Televisão

Ator Christopher Plummer morre aos 91 anos

Foto: Gary Hershorn / Reuters

O premiado ator Christopher Plummer morreu aos 91 anos nesta sexta-feira (5). Segundo o site Deadline, o ator morreu em sua casa, em Connecticut, nos EUA, ao lado da mulher Elaine Taylor, com quem foi casado por 53 anos. A causa da morte não foi revelada.

Celebrado por sua longa carreira, Plummer marcou a história do cinema com sua atuação no clássico “A noviça rebelde” (1965).

Foto: Divulgação

O canadense também tem as marcas de ser o ator mais velho a ganhar um Oscar (em 2012, aos 82 anos, por “Toda forma de amor”) e o mais velho a ser indicado (em 2018, aos 88 anos, por “Todo o dinheiro do mundo”).

Apesar da longa carreira, sua primeira indicação aconteceu apenas em 2010, por sua atuação em “A última estação”. Nas três vezes, concorreu como melhor ator coadjuvante.

Ele também foi reconhecido por seu trabalho nos palcos, e ganhou duas vezes o prêmio Tony, considerado o mais importante do teatro americano, além de outras sete indicações.

O empresário e amigo do ator, Lou Pitt, lamentou a morte. “Cris era um homem extraordinário que amava e respeitava sua profissão. Por meio de sua arte e humanidade, ele tocou todos os nossos corações e sua vida lendária vai durar por todas as gerações que virão. Ele viverá eternamente entre nós.”

Nascido em Toronto, no Canadá, Plummer tem diversas obras importante em seu currículo ao longo de 75 anos de carreira.

Além do musical de 1965, no qual interpretou o Capitão Georg von Trapp, o ator também é lembrado por filmes como “Jornada nas Estrelas VI: A Terra Desconhecida” (1991), “Os 12 macacos” (1995), “O informante” (1999) e “Uma mente brilhante” (2001).

Indicado pela primeira vez a um prêmio da Academia em 2010, ganhou seu primeiro e único Oscar, como ator coadjuvante, dois anos depois. Em “Toda forma de amor”, ele interpretou Hal, um homem idoso com câncer terminal que revela ao filho que está namorando um homem.

Entre os últimos filmes que lançou, estão o drama de guerra “Verdade e honra” (2019) e a comédia de detetive “Entre facas e segredos” (2019). Ele também estava no elenco de dubladores da animação “Heroes of the golden masks”, que tinha lançamento previsto para 2021.

G1

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Polícia

MUITO GRAVE: Paciente de 91 anos com Covid-19 é estuprado dentro de hospital de campanha em Natal, diz PM

A Policia Militar informa que um idoso de 91 anos internado com Covid-19 foi estuprado por outro paciente dentro do Hospital Municipal de Campanha na Via Costeira, na noite dessa quarta-feira (6). De acordo com o órgão, a PM foi acionada pela direção do hospital, pela suspeita de uma tentativa de estupro. O suspeito seria um paciente de 37 anos, que teria abusado de um idoso de 91 anos. O relatório da corporação registrou o crime por volta das 19h30.

Segundo a PM, uma avaliação médica teria constatado que o crime foi consumado. Ainda segundo o relatório da corporação, o suspeito, a vítima e testemunhas foram levados para a Central de Flagrantes da Polícia Civil com apoio do Serviço Móvel de Urgência (Samu). Na manhã desta quinta-feira (7), agentes da Central de Flagrantes informaram que o suspeito recebeu voz de prisão e foi encaminhado para a ala de Covid-19 do Hospital Walfredo Gurgel, na Zona Leste da cidade.

Com acréscimo de informações do G1-RN

Opinião dos leitores

  1. Esse deve ter fumado muita maconha estragada pra fazer uma barbaridade dessa. Esse daí deve ficar isolado da sociedade pro resto da vida.

  2. Tem que fazer uma varredura na vida dessa pessoa e ver por onde ele passou, concerteza deve existe vários crimes, que serão ilucidados por onde essa pessoa,já viveu. Tem que manter esse psicopata preso enquanto descobre outros crimes, aí depois só a lei froja vai disse o que fazer. PORÉM LÁ NO PRESÍDIO DEVE FICAR. COM OS MENINOS BONS. PRA VER SE ELE É PSICOPATA MESMO.

    1. Concordo! Basta ver as eleições e as aglomerações nas festas de fim de ano. Difere dos outros, porque verbaliza. Mas certos latidos e miados, são bem mais inteligíveis!

