Diversos

Milionários pagam até R$ 280 mil por pacote com vacina contra a Covid-19

Foto: freepik/Racool_studio

Um clube de ingleses milionários começou a enviar os membros aos Emirados Árabes , Índia e Marrocos para passar as férias com direito à vacina contra a Covid-19, que está sendo aplicada nestes países. Os pacotes de viagem incluem experiências de luxo por quatro semenas, com voos de primeira classe, acomodações de cinco estrelas em apartamento com vista ao mar e claro: a vacina contra o coronavírus .

Para aproveitar tudo isso, é necessário desembolsar US$ 54 mil, por volta de R$ 286 mil na cotação atual. Para entrar no clube do Knightsbridge Circle você também deve ter patrimônio líquido de US$ 800 milhões ou mais de R$ 4 bilhões, segundo a Forbes.

Este prestigiado clube é descrito no site oficial como “um serviço exclusivo de viagens e estilo de vida que encapsulou uma ideia simples: oferecer serviço pessoal excepcional em um nível insuperável como uma associação que garante aos clientes acesso incomparável ao melhor de tudo que a vida tem a oferecer”.

Segundo o fundador do clube, Stuart McNeill, duas cidades dos Emirados Árabes estão oferecendo doses privadas da vacina da Pfizer e na Índia, da Oxford-AstraZeneca. “É como se fôssemos os pioneiros deste novo programa de vacina para viagens de luxo”, disse. Ele ainda contou que aproximadamente 20% dos membros já voaram para Abu Dhabi e Dubai para serem vacinados.

Atualmente há uma longa lista de espera para fazer parte do clube, que é apenas para convidados. Além disso, os serviços são limitados a apenas 50 membros.

A assessoria de imprensa do Turismo de Dubai enviou uma nota ao iG para “esclarecer que apenas residentes com documento de identidade dos Emirados Árabes Unidos podem tomar a vacina contra a Covid-19 nos postos espalhados pelo Emirado. Turistas não são elegíveis à vacinação”.

IG

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Diversos

Correios: brasileiros pagam 224 milhões de reais para manter a estatal

A última greve dos Correios, que durou 35 dias: estatal passa por dificuldades financeiras (Alex de Jesus /O Tempo/Estadão Conteúdo)

Para cobrir o rombo nas contas dos Correios causado por três anos de prejuízos consecutivos, registrados entre 2015 e 2017, a estatal precisou contrair operações de crédito de 750 milhões de reais junto do Banco do Brasil e consumir aplicações financeiras, aponta um relatório inédito da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), do Ministério da Economia.

A estatal também recebeu aportes do Tesouro, no valor de 224 milhões de reais, nos últimos dois anos, para poder continuar operando.

O estudo preparado pela Sest faz parte do conjunto de esforços para a privatização dos Correios, que deve acontecer no início de 2022.

O levantamento também revela que em 2018 e 2019 a receita gerada pela empresa, que voltou a entrar no azul, não foi suficiente para saldar as parcelas de empréstimos e financiamentos contraídos entre 2015 e 2017, quando os Correios acumularam um prejuízo de 5,5 bilhões de reais.

Segundo o Ministério da Economia, hoje os Correios possuem uma capacidade limitada do pagamento de suas obrigações de curto e longo prazo, o que potencialmente a coloca como uma das estatais que correm o risco de se tornarem dependentes do Tesouro. Quando isso acontece, a União passa a bancar os custos totais da empresa, que são contabilizados no teto de gastos.

O relatório mostra ainda que o custo de serviços e produtos dos Correios é elevado, sendo equivalente a 85,18% do total da venda líquida.

Tanto o endividamento geral, referente à proporção do ativo comprometida com o pagamento de dívidas, como o de curto prazo aumentaram entre 2015 a 2019. Atualmente, o endividamento geral chega a 98,7% e o de curto prazo, a 33,25%.

A liquidez geral, que diz respeito à capacidade de honrar as obrigações financeiras totais, é hoje de apenas 0,44%, 18 pontos percentuais menor do que em 2015.

Nos últimos anos, o patrimônio líquido dos Correios também sofreu uma queda considerável, passando de 1,4 bilhão de reais em 2015 para 146,8 milhões em 2019.

O rombo nas contas da empresa registrado em 2015, 2016 e 2017 é apontado como umas principais causas do problema, assim como o passivo do fundo de pensão dos Correios, o Postalis, de cerca de 7 bilhões de reais, de acordo com dados da Sest. Os Correios precisam arcar com parte do pagamento da dívida.

A análise da Siest aponta que o passivo dos Correios chega hoje a 14 bilhões de reais. Quase a metade da dívida corresponde a pendências financeiras com o fundo de pensão dos funcionários, o Postalis, e o plano de saúde da empresa.

Obrigações sociais e trabalhistas respondem por cerca de 17% do passivo. Outros 7% são compostos de dívidas com fornecedores.

Já foi dado início ao processo de desestatização da empresa. No dia 10 de outubro, o projeto de lei que acaba com o monopólio dos Correios sobre o serviço postal foi enviado para apreciação da Secretaria-Geral da Presidência da República e da Casa Civil. A expectativa é que seja enviado ainda neste ano para o Congresso.

Exame

Opinião dos leitores

  1. Bora, bora dr Paulo, vamos botar pra frente esse negócio aí.
    Tá comprovado!
    Prova cabal.
    Não serve pro país.
    Como é que uma empresa sem concorrentes da prejuízo??

