Saúde

Faixa etária que vai dos 29 aos 33 anos passa a liderar resultados positivos para Covid

Teste PCR | PRAKASH MATHEMA / AFP

O número de exames para detectar a Covid-19 feitos em São Paulo, Belo Horizonte e no Rio cresceu 48% em novembro ante o mesmo período de outubro, segundo dados inéditos da Dr.consulta. Entre 1 e 24 de novembro foram 1.600 exames no total, o maior número registrado pela rede de centros médicos desde o começo da pandemia, em março.

Também cresceu a taxa de resultados positivos para a doença. Dos testes realizados em novembro, 20,8% confirmaram a Covid-19, contra 16% positivos em outubro, um aumento de 29%.

Desde 19 de outubro, a faixa etária que lidera em resultados positivos está entre os 29 e 33 anos, com 15,29% dos testes acusando a Covid-19.

Lauro Jardim – O Globo

Opinião dos leitores

  1. Com o estímulo do TONHO DA LUA ?, a juventude desse Brasil ?? varonil , está abrindo a guarda . O Alesado continua recomendando banho de lama e dizendo que não precisa usar máscara ?. Nós precisamos s cada dia rezar para que essa tempestade ⛈ de falsas infirmação passe .

    1. Pixuleco, o presidente não foi candidato a prefeito, nem a vereador, não seja injusto, não queira atribuir ao presidente a responsabilidade do aumento da pandemia, esse comportamento é lamentável, outro fato, que vc também deva saber, mas se faz de "doido", é que os STF, decidiu que a responsabilidade do combate a covid, ficou com governadores e prefeitos. Poste verdades, taokey.

    2. Não mil vezes não . O nobre direita honesta, não está sendo honesto com seus argumentos . O doidin da CLORIQUINA ê o maior responsável por tudo . Ele é o Presidente e o mínimo que deveria fazer é agir com responsabilidade de chefe de estado . Se inteire mais dos argumentos para não falar besteira . No mas vá comendo seu chocolate ? com Cloroquina e suco de laranja ? rachada . Agora use máscara lave as patinhas e cuidado com a mangueira de ozônio . Calígula usou , gostou e está viciado no acessório roliço . Para terminar um caloroso MUNNNNNNN. Aí papai !

    3. Falou o esquerdista que foi ao Halloween de Ponta Negra com 10 mil pessoas sem máscaras e que todo final de semana lota os barzinhos de Natal.
      Os estados com maiores números de óbitos são governados pela esquerda.
      A Argentina, governada pelo marmita de Lula tem 40 mil óbitos.
      Para o esquerdista, que apoia Msduro, Fidel Castro e Lula a ordem da cúpula sa seita é fajar mal de Bolsonaro.
      A turma do mensalão e do petrolao quer voltar para implantar o comunismo.
      Comunismo: o louco é você que apoia!!!
      O esquerdista promove aglomerações e quebra quebra no Carrefour e culpa Bolsonaro pelo coronavirus.

    4. Claro que vc e seus pseudônimos não estão aqui floodando a área de comentários para uma discussão séria e honesta.

      -Cloriquina funciona. É para uso consorciado e precoce. Fora desses dois conceitinhos básicos, toda afirmação é vigarice, estupidez ou os dois.
      -O Governo Federal foi tolhido de agir pelo STF.
      -Mesmo assim, comprou testes e respiradores que só podem ser liberados mediante requisição de estados e municípios.
      -Afora a liberação de recursos, suspensão de cobranças de dívidas, crédito…. mais dinheiro para saúde de estados e municípios.
      -Quem fez uso experimental de ozõnio foi um Município de SC. Mas eu entendo a sua fixação freudina na terapia.
      -De resto, os antípodas exeemplos de Suécia e Argentina estão aí para provar se Bolsonaro estava certo ou errado.

  2. A letalidade desse vírus é no geral baixíssima e diminui ainda mais entre os mais jovens. Como todo vírus, ele irá se alastrar e contaminará muitos. Em sua enorme maioria, serão casos simples, sem maiores complicações. Muitos serão até as sintomáticos. Apenas as pessoas dos grupos de risco demandam maiores cuidados. Por outra, essa contaminação de pessoas saudáveis é que formará a tal imunidade de rebanho, que irá salvar a vida dos demais. Toda epidemia se comporta dessa maneira. Não há motivo para pânico.

    1. Depois dessas observações do médico epidemiologista Direita Honesta , tudo sobre a COVID foi esclarecido . Vai ganhar o prêmio NOBEL . No entanto sugiro ao catedrático continuar tomando seu banhinho de lama e desprezando o uso de máscara ?, que poderá ser substituído por um freio de equino . Nós que acreditamos na ciência e no bom sendo tomaremos a vacina e seguiremos com os cuidados recomendados .

