Polícia

Operação conjunta do MPRN, Polícia Civil e PM combate pistolagem na região Oeste

Uma ação conjunta do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), da Polícia Civil e da Polícia Militar foi deflagrada na manhã desta terça-feira (6) com o objetivo de combater crimes de homicídio, associação criminosa e porte ilegal de armas de fogo nas cidades de Mossoró e Felipe Guerra. Também houve cumprimento de mandado em Ceilândia/DF.

A operação foi batizada Contenção IV e reforça a necessária atuação do Estado para reprimir a pistolagem na região Oeste potiguar. A operação Contenção IV é continuação de outras três operações com o mesmo nome deflagradas, respectivamente, em 6 de fevereiro, em 13 de fevereiro e 11 de dezembro do ano passado. O objetivo é combater a atuação de organizações criminosas na região Oeste potiguar.

A ação é fruto de uma investigação da Promotoria de Justiça de Mossoró, com atuação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Delegacia de Policia Civil de Apodi, e foi iniciada após a ocorrência de diversos atos de violência na região. A operação teve a participação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

Disque Denúncia 127

O MPRN disponibiliza o Disque Denúncia 127 para denúncias de crimes em geral. O cidadão pode ligar gratuitamente para o número. A identidade da fonte será preservada.

Além do telefone, as denúncias também podem ser encaminhadas por Whatsapp para o número (84) 98863-4585 ou e-mail para [email protected]. Os cidadãos podem encaminhar informações em geral que possam levar à prisão de criminosos, denunciar atos de corrupção e crimes de qualquer natureza. No Whatsapp, são aceitos textos, fotos, áudios e vídeos que possam comprovar as informações oferecidas.

 

Opinião dos leitores

  1. Cidade tomada pela pistolagem, bandidos, pobre RN, que vive um clima de insegurança.
    Falta de competência e vontade política, para enfrentar o crime organizado.

    1. O crime organizado está na presidência da república, titia. Não tem como ser diferente.

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Política

Deputado e prefeito do RN estão sob escolta do Bope por conta de ameaças de morte

O deputado estadual Nélter Queiroz (PMDB) e o prefeito de Assu, Ivan Lopes Júnior (PP) estão sob escolta ininterrupta de equipes do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope) desde a última quinta-feira. A medida foi tomada após pedido feito pela Assembleia Legislativa e prefeitura municipal de Assu ao secretário estadual de Segurança Pública e Defesa Social, Aldair da Rocha. A requisição foi feita 14 dias após a divulgação feita pela Polícia de que o ex-presidente da Câmara Municipal de Assu, Odelmo de Moura Rodrigues (PSD), como mandante de vários crimes de pistolagem na região do Vale do Açu, encomendara a morte de Nélter Queiroz.

A informação foi confirmada pelo comandante geral da PM/RN, coronel Francisco Araújo Silva. Segundo ele, tanto o deputado quanto o chefe do executivo em Assu entraram com um pedido junto ao gabinete do titular da Sesed na tarde da última quinta-feira, sendo prontamente atendidos. Dessa forma, cada um conta com uma equipe de quatro policiais do Bope em uma viatura fazendo sua segurança pessoal, todos fortemente armados.

Prefeito Ivan Lopes, também ameaçado de morte, pediu proteção policial

A revelação de que Odelmo Rodrigues estaria envolvido com crimes de pistolagem surgiu com sua prisão, dentro da chamada Operação Malassombro, ocorrida no dia 30 do mês passado. As investigações apontam que o vereador teria contratado dois pistoleiros para matar Nélter Queiroz em novembro do ano passado por R$ 50 mil. O delegado Odilon Teodósio, titular da Divisão de Polícia do Oeste e coordenador da operação, afirma, porém, que desconhece terem surgido novas ameaças, inclusive contra o prefeito de Assu, que justificassem o pedido.

Em contato por telefone, o deputado estadual Nélter Queiroz confirmou que está sob escolta policial, mas preferiu não comentar sobre o assunto. A reportagem do Diário de Natal tentou contato por telefone com Ivan Júnior, mas ele não atendeu as ligações e também não estava na prefeitura.

Memória

No início de junho, a Divisão de Polícia do Oeste (Divipoe) executou a “Operação Mal-assombro do Rio Verde”, nos municípios de Assú e Guamaré. O objetivo era combater crimes de pistolagem, porte e posse ilegal de arma de fogo. Com os mandados de busca e apreensão expedidos pelo juiz da comarca de Assu, a Polícia prendeu 12 pessoas e apreendeu armas e munições.

Segundo o delegado Odilon Teodósio, titular da Divipoe, durante a operação foram cumpridos 21 mandados de busca, prisão e apreensão nas casas, estabelecimentos comerciais, escritórios e sítios dos investigados no intuito de combater a pistolagem.

Entre os presos, figura o presidente da Câmara Municipal do Assú, Adelmo Rodrigues Caldas, com quem foram encontradas três armas: um rifle calibre 22, uma carabina calibre 38 e uma garrucha.

A “Operação Malassombro do Rio Verde” recebeu esse nome devido os acusados estarem amedrontando a população. A ação coordenada pelo delegado Odilon Teodósio contou com o apoio de 10 delegados e 120 agentes da Polícia Civil do Rio Grande do Norte.

Do Diário de Natal

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