Saúde

VÍDEO: Vacina de Oxford previne casos severos e morte por covid

Além de proteger contra os graves sintomas e demais consequências da doença, a aplicação da vacina de Oxford também evita que mais pessoas sejam contaminadas pelo vírus e, assim, colabora para frear o ritmo da pandemia pelo mundo. Vale destacar que depois de atrasos, adiamentos e muita expectativa, o ingrediente farmacêutico ativo (IFA) da vacina Oxford/AstraZeneca chegou ao Brasil no último sábado (6). Com o insumo, também chegou ao país a esperança de aumento de doses disponíveis à população brasileira.

A primeira etapa da produção em solo brasileiro já tem data marcada. Será na quarta-feira (10), quando o IFA começa a ser descongelado (está a -55 graus Celsius). Dois dias depois, na sexta (12), terá início a formulação de pré-validação, necessário para garantir que o processo de produção da vacina está adequado. Nessa etapa, o fármaco é diluído em outros componentes da vacina, que, entre outras funções, garantem que a armazenagem possa ser feita em refrigeradores comuns, com 2 a 8 graus Celsius.

A última fase é a rotulagem e a embalagem em que os frascos de vidro recebem os rótulos com a identificação da vacina, número de lote, data de fabricação e validade, além de outras informações importantes. Nesse momento, algumas amostras são separadas e seguem para um rígido controle de qualidade, exigido pelo Plano Nacional de Imunizações (PNI).

No fim de março, a escala de produção da vacina em Bio-Manguinhos deve aumentar de 700 mil doses por dia para 1,3 milhão de doses por dia, o que permitirá entregas maiores: 27 milhões de doses em abril, 28 milhões em maio e 28 milhões em junho. As 2,4 milhões de doses que completam o compromisso de 100,4 milhões devem ser entregues em julho.

Os termos do acordo entre a Fiocruz, a AstraZeneca e a Universidade de Oxford preveem que, inicialmente, o Brasil vai produzir a vacina com IFA importado.

Posteriormente, Bio-Manguinhos vai nacionalizar a produção do insumo, o que deve ocorrer no segundo semestre, a partir de um processo de transferência de tecnologia.

Após a nacionalização do IFA, a Fiocruz prevê produzir mais 110 milhões de doses até o fim deste ano, chegando a um total de mais de 210,4 milhões de doses, o que faz da vacina Oxford/AstraZeneca a que tem mais doses programadas para serem aplicadas na população brasileira até o momento.

Com CNN Brasil e R7

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Saúde

Regeneron diz que sua terapia com coquetel de anticorpos previne Covid-19

Foto: Nexu Science Communication/Reuters

Os resultados provisórios de um teste em andamento mostram que o coquetel de anticorpos monoclonais da Regeneron evitou a Covid-19 entre as pessoas com alto risco de infecção, disse a empresa em um comunicado à imprensa nesta terça-feira, 26.

O estudo envolveu 400 pessoas que foram expostas ao novo coronavírus. Metade dos indivíduos receberam injeções da terapia de anticorpos, conhecida como Regen-Cov, e metade recebeu um placebo.

O número de infecções foi menor entre os que receberam o tratamento e eram todos assintomáticos, disse a empresa. Entre aqueles que receberam a terapia, as infecções não duraram mais do que uma semana, enquanto 40% das infecções no grupo do placebo duraram de três a quatro semanas.

Nenhuma das pessoas infectadas que receberam a terapia tinha altas cargas virais, enquanto 62% das pessoas no grupo placebo que foram infectadas tinham altas cargas virais. Houve uma morte e uma hospitalização no grupo que recebeu o placebo, e nenhuma morte ou hospitalização no grupo de tratamento.

“Esses dados usando Regen-Cov como uma vacina passiva sugerem que pode reduzir a transmissão do vírus, bem como reduzir a carga viral e da doença naqueles que ainda são infectados”, disse George Yancopoulos, presidente e diretor científico da Regeneron em um comunicado à imprensa.

“Mesmo com a disponibilidade emergente de vacinas ativas, continuamos a ver centenas de milhares de pessoas infectadas diariamente, espalhando ativamente o vírus para seus contatos próximos. O coquetel de anticorpos Regen-Cov pode ajudar a quebrar essa cadeia, fornecendo imunidade passiva imediata para aqueles com alto risco de infecção, em contraste com as vacinas ativas que levam semanas para fornecer proteção. ”

A Regeneron espera ver os dados completos do estudo no início do próximo trimestre e disse que discutirá com a Food and Drug Administration dos EUA se deve expandir a autorização de uso de emergência para a terapia. O EUA permite que ele seja usado para tratar pessoas com Covid-19 leve ou moderado que não estão hospitalizadas, mas estão em alto risco de desenvolver sintomas graves e necessitar de hospitalização.

A Eli Lilly and Company anunciou na semana passada que sua terapia de combinação de anticorpos monoclonais, conhecida como LY-CoV555 ou Bamlanivimab, ajudou a prevenir Covid-19 entre residentes de asilos e funcionários em um estudo de Fase 3.

CNN Brasil

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