Com relação à notícia sobre interrupção no fornecimento de energia elétrica registrada no Conjunto Jiqui, em Natal, nesse domingo (06), a Cosern esclarece que ela foi motivada por um defeito no componente da rede elétrica. Tão logo ele foi detectado, o sistema de proteção da Cosern atuou e provocou a interrupção do fornecimento de 4103 clientes nas ruas Deputado Manoel Avelino Sobrinho, Joaquim Eduardo de Farias, Desportista Jeremias Pinheiro da Câmara, parte da Avenida Ayrton Senna e adjacências às 6h50. A Cosern enviou quatro equipes ao local para fazer a recomposição da rede elétrica e o fornecimento de energia elétrica foi reestabelecido para 26% clientes às 11h57 e para os outros 74% às 16h.
De acordo com o que estabelece a Resolução 414 da ANEEL, os consumidores que se sentirem prejudicados por eventual queima de equipamentos relacionada a possíveis ocorrências na rede elétrica da Cosern têm até 90 dias da provável data de ocorrência do dano elétrico no equipamento para dar entrada no Pedido de Indenização (PI) na agência de atendimento da Cosern, no site da empresa (www.cosern.com.br) clicando na aba “Todos os Serviços”, “Consumo e Fornecimento” e “Danos Elétricos”, ou por meio do telefone gratuito 116.
Na ocasião, o solicitante deverá informar o número do contrato (que se encontra na conta de energia), a data e o horário da ocorrência, comprovação de que é titular ou representante legal da unidade consumidora, relatar o problema apresentado pelo equipamento elétrico e descrever características gerais do equipamento danificado, como marca e modelo.
Após a solicitação dos pedidos de ressarcimento de danos elétricos, a distribuidora tem 15 dias para informar ao consumidor o resultado da análise do seu pedido, que pode ser precedido, ou não, de uma visita in loco para a verificação do equipamento danificado.
A Cosern agradece o registro e se coloca à disposição.
Foi deflagrada na manhã desta terça-feira(08) uma operação do Ipem-RN para combate a fraudes em bombas medidoras de combustíveis.
Com apoio do Ipem de São Paulo, Paraíba, Paraná e Santa Catarina, da Polícia Civil, Delegacia do Consumidor e do Procon Estadual, a equipe local conta com o reforço de 20 agentes dos Ipems e 15 policiais civis.
De acordo com o diretor do Ipem, Cyrus Benavides, a operação é inédita no estado e visa fazer uma fiscalização minuciosa e combater práticas abusivas que não conseguiriam ser identificadas sem esse tipo de operação. “E já estamos encontrando muitas bombas com lacres violados , o que muitas das vezes gera prejuízo ao consumidor”, disse.
Os postos com mais denúncias estão sendo os primeiros fiscalizados.
Nessa operação, o PROCON RN já encontrou em um só posto de combustível , mais de 20 óleos de motor expostos à venda e vencidos há mais de 8 anos .
NO nosso País é ladrão para todo lado. Ninguém aguenta mais. Em todos negócios os caras querem ganha fácil, roubar o consumidor. Divulga o nome deste "Postos" e endereços que para nós gente de BEM passar longe deles. Ou CORJA.
Precisamos saber os nomes dos postos que roubam os clientes. Eu sempre fico desconfiada. Normalmente, quando marca 1/4 cheio, coloco 30 litros e enche o tanque, mas algumas vezes é preciso 35. Não tem como não desconfiar.
Deviam divulgar era um número de contato para denúncias em todo o estado. Aqui onde moro (não vou revelar para não dar munição ao inimigo) é evidente que as bombas são manipuladas para fraudar o cliente.
A capital do Rio Grande do Norte ficou na lanterna de um levantamento sobre transparência realizado pela Fundação Getúlio Vargas e pela Open Knowledge, organização que defende a transparência de dados públicos e que está presente em 66 países.
Procurada, a Prefeitura de Natal contestou os critérios de análise e afirmou que cumpre a legislação nacional sobre o assunto.
Oito cidades foram analisadas e escolhidas pelo seu porte. Foram as seguintes: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Salvador, Uberlândia e Natal.
