Saúde

Sesap orienta municípios do RN a retomarem intervalo para 90 dias da 2ª dose de Oxford/Astrazeneca

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) emitiu, nesta segunda-feira (13), nota informativa com novas recomendações destinadas aos municípios potiguares sobre a antecipação da aplicação segunda dose da vacina contra Covid-19 do imunizante de Oxford/AstraZeneca.

Inicialmente, seguindo orientação do Ministério da Saúde, em agosto, conforme pactuado na reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), a Sesap havia emitido uma nota recomendando a diminuição no intervalo de aplicação entre a primeira e segunda dose das vacinas de Oxford como Pfizer, diminuindo o intervalo de 90 dias para 56 dias.

Contudo, em decorrência desabastecimento das vacinas de Oxford/AstraZeneca provocado pela falta de insumos para produção dos imunizantes, bem como, do não envio integral por parte do Ministério da Saúde do quantitativo equivalente ao número de D2, a Sesap sinalizou para os municípios que só reduzissem o intervalo de aplicação da segunda dose caso possuíssem um quantitativo necessário de doses para aplicar no período de 56 dias.

Hoje (13), a Sesap emitiu uma nota informativa para todos os municípios orientando que seja retomado o prazo estipulado anteriormente de 90 dias para aplicação da D2 do imunizante de Oxford/Astrazeneca, para que seja possível conseguir dar vazão a demanda de pessoas a serem vacinadas com a segunda dose.

“A orientação é que se você tomou a vacina de Oxford/AstraZeneca, deve procurar tomar a segunda dose no intervalo de 90 dias, sendo possível encontrar o imunizante disponível nas unidades e postos de saúde em todo estado. A Sesap aguarda o envio das doses por parte do Ministério da Saúde para que consigamos vacinar todas e todos potiguares”, informou a coordenadora de Vigilância em Saúde, Kelly Lima.

É importante destacar que, em relação aos demais imunizantes, está mantido o intervalo de aplicação da segunda dose da CoronaVac – 28 dias e Pfizer – 56 dias.

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Saúde

Ministério da Saúde reduz intervalo entre as doses da Pfizer e da AstraZeneca a partir de setembro de 12 para 8 semanas

Foto: Thiago Gadelha/SVM

O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (25) que a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 será oferecida no Brasil. Abaixo, veja o que se sabe:

Data de início: doses devem ser enviadas aos estados a partir de 15 de setembro

Público-alvo: idosos com mais de 70 anos e pessoas com baixa imunidade (imunossuprimidos)

Vacinas: preferencialmente Pfizer, mas também poderão ser utilizadas a vacina da AstraZeneca e Janssen

A dose de reforço é indicada para os idosos que completaram o esquema vacinal há mais de seis meses. No caso dos imunossuprimidos, eles devem esperar 28 dias após a segunda dose.

Os pacientes “imunossuprimidos” incluem por exemplo, pessoas com câncer, pessoas vivendo com HIV, transplantados e outros com o sistema imune fragilizado, o que deixa o paciente mais suscetíveis a infecções.

A pasta informou que a imunização deverá ser feita, preferencialmente, com uma dose da Pfizer, ou de maneira alternativa, com a vacina de vetor viral da Janssen ou da AstraZeneca.

O ministério também disse que o intervalo entre as doses da Pfizer e da AstraZeneca será reduzido a partir de setembro: passará de 12 semanas para 8 semanas.

Estudos de 3ª dose no Brasil

Pfizer: investiga os efeitos, a segurança e o benefício de uma dose de reforço da sua vacina, a Comirnaty. O imunizante extra será aplicado em pessoas que tomaram as duas doses completas há pelo menos seis meses.

AstraZeneca (nova versão): a farmacêutica desenvolveu uma nova versão da vacina que está em uso no país, buscando proteção contra a variante beta. Parte do ensaio clínico prevê que uma dose da nova versão da vacina (AZD2816) seja aplicada em pessoas que receberam as duas doses da versão atual da AstraZeneca (AZD1222).