  3. Monstro. Esse diabo não pode viver em sociedade. Precisamos de penas mais severas, urgentemente!

  4. Um monstro desse pode viver em sociedade? Tem recuperação?
    Lógico que não.
    Nossas penas são muito brandas tem que colocar esse capeta para passar o resto da vida quebrando pedra

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Diversos

PARA ETERNIDADE: Morre, aos 91 anos, o escritor e jornalista potiguar Murilo Melo Filho, membro da Academia Brasileira de Letras

Foto: ABL/Reprodução

Morreu nesta quarta-feira (27), aos 91 anos, o escritor e jornalista Murilo Melo Filho, membro da Academia Brasileira de Letras.

Segundo a ABL, Murilo Melo Filho morreu de manhã no Hospital Pró-Cardíaco, vítima de falência múltipla de órgãos. O sepultamento será no mausoléu da Academia Brasileira de Letras. Diante da recomendação de se evitar reuniões e aglomerações por conta do coronavírus, não haverá velório.

“Murilo Melo Filho foi um dos grandes jornalistas brasileiros da segunda metade do século XX. Acompanhou de perto a política nacional, a construção de Brasília e a guerra do Vietnã. Conheceu inúmeros chefes de Estado, a quem dedicou páginas antológicas, dos mais variados espectros políticos. Foi também um acadêmico exemplar, assíduo, com a disposição de emprestar seu talento aos mais diversos cargos e serviços na Academia. Guardo a imagem de um homem bom, de uma alta sensibilidade humana, voltada sobretudo para os mais vulneráveis e desprovidos. Um momento de tristeza.”, afirmou o Presidente da ABL, Acadêmico Marco Lucchesi.

Trajetória

Murilo Melo Filho nasceu em Natal no dia 13 de outubro de 1928 e foi o mais velho de sete irmãos. Já aos 12 anos de idade começou a trabalhar no Diário de Natal, com Djalma Maranhão, escrevendo um comentário esportivo. Posteriormente passou por outras publicações da região.

Aos 18 anos, foi para o Rio, onde estudou no Colégio Melo e Souza e foi aprovado em concursos públicos para datilógrafo do IBGE e do Ministério da Marinha, ingressando a seguir no Correio da Noite, como repórter de polícia.

Trabalhou também na Tribuna da Imprensa, com Carlos Lacerda; no Jornal do Commercio, com Elmano Cardim, San Thiago Dantas e Assis Chateaubriand; no Estado de S. Paulo, com Júlio de Mesquita Filho e Prudente de Moraes Neto; e na Manchete, com Adolpho Bloch.

Estudou na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e na Universidade do Rio de Janeiro, pela qual se formou em Direito. Chegou a advogar durante sete anos.

Como repórter free-lancer, entrou para a Manchete, criando a seção “Posto de Escuta”, que escreveu durante 40 anos. Nessa mesma época, dirigiu e apresentou na TV-Rio, com Bony, Walter Clark e Péricles do Amaral, o programa político Congresso em Revista, que ficou no ar ininterruptamente durante sete anos, sendo a princípio produzido e apresentado no Rio e, depois, em Brasília.

Viveu em Brasília de 1960 a 1965, que testemunhou em centenas de reportagens. Construiu ali a sede de Bloch Editores e da Manchete e foi, a convite de Darcy Ribeiro e de Pompeu de Souza, professor de Técnica de Jornalismo na Universidade de Brasília.

Em trabalhos jornalísticos, acompanhou os ex-presidentes Juscelino Kubitschek a Portugal; Jânio Quadros a Cuba; João Goulart aos Estados Unidos, ao México e Chile; Ernesto Geisel à Inglaterra e à França; e José Sarney a Portugal e aos Estados Unidos.

Cobriu a Guerra do Vietnã, com o fotógrafo Gervásio Baptista, em 1967, e foi o primeiro jornalista brasileiro a cobrir a Guerra do Camboja, com o fotógrafo Antônio Rudge, em 1973, tendo chegado a Saigon e Phnom-Penh, via Tóquio.

Sexto ocupante da Cadeira nº 20 da ABL, foi eleito em 25 de março de 1999, na sucessão de Aurélio de Lyra Tavares e recebido em 7 de junho de 1999 pelo Acadêmico Arnaldo Niskier.

G1

 

Opinião dos leitores

    1. Um Curriculum invejável, e muito serviço prestado ao nosso país. Que descanse em paz.

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