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Ex-tabeliã na Grande Natal acusada pelo MP de estelionato, corrupção e lavagem de dinheiro é absolvida e tem todos os seus bens devolvidos

Foto: Reprodução

Na manhã do dia 13 de abril de 2018, foi deflagrada, na cidade de Extremoz, a Operação Senhorio.

A pedido do Ministério Público, foram cumpridos mandados de buscas e apreensões, de bloqueio de bens e ainda de afastamento de Maria Lucia Costa de Souza, à época com 69 anos, da função de tabeliã substituta do Cartório de Extremoz, que exercia há mais de cinco décadas.

Recentemente, o Poder Judiciário concluiu que D. Lucia – como é conhecida naquela cidade – não praticou qualquer dos crimes e declarou a sua inocência, determinando a devolução de todos os bens.

Após o reconhecimento da sua inocência, Maria Lúcia desabafa: “Foi o dia mais difícil da minha vida. Jamais imaginei passar por tanta injustiça. Me senti humilhada. Foi horrível aquele dia. Acabaram com a minha dignidade. Tiraram de mim a alegria de viver. Foi um absurdo o que fizeram comigo. Com tudo bloqueado, eu não tinha dinheiro nem para comprar comida. Vivi esse tempo da ajuda de familiares. Foi muito humilhante. Graças a Deus a justiça reconheceu que eu nunca fui uma criminosa. Mas o que eu passei, infelizmente, nunca será apagado. Só eu mesma sei”; lamentou.

AQUI a decisão na íntegra no Justiça Potiguar.

Opinião dos leitores

  1. O órgão acusador é o MP, caso estejam errados são protegidos pelos danos que causam aos inocentes , então tem que entrar contra a União , daí em diante fica a gosto de Deus. Nem punição nem nada. Justiça neste país é podre !!!!

  2. LEMBRAM DO CASO ESCOLA BASE EM SÃO PAULO….ACABARAM COM A DIGNIDADE DOS ACUSADOS…..PARA DEPOIS INOCENTAREM….

  3. Acho que os responsáveis por essa arbitrariedade devem ser punidos com todo o rigor da lei,quem já trabalhou ou conhece a senhora Lúcia costa sabe que ela é uma pessoa de conduta ilibada!

  4. Há que se observar que em todos os sistemas existem erros. Punir uma instituição inteira por causa de uns poucos membros não é prudente.
    Existem bons profissionais ainda no Brasil. Precisamos aprender a separar o joio do trigo.

  5. Quando exerci o honroso cargo de Promotor de Justiça em Ceará-Mirim trabalhei no Cartório Único de Extremozdo qual era titular d Lúcia! No período em q estiva no ministério Público na citada comarca, d Lúcia mostrou-se zelosa nos serviços cartorários que prestava com honestidade e muita competência!Espero q consiga virar essa página que enodoou a sua dignidade e da sua família! Que Deus lhe ajude nessa empreitada! Um grande abraço d Lúcia! Deus a proteja

  6. Pois é. Teve um desses que fez até power point mentiroso para se promover e alimentar o gado, além de se aliar ao juiz parcial.
    Hoje estamos no buraco sem saída.

  7. Meu Deus como fica o psicológico de uma pessoa dessa ?
    A imagem dela perante a sociedade como MP vai fazer?

  8. um absurdo deste,infelizmente todos os dias acontecem no Brasil sobre que acusou Ela,vai ficar por isso mesmo,foi mais um engano,Infelizmente nosso
    Brasil,prova a imcompetencia de muitos (a) que acham donos da verdade e cometem um erro deste que Jamais a senhora acusada e Graças a DEUS inocentada voltara a ter vida ,mataram a senhora,e vai ficar por isso mesmo?????

  9. Como o MP oferece denúncia num caso grave desse e simplesmente a Justiça rejeita? O que as famílias dos denunciados passaram fica por isso mesmo? O Nobre Promotor que denunciou também fica do mesmo jeito? Brasillllll

  10. Quem vai devolver a dignidade dessa senhora? E a família dela? Respeito o trabalho do MP e Polícia, mas essas acusações precisam ser analisadas e extrematente bem fundamentadas para não destruir vidas.