AstraZeneca (usada no país): avalia a segurança, a eficácia e a imunogenicidade de uma terceira dose da versão original da vacina da AstraZeneca (AZD1222) em participantes do estudo inicial que já haviam recebido as duas doses do imunizante, com um intervalo de quatro semanas entre as aplicações.

CoronaVac: o grupo será dividido em quatro: 25% vão receber como terceira dose a vacina da Pfizer, 25% da AstraZeneca, 25% da Janssen e 25% da CoronaVac. O objetivo é saber se a terceira dose vai aumentar o número de anticorpos. Os pesquisadores também vão avaliar a segurança dessa terceira dose, possíveis reações, como febre e dor, já que serão testadas vacinas diferentes em cada grupo.

Nos últimos dias, a Anvisa também solicitou mais informações sobre as doses de reforço aos fabricantes das vacinas da Pfizer e AstraZeneca. Uma reunião com a Janssen também está prevista para esta semana. “O objetivo é antecipar informações para avaliar o cenário em torno da necessidade ou não de doses adicionais das vacinas contra Covid-19 em uso no Brasil”, explicou a agência.

Outros países

Países como Israel e Chile já começaram a aplicar a dose de reforço. Na semana passada, os Estados Unidos anunciaram que a terceira dose será dada a partir de setembro.

Israel oferece terceiras doses da vacina da Pfizer a pessoas com mais de 60 anos e a outros grupos vulneráveis. Até agora, mais de um milhão de israelenses receberam o reforço, em meio a uma alta de casos de Covid-19 no país.

Os países que aprovaram terceira dose de vacina

No Chile, pessoas com 55 anos ou mais que tomaram a CoronaVac antes de 31 de março irão receber uma nova dose da AstraZeneca. Pacientes imunodeprimidos receberão uma dose extra da Pfizer.

Também na América do Sul, o Uruguai começou a oferecer terceiras doses para aqueles que receberam a CoronaVac. A dose de reforço será da Pfizer, administrada ao menos 90 dias depois da segunda dose da vacina inicial.

O governo dos Estados Unidos afirmou que tem planos para ministrar uma terceira dose de vacina contra a Covid-19 no país a partir do dia 20 de setembro. A dose de reforço será inicialmente dada aos profissionais da saúde, aos moradores de asilos geriátricos e pessoas mais velhas (esses foram os primeiros grupos que receberam as vacinas no fim de 2020 e começo de 2021).

G1

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Saúde

Ministério da Saúde diminuirá para 21 dias o intervalo entre as duas doses da vacina da Pfizer quando cenário de imunizados com a 1ª dose avançar

Foto: DADO RUVIC / REUTERS

O Ministério da Saúde diminuirá para 21 dias o intervalo entre as duas doses da vacina da Pfizer, o que pode conter a disseminação da variante Delta, considerada mais agressiva e transmissível. A confirmação foi dada pelo secretário-executivo da pasta, Rodrigo Cruz, em conversa com jornalistas na tarde desta segunda-feira.

Detalhes, como a data, o cronograma de abastecimento e a forma como será feita a antecipação, ainda estão sendo avaliados junto ao laboratório, ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e ao Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). A decisão final deve ser anunciada ainda nesta semana.

— A gente precisa verificar o cenário de abastecimento, porque a Câmara Técnica já sinalizou que é interessante avançar a imunização em primeira dose e, só então, quando a gente tiver um cenário mais tranquilo de imunizados com a primeira dose, a gente reduz o prazo para completar a imunização — afirmou Cruz.

O novo prazo obedece o que consta na bula da Pfizer. O intervalo adotado atualmente pelo governo é de três meses a fim de ampliar a imunização parcial da população. Contudo, a proteção contra a cepa Delta é baixa com uma única dose: 10%, segundo estudo do Instituto Pasteur, da França. A taxa sobe para 95% quando completado o esquema vacinal.

