Judiciário

Rodrigo Janot se aposenta do MPF

Uma portaria publicada no DOU desta quinta-feira, 25, determinou a aposentadoria voluntária do ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Janot iria se aposentar em 6 de março deste ano, mas adiou sua aposentadoria da Procuradoria-Geral da República por suspeitar que o gabinete de Raquel Dodge conduzia uma investigação sigilosa contra ele.

Fonte: Diário Oficial da União

Investigação

Meses antes, Janot havia enviado dois ofícios para o gabinete da procuradora-Geral perguntando se ele era suspeito em algum procedimento investigativo.

Segundo Janot, o primeiro ofício teria sido enviado porque ele teria sido avisado por antigos aliados na PGR de que haveria investigação. Em resposta a esse documento, o gabinete de Dodge informou que não havia nada contra ele.

Apesar disso, Janot recebeu o que seria o número de um procedimento investigativo criminal (PIC) sigiloso, que teria ele como um dos suspeitos, mas, conforme relatou a um interlocutor, nem sequer sabia se o número era de fato de um processo que tinha ele como alvo.

Janot enviou então um segundo ofício para o gabinete da PGR, pedindo uma “certidão de inteiro teor”, constando se ele era ou não investigado em sigilo.

Migalhas

 

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Diversos

Temer pede ao Supremo suspeição de Rodrigo Janot

Foto: Jorge Araujo/Folhapress

O presidente Michel Temer pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal) a suspeição do procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Uma petição foi entregue à corte nesta terça-feira (08) em meio ao inquérito do “quadrilhão” do PMDB.

“Já se tornou público e notório que a atuação do PGR, em casos envolvendo o presidente, vem extrapolando em muito os seus limites constitucionais e legais inerentes ao cargo que ocupa. Não estamos, evidentemente, diante de mera atuação institucional”, escreveu Antônio Cláudio Mariz, advogado de Temer, no pedido ao Supremo.

Para a defesa do presidente, a motivação de Janot é “pessoal”.

“Estamos assistindo a uma obsessiva conduta persecutória”, acrescentou Mariz.

O embate entre Temer e o procurador-geral teve início em maio deste ano, por causa da delação premiada de sete executivos da JBS.

O empresário Joesley Batista gravou o presidente no Palácio do Jaburu, áudio que fez parte da colaboração feita com procuradores.

Após as revelações feitas pelo grupo, Janot abriu investigações sobre Temer e o denunciou pelo crime de corrupção passiva –rejeitada pela Câmara dos Deputados.

Mais duas denúncias que têm o peemedebista como foco ainda são esperadas: de organização criminosa e obstrução de Justiça.

Para Mariz, o auge do conflito foi quando o procurador-geral pronunciou a frase “enquanto houver bambu, lá vai flecha”, em um congresso de jornalistas em São Paulo.

“Portanto, provar é de somenos, o importante é flechar”, disse Mariz.

Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Os esquemas de Temer com os bandidos da JBS são incontestáveis. Eram tão afinados que ele nunca desconfiou que pudesse ser pego como um pato.

    No entanto, esse PGR também não é flor que se cheire. A atuação dele favorecendo os irmãos bandidos deve ser investigada também, ou estaria Janot acima da lei só porque está atuando pra derrubar o presidente.

    Estaria o PGR atrás de derrubar corruptos ou apenas de atuar como a mão institucional do movimento "fora temer!"?

    Se o PGR fosse um profissional sério e isento, jamais permitiria aos irmãos bandidos saírem impunes e cantando de galo.

  2. Queria que os processos trabalhistas no Brasil andassem tão rápido como as denúncias de Janot contra Temer andam!

  3. Se achava forte quando atacava os moribundos Petralhas….kkkkkkkkkkk
    Vai ser acuado pelos verdadeiros poderosos e vai murchar..O PSDB e o PMDB são mais fortes. Somos os pilares dessa nação.

