Diversos

Flamengo se manifesta pela primeira vez após tragédia no CT

Parentes e amigos buscam maiores informações. FOTO: José Lucena/Agência Estado/08-02-19

O Flamengo se manifestou pela primeira vez após o incêndio incêndio desta manhã no centro de treinamento do clube, em Vargem Grande, zona oesta do Rio de Janeiro, e publicou no twitter uma mensagem reconhecendo a tragédia em suas dependências.

Ainda sem publicar uma nota oficial, o clube deu a seguinte declaração. “O Flamengo está de luto.”

O incêndio deixou pelo menos dez mortos, segundo o Corpo de Bombeiros. Três pessoas foram resgatadas e os feridos foram levados ao Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca.

O incêndio deixou pelo menos dez mortos, segundo o Corpo de Bombeiros. Três pessoas foram resgatadas e os feridos foram levados ao Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca.

Entre as vítimas estão adolescentes, com idades entre 14 e 17 anos, que dormiam nos alojamentos das categorias de base do clube.

Na porta do CT, parentes e amigos esperam por maiores detalhes da diretoria e das autoridades.

O incêndio deixou pelo menos dez mortos, segundo o Corpo de Bombeiros. Três pessoas foram resgatadas e os feridos foram levados ao Hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca.

R7

 

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Judiciário

Estado deverá indenizar filhos de paciente morto em Mossoró por falta de vaga em UTI

Os familiares de um paciente morto por falta de leito em UTI em Mossoró vão ser indenizados pelo Estado do Rio Grande do Norte com o pagamento de R$ 4.465,00 a título de danos materiais e R$ 50 mil, por indenização em danos morais, mais juros e correção monetária. O valor deve ser dividido igualmente entre os quatro filhos do falecido, que também tiveram direito ao pagamento de uma renda mensal, a título de pensão por morte, na quantia de 2/3 do salário-mínimo, desde a data do falecimento até quando completarem 25 anos de idade. A sentença é do juiz Pedro Cordeiro Júnior, em processo da 1ª Vara da Fazenda Pública de Mossoró.

Os autores alegaram que o pai deles foi internado no Hospital Rafael Fernandes em decorrência de ter contraído calazar, agravada pelo vírus HIV que ele portava, e que necessitou de transferência para Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por indicação médica. Alegam que mesmo havendo determinação judicial no mesmo sentido, constatou-se a ausência de leitos de UTI, com o posterior falecimento do paciente, motivo pelo qual entendem ser cabível indenização por danos morais e materiais.

Assim, ajuizaram Ação Indenizatória contra o Estado do Rio Grande do Norte com o objetivo de obter provimento jurisdicional que lhe assegure indenização por danos morais e materiais, cumulada com pensão, em razão de omissão do ente público na prestação do serviço de saúde, ante a ausência de leitos de UTI, o que ensejou a morte do genitor dos autores.

O Estado do Rio Grande do Norte alegou que os danos suportados pela vítima não foram ocasionados por conduta do Estado, rompendo o nexo de causalidade, pedindo pela improcedência do pedido inicial. Ou seja, alegou que no caso em questão não ficou constatado que o falecimento do paciente tenha se dado por conduta ou omissão do Estado, tendo em vista o grave estado em que se encontrava, pedindo pela improcedência do pedido autoral.

Decisão

Para o magistrado Pedro Cordeiro Júnior, no processo em questão, ficou verificada a omissão do ente público na prestação do serviço de transferência para a UTI solicitada, tendo em vista a inexistência de leitos suficientes para a demanda exigida, o que impossibilitou a internação do falecido. “Em que pese as alegações do demandado quanto ao estado gravíssimo do genitor dos autores, é incabível que o Estado não tenha disponíveis leitos de UTI que atendam a todas as situações existentes”, comentou.

Segundo o juiz, por mais que o estado da vítima fosse grave, ela ainda estava viva e com possibilidade de tratamento, tanto que o médico indicou a transferência para a unidade de terapia intensiva, presumindo-se que o quadro poderia ser revertido em caso de atendimento adequado.

Dessa forma, segundo o entendimento do julgador, restando comprovada que a falta do atendimento emergencial suprimiu a possibilidade de que, uma vez assistido adequadamente tivesse a chance de superar o problema de saúde e sobreviver, não há como ocultar a responsabilidade do ente estatal responsável pela prestação do serviço público omitido.

O juiz Pedro Cordeiro explicou ainda que, embora não se possa ter certeza de que a transferência para um leito de UTI iria levar o paciente à cura ou à melhora do seu estado de saúde, não há como ignorar que efetivamente houve omissão do ente público em garantir o atendimento médico necessário ao cidadão, tendo, inclusive, descumprido decisão judicial em tempo hábil.

Como ficou presumida a culpa do Estado na situação descrita no processo, considerou que cabia a ele comprovar qualquer excludente de sua responsabilidade, ou mesmo demonstrar que tomou as medidas cabíveis para a não ocorrência do evento danoso. “Entretanto, não restando evidenciadas essas excludentes e as provas acostadas indicam que a omissão na prestação dos serviços de saúde pode ter favorecido o óbito do paciente, mostra-se caracterizada a responsabilidade civil da Administração Pública”, concluiu o magistrado.

(Processo nº 0015750-04.2012.8.20.5106 – PJe)
TJRN

 

Opinião dos leitores

  1. Considerando que realmente é dever do Estado ter leitos de UTI disponíveis para os casos indicados, há de se considerar algumas coisas.
    A primeira é que dificilmente isso acontecerá salvo se habilitarem leitos na casa das centenas. Sempre será possível não ter um leito disponível, como, de outro lado, pode-se ter vários livres sem uso.
    A segunda é que se o Estado pode ser condenado por essa condição, pela má prestação do serviço, como dito e expresso no texto da sentença, habilita o cidadão a ajuizar ação idêntica quando seus processos durarem três, quatro, dez anos para serem julgados.
    Ou será que o Judiciário tal qual o Executivo não presta um serviço de má qualidade considerando a necessidade do cidadão?

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Diversos

Crias do Flamengo, Vinicius Júnior e Paquetá lamentam tragédia no Ninho do Urubu

Duas estrelas reveladas recentemente pela base do Flamengo, Vinícius Júnior e Lucas Paquetá, manifestaram sua solidariedade às vítimas do incêndio que atingiu o Ninho do Urubu nesta sexta-feira. Até agora, foram confirmadas dez mortes, entre funcionários e atletas. Outras três pessoas ficaram feridas e foram levadas ao hospital.

“Que Deus conforte o coração de todos. Oremos”, escreveu Paquetá, que deixou o rubro-negro ao fim de 2018.

Lucas Paquetá publica mensagem nas redes sociais Foto: Reprodução

Já Vinícius Júnior postou: “Que notícia triste, ainda sem acreditar… Oremos por todos! Força, força e força aos familiares dos jovens sonhadores que estavam presente no CT do Flamengo!”

Que notícia triste, ainda sem acreditar… Oremos por todos! Força, força e força aos familiares dos jovens sonhadores que estavam presente no ct do Flamengo! ???

 

Visualizar esta foto no Instagram.

 

Que notícia triste, ainda sem acreditar… Oremos por todos! Força, força e força aos familiares dos jovens sonhadores que estavam presente no ct do Flamengo! ???

Uma publicação compartilhada por Vinicius Jr. ⚡️?? (@viniciusjunior) em

Uma publicação compartilhada por Vinicius Jr. ⚡️?? (@viniciusjunior) em 8 de Fev, 2019 às 3:13 PST

Outro “Cria do Ninho”, Felipe Vizeu, hoje no Grêmio, também recorreu às redes sociais para manifestar sua solidariedade. Ele lembrou que chegou a se abrigar nos alojamentos do clube quando era mais novo:

“Força para as famílias dos jovens e dos funcionários que só estavam em busca dos seus sonhos. Foi onde morei por muito tempo… Realmente é difícil de acreditar. Triste.”

O Globo

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Diversos

FOTOS: Incêndio deixa 10 mortos no CT do Flamengo no Rio; atletas da categoria de base entre vítimas

Foto: Arquivo pessoal

ovens atletas do Flamengo estão entre os dez mortos em um incêndio em um alojamento no Ninho do Urubu, na Zona Oeste do Rio, no início da manhã desta sexta-feira (8). O Fla-Flu deste sábado, válido pela semifinal da Taça Guanabara, deve ser adiado. Secretário estadual de Esporte, Lazer e Juventude, Felipe Bornier afirmou que o governo decretará luto de três dias.

As chamas atingiram as instalações onde dormiam jogadores entre 14 e 17 anos que não residiam no Rio. Ainda não há identificação dos mortos. Os bombeiros chegaram a dizer que todos eram adolescentes, mas não há informações oficiais.

