser presos se esse país fosse sério.

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Política

Venezuelanos ocupam embaixada do país em Brasília para declarar apoio a Guaidó

Foto: JORDI MIRO / AFP

Em um episódio confuso, a Embaixada da Venezuela em Brasília foi ocupada no início da manhã desta quarta-feira por seguidores do líder opositor Juan Guaidó , presidente da Assembleia Nacional daquele país e reconhecido como “presidente interino” pelo Brasil e mais cerca de 50 países.

Há versões contraditórias do episódio. Segundo um comunicado divulgado mais cedo pela “embaixadora” designada por Guaidó para o Brasil, María Teresa Belandria , um “grupo de funcionários” da embaixada teria entrado em contato com os representantes do governo autoproclamado para informar “que reconhecem Juan Guaidó como presidente” da Venezuela.

O grupo, segundo o comunicado, “entregou voluntariamente” a sede diplomática da Venezuela no Brasil à oposição. Funcionários que estavam dentro da representação diplomática teriam sido notificados da ação e convidados a aderir ao movimento, “garantindo todos os direitos trabalhistas”.

Já Freddy Menegotti , encarregado de negócios da Venezuela no Brasil, nomeado pelo governo de Nicolás Maduro , afirma que a embaixada foi invadida, em uma ação calculada para coincidir com a cúpula dos líderes do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que começa nesta quarta em Brasília. No meio da manhã, Menegotti foi até a grade da embaixada fazer um pronunciamento e disse que o “imperialismo norte-americano” está por trás da ocupação da embaixada, que, pelas normas internacionais, é território estrangeiro.

— Um assédio a uma embaixada é um assédio a um país, o que está por trás disto é o imperialismo norte-americano, já denunciado em diferentes e reiteradas oportunidades que o imperialismo norte-americano assedia nosso país — disse. — É muito importante anunciar que essa situação está acontecendo no dia de hoje no Brasil quando está acontecendo um evento tão importante de transcendência internacional como o Brics.

O chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, disse no Twitter que a embaixada foi invadida à força e responsabilizou o governo brasileiro pelo que ocorrer: “Fazemos responsável o governo do Brasil pela segurança de nosso pessoal e instalações diplomáticas. Exigimos respeito à convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas”, escreveu.

A notícia mobilizou desde cedo o governo brasileiro. O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto, para tratar da questão. Uma nota a respeito do assunto será divulgada pelo Itamaraty nas próximas horas.

Fontes do governo brasileiro disseram que há dúvidas sobre como está a situação. Afirmaram que o Ministério das Relações Exteriores só foi informado pela manhã, “com o episódio instalado”.

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS), líder do partido na Câmara, está dentro da embaixada, onde chegou no começo do dia. Segundo ele, houve uma reunião entre o governo brasileiro, representado pelo diplomata Maurício Correia, coordenador-geral de Privilégios e Imunidades do Itamaraty, e os representantes de governo Maduro. De acordo com o deputado, o diplomata disse que o Brasil não reconhece o governo venezuelano desde janeiro e, portanto, não tomaria providências contra as pessoas que entraram na embaixada de manhã.

— Eu participei da reunião quando ele informou que o governo brasileiro, o Itamaraty não reconhece desde janeiro o governo de Nicolás Maduro e portanto não tomariam nenhuma providência contras as pessoas que invadiram a embaixada, respaldando a ação criminosa que aqui aconteceu — disse.

Apoiadores do governo Maduro, na maioria brasileiros, agora fazem um cordão de isolamento na frente da entrada da embaixada. O Batalhão do Rio Branco, da Polícia Militar do Distrito Federal, encarregado de dar proteção às embaixadas, também na porta, mas não pode entrar devido à inviolabilidade diplomática — oficialmente, o prédio é considerado território estrangeiro. Poucos apoiadores de Juan Guaidó foram para a frente da embaixada após a ocupação.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL), filho do presidente Jair Bolsonaro, afirmou ao GLOBO que vai à embaixada agora pela manhã para declarar apoio aos funcionários supostamente leais a Guaidó:

— Nesse momento estou indo para a embaixada da Venezuela dar apoio ao diplomata Tomás, que faz parte da equipe da embaixadora María indicada por Guaidó, que está dentro da embaixada junto com o adido militar venezuelano de Maduro, senhor Barroso, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) e o embaixador de Cuba. — disse o deputado. — Não entendo como o Brasil reconhece Guaidó como presidente mas quem ocupa a embaixada é o indicado pelo narcoditador Maduro. Estar contra Maduro é estar ao lado do povo venezuelano que morre de fome e é assassinado quando protesta. O Brasil não é a Venezuela de Maduro.

Caracas não tem embaixador no Brasil desde 2016, quando Maduro chamou Alberto Castelar de volta em protesto contra o impeachment de Dilma Rousseff.

O Globo

 

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