Programa de testagem

Segundo o secretário, o ministério e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) estão firmando parceria para realizar um programa de testagem em massa. Ao todo, seriam de 10 a 12 milhões de exames por mês. Faltam detalhes a serem acertados e ainda não há data definida para entrar em vigor. O acordo pode ajudar a dimensionar a contaminação pela variante delta no país.

— A testagem é uma estratégia essencial para a gente conter a circulação do vírus e, neste momento, quando há um certo arrefecimento da pandemia e uma tendência à liberação das atividades econômicas, a estratégia de testagem é fundamental para a gente conter o cenário pandêmico — continuou o número 2 da Saúde.

O Globo

Opinião dos leitores

    1. As 550 mil pessoas que morreram, você vai fazer o que?
      Vai pedir para o mito ressuscitá-las para tomar a vacina?

  1. Hô Véio arroxado do cunhão rôxo é Bolsonaro.
    O Véião ainda vai matar do coração muitos canhotos.
    Hô Véio arroxado é Bolsonaro.

    1. O gado só me faz um favor, explique as famílias das 550 mil mortes, porque o genocida não comprou vacinas antes, só agora está “chovendo”vacinas…

    2. Comprar a onde jumento útil?
      Nas suas ventas era??
      Rsrs

    3. Dr. Frinfa, a Pfizer passou 2020 inteiro oferecendo vacinas ao governo do teu mito… o CEO da Pfizer foi na CPI falar isso, você não viu não?
      A galhada cobriu os olhos e fechou os ouvidos foi?
      Sua fonte de informação é o Zap Patriota né?

    4. Ze se vc acha que é tão simples assim, faz o seguinte.
      Va assoar as ventas pra vê se sai mais vacinas, garanto que os prefeitos do Brasil inteiro manda vacinar daqui pra domingo a população brasileira toda nas duas doses.
      Mais pra isso acontecer, tem que sair das tuas ventas mesmo, não tem jeito.
      Kkkkkkkk

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Saúde

SP pode diminuir intervalo entre doses da Pfizer e Astrazeneca

Foto: Governo do Estado de São Paulo

O governador de São Paulo, João Doria, afirmou, em entrevista ao Jornal da CBN nesta sexta-feira (23), que é possível reduzir o intervalo de 90 dias entre as duas doses das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca no estado desde que haja estoque suficiente dos imunizantes. Ele disse que o Ministério da Saúde prometeu antecipar as entregas em oito ocasiões, mas não cumpriu e terminou repassando menos vacinas do que o volume anunciado. O governador paulista lembrou que, nos Estados Unidos, o prazo entre as duas aplicações do imunizante da Pfizer é de apenas um mês.

Sobre o anúncio de que São Paulo terá um novo ciclo de vacinação contra Covid-19 em 2022, o político afirmou que, apesar de ainda não haver um consenso sobre a necessidade dessa medida, há reconhecimento. De acordo com Doria, especialistas já sabem que precisaremos ser vacinados anualmente, o que ainda não se sabe é o período entre um ciclo vacinal e outro. Em São Paulo, profissionais da saúde serão o primeiro grupo a receber o imunizante no ano que vem.

Diagnosticado com a Covid-19 pela segunda vez, o governador de São Paulo afirmou que se sente muito bem e que está ‘absolutamente assintomático’. Doria ressaltou que foram as duas doses da vacina Coronavac que o salvaram.

O governador de São Paulo também confirmou que o estado flexibilizará as medidas de restrição a partir de 1 de agosto. Ontem o estado de São Paulo bateu um novo recorde de vacinação, com 619 mil vacinas aplicadas em 24 horas, o que representa um terço de toda a vacinação do país. Doria destacou que o estado já registra redução de quase 50% dos óbitos, a menor média de internação do ano e a menor taxa de ocupação de leitos de UTI.