    1. Nooooooossa, algo de se orgulhar.
      "Somos os pilares dessa nação"
      Estamos em um mar de fezes e ainda tem gente orgulhoso do PSDB e PMDB.
      Kkkkkkkkkk
      O melhor do Brasil, definitivamente,é o brasileiro!
      É pra isso qe pago internet

  4. Pau que bate em Chico tem que bater em Francisco também. Quando o justiceiro Moro ataca Lula, tá tudo correto né seu golpista vigarista.

    1. Na verdade, falta exatamente o Janot dispensar aos petistas a atenção e dedicação que dedicou ao Temer. Quanto ao juiz Moro, ele é da 1ª Instância e está fazendo a sua parte com dedicação e competência.

    2. Ceara
      Não adianta esse Ricardo quer falar e do Juiz Moro acho que ele gostaria de estar com ele kkkk já foi informado várias vezes que o Juiz Moro e da primeira instância
      Ou ele
      Não sabe o que isso quer dizer

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Judiciário

Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, recomenda extinção de pena de José Dirceu no mensalão

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou manifestação ao STF (Supremo Tribunal Federal) na qual recomenda a extinção da pena do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu no mensalão, em resposta a um pedido de indulto natalino feito por sua defesa.

Dirceu, porém, deve continuar preso em Curitiba, em decorrências das investigações da Operação Lava Jato –ele foi condenado a 23 anos de prisão pelo juiz Sérgio Moro, em sentença do mês passado.

No parecer enviado na segunda-feira (27), Janot aponta que não houve “falta disciplinar de natureza grave” e, portanto, Dirceu cumpre os requisitos objetivos para o indulto.

O ex-ministro havia sido condenado no mensalão a 7 anos e 11 meses de prisão, em regime inicial semiaberto. Começou a cumprir pena em 15 de novembro de 2013, tendo cumprido mais de um quarto da pena em 25 de dezembro de 2015.

A lei prevê o perdão da pena para quem esteja cumprindo-a em regime aberto, desde que a pena remanescente não seja superior a oito anos.

Em fevereiro, Janot havia negado o pedido da defesa de Dirceu para reexaminar o assunto depois que houvesse sentença contra ele na Lava Jato.

Sua defesa argumentou, desta vez, que a sentença do juiz Sérgio Moro apontou que os crimes pelos quais foi condenado estenderam-se até novembro de 2013, ficando comprovado que não foi praticada “falta disciplinar de natureza grave” durante o cumprimento da pena no mensalão.

Folha Press

Opinião dos leitores

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Política

Janot diz em nota que “investiga fatos, jamais instituições” Comente

Após ser alvo de críticas durante a última semana por parte de parlamentares investigados na Operação Lava Jato, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ressaltou nesta segunda-feira, 20, que “investiga fatos, jamais instituições”. Desde terça-feira, 14, com a Operação Politeia, que realizou buscas e apreensões em imóveis de três senadores, a resistência ao nome de Janot ganhou força no Senado, que precisará aprovar nos próximos meses a possível recondução do procurador-geral ao cargo para os próximos dois anos.

Em nota, Janot afirma que o Ministério Público “sempre buscou o diálogo permanente com os Poderes constituídos” no intuito de “fortalecer a República, o que passa necessariamente pelo funcionamento de um Senado Federal altivo e de pé”. Em reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo nesta segunda-feira, um subprocurador próximo a Janot destacou o trabalho do procurador-geral dizendo que ele “colocou o Senado de joelhos”. Conforme revelado, três importantes líderes governistas do Senado consultados pelo jornal avaliam que Janot terá dificuldades para ser reconduzido após a realização de buscas na casa de três senadores: Fernando Collor (PTB-AL), Ciro Nogueira (PP-PI) e Fernando Bezerra (PSB-PE).

Para se manter no cargo, o procurador-geral precisa encabeçar lista tríplice formada por eleição interna, no dia 5 de agosto, depois ser indicado pela presidente da República e, então, passar pelo crivo do Senado.

