Finanças

UFRN ajuda população a declarar Imposto de Renda 2020

Foto: Divulgação/UFRN

O curso de Ciências Contábeis da UFRN realiza, até o dia 29 de abril, a ação de extensão Imposto de Renda – Pessoa Física 2020, que tem o objetivo de ajudar a população da grande Natal na declaração imposto. O atendimento é aberto ao público de segunda a sexta-feira, das 10h40 às 17h, em dois setores: no Núcleo de Prática Contábil (NPC) – em frente ao Setor de Aulas 1 – e na Empresa Júnior de Ciências Contábeis (Acont) – sala A3 do Setor de aulas 5.

O atendimento no NPC é voltado para pessoas com renda bruta anual de até R$ 100 mil. Para ter acesso ao serviço, os contribuintes com renda de até R$ 30 mil devem realizar a doação de 1 pacote de leite em pó; os com renda entre R$ 30 e R$40 mil, devem doar 2 pacotes de leite; aqueles com renda entre R$ 40 e R$ 50 mil, 3 pacotes; entre R$ R$ 50 e R$ 75 mil, 1 pacote de fraldas geriátricas; e entre R$ 75 e R$ 100 mil, 2 pacotes de fraldas geriátricas.

Já a empresa Acont atende pessoas sem limite de rendimentos com as seguintes exigências: para aqueles com rendimentos de até R$ 50 mil, o serviço terá custo mínimo de 4 pacotes de leite em pó mais uma taxa de R$ 20; para as pessoas com rendimentos entre R$ 50 e 100 mil, será necessária a doação de 4 pacotes de leite em pó e uma taxa de R$ 30; já para quem teve rendimentos entre de R$ 100 e 150 mil, é cobrada a doação de 2 pacotes de fraldas geriátricas mais a taxa de R$ 30; e para aqueles com renda acima de R$ 150 mil, é exigida doação de 4 pacotes de fraldas geriátricas mais R$ 40.

Os servidores da UFRN também serão atendidos pela Acont. Para isso, é solicitada a doação de um kit de higiene pessoal composto por shampoo, condicionador, sabonete, pasta de dente, escova de dente e desodorante, além de uma taxa de R$ 30.

Para realizar a declaração, é necessário que o contribuinte compareça a um dos locais de atendimento com os seguintes documentos: comprovante de rendimentos de 2019, de despesas com saúde, educação, registros ou carnês de financiamentos, dados de bens (carros e casas, por exemplo), além de movimentação de poupanças e contas correntes.

O projeto envolve alunos do curso Ciências Contábeis da UFRN, entre voluntários e trainees da Acont, que passaram por treinamentos específico para os sistemas de Receita Federal no final do mês de fevereiro deste ano e estarão escalados nos horários da manhã e tarde.

A ação de extensão é realizada desde 2006 e, no ano passado, foram feitas mais de 900 declarações, arrecadando mais de um tonelada de alimentos, 234 pacotes de fraldas geriátricas e 95 kits de higiene, que foram distribuídos em 7 instituições filantrópicas da grande Natal e 5 famílias carentes.

A coordenação do projeto aconselha a população a buscar o atendimento nos primeiros dias, como forma de evitar grandes filas de espera. Outras informações podem ser consultadas no Instagram da Acont ou através do e-mail [email protected].

Com informações da UFRN

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Política

Venezuelanos ocupam embaixada do país em Brasília para declarar apoio a Guaidó

Foto: JORDI MIRO / AFP

Em um episódio confuso, a Embaixada da Venezuela em Brasília foi ocupada no início da manhã desta quarta-feira por seguidores do líder opositor Juan Guaidó , presidente da Assembleia Nacional daquele país e reconhecido como “presidente interino” pelo Brasil e mais cerca de 50 países.

Há versões contraditórias do episódio. Segundo um comunicado divulgado mais cedo pela “embaixadora” designada por Guaidó para o Brasil, María Teresa Belandria , um “grupo de funcionários” da embaixada teria entrado em contato com os representantes do governo autoproclamado para informar “que reconhecem Juan Guaidó como presidente” da Venezuela.