Três adolescentes ficaram feridos, um deles em estado grave, e foram levados para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra:

Cauan Emanuel Gomes Nunes, 14 anos, de Fortaleza (CE);
Francisco Diogo Bento Alves, 15 anos;
Jonathan Cruz Ventura, 15 anos, em estado mais grave.

Às 8h40, Jonathan foi levado às pressas para o centro cirúrgico. Ele sofreu queimaduras em 40% do corpo e será transferido para o Hospital Municipal Pedro II, em Santa Cruz.

Os três feridos são de fora do Rio de Janeiro. Funcionários e médicos do clube estiveram na unidade e a expectativa é de poder transferir os meninos assim que a situação for estabilizada.

O governador Wilson Witzel manifestou condolências nas redes sociais e disse esperar “minuciosa investigação”.

Treinos cancelados

De acordo com um funcionário que trabalha no setor administrativo da base do Flamengo, os meninos seriam transferidos do local onde estavam alojados na semana que vem. Segundo ele, a base do clube migrou para onde era o profissional e já estava em processo de mudança.

O funcionário – que preferiu não se identificar – disse ao G1 que, por causa da chuva na noite de quarta-feira, os meninos estavam de folga.

“Era o dia de folga, pra nossa sorte. Demos folga ontem [quinta] por causa da tempestade e cancelamos o treino de ontem e o de hoje [sexta]. Alguns atletas que moravam mais próximos foram pra casa”, declarou.

Segundo mães de atletas, o treino cancelado liberou os jovens que moram no Rio para dormir em suas casas. Desta forma, só pernoitaram no alojamento adolescentes que vieram de fora, como Cauan Emanuel.

“Se tivesse treino hoje, a tragédia teria sido muito maior”, disse uma mãe.

Passagem bloqueada

O funcionário disse que chegava ao Centro de Treinamento no momento em que as chamas começaram. “Chegamos pra trabalhar eram umas 6h, junto com bombeiros. Eu recebi um telefonema quando eu estava chegando”, disse ele.

“O fogo pegou exatamente no local que estavam as crianças. Não espalhou porque os bombeiros chegaram rápido. Ali tinham três ou quatro quartos. O fogo pegou na porta e reteve a passagem”, completou.

O funcionário não soube dizer se a sede tinha brigada de incêndio, mas afirmou que havia extintores no local e que eles chegaram a ser usados no momento do incêndio.

Alexandre Sanz, preparador físico do Flamengo, acha que não tem clima para a realização de um Fla x Flu neste sábado (9). “Fica difícil ter o jogo porque houve uma situação emocional muito forte”.

Mapa mostra o CT do Flamengo e o prédio atingido — Foto: Infografia: Wagner Magalhães/G1

A Zona Oeste foi uma das mais afetadas com o temporal desta quarta-feira (6). Na manhã desta sexta, o Ninho do Urubu continuava sem luz e sem água em decorrência da chuva.

Instalações retorcidas

Imagens feitas pelo Globocop mostraram uma área do CT do clube destruída pelas chamas. Por volta das 7h20, bombeiros atuavam apenas no rescaldo.

O Centro de Treinamento Presidente George Helal, conhecido como Ninho do Urubu, conta com um módulo profissional, dois campos, campo de treinamento para goleiros e estruturas para musculação e fisioterapia.

Em 2018, ano de inauguração do novo módulo profissional, a estrutura pré-existente foi deixada para as categorias de base e, para o futebol profissional, foi disponibilizado um novo módulo, com novos alojamentos, um parque aquático, academia e mais um campo de futebol (totalizando cinco).

Veículos dos bombeiros no CT do Flamengo — Foto: Reprodução/TV Globo

Instalações retorcidas pelo fogo no CT do Flamengo — Foto: Reprodução/TV Globo

G1

Opinião dos leitores

  1. Muito triste. Jovens que buscavam a realização do sonho de ser jogador de futebol. Com certeza muitos eram a esperança de um futuro melhor para os familiares e agora foi tudo embora. Que Deus consiga dar força aos que ficaram, principalmente á família.

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Política

Quadro de Bolsonaro requer cuidado após série de imprevistos, dizem médicos

Médicos ouvidos pela Folha dizem que a detecção da pneumonia em Jair Bolsonaro, confirmada nesta quinta (7), integra um quadro de complicação da situação clínica do presidente que inspira cuidados.

O novo diagnóstico ocorre após outros imprevistos também terem sido verificados na saúde dele depois da realização da cirurgia, em 28 de janeiro.

A infecção no presidente —no caso, a pneumonia— é agravo que costuma se manifestar depois de 48 horas de uma internação, geralmente com mais de sete dias.

Mas os médicos dizem que, pelas informações divulgadas no boletim, não dá para apontar com precisão o que estaria acontecendo de fato.

Após 11 dias de internação no hospital Albert Einstein, em São Paulo, Bolsonaro teve febre na noite de quarta-feira (6), e uma tomografia detectou a pneumonia.

A detecção da pneumonia prolongará ainda mais a internação do presidente, por no mínimo mais sete dias, devido ao aumento de antibióticos, conforme disse à Folha Antonio Luiz Macedo, cirurgião que é um dos responsáveis por cuidar da saúde do presidente da República.

Inicialmente, a equipe responsável pela operação estimava alta após dez dias, completados na quarta. Agora, na hipótese mais otimista, ele completará 18 dias de hospital.

Várias hipóteses poderiam explicar o surgimento da pneumonia. O fato de estar com o intestino parado e o estômago com acúmulo de líquido pode ter levado a microaspirações do conteúdo gástrico, que foi direto para o pulmão, causando a infecção.

Outra possibilidade é a chamada pneumonia por contiguidade, ou seja, relacionada ao abscesso que ele teve diagnosticado no sábado (2). Se o foco infeccioso estiver na parte superior do abdome, perto ao diafragma, por proximidade pode afetar o pulmão.

Outro meio de causar uma pneumonia é por via sanguínea —a bactéria entra no sangue e vai parar no pulmão. A internação prolongada é outro fator de risco. Um organismo debilitado, recém-operado, com cateteres, sonda, nutrição parenteral, tem portas de entrada para bactérias.

Três médicos ouvidos pela Folha estranharam o relato de pneumonia viral feito pelo porta-voz da Presidência, por avaliarem que não haveria razão para mudar o antibiótico, que mata bactéria.

Pelas previsões iniciais, Bolsonaro já deveria estar em casa, retomando trabalhos burocráticos, sem esforço físico.

Os imprevistos começaram na própria cirurgia. O plano original da equipe médica era religar as duas pontas do intestino grosso que estavam separadas. A previsão era que isso durasse três horas.

Mas, no final, por causa da grande quantidade de aderências (partes do intestino que ficam coladas), foi retirado o cólon direito e construída uma ligação direta entre o intestino delgado (íleo) e o intestino grosso (cólon transverso). A cirurgia levou sete horas.

No sábado passado, ele teve episódios de náuseas e vômitos, causado por infecção intra-abdominal, que necessitou de drenagem. O quadro levou à paralisia do intestino delgado.

A assessoria da Presidência tentou amenizar a gravidade do episódio, tratado como uma reação “normal” do organismo. O cirurgião Antônio Macedo, que operou o presidente, alegou que era resultado da manipulação cirúrgica.

Na avaliação do cirurgião Carlos Sobrado, professor de coloproctologia da Faculdade de Medicina da USP, a causa da infecção pode ter sido duas: um pequeno vazamento na costura cirúrgica (fístula), feita com a técnica de grampeamento. “Algum pontinho pode ter aberto e vazado um pouco de secreção. Isso acontece com frequência.”

A segunda causa pode ter sido eventuais microperfurações ocorridas no momento de desfazer as aderências (alças intestinais grudadas) encontradas durante a cirurgia.

“Separar uma alça da outra é muito difícil, mesmo em mãos extremamente habilidosas. Isso é muito comum também.”

Para Sobrado, o fato de o presidente ainda estar usando sonda nasogástrica 12 dias depois da cirurgia indica que a situação inspira cuidados.

“Se fossem só questões referentes à manipulação cirúrgica, só um abcessozinho, se as alças estivessem totalmente íntegras, qual o problema de se dar para ele suco, canja, sagu, gelatina, sopa? É sinal que deve ter alguma coisa que não está tão bem”, afirma. Ele diz que a distensão abdominal também pode ter comprimido o diafragma, formando secreção na base do pulmão.

Para o cirurgião Diego Adão Fanti Silva, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), a maior preocupação agora são infecções hospitalares.