Dezessete indicadores foram utilizados na avaliação, entre eles se as cidades divulgam de forma eficiente as leis municipais vigentes, o orçamento municipal, as divisões administrativas e dados sobre educação, por exemplo.
O principal critério é se as informações estão disponíveis de forma fácil na internet. São Paulo foi considerada a mais transparente, com 84%.
Entre as demais cidades, o Rio teve uma nota de 75% e Belo Horizonte, 73%. Brasília e Porto Alegre tiveram, as duas, nota de 68%. Salvador teve 55% e Uberlândia, 53%. Natal teve nota de 43%.
Os resultados completos serão apresentados na quinta-feira (10).
Outro lado
O controlador-geral do Município, Dionísio Gomes, afirmou que, pelos critérios da pesquisa, Natal, realmente, não teria como conquistar um bom posto. Ele reclamou da metodologia.
“Não há realmente como a gente pontuar bem em um levantamento que considera a divulgação do índice de poluição do ar, uma coisa que não nos afeta”, destacou o titular da CGM.
Ele ainda enfatizou que Natal cumpre a legislação nacional sobre a divulgação de transparência pública e que os dados referentes à execução orçamentárias, fiscal e financeira estão disponíveis para a população.
Está no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira(08). O governo do Rio Grande do Norte cancelou o contrato com a instituição responsável pela organização do concurso para a ocupação de mil vagas de praças da Polícia Militar. Veja portaria abaixo:
PORTARIA Nº 127/2018 – GS/SEARH
O SECRETÁRIO DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO E DOS RECURSOS HUMANOS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 54, inciso XIII, da Lei Complementar Estadual n.º 163, de 06 de fevereiro de 1999, que dispõe sobre a organização do Poder Executivo do Estado Rio Grande do Norte;
CONSIDERANDO a Recomendação nº 2018/0000158092 do Ministério Público do Rio Grande do Norte;
CONSIDERANDO que o Concurso Público referente ao Edital nº 002/2018-SEARH/PM, para provimento de 1.000 vagas do quadro de praças da Polícia Militar encontra-se suspenso, por meio da Portaria nº 029, de 26 de janeiro de 2018;
CONSIDERANDO que é dever da Administração Pública zelar pela legalidade dos seus atos,
RESOLVE:
Art. 1º. Suspender a execução do Contrato Administrativo n.º 31/2017, celebrado entre o Estado do Rio Grande do Norte e o Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo – IBADE, para organização do concurso público para provimento de postos de Praça da Polícia Militar do Estado do Rio Grande do Norte.
Art. 2º. Instaurar processo administrativo para apurar a regularidade da contratação do Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo – IBADE.
Art. 3º. Adotem-se, preliminarmente, as seguintes providências:
I – Aute-se a presente portaria, a Recomendação nº 2018/0000158092-MPRN, bem como a cópia do Contrato n.º 31/2017;
II – Expeça-se memorando ao Presidente da Comissão do Concurso, bem como ao Coordenador de Compras Governamentais, a fim de que prestem os esclarecimentos que entenderem necessários.
Art. 3º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
PUBLIQUE-SE.
Gabinete do Secretário de Estado da Administração e dos Recursos Humanos, em Natal/RN, em 04 de maio de 2018.
CRISTIANO FEITOSA MENDES
Secretário de Estado da Administração e dos Recursos Humanos
O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, afirmou, na manhã desta terça-feira, em seu Twitter que não será mais candidato ao Planalto na disputa eleitoral deste ano.
“Está decidido. Após várias semanas de muita reflexão, finalmente cheguei a uma conclusão. Não pretendo ser candidato a Presidente da República. Decisão estritamente pessoal”, informou o ex-ministro em sua conta na rede social.
Sair candidato ia ficar parecendo com calote no INSS. Afinal, ele se aposentou alegando problemas de saúde, dores nas costas. E a Presidência da República, que se saiba, é um cargo altamente extenuante.
Nessa segunda-feira (07), a Comissão de Educação da Câmara Municipal de Natal recebeu representantes da Secretaria de Educação (SME) e da empresa prestadora de serviços terceirizados CRAST para discutir a situação nas escolas e CMEIs da rede municipal de ensino. O encontro foi motivado pelas constantes denúncias de salários atrasados feitas pelos funcionários.