  3. Mas pelos planos do Governo, essa turma só vai ver a vacina em 2021.

    Enquanto isso a Inglaterra começa a vacinação semana que vem e a Turquia começa dia 11/12, usando a "Vacina Chinesa do Dória".

    Por aqui só em Março. O plano? Só quando alguma vacina for aprovada.

    Parabéns aos envolvidos!!

    1. Vc não quer tomar hidroxicloquina pq não comprovação científica mas quer levar na banda uma vacina q nem se quer foi aprovada

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Saúde

Remédios têm resultados positivos em pesquisas para o tratamento do coronavírus; veja 4 possibilidades

Ilustração histórica criada pelo governo dos Estados Unidos promove o tratamento da malária usando a cloroquina como método preventivo — Foto: CDC

Quatro medicamentos apresentaram resultados positivos em pesquisas científicas no tratamento da Covid-19, doença causada pelo coronavírus. Esses remédios atuam em diferentes estágios de contaminação das células. Os resultados ainda são preliminares.

São eles:

Cloroquina
Remdesivir
Lopinavir/Ritonavir
Favipiravir

Este último foi divulgado nesta quarta-feira (18) e é vendido comercialmente no Japão com o nome de “Avigan”. Ele foi desenvolvido pela empresa Toyama Chemical, do grupo Fujifilm, e é usado há mais de 5 anos contra a Influenza.

Consultada, a Anvisa informou que não existe pedido de registro ou mesmo de pesquisa clínica envolvendo o produto no Brasil. O Remdesivir também não tem uso liberado no mundo. Já a Cloroquina e o Lopinavir/Ritonavir existem no país.

Medicamentos em testes:

Favipiravir

O favinapiravir é um inibidor da enzima RNA polimerase, responsável pela síntese do RNA e que pode replicar o genoma de vírus como o coronavírus dentro das células. “O favipiravir não deixa que o material genético do vírus se reproduza”, explicou o infectologista Renato Grinbaum.

Autoridades médicas chinesas anunciaram que o remédio foi eficiente contra a doença e não apresentou efeitos colaterais. Pessoas que estavam com o vírus apresentaram um resultado negativo – o micro-organismo não foi mais detectado – depois de 4 dias de uso do favinapiravir. Pacientes tratados com o medicamento também apresentaram uma melhora nas funções pulmonares.

Cloroquina

A cloroquina é um remédio usado para o tratamento da malária desde a década de 1930. Ela também foi usada no tratamento de doenças autoimunes, como lúpus e artrite reumatoide.

A droga passou por testes laboratoriais e impediu a entrada do vírus nas células, além de evitar a disseminação das células infectadas. Um estudo publicado pela “Nature” mostrou que a cloroquina bloqueia a infecção por vírus porque altera o pH das estruturas necessárias para o vírus entrar na célula.

“A cloroquina deixa o pH das vesículas internas das células mais alcalino. Os estudos indicam que o fato de alcalinizar essas vesículas impacta na multiplicação do vírus no interior das células. Por modificar drasticamente o interior das células, ela mexe com vários receptores que o vírus usa para se modificar”, explicou o imunologista do Instituto de Ciências Biomédicas da USP Claudio Marinho.

A ação anti-inflamatória do remédio também pode ser efetiva contra o vírus. “A cloroquina diminui a resposta inflamatória que o nosso corpo usa pra destruir o vírus”, disse o professor especialista em medicina tropical da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Marcelo Burattini.

Remdesivir

O Remdesivir é um remédio que age evitando a síntese do RNA (material genético) do vírus nas células, de acordo com Burattini.

A farmacêutica americana Gilead detém a patente de uso do Remdesivir. Seus testes clínicos começaram em 2015 para um série de vírus, entre eles a malária e a influenza, mas ele não é uma droga aprovada para uso.

“A Gilead ofereceu o remédio para teste em um pequeno grupo de pacientes em colaboração com as autoridades chinesas e os resultados foram promissores, mas ainda são muito preliminares”, disse o professor Burattini.

Segundo o professor, o Remdesivir já foi usado compassivamente por duas vezes: em 2016 e em 2018, durante surtos do Ebola. Ele foi aprovado para testes nos Estados Unidos, mas ainda não há resultados conclusivos, feitos com uma amostragem grande de pacientes.

Lopinavir e Ritonavir

É um dos componentes de coquetéis antivirais. Foi usado no Brasil nos anos 1980 e 1990 para tratar o HIV. “Era muito popular no Brasil, mas foi abandonado porque surgiram drogas de novas gerações que são mais efetivas e têm menos efeitos colaterais”, disse Burattini.