“Como é de conhecimento público, a Constituição Federal atribui ao Procurador-Geral da República, sob supervisão do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, a condução de investigações de forma sóbria e responsável em relação às altas autoridades da República, sejam elas do próprio Ministério Público ou dos Poderes Legislativo, Judiciário ou Executivo”, ressaltou Janot, em manifestação por escrito.

Além da resistência do Senado, Janot vem sendo alvo de críticas do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que acusa o procurador-geral de estar “a serviço do governo” e conduzir a investigação de forma pessoal. Collor também tem feito uso da tribuna do Senado para criticar a atuação do PGR abertamente.

Fonte: Estadão Conteúdo

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Polêmica

Criticando Cunha, Marco Aurélio sai em defesa de Janot: “Não é pau-mandado”

Foto: Dorivan Marinho / STF
Foto: Dorivan Marinho / STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio de Mello saiu em defesa do procurador-geral da República (PGR) Rodrigo Janot, que foi alvo de críticas do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. Em entrevista ao jornalista Lauro Jardim, titular da coluna Radar On-line, de Veja, Marco Aurélio criticou até a postura política de Cunha ao anunciar o rompimento.

“O anúncio de Cunha de que se tornou oposição ao governo me surpreende porque não sabia que ele fazia parte da base aliada. Também me causa estranheza o que ele diz sobre o procurador Rodrigo Janot, que não é um pau-mandado. Nem ele nem o STF. O mandato dele é exercido com independência de todos os poderes, bem como o nosso. Acredito que esse tipo de reação seja por uma visão individualista e apaixonada do que é o cargo que ele ocupa. Homens públicos como o presidente da Câmara deveriam usar o cargo para servir e não para se servirem dele”, disse.

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Política

PREOCUPAÇÃO "FICHA" NOVOS MINISTROS: Procurador-geral da República, Rodrigo Janot, nega informação a Dilma

Por interino

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, não vai repassar ao governo nenhum tipo de informação sobre os indicados para compor o ministério de Dilma Rousseff, segundo o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Diante da negativa, o governo antecipou ontem que se valerá das “informações disponíveis” sobre os escolhidos – de registros oficiais a eventuais denúncias da imprensa.

A presidente anunciara um dia antes que pediria ao Ministério Público a averiguação de possível envolvimento de seus escolhidos em escândalos de corrupção. De caráter preventivo, a medida permitiria a eliminação dos nomes sob investigação de seu futuro gabinete e a obtenção uma espécie de certidão negativa do MP aos empossados.

A decisão de Dilma foi expressa depois de o Estado ter revelado a citação de 28 políticos envolvidos no esquema de corrupção da Petrobrás pelo ex-diretor de Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa. Entre os mencionados estavam ministeriáveis, como Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), atual presidente da Câmara.

A sugestão de Dilma foi alvo de duras críticas da oposição e do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa. Os oposicionistas criticaram a intenção da presidente e a avaliaram como “surrealista” e “totalmente bipolar”.

Diante das reações, a assessoria de Cardozo convocou no fim da manhã de ontem a imprensa para divulgar a resposta do chefe do Ministério Público Federal e expor qual procedimento o governo adotaria diante da negativa. O próprio ministro informou ter contactado o procurador-geral na segunda-feira à noite, por telefone.

Sob sigilo

Janot, segundo Cardozo, explicou que não teria como revelar nenhuma informação ao governo sobre potenciais investigados pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, porque as delações premiadas correm sob segredo de Justiça. O ministro disse ter informado Dilma sobre essa resposta ontem pela manhã.

“O procurador-geral da República nos disse que não tinha como fornecer qualquer tipo de informação a respeito, uma vez que essa questão está sob sigilo legal e que naturalmente não dependeria de uma decisão dele passar informações a respeito”, afirmou. Janot, também de acordo com Cardozo, argumentou que o repasse de nomes suspeitos de atuar em esquemas de corrupção poderia atrapalhar futuras investigações.

O ministro da Justiça afirmou que, diante da negativa de Janot, as nomeações para compor o ministério vão levar em conta a informação disponível em registros oficiais. As menções feitas pela imprensa também serão avaliadas.