Segundo a vereadora Eleika Bezerra, presidente da Comissão de Educação, os esclarecimentos apresentados pelos atores envolvidos na questão não foram suficientes para os parlamentares entenderem a razão dos atrasos salariais. “Quando visitamos as escolas sempre ouvimos queixas dos profissionais terceirizados acerca da falta de pontualidade dos vencimentos”, frisou.
“Quando não é o salário que atrasa é o vale transporte, o vale refeição e por aí vai. Por sua vez, os empresários afirmam que não pagam em dia porque o repasse não é feito pelo Município. Já a Prefeitura afirma que paga as empresas terceirizadas regularmente. Enquanto isso, os trabalhadores que precisam receber seus salários para sustentar suas famílias e os alunos que precisam de um serviço de qualidade ficam no prejuízo”, pontuou Eleika.
Diante da ausência de explicações contundentes, os parlamentares decidiram marcar uma nova reunião para o dia 4 de junho e ampliar o debate com a convocação de outros agentes públicos e privados, inclusive a Secretaria Municipal de Administração (Semad), que não enviou representante ao encontro.
O secretário-adjunto de Educação, Pedro Jorge, disse que a maioria das empresas terceirizadas paga os vencimentos em dia. “Existem algumas pendências da nossa pasta com algumas empresas, mas estamos solucionando junto com a Semad. Na próxima reunião apresentaremos contas, dados e tudo mais que for necessário para esclarecer qualquer dúvida”.
Caio Ramon Lins, diretor da empresa CRAST, questionou a ausência da Semad e das demais empresas no encontro. Ele ressaltou que sua instituição participou de todas as reuniões com o Poder Público. “Espero que no dia 4 de junho estejam aqui para responder os questionamentos do Legislativo e estabelecer como será o futuro das empresas e dos funcionários. Temos que cumprir nossos compromissos com os trabalhadores, todavia, precisamos dos recursos”, concluiu.
oxiii mais isso não era "exclusuvidade" de Micarla? E Carlos eduardo faz isso? faz não kkkkk ele disse q vai salvar o estado desse tipo de coisa, pense numa cara de pau!!
ESSA EMPRESA CRAST ALÉM DE NÃO PAGAR AOS FUNCIONÁRIOS EM DIA, AINDA ATRASA TAMBÉM O VALE ALIMENTAÇÃO,. APESAR DE TUDO ISSO ACONTECER OS DIRETORES DOS CMEIS DE NATAL AINDA OBRIGAM ESSE FUNCIONÁRIOS A TRABALHAREM 44 HORAS SEMANAIS ISSO CHEGA A SER ESCRAVIDÃO!
A Polícia Militar, através da Força Tática do 9° Batalhão, recapturou na noite dessa segunda-feira(07), no bairro Felipe Camarão, na Zona Oeste de Natal, uma mulher de 26 anos, identificada como Marilia Gabriela Souza da Silva, que já foi presa quatro vezes por roubo e diz não se arrepender de nada.
Conhecida como “Gaby 157”, a mulher considerada perigosa, era foragida da justiça. Segundo a PM, o encontro da mulher ocorreu em decorrência da recaptura de outro foragido. Na ocasião, os policiais militares se dirigiram até a casa dele para pegar uma documentação, e acabou encontra a foragida.
“Gaby 157” condenada a nove anos de prisão foi conduzida a Central de Flagrantes e, logo após o registro, foi levada para uma unidade prisional feminina
O Pint of Science cresceu e Natal não poderia ficar de fora de mais uma edição do festival, considerado um dos maiores eventos de divulgação científica no mundo. Sob a coordenação da cientista Janine Rossato, com apoio do Departamento de Fisiologia – Centro de Biociências da UFRN e do Instituto do Cérebro (ICe-UFRN), a cidade participa da iniciativa pela segunda vez.
Nos dias 14, 15 e 16 de maio, o restaurante Mormaço, em Lagoa Nova, e o Bar 54, em Ponta Negra, sediarão bate-papos com cientistas sobre temas como redes sociais, evolução, neurociência, memória e mulheres na ciência. A proposta é esclarecer dúvidas, apresentar pesquisas recentes nessas e em outras áreas do conhecimento e mostrar a beleza da ciência.