O Lopinavir impede a formação da Protease, enzima responsável pela quebra da proteína, explicou Grinbaum. Já o Ritonavir é um remédio complementar, que impede que o Lopinavir seja destruído pelo fígado.

“O inibidor de protease quebra grandes cadeias proteicas em pequenos pedaços. Isso é importante para impedir a montagem final do vírus na célula, porque o vírus se insere no nosso genoma celular e passa a comandar a célula, seu genoma usa o nosso material celular para fazer cópias dele mesmo”, explicou Burattini.

O inibidor de protease impede que o vírus tenha sua cadeia quebrada e as proteínas reestruturadas em novos vírus. Em comparação com os outros medicamentos, o Lopinavir atua em uma fase mais tardia da infecção.

“Os inibidores têm potencial de causar efeitos adversos razoavelmente importantes porque interferem em funções celulares, mesmo que muito específicas”, explicou o professor. O composto pode causar toxicidade no fígado, intolerância gastrointestinal, náuseas e vômito.

G1

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Saúde

Vacina contra câncer apresenta resultados positivos em 90% dos pacientes

cancerA revista “Nature” dedicou parte de sua publicação desta quarta-feira aos avanços da imunoterapia no tratamento de câncer. Este método que vem ganhando força no meio científico se baseia no estímulo do próprio sistema imunológico para combater os tumores. Na revista, uma das pesquisas destacadas revisita uma técnica ainda do século XIX para o desenvolvimento de uma vacina imunológica.

Por volta de 1890, o médico William Coley buscou em bactérias a forma enfrentar este mal. Ele infectou um de seus pacientes com o Streptococcus pyogenes, a bactéria que causa a doença escarlatina, e em questão de semanas, o doente teve uma recuperação significativa. Coley então começou a usar micro-organismos mortos para tornar o tratamento mais seguro e acrescentou mais um tipo de bactéria ao composto. O trabalho bem sucedido do médico – que pelos relatos conseguiu tratar centenas de pessoas, mas cuja história tinha caído no esquecimento – foi resgatada por pesquisadores da empresa canadense MBVax Bioscience.

A nova versão de vacina desenvolvida pela MBVax contém a mesma S. pyogenes e outra bactéria chamada Serratia marcescens, que contém um pigmento estimulante do sistema imunológico conhecido como prodigiosina. Desta forma, as cepas de bactérias mortas pelo calor ativam esse sistema para que ele lute contra o tumor.

Entre 2007 e 2012, a empresa vacinou cerca de 70 pessoas em estágio avançado de câncer, incluindo pacientes com melanoma (pele), linfoma (sistema linfático) e tumores malignos de mama, próstata e ovário. Os tumores encolheram em 70% dos pacientes, e 20% entraram em remissão.

Tecnologias de ponta contra o câncer

Diversos grupos de pesquisa ao redor do mundo vêm desenvolvendo vacinas a partir de bactérias combinadas. E enquanto alguns pesquisadores buscam métodos de séculos passados, outros lançam mão das mais novas tecnologias disponíveis.

Uma pesquisa das universidades de Stanford, Califórnia e Massachusetts consegue gravar imagens da resposta do sistema imunológico ao câncer de pulmão num camundongo. Com isso, eles conseguem ver tanto como o tumor cresce ou encolhe quanto os detalhes de como e por que isto acontece. Antes disso, os pesquisadores não conseguiam ver o que de fato ocorria no corpo, então eles eram incapazes de identificar por que algumas terapias não funcionavam.

– Nós víamos várias imunoterapias falharem porque éramos cegos – afirmou à “Nature” Christopher Contag, imunologista da Universidade de Stanford, em Palo Alto.

Nos últimos dez anos, cientistas também têm observado células imunológicas e cancerosas utilizando sofisticadas tecnologias de microscopia. Eles aprenderam que as experiências em culturas de laboratório nem sempre conseguem imitar o que ocorreria no corpo.

Um trabalho do Instituto Pasteur, em Paris, conseguiu observar as interações das células tumorais e imunológicas em animais vivos a partir de imagens de um microscópio multifotônico. O alcance deste equipamento é oito vezes maior do que os microscópios usuais.

Duas outras pesquisas (das universidades de Manchester, nos EUA, e Sidnei, na Austrália) usam microscópios com lasers infravermelhos. Com imagens de super resolução, eles detectam as moléculas no momento de contato das células imunológicas e dos tumores.

– Queremos ver onde cada proteína está na superfície destas células, uma informação essencial para a compreensão do que ocorre a nível celular e que determina o prognóstico de um paciente com câncer – explica Daniel Davis, de Manchester.

O Globo

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