“O fato de o paciente estar recebendo antibióticos de amplo espectro e internado em um ambiente onde existem bactérias resistentes e fungos [hospitais e UTIs, de um modo geral] aumenta o risco de apresentar uma infecção adquirida no hospital por germe multirresistente. Esse risco é ainda maior quando o paciente possui dispositivos invadindo seu corpo, como sondas e cateteres”, afirma.

O risco de infecção adquirida no hospital é próximo de 10% em internações que passam de sete dias, sendo maior quanto maior o tempo de internação, os dispositivos invasivos e a fragilidade do sistema imune do paciente.

Mesmo que tudo evolua bem e Bolsonaro receba alta, ainda há mais riscos pela frente. O de aderência, por exemplo, ficará com o presidente para sempre.

“Toda vez que o abdome é aberto, o paciente passa a ter risco de desenvolver uma aderência no intestino delgado ao longo da vida. Estima-se que esse risco seja de 10% em três anos. Não existe nenhuma medida profilática agora para evitar que isso aconteça”, diz Fanti Silva. A maioria dos quadros de aderências pós-operatórias tem resolução espontânea, não necessitando de nova cirurgia.

Nos próximos seis meses, há risco de 15% de hérnia incisional na parede abdominal, consequência do tecido fragilizado em razão de três operações seguidas. Será fundamental que Bolsonaro evite grandes esforços nessa fase inicial, como levantar peso.

O diagnóstico de pneumonia levou Bolsonaro a usar as redes sociais para tranquilizar seus seguidores. Ele compartilhou vídeo no qual seu porta-voz fala sobre a situação e escreveu. “Cuidado com o sensacionalismo. Estamos muito tranquilos, bem e seguimos firmes.”

FOLHAPRESS

Opinião dos leitores

  1. eita que os desesperados estao SOFRENDO…..MOURAO ASSUMINDO NAO TERA A DOENCA DO LOUCO BOLSONARO….A SENSATEZ E O EQUILÍBRIO FAZ O HOMEM…A DELINQUENCIA , SOBERBA E O FACISMO NÃO….FORA BOLSOBOSTA

  2. Aos desesperados que vomitam ódio e adoram corruptos e ditadores:
    Continuem torcendo dessa forma doentia, se Bolsonaro sair virá o GENERAL MOURÃO e aí a coisa vai ficar show com um GENERAL NA PRESIDÊNCIA. Se segurem na cela reacionários…

  3. BG não dê voz a vermes incluídos na era digital. são desnecessárias certas palavras formadas pelo ódio a um presidente eleito democraticamente. se fosse a um ladrão comprovado que roubou a toda uma nação se admitiria mas a um recém eleito…

  4. MUITOS MILITARES DESEJARAM A MORTE DE TANCREDO NEVES, POIS NAO ACREDITARAM NUM BRASIL MELHOR, TORCERAM FORTEMENTE QUE JOSE SARNEY ASSUMISSE A PRESIDÊNCIA DO BRASIL….HOJE E O INVERSO

  5. SE O BLOG ABRE PARA OPINIÃO, VAMOS RESPEITAR ..AGUENTA CORAÇÃO….BOLSONARO ESTA PRESO (NA CAMA)…..

  6. Enquanto isso… a Folha torcendo para quanto pior, melhor.
    Este é o velho e falido retrato da "imprensa marrom".

    1. É a lei da reciprocidade, no caso de Marisa vocês fizeram o mesmo.

    2. No caso de Marisa até Lulinha torceu pelo pior, só depositar sobre ela as seus erros, pois como assim dizia seu Né Medeiros defunto não paga conta…

    1. POIS SR. JORGE, ESSA ALMA SEBOSA CHAMADA BOSTANARO, NAO SO DESEJOU, COMO FEZ MALDADE PARA MUITOS, COITADINHO DESSE PERVERSO????? JAMAIS….O MAL SE PAGA AQUI…..BOCA SUJA, MALDITO HOMEM….DEUS SABE O QUE FAZ…O HOMEM VERDADEIRA NAO E PERVERSO COMO ESSE AI, DEUS NOS LIVRE….

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Jornalismo

Pacote Moro e Previdência provocam divisão sobre qual proposta deve ser votada antes

A primeira semana de trabalhos no Congresso externou ruídos do governo do presidente Jair Bolsonaro na formação de sua base parlamentar. Além de disputas internas, o núcleo mais próximo doPlanalto deixou claras divergências na definição da agenda prioritária no Legislativo .

Nos últimos dias, enquanto parlamentares alinhados a Bolsonaro defendiam o empenho imediato do governo na aprovação do pacote anticrime apresentado pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, outros aliados do presidente foram na direção contrária, pregando a necessidade de se discutir primeiro a ainda desconhecida proposta de reforma da Previdência.

Nesta quinta-feira, o próprio Moro tentou encontrar um meio-termo na discussão, ao dizer que as propostas poderiam tramitar ao mesmo tempo:

— A reforma da Previdência é prioridade, mas as duas questões podem ser tratadas em paralelo.

A equipe econômica evita comentar eventuais divergências e nega que exista uma disputa.

Na quarta-feira, uma das primeiras manifestações favoráveis a Moro veio do filho do presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), que defendeu a priorização do pacote anticrime como uma espécie de primeiro teste para a articulação política do governo na Câmara. No mesmo dia, porém, o filho de Bolsonaro recebeu sinal contrário do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Ele defendeu o foco dos parlamentares na reforma da Previdência.

Na mesma linha foi o líder do DEM, Elmar Nascimento (BA), que disse ontem considerar contraproducente dar celeridade ao pacote neste momento:

— Minha opinião é a mesma do presidente Rodrigo Maia. Não se pode contaminar um ambiente quando precisamos arrumar um consenso para a reforma da Previdência. Portanto, o assunto tem que vir depois.

A falta de sintonia na condução da agenda política não é exclusividade da Câmara. Dentro do próprio governo os auxiliares do presidente aguardam a saída de Bolsonaro do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, para definir a melhor estratégia a seguir.

Enquanto alguns assessores do presidente corroboram a ideia de começar pela pauta de Moro, outros ponderam que esse caminho pode ser “uma faca de dois gumes” porque, se uma vitória pode dar força para enfrentar a reforma da Previdência, uma derrota pode prejudicar a aprovação. Na avaliação desses integrantes do governo, a reforma da Previdência merece esforço concentrado por dar a resposta aguardada pelo mercado e fôlego para apresentar outras pautas. Na Casa Civil, o discurso é que a sequência dos projetos a serem apresentados está sendo discutida e só será revelada mais adiante por “uma questão de estratégia”.

O presidente, que retirou a bolsa de colostomia, não tem data para ser liberado pelos médicos. Antes da internação, havia a expectativa de que os ministros fossem a São Paulo despachar em um gabinete improvisado. Com o adiamento da alta, no entanto, as visitas dos ministros foram suspensas.

Enquanto Bolsonaro está distante, a base se envolve em disputas. O líder do governo na Câmara, Vitor Hugo (PSL-GO), por exemplo, não consegue reunir os líderes de bancada para discutir uma agenda de votações. Seu nome foi indicado à revelia da Casa Civil de Onyx e sem qualquer consulta a líderes no Congresso. Ele tem sido boicotado no PSL e por outras siglas. No convite à reunião, chamou líderes “do apoio consistente e apoio condicionado”, termos que viraram piada entre parlamentares, que ficaram sem saber do que se tratava.

Apenas um apoio formal

Líderes também têm se queixado da falta de diálogo com o ministro da Casa Civil. Segundo eles, Onyx mantém pouco contato com os representantes das legendas e não faz questão de fazer ligações para apresentar um caminho para as pautas do Congresso. Nesta semana, o ministro da Secretaria de Governo, Santos Cruz, foi avisado por parlamentares que há uma “desarticulação política”. Até agora, apenas o PR anunciou apoio formal ao governo.

Com o governo à procura de foco, Maia vai preenchendo o vácuo político que se formou. Nos últimos dias, o presidente da Câmara conversou com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o secretário especial da Previdência, Rogério Marinho. Ouviu de Marinho que será o “grande articulador” da reforma. Maia, inclusive, tem viajado aos estados para negociar o texto com governadores. Ontem, esteve com Camilo Santana (PT), no Ceará. Estará hoje em São Paulo, onde encontrá João Doria (PSDB). Na próxima semana, quer conversar com Wellington Dias (PT) no Piauí e Paulo Câmara (PSB) em Pernambuco, além de Ronaldo Caiado (DEM) em Goiás e Mauro Mendes (DEM) no Mato Grosso.

