Economia

Governo reduz projeção do PIB de 2020 de 2,40% para 2,10%

Foto: Bruno Domingos/Reuters

O Ministério da Economia revisou sua expectativa para o crescimento da economia brasileira em 2020 e projeta agora alta de 2,1% no PIB (Produto Interno Bruto), segundo informações do jornal “O Estado de S. Paulo”. A estimativa de avanço anteriormente era de de 2,4%.

A nova estimativa da SPE (Secretaria de Política Econômica) gera impacto negativo nas contas do governo e deve reduzir a verba dos ministérios. Uma revisão das despesas previstas para o ano deverá ser anunciada até o dia 22.

A redução anunciada pelo governo também foi adotada pelo mercado. Na segunda-feira (9), analistas reduziram a estimativa de crescimento da economia brasileira para menos de 2% em 2020. De acordo com o relatório Focus, divulgado pelo Banco Central, a projeção das instituições financeiras passou de 2,17% para 1,99%.]

A nova previsão do Ministério da Economia foi anunciada em um momento de incerteza sobre o desempenho da atividade econômica diante do avanço do novo coronavírus.

O secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, admitiu na terça-feira (10) que a retomada mais lenta deve comprometer as receitas e causar bloqueio de despesas para não comprometer a meta fiscal. O déficit previsto para o ano é de até R$ 124,1 bilhões.

O choque nos preços do petróleo no mercado internacional também pode influenciar a execução do orçamento. Quando a lei orçamentária foi feita, em 2019, a expectativa de cotação média do barril de petróleo Brent era de US$ 58,96. A commodity encerrou o pregão de terça-feira (10) a US$ 37,22.

R7

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Economia

Governo aumenta para 2,40% previsão de alta do PIB em 2020

 Foto: Adriano Machado / Reuters

O Ministério da Economia elevou nesta terça-feira (14) a sua previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,32% para 2,40% em 2020. A projeção esta no Boletim Macrofiscal, divulgado pela Secretaria de Política Econômica.

Para o ano de 2019, cujo resultado ainda não foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a previsão da área econômica de crescimento passou de 0,90% para 1,12%.

O mercado financeiro, por sua vez, estima uma alta de 1,17% para o PIB de 2019, de 2,3% para 2020 e de 2,5% para 2021. As previsões foram colhidas pelo Banco Central na semana passada, em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.

“No segundo semestre de 2019, a economia brasileira apresentou sinais mais fortes de recuperação do ritmo de crescimento da atividade. Houve aumento do emprego e da renda, com consequente redução da taxa de desocupação”, informou o Ministério da Economia.

De acordo com a área econômica, as reduções da taxa básica de juros, atualmente na mínima histórica de 4,5% ao ano, devem começar a produzir efeitos na atividade econômica no primeiro semestre deste ano, “especialmente a partir do segundo trimestre”.

Inflação

Segundo o estudo da Secretaria de Política Econômica, a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial, a expectativa para este ano passou de 3,53% para 3,62%.

Na semana passada, o mercado financeiro estimou um IPCA de 3,58% para 2020.

A expectativa de inflação do mercado para este ano segue abaixo da meta central, de 4%. O intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,5% a 5,5%.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

No ano passado, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do Brasil, fechou em 4,31%, acima do centro da meta para o ano, que era de 4,25%. Foi a maior inflação anual desde 2016.

Dívida pública

O secretário-especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, informou que a área econômica passou a projetar uma dívida pública menor, na proporção com o Produto Interno Bruto (PIB), nos próximos anos.

G1

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  1. Em 2017 os economistas alardeavam que o Brasil melhoraria em 2018,a melhora não veio,depois falavam que a grande melhora viria em 2019,também não veio,agora projeta que 2020 será ótimo vamos ver.Combustivel aumentou mensalmente,planos de saúde subiram,carne aumentou,a reforma trabalhista não gerou empregos,a reforma da previdência é um fiasco,temos um governo mandado por um ministro,que está perdido,não temos muito o que esperar para 2020.

    1. Não sei porque Maduro não convida Lula, Haddad ou Ciro para melhorar a economia da Venezuela, já que os três são "ótimos" administradores…

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