Será uma oportunidade dos natalenses terem conversas descontraídas com os cientistas e entenderem melhor a dinâmica por trás das pesquisas, atrativos que fizeram sucesso na primeira edição do evento na cidade e que devem levar dezenas pessoas aos bares.
“A maior expectativa é mostrar ao público não acadêmico o que é feito na Universidade, através da discussão em um ambiente descontraído como um bar. Ainda estamos muito fechados dentro dos nossos círculos acadêmicos e a população não entende e não sabe o que fazemos. O evento espera suprir essa deficiência e tenta criar o elo que falta”, diz a cientista Janine Rossato, coordenadora do Pint.
Programação – Ao todo, serão promovidas 16 conversas, com a presença de 18 debatedores. No primeiro dia, haverá bate-papos sobre “segurança e privacidade nas redes sociais” e “neurolaw, um olhar da neurociência sobre o direito”. No dia 15, o destaque ficará por conta da discussão sobre “evolução, do planeta às espécies” e “memórias e suas nuances”. Para encerrar, haverá o debate sobre “o que a bicicleta pode nos dizer: saúde ou sociedade?” e “sobre o estereótipo de área e o machismo que ainda existe na ciência”.
Segundo Janine, no primeiro ano de realização o público foi basicamente acadêmico, este ano é esperado uma maior participação da população em geral e dos frequentadores assíduos dos bares onde o evento será realizado. “Neste ano contaremos com pesquisadores nas áreas exatas e tecnológicas além de humanas e biológicas. Os temas são bastante abrangentes e a presença de pesquisadores de distintas áreas falando sobre temas partilhados fornecerá abordagens diferenciadas, enriquecendo o debate”, adiantou.
A programação completa está disponível no site https://pintofscience.com.br/events/natal e não há necessidade de inscrição. A entrada é gratuita – paga-se apenas o que for consumido nos estabelecimentos – e não há emissão de certificado.
De Norte a Sul do Brasil – O Pint of Science nasceu em 2013, como uma iniciativa de pesquisadores da Inglaterra, e se expandiu graças a uma rede de voluntários. Neste ano, 21 países promoverão o evento de forma simultânea.
No Brasil, onde o festival foi realizado pela 1ª vez em 2015, na cidade de São Carlos, o Pint of Science acontecerá em 56 municípios distribuídos pelas cinco regiões e a expectativa é de que 50 mil pessoas compareçam aos bate-papos.
A última aparição de John Rambo nos cinemas foi em 2008 (Foto: Divulgação)
Nunca diga nunca em Hollywood. Alguns anos depois de dizer que não queria mais nada com a franquia ‘Rambo’ (pelo menos como ator), Sylvester Stallone retornará ao papel principal de ‘Rambo V’.
Matt Cirulnick escreveu o roteiro para o filme, que irá acompanhar John Rambo vivendo como sempre no seu limite. Desta vez, ele está em uma fazenda no Arizona, lutando contra um transtorno de estresse pós-traumático e trabalhando em empregos casuais. Mas então sua amiga de longa data e gerente de propriedade, Maria, pede sua ajuda quando sua neta desaparece no México.
John, Maria e uma jornalista viajam para o país, descobrindo uma rede de tráfico sexual e precisando das habilidades do velho guerreiro para derrotar um senhor do crime. Nenhum diretor foi anunciado para o projeto ainda. Segundo a Empire Magazine, as filmagens devem começar em setembro em Londres, Bulgária e Ilhas Canárias.
No fim de semana (da manhã de sexta-feira até a manhã dessa segunda-feira, dia 7), a Unidade de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), registrou chuvas em 36 pluviômetros monitorados diariamente. O maior volume acumulado foi em Natal, com 70 milímetros (mm). Ainda nas regiões Agreste e Leste choveu mais forte em Canguaretama, 59,7mm; Monte Alegre, 42mm; Vera Cruz, 41mm; Ielmo Marinho, 24,8mm e ainda em Santo Antonio, Boa Saúde e João Câmara, entre outros municípios.