O GLOBO

Opinião dos leitores

  1. Jair Bolsonaro foi eleito com a promessa de que combateria sem trégua o crime organizado, em todas as suas formas . Mas o que já deu para perceber é que a turma do "colarinho branco" ( que são os maiores e mais perigosos bandidos desse País ) não tem pressa nenhuma em votar o pacote de Moro.
    O foco deles é tirar os direitos que restam do trabalhador e jogar nas mão dos banqueiros, o que é muito preocupante e nada tem a ver com ideologia política, mas sim com safadeza mesmo.

  2. Lógico que a de moro não vai ser votada até o término do mandato, porque moraliza o país, e combate o mau feitor, corrupto, e como o congresso a maioria é de bandidos, jamais eles votariam algo que consiga combate-los. Quanto a reforma da previdência, será aprovada, até porque ela deixará o governo com sobras em caixa, e como paralelo a isso, a mordomia, os supersalários, os inúmeros e ineficiêntes cargos comissionados e os desmandos com gastos públicos não tem o mínimo controle, será um verdadeiro e grave descalabro, o desperdício de dinheiro público, pois hj com recursos escassos, já não tem limites da desfaçatez com a sociedade. Imagino existindo mais dinheiro em caixa, pode-se preparar.

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Jornalismo

Após rebelião de partidos, governo barra nomeações

Na tentativa de conter uma “rebelião” de aliados, o governo suspendeu nomeações e dispensas de cargos comissionados e funções de confiança para exercício em qualquer repartição federal nos Estados, por tempo indeterminado. Em comunicado enviado aos ministérios, o chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, diz que estão “vedadas” todas as nomeações regionais “até segunda ordem”.

A medida para barrar as indicações do segundo escalão foi motivada por queixas que chegaram ao Palácio do Planalto, dando conta de que vários Estados, como Bahia, Pernambuco, Minas, Ceará e Pará, ou trocaram superintendentes do Incra ou fizeram ameaças de exoneração, sem qualquer motivo concreto.

Alguns dos demitidos eram ligados a deputados de partidos como o DEM, que tem três ministros no governo, entre os quais o próprio Onyx. O DEM também está no comando da Câmara, com Rodrigo Maia (RJ), e do Senado, com Davi Alcolumbre (AP).

Embora o principal problema tenha sido identificado no Incra, subordinado ao Ministério da Agricultura, houve descontentamento com substituições sem critérios em várias áreas, do Norte ao Sul do País, passando até mesmo por cima da análise técnica do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

A determinação para que o preenchimento dos cargos regionais e até de assentos em conselhos de estatais fosse suspenso partiu do próprio presidente Jair Bolsonaro, que, desde o fim de janeiro, está internado no hospital Albert Einstein, onde foi submetido a uma cirurgia para reconstrução do trânsito intestinal.

A avaliação no Planalto é a de que comprar uma briga com partidos aliados ou dispostos a apoiar o governo, neste momento, põe em risco a votação de propostas prioritárias, como a da reforma da Previdência, um tema considerado árido, com muitas resistências no Congresso.

Na prática, aproximadamente 70% dos cargos federais nos Estados ainda não foram trocados e há vagas em universidades, diretorias regionais e superintendências do Incra, Ibama, Funasa, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), entre outras.

Dados de dezembro do Painel Estatístico de Pessoal, ferramenta produzida pelo Ministério da Economia, revelam que existem, espalhados pelo País, 18.386 cargos de Direção de Assessoramento Superior (DAS), sigla usada para os comissionados, além de outras 55.837 funções e gratificações, que são ocupadas apenas por servidores. No total, são 74.223 vagas em órgãos federais nos Estados, excluindo o Distrito Federal. A lista inclui institutos, fundações, universidades e até agências reguladoras.

Programa. A Casa Civil e a Secretaria de Governo finalizam agora um programa de computador contendo uma espécie de “quem é quem” sobre todos os deputados e senadores. A ideia é mostrar quem são os padrinhos políticos de cada um dos nomeados, além das atribuições de cada cargo.

“Estamos fazendo uma radiografia do governo e do Legislativo”, afirmou o ex-deputado Carlos Manato, secretário especial da Casa Civil para a Câmara. “A normatização técnica para as indicações nos Estados ainda não está pronta, mas posso garantir que não haverá mais porteira fechada nos ministérios. Quando o presidente retomar suas atividades, as nomeações sairão normalmente.”

No jargão político, porteira fechada significa o direito de um mesmo partido preencher todos os cargos de um ministério, repartição ou até mesmo autarquia. Depois de Bolsonaro ter formado os 22 ministérios consultando frentes parlamentares, os partidos estão ávidos para ocupar espaços na máquina pública e não são poucos os que reclamam da “falta de articulação” do Planalto no Congresso.

“É preciso que o governo converse com todos, e não apenas com frentes parlamentares ou individualmente, no varejo, com os deputados. Se não houver diálogo, será difícil aprovar os seus projetos, principalmente a reforma da Previdência”, disse o deputado Paulo Pereira da Silva (SP), o Paulinho da Força, presidente do Solidariedade. A legenda também teve demitidos no Incra e acusou uma “caça às bruxas” nas repartições.

“Os ministros têm autonomia para fazer nomeações e montar o segundo escalão como bem entenderem, sem dar ouvidos para as bancadas nos Estados. Mas será que o presidente Bolsonaro acha que só eles conhecem técnicos no País?”, provocou o líder do PRB na Câmara, Jhonatan de Jesus (RR).

Para o deputado Arthur Lira (AL), líder do PP, a falta de “alinhamento” do Planalto mostra que o governo está perdido. “Não existe clima no Congresso para aprovar nada. Nem a bancada do PSL, partido do presidente, está unida”, comentou Lira.

Na próxima semana, a Casa Civil terá um “gabinete” na Câmara para despachar com os deputados. “Queremos todo mundo bem tratado”, insistiu Manato, auxiliar de Onyx. O núcleo político negocia com a equipe econômica um plano de pagamento das emendas parlamentares individuais, em dez parcelas de no mínimo R$ 750 milhões, o que totalizaria R$ 7,5 bilhões, como mostrou o Estado. O discurso oficial, porém, continua sendo o de fim do toma lá dá cá. 

ESTADÃO CONTEÚDO

Opinião dos leitores

  1. Tinha entendido na campanha que as indicações seriam tecnicas e de servidores qualificados, acabando com as indicações politicas do congresso.

  2. E ainda existe moeda de troca de cargos nesse governo honesto. Pensei que trocar cargos por apoio dos partidos aliados era coisa do PT.

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Jornalismo

Militares aceitam regras mais duras na sua previdência

As Forças Armadas aceitam participar da reforma da Previdência e já têm pontos de acordo com o Ministério da Economia para endurecer as regras de concessão de benefícios aos militares da reserva e também pensionistas. As áreas técnicas estão em intenso contato e o ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, avalia que “será possível chegar a um entendimento de 100%”. O ministro disse ao Estado, que a aproximação para evitar divergências entre as duas áreas foi feita sob orientação do presidente Jair Bolsonaro.

A participação dos militares é um ponto sensível no envio dessa nova reforma, já que o presidente é capitão reformado do Exército. A equipe econômica insiste que é preciso que eles sejam incluídos para “dar o exemplo” de que todos terão sua “cota de sacrifício”. Ao chegar a um consenso, antes do envio da proposta ao Congresso, o governo espera apresentar a medida como algo fechado, sem racha dentro das áreas militar e econômica.

Entre as questões que estão em discussão e que devem ser modificadas, está a cobrança de contribuição das pensionistas, dos alunos das escolas militares e dos ocupantes dos primeiros postos, incluindo os recrutas que estiverem prestando serviço militar obrigatório.

Outro ponto que deve ser levado adiante é elevar de 30 para 35 anos o tempo de serviço antes de o militar passar para a reserva. Para isso, a categoria defende a criação de um novo posto para acomodar os mais graduados.

Há também discussão sobre a contribuição dos militares. A minuta obtida em primeira mão pelo Estadão/Broadcast fala em alíquotas iguais à do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), de 8% a 11%. Hoje, a contribuição dos militares é de 7,5%. Eles alegam, porém, que recolhem outra contribuição obrigatória, para gastos com saúde, de 3,5%. Dessa forma, afirmam, a alíquota já é de 11%.

“Os militares vão conosco na reforma, mas não na Proposta de Emenda à Constituição (PEC)”, disse na quinta-feira, 7, o ministro da Economia, Paulo Guedes, num café da manhã com investidores. A afirmação reflete entendimento em um ponto importante para os militares. Eles não querem ser incluídos na proposta de reforma da Previdência que altera a Constituição. O general Eduardo Garrido, assessor especial do ministro da Defesa, foi destacado para tocar as negociações com a equipe de Guedes e vai diariamente ao ministério para despachar com os secretários Rogério Marinho e Leonardo Rolim, que cuidam das modificações na Previdência.

