Saúde

Ministério da Saúde diminuirá para 21 dias o intervalo entre as duas doses da vacina da Pfizer quando cenário de imunizados com a 1ª dose avançar

Foto: DADO RUVIC / REUTERS

O Ministério da Saúde diminuirá para 21 dias o intervalo entre as duas doses da vacina da Pfizer, o que pode conter a disseminação da variante Delta, considerada mais agressiva e transmissível. A confirmação foi dada pelo secretário-executivo da pasta, Rodrigo Cruz, em conversa com jornalistas na tarde desta segunda-feira.

Detalhes, como a data, o cronograma de abastecimento e a forma como será feita a antecipação, ainda estão sendo avaliados junto ao laboratório, ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e ao Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). A decisão final deve ser anunciada ainda nesta semana.

— A gente precisa verificar o cenário de abastecimento, porque a Câmara Técnica já sinalizou que é interessante avançar a imunização em primeira dose e, só então, quando a gente tiver um cenário mais tranquilo de imunizados com a primeira dose, a gente reduz o prazo para completar a imunização — afirmou Cruz.

O novo prazo obedece o que consta na bula da Pfizer. O intervalo adotado atualmente pelo governo é de três meses a fim de ampliar a imunização parcial da população. Contudo, a proteção contra a cepa Delta é baixa com uma única dose: 10%, segundo estudo do Instituto Pasteur, da França. A taxa sobe para 95% quando completado o esquema vacinal.

Programa de testagem

Segundo o secretário, o ministério e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) estão firmando parceria para realizar um programa de testagem em massa. Ao todo, seriam de 10 a 12 milhões de exames por mês. Faltam detalhes a serem acertados e ainda não há data definida para entrar em vigor. O acordo pode ajudar a dimensionar a contaminação pela variante delta no país.

— A testagem é uma estratégia essencial para a gente conter a circulação do vírus e, neste momento, quando há um certo arrefecimento da pandemia e uma tendência à liberação das atividades econômicas, a estratégia de testagem é fundamental para a gente conter o cenário pandêmico — continuou o número 2 da Saúde.

O Globo

Opinião dos leitores

    1. As 550 mil pessoas que morreram, você vai fazer o que?
      Vai pedir para o mito ressuscitá-las para tomar a vacina?

  1. Hô Véio arroxado do cunhão rôxo é Bolsonaro.
    O Véião ainda vai matar do coração muitos canhotos.
    Hô Véio arroxado é Bolsonaro.

    1. O gado só me faz um favor, explique as famílias das 550 mil mortes, porque o genocida não comprou vacinas antes, só agora está “chovendo”vacinas…

    2. Comprar a onde jumento útil?
      Nas suas ventas era??
      Rsrs

    3. Dr. Frinfa, a Pfizer passou 2020 inteiro oferecendo vacinas ao governo do teu mito… o CEO da Pfizer foi na CPI falar isso, você não viu não?
      A galhada cobriu os olhos e fechou os ouvidos foi?
      Sua fonte de informação é o Zap Patriota né?

    4. Ze se vc acha que é tão simples assim, faz o seguinte.
      Va assoar as ventas pra vê se sai mais vacinas, garanto que os prefeitos do Brasil inteiro manda vacinar daqui pra domingo a população brasileira toda nas duas doses.
      Mais pra isso acontecer, tem que sair das tuas ventas mesmo, não tem jeito.
      Kkkkkkkk

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Saúde

Justiça decide que 2ª dose da vacina da Pfizer seja aplicada em 21 dias e não em três meses, em Manaus

Foto: Divulgação/Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste

A Justiça Federal determinou na segunda-feira (21) que a segunda dose da vacina da Pfizer seja aplicada em 21 dias e não em três meses como está sendo feita pela Secretaria Municipal de Saúde de Manaus (Semsa). A decisão é da juíza Jaíza Fraxe.

A Justiça também suspendeu o envio do imunizante da Pfizer para o interior. Segundo a juíza, as doses necessitam de armazenamento especial em câmaras frias de baixíssima temperatura – inexistentes no interior do Estado. Fraxe suspendeu a distribuição das doses até que o Estado apresente plano satisfatório de transporte e armazenamento, com segurança, a fim de que sejam evitados desperdícios de doses de imunizantes.

A utilização da vacina da Pfizer na campanha de imunização contra a Covid-19 no Amazonas começou no dia 13 de maio. Preferencialmente o imunizante foi aplicado em grávidas e mães de até 45 anos dias após o parto, e também em adultos a partir de 18 anos com comorbidades.

A ação foi movida pela Defensoria Pública do Amazonas (DPE-AM), que afirmou que o fato da Semsa estar aplicando a segunda dose só depois de três meses “é um fator preocupante, que coloca em risco a eficácia da campanha de vacinação […] no estado”.

Segundo a juíza, se a Secretaria tivesse adotado o esquema vacinal indicado pelo fabricante da vacina, a segunda dose dos indivíduos vacinados no primeiro dia de imunização deveria ter ocorrido no dia 3 de junho.

Ela também citou que o fabricante recomenda que a segunda dose da Pfizer seja aplicada em 21 dias, de forma a garantir a eficácia máxima do imunizante. A utilização de três meses com base em um estudo do Reino Unido é indevida, já que o estudo sequer foi finalizado.

Na decisão, a juíza deu até 48h para que a Fundação de Vigilância em Saúde do Estado (FVS-AM) disponibilize 30 mil doses da vacina da Pfizer à Semsa, para o público que já está no tempo hábil de receber a 2ª dose.

O G1 entrou em contato com a FVS para saber se o órgão já foi notificado e se tem o total de doses para enviar para a Semsa, e aguarda resposta.

G1

Opinião dos leitores

  1. A juíza está completamente desatualizada. A Anvisa já autorizou a o armazenamento da vacina da Pfizer em geladeira comum por até 31 dias.

  2. Meu Deus, justiça decidindo prazo de vacina ! Ditadura judicial o Brasil vive em dias de hoje ! Até copa América, já ja vai decidir o que o congresso pode ou não votar, antes msm de votarem

    1. Um palhaço 🤡 queria mudar a bula da cloroquina, pq um juiz não pode mudar a data da vacina?

  3. O embasamento do judiciário chega a ser uma piada. Tudo a bosta do judiciário se mete no meio.

  4. E a bula do imunizante é clara prevê um período de 21 dias entre as doses com base nos teste de segurança e eficácia da fórmula. Mais aqui foi totalmente diferente, colocaram 90 dias.

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