  2. O SUS não é estatal.
    Saúde, Educação e Segurança, são deveres do Estado.
    Do resto a iniciativa privada cuida.

  3. Pra que serve o STF?
    Qual o lucro que ele Dar pra nós?
    Sou contra a privatização de qualquer estatal.

    1. TUDO ISSO É CONVERSA PRA BOI DORMIR!!
      OS CORREIOS MESMOA ABANDONADO, SE MANTÉM COM O PRÓPRIO RECURSO E AINDA REPASSA MUITO DINHEIRO PARA O GOVERNO FEDERAL.
      COMPARA ESSE NÚMERO COM OS PREJUÍZOS QUE DÃO OS TRÊS PODERES AO BRASIL!!
      AÍ SIM!! CATA QUE TEM MUITO VAGABUNDO!!

  4. Sou a favor da privatização quando a empresa não se sustenta financeiramente. As que se sustentam tem que ser melhor administrada para não ser local de troca de favores, emprego por apoio político.

  5. QUANTO SERÁ QUE A POPULAÇÃO PAGA PARA MANTER OS POLÍTICOS E SUAS REGALIAS?
    Essa sim deve ser a reflexão……

    1. A CAERN se mantém, e não precisa de suporte financeiro do governo estadual não.

  6. Vai dizer isso prá um esquerdista que mama do capitalismo e caga socialismo; em menos de 60 segundos ele arrota uma verborragia que no final é seis por meia dúzia.

  7. Estatal ou é um poço de prejuízo ou é alvo de partidos políticos (roubo).
    De toda forma, é sempre um problema para o Brasil.

    1. Estatal tem por fim servir a população…ja imaginou vc chegar com esse argumento dizendo que o SUS da prejuízo?

    1. Vc q tá pedindo privatização já,vem trabalhar ganhando um salário mínimo e peça pra privatizar o SUS, as POLICIAS e a CAERN,talvez vc não tenha noção da verdadeira realidade do nosso estado, sim so lembrando acho q vc é um daqueles q não conseguiram passar em nenhum concurso público por isso tamanha revolta.

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Diversos

FOTOS: Para não sumirem do mapa, cidades italianas pagam para ter novos moradores – inclusive estrangeiros

SANTO STEFANO DI SESSANIO, ÁQUILA Matteo Gabrieli/Shutterstock

Que tal morar numa pequena e bucólica aldeia montanhosa italiana, daquelas de cinema, a meio caminho entre os sonhos de Fellini e a realidade de Rossellini? Nada mau. E o que dizer sobre ganhar algum dinheiro pela onírica oportunidade? Nos últimos meses é o que vem ocorrendo em um punhado de vilarejos da Itália. A Associação Nacional de Municípios decidiu atrair gente de fora com um objetivo: evitar que lugares diminutos, com taxa de natalidade negativa, sumam do mapa. A mais recente estrela dessa onda é a minúscula Santo Stefano di Sessanio, de meros 33 quilômetros quadrados de área, localizada na província de Áquila, a duas horas de carro de Roma.

OLLOLAI, SARDENHA – ./Divulgação

A prefeitura oferece uma bolsa de 8 000 euros (o equivalente a 53 400 reais) anuais a homens e mulheres com idades entre 18 e 40 anos que topem passar três anos em uma de suas casas de pedras medievais. Há bonificação de 20 000 euros (133 500 reais) para os que abrirem um negócio. São bem-vindos aqueles que tenham passaporte europeu ou até mesmo estrangeiros com permissão de estada a longo prazo no país. Em menos de um mês, 1 500 pessoas já se inscreveram. E a troca demográfica agradece: dos 115 moradores de Santo Stefano di Sessanio, quarenta estão com mais de 65 anos.

CANDELA, PUGLIA – Toni Spagone/Fotoarena

A Itália é o país europeu que mais tem sofrido com a migração para os grandes centros urbanos nos últimos anos. De acordo com levantamento do Instituto Nacional de Estatística do país, se esse ritmo de mudança permanecer, muito em breve os vilarejos se tornarão cidades fantasmas, mesmo os vizinhos às capitais. O despovoamento tem transformado algumas porções do interior em áreas semidesérticas. Como todos os caminhos levam a Roma, é para lá prioritariamente que os cidadãos se encaminham, além de Milão e outras metrópoles de forte presença industrial e empregos. Até a década de 50, um a cada dois europeus vivia em cidades. Até 2030, a estimativa é que 80% da população será urbana, e adeus ao campo.

CINQUEFRONDI, CALABRIA – Tullio Pronesti/.

A maioria dos municípios tem corrido com as próprias pernas, desenhando iniciativas próprias para atrair forasteiros. O objetivo não é apenas habitar as casas vazias, mas fazer com que elas sejam mantidas. Ollolai, na ilha da Sardenha, oferece casas pelo valor simbólico de 1 euro. São 200 moradias à disposição, muitas delas abandonadas, em péssimo estado. Por isso, nesse caso, deve-se desembolsar pela restauração — a condição necessária para finalizar o acordo é se comprometer a realizar uma reforma avaliada em aproximadamente 20 000 euros (133 500 reais). Cinquefrondi, na Calábria, com 6 500 habitantes, usa o chamariz de não ter nenhum caso de Covid-19 registrado até hoje. Com as atuais medidas restritivas devido à pandemia, os estrangeiros ainda não podem fincar os pés por lá, mas as candidaturas estão abertas. A Itália agradece — e quem há de recusar a chance de poder viver como num poema de Virgílio?

Publicado em VEJA de 11 de novembro de 2020, edição nº 2712

Opinião dos leitores

  1. Só não aceitam brasileiros, povo metido a esperto, onde chegam já começam a armar esquema.

    1. Se até Paris e Nova Iorque são comunistas hoje em dia, imagina essas cidades. O negócio e ficar no Brasil.

    1. Vagabundo …seu lugar e a Venezuela ou Cuba …mas leve uma pá para ter aonde revirar o lixo para ter oque comer

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