“O regime deles é diferente e regulado por lei, não pela Constituição”, disse Guedes, repetindo um argumento que Azevedo e Silva vem usando nas discussões internas. Os militares alegam que não têm sequer um sistema de Previdência, e sim um “sistema de proteção social” para o pessoal da reserva e pensionistas. Ainda assim, a área técnica da Economia avaliava incluir pontos dos militares na PEC.

“Tiro de canhão”

Para o ministro Fernando Azevedo e Silva, as Forças Armadas têm sido sacrificadas em prol do ajuste fiscal desde os anos 1980, com forte achatamento salarial e seguidas reformas que retiraram benefícios da carreira. Ele citou a Medida Provisória de 2001 que cortou o adicional de tempo de serviço de 1% ao ano, que dava ao fim da carreira uma gratificação de 35% ou 46%. O auxílio-moradia para a categoria e a contagem de tempo em dobro para quem não chegou a se beneficiar de licenças especiais. “Nosso sacrifício foi muito grande. Foi como um tiro de canhão”, afirmou.

Ele defende que os militares não têm regime previdenciário e que essa é uma característica da carreira, em quase todos os países do mundo.

No Brasil, as regras atuais permitem que militares, homens e mulheres, se aposentem com salário integral após 30 anos de serviços presados. As pensões para dependentes são integrais, mas deixam de ser pagas aos 21 anos. Na reforma mais recente, feita em 2000, ficou extinta a pensão vitalícia para filhas a partir daquela data. Todos os militares que ingressaram antes de 2000, no entanto, puderam manter o benefício vitalício para as filhas com contribuição adicional equivalente a 1,5% da sua remuneração.

Em países como Estados Unidos e Reino Unido, os benefícios só são integrais em caso de morte em serviço ou de aposentadoria por invalidez. Nos Estados Unidos, por exemplo, após 30 anos de serviço, o benefício pago ao militar representa 60% da remuneração mais uma parcela de contribuição complementar. No Reino Unido, após 30 anos de serviço, o benefício será de 63,8% do salário mais uma parcela complementar contributiva.

Como peculiaridades da carreira, o general Fernando Azevedo e Silva citou a disponibilidade permanente, dedicação exclusiva, sem direito a hora extra, a adicional noturno, a fazer greve ou a Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), além do risco de vida. “Essas são características da essência da profissão militar e não queremos que elas mudem”. Os estudos feitos na Defesa mostram que 30 anos de serviço de um militar correspondem a 45 anos no serviço civil, com um acúmulo médio de 29 mil horas extras, que não são pagas.

Segundo ele, a média de um tenente hoje é prestar quatro serviços por mês, ficando seguidas 24 horas no quartel. No dia seguinte, volta para seu trabalho normal, sem direito a ir para casa descansar. O mesmo não ocorre nas Polícias Militares, onde existem o PM que trabalha 24 horas, tem direito a um seguido descanso de 48 ou 72 horas, dependendo do regime do Estado.

Segundo o ministro, se as horas extras fossem pagas às Forças Armadas, custariam R$ 22,5 bilhões por ano. Ele afirmou que se esse valor fosse descontado do rombo da Previdência das Forças Armadas, o resultado negativo seria reduzido para algo em torno de R$ 20 bilhões.

De acordo com o ministro, essas mudanças no sistema de aposentadoria dos militares, precisariam vir junto com a reestruturação das Forças Armadas, em várias das suas legislações, inclusive em relação à questão salarial, que diz estar “completamente defasada”, em relação às demais carreiras.

Em um dos slides que o ministro apresentou ao seu colega da Economia, ele compara o salário de delegado da Polícia Federal , que começa com R$ 22 mil, ao de um coronel, último posto da carreira militar, que recebe algo em torno de R$ 18 mil. O ministro disse que não quer discutir o salário de outras categorias, mas apenas deixar registrada a diferença entre vencimentos de diferentes carreiras do Estado. “Tem alguma coisa errada nisso”, afirmou.

Pontos em discussão

– Universalização: cobrança da contribuição dos pensionistas e dos alunos em escolas de formação.

– Tempo de serviço antes de passar para a reserva: subiria de 30 anos para 35 anos.

– Alíquota de contribuição: dos atuais 7,5% para entre 8% e 11% (como no INSS).

Instrumentos para as alterações

– Previdência do INSS: tem itens previstos na Constituição; é necessária Proposta de Emenda à Constituição (PEC).

– Proteção social dos militares: os itens estão previstos em lei ordinária; é necessário Projeto de Lei (PL).

ESTADÃO CONTEÚDO

Opinião dos leitores

  1. Os militares tem que ser incluidos também não só para dar o exemplo, mas principalmente porque sem esse imenso contingente dentro de um novo enquadramento a Reforma não adiantaria de nada.

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Jornalismo

Senador Jean Paul Prates e senadores do PT querem ampliar tributação dos bancos e revogação do decreto de armas de Bolsonaro

O senador Jean Paul Prates usou suas redes sociais nesta quinta para informar que com outros senadores do PT apresentaram projetos que passam pela valorização do mínimo, garantem isenção de IR a trabalhador, ampliam tributação a bancos e revogam decreto das armas.

Opinião dos leitores

  1. VAMOS ACABAR COM SUPLENTE, EXTINGUIR O SENADO E REDUZIR O NÚMERO DE DEPUTADOS FEDERAIS PARA APENAS 270 (alfabetizado e sem folha corrida). VAMOS ELEGER 10 DEPUTADOS ESTADUAIS PARA PEQUENOS ESTADOS E 20 PARA OS GRANDES. VEREADOR, JÁ QUE NÃO FAZEM P+++ NENHUMA DÁ-SE UMA MEDALHA MERITÓRIA E UM PASSE DE CORTESIA PARA CINEMA E FUTEBOL. COM ISTO, E SEM OS PUXA-SACOS DOS CARGOS COMISSIONADOS, VAI SOBRAR DINHEIRO…..

  2. O interessante disso tudo é que só agora eles descobriram isso, durante 16 anos de Governo, nunca propuseram algo desse tipo, ou se quer parecido , são os famosos "PELEZÕES DO PT".

  3. O senador-tampão e sua antecessora (a "gove do góipi") têm algo em comum de que devem se orgulhar: eles só existem, politicamente falando, porque o RN existe!

  4. O Jean Paul já está famoso com a frase: "Destrói as cédulas rápido para ninguém ver os votos".

  5. pense numa merda e tais: #forajeanpaulprates você é sanador biônico do PT você não representa o RN.
    IN TEMPORE: será que ele se elegeria a sindico do condomínio dele?

  6. Onde estavam essas ideias nos 13, prestem atenção, nos 13 anos de governo petista?
    Esses demagogos, idólatras de corrupto não tem qualquer compromisso que não seja com a mentira, o populismo e com o erro.
    Se tivessem o mínimo de vergonha na cara ficariam na vala, no esgoto de onde vieram e dariam mais 13 anos de sossego ao país.

  7. Aumentar tributos dos bancos? Lógico que serão repassados aos usuários. Assim diminuir ainda mais a capacidade de compras com salário.
    PTralhas, parem de mídia e façam oposição pensando na população e não em votos. Está feio já!

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Política

“A governadora precisa respeitar os servidores e pagar os salários atrasados”, diz o presidente do PSL

O presidente estadual do Partido Social Liberal (PSL), Coronel Hélio Oliveira, juntamente com o secretário-geral do partido, General Araújo Lima, concedeu entrevista ao programa Cidade Notícias, da 94FM, nesta quinta-feira (7). Na ocasião, o presidente da legenda no Rio Grande do Norte abordou o atraso dos salários dos servidores do Estado e criticou a não-utilização do saldo financeiro obtido pelo Governo Estadual para o pagamento dos débitos com o funcionalismo.

O presidente lembrou que há um desencontro entre os números divulgados pelo governo e exibidos no Portal da Transparência. “A governadora tem que entender que ela governa para toda a população e representa o Estado. Os débitos da gestão passada são da responsabilidade dela e precisam ser colocados em dia da forma que for possível. O que não dá é para fazer caixa com o dinheiro devido do funcionalismo e pagar os meses atuais como se os anteriores fossem deixados para lá. A governadora precisa respeitar os servidores e pagar os salários atrasados”, pontuou Coronel Hélio.

Questionado sobre a relação dos governos Federal e Estadual, no caso do Rio Grande do Norte, uma vez que as ideias pregadas por ambos são nitidamente opostas. “Ao longo do Governo Bolsonaro vai ficar muito claro que ele é um homem de Estado e, não, de Governo ou de partido. Recentemente nós tivemos em Brasília e levamos, junto conosco, algumas pessoas responsáveis por áreas de excelência no nosso Estado e, muitas vezes, pouco reconhecidas. O Professor Ricardo Valentim, do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS), foi um deles. Percorremos vários Ministérios e, em nenhum momento, foi perguntado qual o partido destas pessoas ou a ideologia que seguiam porque o que interessava era o que ele estava trazendo de bom para o Governo Bolsonaro”, recordou o secretário-geral do PSL, que também abordou a expansão do Partido no Rio Grande do Norte e a preparação para as eleições de 2020.