Questionado sobre as recentes ameaças do presidente Jair Bolsonaro e de integrantes do seu governo à democracia, Doria afirma que não há nenhum risco delas se concretizarem. ‘A democracia brasileira é maior e mais forte do que golpistas ou do que os que flertam com o autoritarismo’, disse.

CBN

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Saúde

SE LIGA, RN: Ceará, Pernambuco, Piauí, Espírito Santo e Acre reduzem intervalo entre doses da vacina AstraZeneca; entenda medida contra a variante delta

Foto: Divulgação/Mariana Ferreira

O intervalo entre a primeira e a segunda dose da vacina AstraZeneca foi reduzido em cidades de ao menos cinco estados no Brasil. O Ministério da Saúde atualmente recomenda 12 semanas (três meses), mas o prazo foi encurtado por gestores que buscam ampliar a proteção da população contra a variante delta do coronavírus.

Em resumo, o que está em jogo:

Ministério da Saúde escolheu o maior prazo previsto em bula para aumentar o total de pessoas vacinadas com ao menos 1 dose, já que a AstraZeneca oferece proteção parcial de 76% já 21 dias após a primeira aplicação;

Estados encurtam o prazo para aumentar a proteção contra a variante delta mesmo sem orientação do governo federal: estudos apontam que somente a vacinação completa protege contra a variante;

O ministério chegou a estudar a redução do prazo, mas reunião da Câmara Técnica manteve as 12 semanas;

Já divulgaram a redução do intervalo: Pernambuco (60 dias), Acre (45 dias), Ceará (60 dias), Espírito Santo (70 dias) e Piauí (70 dias) (Alagoas e Sergipe fizeram mudanças pontuais). O estado de São Paulo também manifestou essa intenção, mas disse ainda depender de aval da Anvisa.

Previsão em bula

A bula da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), responsável pela produção e importação da tecnologia da AstraZeneca, já informa que “a segunda injeção pode ser administrada entre 4 e 12 semanas após a primeira”.

A AstraZeneca reafirmou em nota ao G1 que “os estudos realizados até o momento demonstram que a vacina é eficaz na prevenção da Covid-19 sintomática quando aplicada neste intervalo de tempo”, de 4 a 12 semanas. A farmacêutica disse, ainda, que a vacinação com a segunda dose após 60 dias “foi avaliada em estudos clínicos – e, por isso, está aprovada”.

Já o Ministério da Saúde informou que “acompanha a evolução das diferentes variantes do Sars CoV-2 no território nacional e está atento à possibilidade de alterações no intervalo recomendado”. A pasta também disse que “o tema foi, inclusive, discutido amplamente na Câmara Técnica Assessora em Imunizações, em reunião realizada no dia 2 de julho deste ano, sendo que o parecer (…) foi a de manutenção deste intervalo”.

Avanço da variante delta

Até o momento, a variante gama é a dominante no país, mas, no último mês, foram confirmados casos da delta inclusive na cidade de São Paulo. Enquanto isso, menos de 14% da população brasileira recebeu as duas doses contra a Covid-19.

A baixa taxa de adesão à segunda aplicação é um risco para o combate a todas as versões do vírus, já que garante um índice maior de proteção contra a versão grave da doença. A necessidade do ciclo completo da vacinação se torna ainda maior quando a delta chega ao Brasil: estudos indicam que apenas com a aplicação do reforço é possível barrar a nova variante.

Proteção só com duas doses

Nesta quinta-feira (8), a revista científica “Nature” apresentou um estudo assinado por cientistas do Instituto Pasteur e do Centro Nacional de Pesquisa Científica da França (CNRS, na sigla em francês). Os resultados mostram que a delta é parcialmente resistente a alguns tipos de anticorpos, mas que duas doses da vacina da Pfizer ou da AstraZeneca/Oxford são capazes de neutralizá-la.