O grupo, segundo o comunicado, “entregou voluntariamente” a sede diplomática da Venezuela no Brasil à oposição. Funcionários que estavam dentro da representação diplomática teriam sido notificados da ação e convidados a aderir ao movimento, “garantindo todos os direitos trabalhistas”.

Já Freddy Menegotti , encarregado de negócios da Venezuela no Brasil, nomeado pelo governo de Nicolás Maduro , afirma que a embaixada foi invadida, em uma ação calculada para coincidir com a cúpula dos líderes do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que começa nesta quarta em Brasília. No meio da manhã, Menegotti foi até a grade da embaixada fazer um pronunciamento e disse que o “imperialismo norte-americano” está por trás da ocupação da embaixada, que, pelas normas internacionais, é território estrangeiro.

— Um assédio a uma embaixada é um assédio a um país, o que está por trás disto é o imperialismo norte-americano, já denunciado em diferentes e reiteradas oportunidades que o imperialismo norte-americano assedia nosso país — disse. — É muito importante anunciar que essa situação está acontecendo no dia de hoje no Brasil quando está acontecendo um evento tão importante de transcendência internacional como o Brics.

O chanceler venezuelano, Jorge Arreaza, disse no Twitter que a embaixada foi invadida à força e responsabilizou o governo brasileiro pelo que ocorrer: “Fazemos responsável o governo do Brasil pela segurança de nosso pessoal e instalações diplomáticas. Exigimos respeito à convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas”, escreveu.

A notícia mobilizou desde cedo o governo brasileiro. O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro, no Palácio do Planalto, para tratar da questão. Uma nota a respeito do assunto será divulgada pelo Itamaraty nas próximas horas.

Fontes do governo brasileiro disseram que há dúvidas sobre como está a situação. Afirmaram que o Ministério das Relações Exteriores só foi informado pela manhã, “com o episódio instalado”.

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS), líder do partido na Câmara, está dentro da embaixada, onde chegou no começo do dia. Segundo ele, houve uma reunião entre o governo brasileiro, representado pelo diplomata Maurício Correia, coordenador-geral de Privilégios e Imunidades do Itamaraty, e os representantes de governo Maduro. De acordo com o deputado, o diplomata disse que o Brasil não reconhece o governo venezuelano desde janeiro e, portanto, não tomaria providências contra as pessoas que entraram na embaixada de manhã.

— Eu participei da reunião quando ele informou que o governo brasileiro, o Itamaraty não reconhece desde janeiro o governo de Nicolás Maduro e portanto não tomariam nenhuma providência contras as pessoas que invadiram a embaixada, respaldando a ação criminosa que aqui aconteceu — disse.

Apoiadores do governo Maduro, na maioria brasileiros, agora fazem um cordão de isolamento na frente da entrada da embaixada. O Batalhão do Rio Branco, da Polícia Militar do Distrito Federal, encarregado de dar proteção às embaixadas, também na porta, mas não pode entrar devido à inviolabilidade diplomática — oficialmente, o prédio é considerado território estrangeiro. Poucos apoiadores de Juan Guaidó foram para a frente da embaixada após a ocupação.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL), filho do presidente Jair Bolsonaro, afirmou ao GLOBO que vai à embaixada agora pela manhã para declarar apoio aos funcionários supostamente leais a Guaidó:

— Nesse momento estou indo para a embaixada da Venezuela dar apoio ao diplomata Tomás, que faz parte da equipe da embaixadora María indicada por Guaidó, que está dentro da embaixada junto com o adido militar venezuelano de Maduro, senhor Barroso, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) e o embaixador de Cuba. — disse o deputado. — Não entendo como o Brasil reconhece Guaidó como presidente mas quem ocupa a embaixada é o indicado pelo narcoditador Maduro. Estar contra Maduro é estar ao lado do povo venezuelano que morre de fome e é assassinado quando protesta. O Brasil não é a Venezuela de Maduro.

Caracas não tem embaixador no Brasil desde 2016, quando Maduro chamou Alberto Castelar de volta em protesto contra o impeachment de Dilma Rousseff.

O Globo

 

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