Na mesorregião Oeste choveu em Baraúna, com um acumulado de 19,7mm; Tibau, 17,6mm e São Rafael, 6,3mm. Choveu ainda em Assu, Parau e Grossos, Já na mesorregião Central choveu mais forte em São Vicente, 12,7mm; Santana do Matos, 12,0mm e ainda em Florânia e Angicos
Previsão para as próximas 24 horas
Predominância de céu parcialmente nublado a claro e pancadas de chuvas em todas as regiões do Estado, principalmente no Litoral Leste, devido a atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), conjuntamente com instabilidades de leste.
Policiais da 5° Delegacia de Polícia Civil estão investigando e realizando buscas na tentativa de identificar e localizar criminosos autores de diversos arrombamentos em estabelecimentos comerciais, restaurantes e escritórios na zona Sul de Natal. Segundo a PM, casos são frequentes em bairros como Candelária e Lagoa Nova. Quem tiver informações sobre os criminosos pode entrar em contato pelo telefone 3232 8359, ou pelo disque denúncia no 181. Veja vídeo disponível no portal BO com ação dos bandidos.
A Prefeitura do Natal, por meio da Secretaria de Mobilidade Urbana (STTU), informa que apenas uma faixa da Av. Prudente de Morais, na altura do Viaduto Estaiado, está liberada para o tráfego no sentido Petrópolis/Cidade Satélite. Isso ocorre devido a obra de recuperação da via que está sendo executada pela Secretaria de Obras Públicas e Infraestrutura (SEMOV).
Com isso, a STTU orienta quer os motoristas devem evitar esta via, já que o trânsito deve ficar mais lento do que o de costume no horário de pico. As rotas alternativas para o condutor são as ruas São José e Jaguarari, além da BR-101 Sul. Agentes de mobilidade estarão no local para buscar melhorar o trânsito no que for possível.
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou para a primeira instância um inquérito no qual o deputado ferderal Tiririca (PR-SP) é investigado pelo crime de assédio sexual.
Mello aplicou o entendimento firmado na semana passada pelo plenário do Supremo, segundo o qual o foro privilegiado de deputados e senadores fica restrito a crimes suspeitos de terem sido praticados durante e em relação com o mandato.
O ministro destacou que o crime de Tiririca teria ocorrido durante o exercício do mandato, mas que não teria relação alguma com o cargo, motivo pelo qual encaminhou os autos ao Tribunal de Justiça de São Paulo, onde teria ocorrido o delito.
O caso corre em segredo de Justiça, tendo sido retirado o sigilo somente sobre o nome do investigado.
É o primeiro caso enviado à primeira instância por Celso de Mello, após os ministros Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli e Edson Fachin também terem baixado processos com base no novo entendimento sobre o foro.
Até a publicação da reportagem, a Agência Brasil não conseguiu contato com a defesa de Tiririca.
Trinta anos após anunciarem a separação por “divergências artísticas”, os integrantes do RPM, a banda responsável pelo disco de maior sucesso da história do rock nacional, continuam brigando.
O grupo, que em 1986 vendeu 2,5 milhões de cópias do álbum “Rádio Pirata ao Vivo” e despertava histeria nos fãs, hoje protagoniza na Justiça um processo cheio de acusações de má-fé e deslealdade.
A disputa gira justamente em torno do direito de explorar a marca RPM, bem como o de tocar os principais sucessos da banda, que se apresentou pela última vez em 2017, a bordo de um navio, em um dos tantos retornos do grupo.
De um lado, está o cantor e réu Paulo Ricardo, 55, que segue carreira solo e hoje imita famosos como Luis Fonsi e Gene Simmons (Kiss), com direito a maquiagem e tudo, no Domingão do Faustão.
Do outro, estão os músicos Luiz Schiavon, 59, Fernando Deluqui, 56, e Paulo Pagni, 59, que desejam retomar o RPM.
Para isso, pedem à Justiça que Paulo Ricardo seja proibido de cantar hits e fazer referência ao grupo em sites e materiais promocionais.
O ponto central da rixa é um contrato assinado em 2007 no qual os músicos se comprometiam a não explorar individualmente o nome RPM.
Paulo Ricardo ficou, então, responsável por registrá-lo no Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) como propriedade dos quatro.