Ao G1, a AstraZeneca apontou outra pesquisa feita pelo governo do Reino Unido que demonstra a eficácia da vacina. O documento sobre o artigo publicado pela farmacêutica diz que “duas doses da vacina COVID-19 AstraZeneca são 92% eficazes contra a hospitalização devido à variante delta e não mostraram mortes entre os vacinados”, dados divulgados com base no estudo.

Medida apoiada por especialistas

“Neste momento, tendo em vista principalmente a possibilidade do avanço da variante delta, que tem um impacto de proteção contra a infecção de pessoas que receberam apenas uma dose, é importante que a gente avance no percentual com segunda dose. Eu acredito que essa medida deva ser tomada pelo estado de São Paulo e também pelo Brasil, pelo Programa Nacional de Imunizações”, avalia Ethel Maciel, pós-doutora em epidemiologia.

André Bon, infectologista do Hospital Sírio Libanês, também esclarece que a eficácia do imunizante “está mais relacionada com a maneira como ele foi produzido e o tipo de antígeno utilizado”.

“Quanto mais rápido possível a gente conseguir aumentar a cobertura vacinal da população, melhor vai ser” – André Bon, infectologista.

Necessidade: planejamento e comunicação uniforme

O ideal, segundo todos os especialistas, é o maior número de pessoas imunizadas o mais rápido possível. Isabella Balalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBim), explica que a confiança da população a respeito da vacina também está ligada a uma unidade das medidas e de uma liderança dentro do programa de imunizações.

“O ideal seria a gente já ter toda a população com duas doses. Isso é o ideal. Agora, daqui pra frente, que a gente tenha um planejamento único. Por que cada um, cada estado, cada município fazendo diferente isso gera muita dúvida e dúvida leva a não adesão da população” – Isabella Balalai

“Afinal de contas, a gente ainda é um país só. A vacinação, todas as campanhas, todos os resultados que a gente conseguiu com vacinação foi com o país todo fazendo a mesma coisa”, completou.

G1

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Saúde

RN mantém intervalo de 14 a 28 dias entre doses da CoronaVac

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) informa que a campanha de imunização contra a Covid-19 no Rio Grande do Norte vai seguir com a recomendação de intervalo de 14 a 28 dias entre a aplicação das duas doses da vacina CoronaVac. No domingo passado (11), um estudo preliminar do Instituto Butantan apontou que a eficácia desta vacina pode aumentar de 50,7% para 62,3% quando o intervalo entre as doses é maior, de 21 a 28 dias.

Em meio a dúvida, a Sesap informou que continua valendo a recomendação enviada aos municípios na nota técnica mais recente, do dia 2 de abril. Mas pede preferência para aplicação da segunda dose no período máximo – depois do 21º dia.

“Ressaltamos que é de extrema importância que os esquemas vacinais com a D2 (segunda dose) sejam completados até a 4ª semana (de 2 a 4 semanas) após a dose inicial. Orienta-se que a D2 seja administrada, preferencialmente, levando em consideração o intervalo máximo (4 semanas)”, diz a nota.

Em Natal, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que não recebeu nenhuma recomendação do Ministério da Saúde e seguirá a atual – com a aplicação a partir de 14 dias. A pasta disse que, se o Ministério da Saúde orientar um novo período entre as doses, “seguirá as recomendações e atualizações do MS”.

Com acréscimo do G1

Opinião dos leitores

  1. Infelizmente tem Currais Novos adotaram outro protocolo de nais de 30 dias,após a primeira dosagem. Nisso minha mãe gripou e como fica a eficácia??

  2. É bom que as próximas doses sejam só para 2 dose para não acontecer como João Pessoa.