Opinião dos leitores

  1. Bom dia.

    O Governo anunciou a antecipação dos royalties de 2019 para pagar atrasados de aposentados e pensionistas, e esse assunto parece ter arrefecido. Alguém tem algum informação sobre isso? Pois a antecipação era dada como certa, dependendo apenas de alguns ajustes junto ao Banco do Brasil.

    1. Kuke o governo antecipa os royaties para pagar atrasado e quando atrasar de novo, o que certamente vai acontecer, pois o problema é crônico e estrutural, vai antecipar o quê?

  2. Esses antagônicos de plantão que só
    sabem faz é a política do ódio, precisam entender que a governadora
    estar a 39 dias no cargo, não é plausível pagar o atrasado se não existe recursos para tal 1 bilhão. Com certeza isso vai ser feito na hora certa. Já que não é possível pagar todo atrasado qual a diferença de pagar janeiro e fevereiro de 2019 em dia que é da responsabilidade de sua gestão para honrar restos apagar de outra. Conforme percebemos nas entrevistas dos secretários das finanças e a da administração vai ser feito um cronograma para cumprimento parcelado de todas obrigações que se encontram em atraso é uma questão de tempo

    1. Acho que ninguém questiona isso. O que está sendo questionado é o motivo do governo alegar que está pagando janeiro enquanto não foi pago parte de novembro, parte do décimo terceiro de 2017, dezembro e o décimo terceiro de 2018. Pra que isso? Pra dizer que está em dia? Fingindo que não existe os salários atrasados? A governadora assumiu sabendo da situação e agora vai fingir que não existe continuidade no governo do RN?

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Educação

CURSO CIÊNCIAS APLICADAS: Como uma descabida e desastrada cobrança de mensalidade terminou com aluno barrado e funcionário demitido

Do BLOG DO DINA

Uma desastrada cobrança de mensalidade terminou impedindo que um aluno do Curso Ciências Aplicadas pudesse assistir às aulas preparatórias para o ENEM nesta quinta-feira (7).

O curso leva o nome do colégio. Ambos funcionam no mesmo endereço, no Tirol e tem o mesmo proprietário.

De acordo com o relato do pai, que encaminhou mensagem ao Meio-dia RN e ao BlogdoBG, seu filho o ligou por volta das 9h da manhã para dizer que havia sido barrado.

O filho explicou ao pai que o motivo apresentado pela instituição era o de que sua mensalidade estava atrasada. Mas ela vencia nesta quinta-feira (7).

O pai contou que foi resolver o problema e se indignou pelo constrangimento a que o filho foi submetido. “Enquanto todos entravam meu filho estava barrado pelo senhor Carlos Anísio”. Ele pagou a mensalidade, em dinheiro, porque ainda informou que no cursinho não existe boleto. “Tudo lá em espécie”.

O funcionário envolvido(Carlos Anísio), no caso foi demitido na tarde desta quinta.

A informação foi confirmada ao blog por Alexandre Pinto, que responde pelo colégio Ciências Aplicadas. Ele também é um dos sócios do curso pré-vestibular e pediu que a confusão entre as duas personalidades seja desfeita.

“Peço para que não faça essa confusão. Não confundir escola e cursinho, que funcionam no mesmo endereço. O colégio não tem nada a ver com essa história. Aconteceu esse episódio. O pai se chateou e eu entendo”, afirmou Pinto.

“Estão falando de minha escola. A minha escola está limpa. Não tem nada a ver com isso”, disse ele, após o blog pedir então que pudesse indicar quem responde pelo cursinho pré-vestibular.

Pinto informou que a pessoa responsável pelo cursinho seria indicada para falar sobre o assunto, o que deve acontecer nesta sexta-feira (8).

DO BLOG DO BG: O Blog ficou assustado com os relatos recebidos após a publicação desse fato no programa MEIO-DIA RN nesta quinta, na tarde de ontem 4 pais e mães de filhos que estudam no colégio Ciências Aplicadas nos narraram situações constrangedores dos próprios e até dos filhos por atrasos de mensalidades na escola, e um caso sequer a mãe sabia que existia debito e foi dado um prazo de 48 horas para quitação dos atrasos ou o filho perdia a vaga na escola “já que tinha uma lista de gente querendo entrar”. São relatos impressionantes que infelizmente não podemos nominar porque os Pais tem medo dos filhos serem perseguidos dentro da instituição.

Opinião dos leitores

  1. Eu pensei que em pleno 2019 não poderia se barrar por causa de atraso, ainda mais questão de um ou outro dia.

  2. O MEC e o ministério público tem que investigar essa constituição. São vários cursinhos sendo criando Brasil a fora, só com o intuito de ganhar dinheiro, aprendizado zero.

  3. Lamentável o ocorrido.
    Mas, afirmar que a escola nada tem a ver com o ato do empregado… Não é bem assim…
    Em síntese: o preposto é o empregado que representa o empregador. Sim. O artigo 932 do Código Civil expressamente prevê que o ato ou atos do empregado enquanto na função de representação do empregador gera obrigação de responsabilidade civil ao empregador. … O preposto possui responsabilidade civil sobre os seus atos.
    Há jurisprudência sobre o assunto… Assim, a escola é – no momento da entrada dos alunos – representada pela pessoa que os recebe na portaria… Por conseguinte, responde pelos atos de seu preposto.

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Política

Dança das cadeiras: 12 senadores trocam de partido e novas legendas ganham poder

Mesmo após uma eleição marcada pelo discurso de novas práticas políticas, 12 senadores já trocaram de partido desde outubro do ano passado. O troca-troca partidário mudou a dinâmica de forças entre as bancadas da Casa, diminuindo a importância de siglas tradicionais, como o PSDB, e colocando em destaque novos grupos partidários, a exemplo do Podemos e do PSD.

A forte renovação obtida em 2018 – apenas 8 dos 54 senadores foram reeleitos – não evitou que uma parcela significativa desses parlamentares protagonizasse ‘traições’ partidárias ou acordos envolvendo 12 partidos. A dança das cadeiras envolve tanto figuras tradicionais, como o ex-presidente Fernando Collor (AL), como os estreantes Jorge Kajuru (GO) e o Capitão Styvenson (RN). Com as mudanças, cinco siglas foram “expulsas” do Senado: PTC, PRP, PHS, PTB e Solidariedade. Todas saíram das urnas com pelo menos um senador, mas começaram o ano legislativo esvaziadas.

PTB, partido do ex-deputado Roberto Jefferson, conhecido pelo envolvimento no caso do “mensalão”, é o mais prejudicado. A legenda elegeu dois novos senadores em outubro e, como já tinha um parlamentar em meio de mandato, terminou 2018 projetando uma bancada de três parlamentares, o que lhe garantiria uma estrutura de liderança partidária – com gabinete próprio e cargos em comissão. Nesses 90 dias, porém, a sigla perdeu seus três senadores, sendo dois deles para o PSD, e perdeu representação na Casa. O Broadcast Político apurou que Roberto Jefferson, irritado, tentou reverter as saídas, mas não conseguiu.

Na outra ponta está o PSD, de Gilberto Kassab. O ex-ministro articulou a ampliação da bancada durante o recesso e conseguiu atrair três nomes, elevando de sete para dez o número de senadores filiados ao partido que criou. Os novatos na legenda são Nelsinho Trad (MS) e Lucas Barreto (AP), ambos originários do PTB, além do Carlos Viana (MG), do PHS. Em compensação, a sigla perdeu o senador Lasier Martins (RS) para o Podemos. Ainda assim, o PSD ultrapassou o PSDB em tamanho e força. Os tucanos não conseguiram seduzir nenhum novo senador e permaneceram com uma bancada de oito parlamentares, contra nove do PSD.

A ofensiva de Kassab serviu para que o partido pudesse requisitar mais espaço no Senado, devido à regra da proporcionalidade. Nas negociações, a sigla conseguiu garantir a primeira-secretaria do Senado, além da presidência de uma das mais importantes comissões, a de Assuntos Econômicos (CAE).

O Podemos, partido do senador Álvaro Dias (PR), também se fortaleceu. A sigla filiou, além de Lasier Martins, o senador Eduardo Girão (CE), que era do PROS, e o Capitão Styvenson (RN), ex-Rede. Com isso, a legenda subiu de cinco parlamentares, após as eleições, para oito nomes agora. O crescimento fez com que Álvaro Dias garantisse a indicação para a segunda vice-presidência do Senado, um dos cargos mais importantes da Mesa Diretora.