“Mas ele fez o registro só no próprio nome”, diz o advogado Spencer Toth Sydow, que representa os demais no caso e pede que o vocalista seja punido por quebra do acordo.
Segundo Sydow, a situação foi descoberta em 2017, depois que Paulo Ricardo avisou pela enésima vez que não tocaria mais com os ex-parceiros.
“Nós ajudamos e lutamos para construir o RPM no mercado, não é justo que um dos componentes não queira continuar e ainda impeça os outros de o fazer”, afirmou o guitarrista Deluqui à Folha.
Procurado, o vocalista negou, via assessoria, ter descumprido o acordo e disse que a marca estava registrada em seu nome desde 2003.
À Justiça ele disse que o grupo foi criado sob sua “incontestável liderança”, em razão “de sua determinação obstinada e profissional”, que os colegas eram “meramente músicos acompanhantes” e que a coautoria com o tecladista Luiz Schiavon nas músicas nunca era em partes iguais.
“Oitenta por cento da obra musical do grupo é fruto da criação intelectual do compositor Paulo Ricardo”, disse a defesa dele no processo.
Nas origens do grupo, a dupla Ricardo & Schiavon tinha um pacto nos moldes do de Lennon & McCartney. Ambos assinavam a autoria das músicas, a despeito de quem as tivesse concebido.
Segundo o biógrafo Marcelo Leite de Moraes, no livro “Revelações por Minuto”, sobre a banda, normalmente as letras eram feitas por Paulo Ricardo, enquanto Schiavon cuidava de toda a parte harmônica. A melodia, diz o autor, era composta pelos dois.
O RPM, acrônimo de Revoluções por Minuto, foi a banda de rock mais popular dos anos 1980 no país, uma espécie de febre nacional, sobretudo entre o público jovem.
Quebrou recordes de vendas, tocava o tempo todo nas rádios e levava multidões aos seus shows. Virou até álbum de figurinhas com 115 cromos.
O grupo chegou a se deslocar numa turnê em carros-fortes para driblar os fãs.
A fama trouxe muito dinheiro, mas também o desgaste da hiperconvivência. Em meio a tudo isso, houve um consumo crescente de drogas e álcool.
Hoje, Paulo Ricardo afirma à Justiça que os antigos parceiros querem forçá-lo a retomar os shows e apresentações. Diz não se opor ao uso de marca e canções pelos colegas, mas não menciona se isso significa abdicar dos royalties.
Em outubro de 2017, a juíza Elaine Faria Evaristo deu razão aos outros três músicos. A decisão, porém, foi cassada em março por uma liminar no Tribunal de Justiça de São Paulo. Não há prazo previsto para a sentença final.
Considerando o pagamento de participações especiais — espécie de Imposto de Renda cobrado sobre grandes campos produtores — os beneficiários pela renda do petróleo arrecadaram R$ 11,8 bilhões no primeiro quadrimestre, 30% a mais do que no mesmo período de 2017.
Os royalties são calculados mensalmente de acordo com uma fórmula que considera a produção de cada campo, o preço do petróleo e a taxa de câmbio. E é dividida entre a União e estados e municípios produtores.
O especialista em contas públicas Raul Velloso diz que um sinal do efeito benéfico na arrecadação foi o anúncio pelo governo federal, neste domingo (6), de liberação de crédito suplementar de R$ 4 bilhões referentes a royalties e compensações pelo uso de recursos hídricos.
O dinheiro pertence aos estados e municípios beneficiados, mas como as projeções anteriores de arrecadação foram superadas, o desembolso foi necessário.
“É um efeito dessa alta do petróleo. Mas resta saber até quando isso vai durar”, afirma Velloso, que aposta em manutenção do quadro pelo menos durante o cenário eleitoral, que impacta a taxa de câmbio.
Nesta segunda (7), o petróleo WTI, negociado em Nova York, ultrapassou a barreira dos US$ 70 por barril pela primeira vez desde 2014.
O Brent, negociado em Londres, também vem mantendo patamares de quatro anos atrás: nesta segunda, fechou em US$ 75,53.