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Saúde

Comitê de SP sugere ampliar intervalo de doses da CoronaVac para mais de 28 dias sob o argumento de permitir que mais pessoas recebam a vacina

Foto: Amanda Perobelli/Reuters

O Centro de Contingência do Coronavírus do governo de São Paulo recomendou nesta quarta-feira (27) que o intervalo de aplicação entre as duas doses da CoronaVac seja ampliado para mais de 28 dias, para permitir que mais pessoas recebam a vacina contra a Covid-19. No momento, não há doses suficientes disponíveis para toda a população dos grupos prioritários.

O estado de SP tem cerca de 9 milhões de pessoas que teriam prioridade para imunização. Esse número considera profissionais da saúde, povos indígenas, quilombolas e idosos. Por não haver quantidade suficiente de doses, a campanha começou profissionais de saúde que atuam na linha de frente do combate à pandemia, indígenas, quilombolas e idosos internados em instituições (leia mais abaixo).

O comitê de contingência é formado por 20 especialistas em saúde que orientam a gestão João Doria (PSDB) sobre as medidas para o controle da doença no estado. A CoronaVac é produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, ligado ao governo paulista.

“Hoje, a segunda dose está prevista para ser feita em até 28 dias após a primeira. No entanto, do ponto de vista científico biológico, é possível pensar que a segunda dose dada em uma data posterior aos 28 dias seja até mais eficaz. Então, o Centro de Contingência, neste momento, é favorável à possibilidade de ter uma extensão”, afirmou o coordenador do Centro de Contingência, Paulo Menezes nesta quarta.

De acordo com o governo estadual, a decisão sobre a possibilidade de estender o intervalo entre as doses caberá ao governo, por meio das regras do Programa Nacional de Imunização (PNI). De acordo com Doria, o governo do estado fará uma consulta formal nesta quarta ao Ministério da Saúde sobre a possibilidade de ampliar o prazo para além dos 28 dias.

“O que nós temos neste momento é uma diretriz do PNI que recomenda que a vacina CoronaVac seja aplicada em duas doses em um intervalo entre 14 e 28 dias. Todos os lotes encaminhados para os governos estaduais vêm com uma recomendação expressa do Ministério da Saúde”, afirmou o secretário executivo da Secretaria Estadual de Saúde, Eduardo Ribeiro.

“Nós somos favoráveis de que, havendo o respaldo técnico, que se possa ampliar o intervalo. Para isso, há que se ter uma manifestação formal do PNI ajustando a sua orientação. O governo do estado de São Paulo é favorável a toda e qualquer estratégia que permita ampliação da abrangência do público alvo.”

O PNI contra a Covid-19 conta atualmente com 6 milhões de doses da CoronaVac que foram autorizadas no primeiro pedido de uso emergencial à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e por outros 4,1 milhões referentes ao segundo pedido. Há ainda 2 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca.

No entanto, o montante é insuficiente para vacinar toda a população prevista nos primeiros grupos prioritários. Só no estado de São Paulo, por exemplo, a estimativa é que tenha 1,5 milhão de profissionais de saúde nesse grupo. Seriam necessárias, portanto, 3 milhões de doses da CoronaVac, considerando as duas aplicações.

Embora o governo estadual dê uma diretriz, são as cidades que estabelecem quem efetivamente faz parte desse grupos prioritários. A capital paulista, por exemplo, decidiu nesta terça-feira (26) ampliar a aplicação para todos os funcionários de unidades básicas de saúde.

G1

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Saúde

Coronavac é mais eficaz com intervalo maior entre doses, diz Sinovac

O laboratório chinês Sinovac Biotech disse, nesta segunda-feira (18), que o estudo clínico com a vacina contra Covid-19 Coronavac, realizado no Brasil, mostrou que o imunizante foi até 20 pontos percentuais mais eficaz em um pequeno sub-grupo de pacientes que receberam a segunda dose do fármaco com um intervalo maior.

A taxa de proteção para 1.394 voluntários que receberam doses da Coronavac ou um placebo com intervalo de três semanas entre elas foi de quase 70%, disse um porta-voz da Sinovac.