O assédio dos partidos sobre os eleitos foi tanto que houve quem atuasse para evitar uma debandada. A articulação de Álvaro Dias representou um duro golpe, por exemplo, para a Rede, partido de Marina Silva. A saída de Styvensson foi a segunda baixa na sigla, que já havia perdido o Delegado Alessandro Vieira (SE) para o PPS. As mudanças enxugaram a bancada da legenda, que deixou de ter cinco senadores, como definido pelas urnas em outubro, para reunir apenas três parlamentares.

Um dos principais aliados de Marina, o senador Randolfe Rodrigues atuou para evitar que a debandada fosse maior. Se perdesse três senadores, a Rede não teria direito, por exemplo, a uma estrutura de liderança na Casa. A chamada cláusula de barreira, válida para a eleição da Câmara dos Deputados, explica as mudanças. Como o partido não alcançou o número mínimo  de cadeiras exigido pela legislação eleitoral, perdeu o direito de ter acesso a fundos públicos com verbas para financiar as atividades partidárias e eleitorais.

Renovação histórica

Em outubro, o Senado renovou 2/3 de seu plenário – 54 parlamentares foram eleitos. Foi a maior renovação desde o fim da ditadura militar, com a entrada de 46 novos senadores. Dos 32 parlamentares que tentaram a reeleição, somente oito conseguiram novo mandato, entre eles Renan Calheiros, do MDB de Alagoas, Ciro Nogueira, do PP do Piauí e Humberto Costa, do PT de Pernambuco.

Nomes tradicionais como Romero Jucá (MDB-RR), Valdir Raupp (MDB-RO), Eunício Oliveira (MDB-CE), Roberto Requião (MDB) do Paraná, o ex-líder do governo Michel TemerLindbergh Farias (PT-RJ) e Magno Malta (PR-ES) ficaram de fora.

ESTADÃO CONTEÚDO

DO BLOG: A Senadora Zenaide Maia se viu obrigada a mudar de partido porque o partido que ela se elegeu, o PHS não atingiu a clausula de barreira.

Opinião dos leitores

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Tecnologia

Cara a Cara com BG recebe Ricardo Camarão

O convidado deste sábado, dia 9, do programa Cara a Cara com BG, é o odontólogo Ricardo Camarão. Não perca um bate-papo divertido com um dos profissionais mais conhecidos da sociedade potiguar. É “resenha” do início ao fim!

Cara a Cara com BG, sábado às 8h30, na TV Ponta Negra. Acompanhe o programa através dos canais: Cabo Telecom 120 (sinal digital) e 805 (HD); NET 13 (sinal digital) e
513 (HD); Sky HD 313.1.

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Política

Lula está indignado com condenação e irritado com multa, dizem senadores petistas

Foto: Joka Madruga/PT

Interlocutores do ex-presidente Lula que estiveram com ele nesta quinta-feira (7) disseram que o petista ficou indignado com a decisão que o condenou no caso do sítio de Atibaia, no dia anterior.

“Ele não é um homem que se abata ou se surpreenda. Na cabeça dele, está claro que os julgamentos dele são sempre políticos. Mas recebeu a notícia com muita indignação”, disse o ex-ministro e atual senador Jaques Wagner (PT-BA).

O petista foi condenado a 12 anos e 11 meses de prisão nesta quarta (6), pela juíza Gabriela Hardt. Ainda cabe recurso.

“Ele está bem-disposto, com o ânimo elevado, mas indignado com as injustiças desse processo cheio de fragilidades”, afirmou o senador Humberto Costa (PT-PE).

Segundo os parlamentares, que visitaram Lula nesta quinta, o petista estava especialmente irritado com a multa de R$ 265 mil aplicada pela juíza. “É uma multa absurda, para inviabilizar qualquer alternativa”, disse Wagner.

Os dois ainda pediram aos militantes que continuem em frente à Polícia Federal em Curitiba, onde Lula está detido.

Eles compararam o grupo às Mães de Maio, na Argentina, que protestavam contra a morte de seus filhos e sequestro de seus netos pela ditadura militar daquele país.

Folhapress

Opinião dos leitores

  1. Lula "indignado" com a Justiça é piada pronta! Mas foi por falta de aviso, afinal Millôr repetia sempre que "o Brasil é o único país do mundo em que o rato põe a culpa no queijo".

  2. Se Lula foi condenado, por várias vezes sem provas, imagina então se essas provas existissem!!!!! Seria quase uma prisão perpétua…. Condenado sem defesa ??? Esse mantra não cola: no momento em que deveria apresentar documentos de defesa e agir em sua defesa, ele apresentou documentos forjados e agiu com soberba, tentando intimidar quem o condenaria…. se lascou… por isso está pagando cadeia…. bem feito… aprenda humildade

  3. Kkkkkkkkk
    São uns brincantes mesmo!
    Claro que ele não gostou. E nem poderia gostar. Só esses imbecis do PT mesmo pra sair com uma lorota dessas.
    É muita piada mesmo.

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Polícia

Gabriela Hardt confisca sítio de Atibaia

A condenar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a 12 anos e 11 meses de prisão, a juíza federal Gabriela Hardt também mandou confiscar o sítio Santa Bárbara, em Atibaia, pivô da nova sentença contra o petista. Segundo a magistrada, a lei de lavagem de dinheiro prevê a “perda, em favor da União, dos bens e valores relacionados, direta ou indiretamente, à prática dos crimes”.

A juíza afirma que ter concluído “que são proveito do crime de lavagem as benfeitorias feitas nas reformas do sítio de Atibaia, para as quais foram empregados ao menos R$ 1.020.500,00”. “Já foi narrado nesta sentença que não se discute aqui a propriedade do sítio. Contudo, os valores das benfeitorias, feitas em especial no imóvel de matrícula 55.422, registrado em nome de Fernando Bittar e sua esposa, no mínimo equivalem ao valor do terreno, comprado em 2010 pelo valor de R$ 500.000,00”.

“Não há com se decretar a perda das benfeitorias sem que se afete o principal”, afirmou.

A magistrada determina. “Diante disto, não vislumbrando como realizar o decreto de confisco somente das benfeitorias, decreto o confisco do imóvel, determinando que após alienação, eventual diferença entre o valor das benfeitorias objeto dos crimes aqui reconhecidos e o valor pago pela totalidade do imóvel seja revertida aos proprietários indicado no registro”.

“A fim de assegurar o confisco, decreto o sequestro sobre o imóvel registrado sob a Matricula 55.422, do Livro 2, do registro Geral de Atibaia, São Paulo. Independentemente do trânsito em julgado, expeça-se precatória para lavratura do termo de sequestro e para registrar o confisco junto ao Registro de Imóveis. Desnecessária no momento avaliação do bem, pois eventual alienação dependerá do trânsito em julgado, caso não haja notícia de depreciação que justifique a alienação antecipada”, anotou.

A sentença de Gabriela Hardt tem 360 páginas. Também foram condenados os empresários José Adelmário Pinheiro Neto, o Léo Pinheiro, ligado a OAS, a 1 ano, 7 meses e 15 dias, o pecuarista José Carlos Bumlai a 3 anos e 9 meses, o advogado Roberto Teixeira a 2 anos de reclusão, o empresário Fernando Bittar (proprietário formal do sítio) a 3 anos de reclusão e o empresário ligado à OAS Paulo Gordilho a 3 anos de reclusão.

A juíza condenou os empresários Marcelo Odebrecht a 5 anos e 4 meses , Emilio Odebrecht a 3 anos e 3 meses, Alexandrino Alencar a 4 anos e Carlos Armando Guedes Paschoal a 2 anos. O engenheiro Emyr Diniz Costa Junior recebeu 3 anos de prisão. Todos são delatores e, por isso, vão cumprir as penas acertadas em seus acordos.

Gabriela Hardt absolveu Rogério Aurélio Pimentel, o “capataz” das obras do sítio.

A Lava Jato afirma que o sítio passou por três reformas: uma sob comando do pecuarista José Carlos Bumlai, no valor de R$ 150 mil, outra da Odebrecht, de R$ 700 mil e uma terceira reforma na cozinha, pela OAS, de R$ 170 mil, em um total de R$ 1,02 milhão

Ação

O sítio Santa Bárbara é pivô da terceira ação penal da Lava Jato, no Paraná, contra o ex-presidente – além de sua segunda condenação. O petista ainda é acusado por corrupção e lavagem de dinheiro por supostas propinas da Odebrecht – um terreno que abrigaria o Instituto Lula e um apartamento vizinho ao que morava o ex-presidente em São Bernardo do Campo.