Cardozo rebateu a crítica de Barbosa, para quem a sugestão feita por Dilma colocaria o Ministério Público como órgão de assessoria da Presidência. Barbosa chegou a classificar a iniciativa como tentativa de “degradação institucional”.

“Eu acho curiosa a crítica porque ter informações é algo básico, porque é natural que um governante, para formar a sua equipe, tenha informações”, disse Cardozo. “Talvez o ministro Joaquim não teria entendido bem. A gente não pediu assessoria ou consultoria. Pediu somente informações.”

A recusa, porém, já era previsível logo após o anúncio da presidente. Em nota ao Estado na segunda-feira, a Procuradoria-Geral da República adiantara que, por lei, a prestação desse serviço seria inviável, por se tratar de uma consultoria não prevista nas funções do Ministério Público. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

fonte: Estadão Conteúdo

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Judiciário

Procurador-geral Eleitoral, Rodrigo Janot, quer suspender programas que criticam Marina

O procurador-geral Eleitoral, Rodrigo Janot, defendeu a suspensão das propagandas veiculadas pela campanha da presidente Dilma Rousseff que criticam a proposta da adversária Marina Silva de conceder autonomia operacional ao Banco Central (BC). Em parecer encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta segunda-feira, Janot considerou as peças irregulares ao reconhecer que eles pretendem criar “artificialmente na opinião pública estados mentais, emocionais ou passionais”. Tal conduta é proibida pelo Código Eleitoral. A manifestação de Janot pode ser acatada pelo TSE no julgamento do mérito das três ações da campanha de Marina que questionaram a propaganda. O caso deve ser analisado nos próximos dias.

Os advogados da candidata do PSB recorreram na semana passada ao tribunal contra a campanha sob a alegação de que a chapa de Dilma pratica “verdadeiro estelionato eleitoral” ao distorcer a proposta da adversária, uma vez que induz à percepção de que os bancos seriam os responsáveis pela condução da política de controle de juros e de inflação. Os advogados da candidata do PSB sustentam que a propaganda cria uma “cenário de horror” com a implantação da autonomia do BC ao chegar ao “absurdo terrorismo” de que a medida esvaziaria os poderes do presidente da República e do Congresso.

A propaganda, que foi ao ar nos dias 9, 11 e 12 de setembro e também em inserções durante o dia, mostra uma família sentada ao redor de uma mesa de refeição e mostra a comida sendo retirada aos poucos dos comensais à medida que um narrador fala das supostas consequências da autonomia do BC. Na semana passada, o TSE negou três pedidos de liminares apresentados pela defesa de Marina para suspender a propaganda. Contudo, Rodrigo Janot é a favor que o tribunal impeça a veiculação da campanha no julgamento do mérito.

“A cena criada na propaganda impugnada é forte e controvertida, ao promover, de forma dramática, elo entre a proposta de autonomia ao Banco Central e quadro aparente de grande recessão, com graves perdas econômicas para as famílias”, afirmam os pareceres de Janot. Para ele, é inquestionável que a crítica meramente política é inerente à campanha eleitoral e constitui típico discurso de embate. “Seus limites, entretanto, não podem ser ultrapassados, a ponto de criar um cenário ad terrorem ou tendencioso, apto a gerar estados emocionais desapegados de experiência real”, completaram.

Rodrigo Janot, que também é procurador-geral da República, manifestou-se contrariamente a outro pedido da chapa de Marina: conceder direitos de resposta à candidata do PSB no horário eleitoral reservado à campanha de Dilma. Para Janot, as peças não prejudicaram a candidatura de Marina. Ele disse que “a afirmação, ainda que controvertida, se insere no contexto de opinião pessoal acerca de um plano de governo” e que a visão de que a autonomia do BC signifique a entrega aos banqueiros de um grande poder de decisão sobre a vida das pessoas “não constitui inverdade flagrante, apta a ensejar direito de resposta”.

fonte: Estadão Conteúdo

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