Pesquisadores do Instituto Butantan, que liderou os testes com a CoronaVac no Brasil, disseram na semana passada que a eficácia geral da vacina foi de 50,4% com base nos resultados dos testes em um grupo de 9 mil voluntários que receberam as doses com intervalo de 14 dias entre elas. O instituto também disse que a vacina foi 78% eficaz na prevenção de casos leves de Covid-19 e 100% em evitar quadros moderados e graves.

O porta-voz da Sinovac disse que um pequeno grupo de voluntários receberam a segunda dose após um intervalo maior em relação à primeira devido a uma série de razões, sem entrar em detalhes.

O intervalo entre as doses das vacinas contra Covid-19 se tornou um tema de debate entre cientistas, reguladores e governos.

Reguladores do Reino Unido disseram que a vacina da AstraZeneca com a Universidade de Oxford é mais eficaz quando aplicada com um intervalo maior entre as doses do que inicialmente planejado.

No domingo, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso emergencial no Brasil da CoronaVac e da vacina Oxford-AstraZeneca, e o imunizante do laboratório chinês começou a ser aplicado no país.

O Reino Unido também decidiu permitir um intervalo maior entre as doses da vacina da Pfizer com a BioNTech, apesar de as empresas afirmarem que só têm dados de eficácia para um intervalo mais curto.

O porta-voz da Sinovac alertou que a robustez dos dados do sub-grupo é menor do que o dado da eficácia geral.

Embora os pesquisadores da Sinovac tenham dito que testes em estágio inicial mostraram que um intervalo de quatro semanas entre as doses induziu uma resposta imune mais forte do que com intervalos de duas semanas, é a primeira vez que a empresa divulga dados de eficácia do estudo em Fase 3 com padrões de doses diferentes do protocolo inicial.

A Sinovac ainda não divulgou o resultado global dos testes em Fase 3, mas sua vacina já foi aprovada para uso emergencial em países como Turquia e Indonésia, além do Brasil.

CNN Brasil

 

Opinião dos leitores

    1. Calígula está todo dia aqui tentando lançar dúvidas sobre um produto criado por CIENTISTAS.
      Os comentários dessa pessoa são um desserviço ao Brasil e à humanidade.

      Tome vacina, sim, cidadão. Não se deixe influenciar por um qualquer que não sabe fazer um O com um quenga de côco.

    2. kkkkkk, ta desmoronando, bolso n tem nada a apresentar, p perder a eleição basta o pt não participar, kkkk

    3. A vista da VACHINA só tem 50% de eficácia. Eu não tomo. Vou esperar a ASTRAZENECA mínimo de 78%.

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Saúde

Vacina de Oxford pode ser 80% eficaz com intervalo de 3 meses entre as doses

Foto: Dan Himbrechts – 19.ago.2020 / AAP Image via Reuters

A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca pode ser 80% eficaz quando há um intervalo de três meses entre a aplicação das doses, disse um funcionário envolvido na aprovação do imunizante no Reino Unido. Segundo ele, ainda não há evidências suficientes para apoiar um regime de meia dose.

“A eficácia foi alta, de até 80% quando havia um intervalo de três meses entre a primeira e a segunda dose, o que é o motivo de nossa recomendação”, afirmou Munir Pirmohamed, presidente da Comissão do Grupo de Trabalho de Especialistas em Medicamentos Humanos para vacinas da Covid-19, nesta quarta-feira (30).

“Também analisamos o regime de meia dose, que foi amplamente divulgado, mas sentimos que os resultados não foram confirmados pela análise completa”, disse ele em uma entrevista coletiva na qual a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde do Reino Unido (MHRA) apresentou a decisão.

Também nesta quarta, o Reino Unido se tornou o primeiro país do mundo a aprovar a vacina da Universidade de Oxford. A aprovação ocorre enquanto o país luta contra uma grande onda de Covid-19 causada por uma nova variante do vírus altamente contagiosa.

CNN Brasil

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