Prisão

O ex-presidente já cumpre pena de 12 anos e um mês de prisão no caso triplex, em “sala especial”, na sede da Polícia Federal do Paraná, em Curitiba, desde 7 abril de 2018, por ordem do então juiz federal Sérgio Moro.

Lula foi sentenciado pelo Tribunal Regional Federal da 4.ª Região pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro envolvendo suposta propina de R$ 2,2 milhões da OAS referente às reformas do imóvel.

Defesa

Com a palavra, o advogado Cristiano Zanin Martins, que defende Lula

Nota da Defesa de Lula

A defesa do ex-presidente Lula recorrerá de mais uma decisão condenatória proferida hoje (06/02/2019) pela 13ª. Justiça Federal de Curitiba que atenta aos mais basilares parâmetros jurídicos e reforça o uso perverso das leis e dos procedimentos jurídicos para fins de perseguição política, prática que reputamos como “lawfare”.

A sentença segue a mesma linha da sentença proferida pelo ex-juiz Sérgio Moro, que condenou Lula sem ele ter praticado qualquer ato de ofício vinculado ao recebimento de vantagens indevidas, vale dizer, sem ter praticado o crime de corrupção que lhe foi imputado. Uma vez mais a Justiça Federal de Curitiba atribuiu responsabilidade criminal ao ex-presidente tendo por base uma acusação que envolve um imóvel do qual ele não é o proprietário, um “caixa geral” e outras narrativas acusatórias referenciadas apenas por delatores generosamente beneficiados.

A decisão desconsiderou as provas de inocência apresentadas pela Defesa de Lula nas 1.643 páginas das alegações finais protocoladas há menos de um mês (07/01/2019) – com exaustivo exame dos 101 depoimentos prestados no curso da ação penal, laudos técnicos e documentos anexados aos autos. Chega-se ao ponto de a sentença rebater genericamente a argumentação da defesa de Lula fazendo referência a “depoimentos prestados por colaboradores e co-réus Leo Pinheiro e José Adelmário” (p. 114), como se fossem pessoas diferentes, o que evidencia o distanciamento dos fundamentos apresentados na sentença da realidade.

Ainda para evidenciar o absurdo da nova sentença condenatória, registra-se que:

– Lula foi condenado pelo “pelo recebimento de R$ 700 mil em vantagens indevidas da Odebrecht” mesmo a defesa tendo comprovado, por meio de laudo pericial elaborado a partir da análise do próprio sistema de contabilidade paralelo da Odebrecht, que tal valor foi sacado em proveito de um dos principais executivos do grupo Odebrecht (presidente do Conselho de Administração); esse documento técnico (elaborado por auditor e perito com responsabilidade legal sobre o seu conteúdo) e comprovado por documentos do próprio sistema da Odebrecht foi descartado sob o censurável fundamento de que “esta é uma análise contratada por parte da ação penal, buscando corroborar a tese defensiva” – como se toda demonstração técnica apresentada no processo pela defesa não tivesse valor probatório;

– Lula foi condenado pelo crime de corrupção passiva por afirmado “recebimento de R$ 170 mil em vantagens indevidas da OAS” no ano de 2014 quando ele não exercia qualquer função pública e, a despeito do reconhecimento, já exposto, de que não foi identificado pela sentença qualquer ato de ofício praticado pelo ex-presidente em benefício das empreiteiras envolvidas no processo;

– foi aplicada a Lula, uma vez mais, uma pena fora de qualquer parâmetro das penas já aplicadas no âmbito da própria Operação Lava Jato – que segundo julgamento do TRF4 realizado em 2016, não precisa seguir as “regras gerais” – mediante fundamentação retórica e sem a observância dos padrões legalmente estabelecidos.

Em 2016 a defesa demonstrou perante o Comitê de Direitos Humanos da ONU a ocorrência de grosseiras violações às garantais fundamentais, inclusive no tocante à ausência de um julgamento justo, imparcial e independente. O conteúdo da sentença condenatória proferida hoje somente confirma essa situação e por isso será levada ao conhecimento do Comitê, que poderá julgar o comunicado ainda neste ano – e eventualmente auxiliar o país a restabelecer os direitos de Lula.

Cristiano Zanin Martins

Coma a palavra, o criminalista Alberto Zaharias Toron, que defende Bittar

O criminalista Alberto Zacharias Toron, que defende o empresário Fernando Bittar, condenado a 3 anos de reclusão no processo do sítio de Atibaia, disse que a sentença da juíza Gabriela Hardt “é equilibrada”. “Vamos recorrer, mas a sentença mostra a disparidade entre a acusação e a realidade reconhecida por uma juíza que não é exatamente uma liberal, ao contrário, é reconhecida como uma juíza linha dura.”

Para Toron, é importante destacar que a força-tarefa do Ministério Público Federal da Operação Lava Jato imputava a Bittar – proprietário do sítio de Atibaia – a prática de 44 atos de lavagem de dinheiro. “A doutora Gabriela Hardt condenou Bittar por apenas uma lavagem. Isso mostra a prática de acusação excessiva do Ministério Público.”

O criminalista avalia que a força-tarefa da Lava Jato “com sua estratégia usual de fazer acusação excessiva quer compelir a pessoa a fazer uma delação, no caso queriam que falassem do Lula e da dona Marisa, quando na verdade não há base nenhuma para uma acusação dessa magnitude”.

O advogado demonstra preocupação com o plea bargain, acordo penal adotado em larga escala nos Estados Unidos e que o ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro incluiu no pacote anticrime entregue ao Congresso nesta quarta, 6.

“Agora vem o plea bargain do Moro. Vão te acusar de crimes que levam a uma pena de 100 anos. O que você faz? Se fizer acordo a pena cai para 5 anos. A pessoa vai aceitar. Vamos ter que discutir muito isso.”

“O que é importante destacar é que o próprio Ministério Público, nas alegações finais, reconheceu que o Fernando Bittar é o verdadeiro proprietário do sítio de Atibaia”, segue Toron. “Enfim, ficou definida a propriedade do sítio.”

Com a palavra, a criminalista Daniella Meggiolaro, defensora de José Carlos Bumlai

“José Carlos Bumlai recebeu com imensa surpresa a notícia de sua condenação e dela irá recorrer, pois jamais contribuiu financeiramente com as reformas do sítio de Atibaia. A sentença é atécnica e não aponta a origem nem a ilicitude dos valores que seriam objeto da suposta lavagem. Além disso, a pena e o regime de cumprimento impostos a ele são totalmente desproporcionais.”

Com a palavra, o criminalista Antonio Claudio Mariz de Oliveira, defensor de Roberto Teixeira

“Achei uma pena muito boa. A magistrada já deu a substituição, aplicou regime aberto e substituiu por prestação de serviços à comunidade. Mas vou recorrer, até porque o Ministério Público Federal vai recorrer.”

“A defesa de Roberto Teixeira, embora reconheça qualidades e méritos da prolatora da sentença irá recorrer, pois entende que ele, como exposto desde a resposta à denúncia até as alegações finais, não cometeu o delito que lhe é imputado.”

“Entende também que a sua inocência ficou comprovada pela prova dos autos e que, em consequência, a sentença contrariou todos os elementos carreados para o processo que demonstraram a atipicidade da conduta de Roberto Teixeira.”

“É importante deixar claro que a conduta de Roberto Teixeira foi uma conduta do advogado. Sua conduta foi a do advogado na defesa dos interesses de seu cliente. Dessa forma não pode ele ser punido criminalmente porque será punida assim a Advocacia.”

Estadão Conteúdo

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Esporte

Polícia britânica confirma que corpo encontrado em destroços de avião é do jogador Emiliano Sala

A polícia britânica informou que o corpo retirado do avião submerso no Canal da Mancha é do jogador argentino Emiliano Sala. A informação foi publicada, na noite de hoje (7), no Twitter da polícia de Dorset, condado situado na costa do Canal da Mancha.

A mensagem da polícia diz que as famílias de Sala e do piloto David Ibbotson foram informadas a respeito da identificação do corpo, resgatado pela manhã e levado ao porto de Portland, no sul da Inglaterra. O piloto não foi localizado.

No comunicado, a polícia informa que continuará investigando as causas do acidente aéreo que provocou a morte do atleta. O jogador argentino estava desaparecido desde o último dia 21 de janeiro, quando o avião em que estava sumiu sobre o Canal da Mancha.

Sala se destacou atuando pelo Nantes, da França, e foi contratado pelo Cardiff, time do País de Gales que disputa o campeonato inglês. A contratação, cerca de R$ 75 milhões, foi a mais alta da história do clube. O jogador seguia de Nantes para Cardiff.

Agência Brasil

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