A alta sustentada, aliada à disparada da cotação do dólar, ameaça o bolso dos brasileiros ao pressionar os preços dos combustíveis: a gasolina, por exemplo, está sendo vendida pelas refinarias da Petrobras pelo maior valor desde que a estatal iniciou sua política de reajustes diários.
Nesta segunda, a Petrobras anunciou aumento de 7,1% no preço do gás de cozinha vendido em grandes vasilhames e a granel, mais consumidos por indústria e comércio. Foi o segundo aumento seguido –em abril, a alta foi de 4,7%.
Por outro lado, com as cotações do petróleo em alta, Estados e municípios produtores têm arrecadado mais do que em anos anteriores. Os R$ 11,8 bilhões acumulados em 2018 já representam mais do que o dobro da receita obtida com petróleo em 2016, R$ 5,7 bilhões.
O valor ainda é menor do que o pico de arrecadação com a rubrica, registrado em 2014, de R$ 13,4 bilhões. Mas a perspectiva para o ano é que os valores permaneçam em alta, diante de incertezas com o cenário político no exterior e no Brasil e da queda dos estoques nos Estados Unidos.
“O inverno foi mais rigoroso do que em outros anos e os estoques americanos caíram também. E, olhando para o futuro, o que se vê é uma queda de produção”, diz Manuel Fernandes, sócio da consultoria KPMG. A cotação do WTI subiu 17% desde o fim de 2017, até os US$ 70,81 do fechamento desta segunda.
O risco de rompimento do acordo que pôs fim ao embargo econômico ao Irã e a delicada situação na Síria também têm pressionado os preços. A crise na Venezuela, dona das maiores reservas mundiais, é outro fator, diz o especialista.
No Brasil, o impacto da alta das cotações internacionais é ainda maior por causa da desvalorização do real frente ao dólar, que acumula quase 10% de alta no ano e tende a sofrer pressão até as eleições.
Fernandes, porém, vê o cenário como positivo. “Para um país exportador, o petróleo caro é bom”, explica.
A arma usada para assassinar a vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, em 14 de março, no centro do Rio de Janeiro, foi uma submetralhadora.
A informação, revelada pelo programa Domingo Espetacular, da TV Record, foi confirmada ao UOL por uma fonte da Polícia Civil ligada à investigação.
A vereadora do PSOL e seu motorista foram mortos em uma emboscada. Criminosos ainda não identificados emparelharam um carro ao lado do veículo em que Marielle e Anderson estavam e dispararam. Os dois morreram na hora e uma assessora que também estava no carro sobreviveu.
A polícia encontrou no local ao menos oito cápsulas de projéteis de calibre 9 mm. Esse é o tipo mais comum de munição usado em submetralhadoras no Brasil. A polícia descobriu que os projéteis haviam sido roubados de um lote produzido no país, que se destinaria à Polícia Federal.
Inicialmente, a polícia analisou a possibilidade de os tiros terem sido sido disparados de uma pistola, mas a hipótese foi descartada. A munição de calibre 9 mm pode ser usada tanto em pistolas como em submetralhadoras. Porém, quando é disparada de uma submetralhadora seu poder destrutivo é maior —assim como a cadência de tiros.
A fonte da Polícia Civil afirmou que há indícios de que a submetralhadora usada foi uma HK MP5, arma desenvolvida na Alemanha na década de 1960. Essa submetralhadora é usada em dezenas de países, tem diversas variações de modelos e é considerada muito comum.
No Brasil, ela é usada por forças de segurança (polícias militares e federais), colecionadores e pode ser adquirida ilegalmente no mercado negro. É uma arma usada geralmente em combates a curta distância.
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, já havia afirmado que uma das principais linhas de investigação da polícia é de que milicianos poderiam estar envolvidos no assassinato.
As milícias são grupos de ex-policiais e criminosos que vendem “proteção” ao estilo mafioso e comercializam ilegalmente serviços como TV a cabo e transporte em favelas do Rio de Janeiro.
A polícia afirmou ter achado cápsulas e projéteis usados no assassinato da vereadora e de seu motorista, mas não deixou claro se encontrou ou não a arma usada no crime. Em teoria, os furos no carro das vítimas e os projéteis recuperados poderiam indicar aos peritos se os tiros saíram de uma submetralhadora ou uma pistola.
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