  11. Tem que agradecer a turminha que gosta de holofotes (MP). Isso é uma atrocidade com qualquer ser humano. Ser humilhado e depois nada ser comprovado.

    1. Verdade! Ministério Público tem se demonstrado um órgão vergonhoso. Deveriam ser banidos.

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Judiciário

Mulher acusada de mandar matar a própria mãe a marretadas é absolvida na Grande Natal

Foto: Reprodução

Após quatro anos de espera e 13 horas de julgamento, o júri popular decidiu absolver uma mulher que era acusada de ser a mandante do assassinato da sua própria mãe, a marretadas. O crime aconteceu no município de Macaíba, região metropolitana de Natal, em julho de 2015.

Assassino confesso, o pedreiro Geraldo José Amaro do Nascimento, que trabalhava na casa da vítima, foi condenado a 12 anos e 6 meses de prisão por homicídio triplamente qualificado.

Taliany Masquiza de Freitas Lourenço, de 26 anos, foi acusada de ter sido a mandante do crime que vitimou sua própria mãe, Normalice de Freitas Lourenço, de 41 anos, na noite de 30 de julho de 2015, dentro de uma casa no centro de Macaíba, cidade da região Metropolitana de Natal.

“Foi feita Justiça, tanto da terra como de Deus, foi cinco anos guerreando, cinco anos orando, cinco anos tentando realmente provar minha inocência”, ela afirmou, emocionada.

Matéria completa aqui no Justiça Potiguar.

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Judiciário

Ex-prefeita de Natal, Micarla de Sousa, é absolvida em processo de improbidade sobre aluguel de hotel

Os desembargadores que integram a 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça, à unanimidade de votos, negaram um recurso de Apelação Cível interposto pelo Ministério Público Estadual e mantiveram inalterada a sentença proferida pela 2ª Vara da Fazenda Pública de Natal que julgou improcedente Ação Civil Pública de Responsabilização por Ato de Improbidade Administrativa contra a ex-prefeita de Natal, Micarla de Sousa, e mais quatro pessoas, além de uma empresa e o Município de Natal.

Na Ação Civil Pública nº 0803905-62.2011.8.20.0001, Micarla de Sousa e os demais réus foram acusados de realizarem a locação de um imóvel para abrigar as Secretarias de Educação e de Saúde do Município de Natal mediante direcionamento da contratação, o que teria causado prejuízo ao Erário Público. Na ação, o Ministério Público afirmou que a locação foi realizada mediante dispensa de licitação.

São réus na ação: Micarla Araújo de Souza Weber, Ana Tânia Lopes Sampaio, Município de Natal, Haroldo Cavalcanti de Azevedo, A. Azevedo Hotéis e Turismo Ltda., Carlo Frederico de Carvalho Bastos e Adriana Trindade De Oliveira.

O MP alegou no recurso de Apelação que ajuizou ação contra os réus em razão de irregularidade nos contratos de locação do imóvel situado na Rua Fabrício Pedroza, n.º 915, Petrópolis, Natal/RN (antigo Novotel Ladeira do Sol), firmados entre a Secretaria Municipal de Educação (SME) e Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS) com a empresa A. Azevedo Hotéis e Turismo Ltda., para fins de instalação das sedes daqueles órgãos públicos.

Defendeu que a prova dos autos demonstra que a locação do prédio do Novotel Ladeira do Sol encontra-se eivada de vícios, ensejando a responsabilização dos réus (salvo Ana Tânia Lopes Sampaio) por atos de improbidade administrativa, não se podendo concluir, como ocorreu na primeira instância, que a locação tenha sido legal porque realizada com permissão na regra do art. 24, X, da Lei n.º 8.666/93.

Afirmou que os memorandos que motivaram a deflagração dos processos administrativos para a locação de imóvel destinado a sediar as Secretarias apontam inequivocamente para o direcionamento da contratação diante das características do imóvel ali veiculadas.

O MP apontou que a mudança das Secretarias para o prédio do Novotel Ladeira do Sol dificultou o acesso a tais órgãos tanto pela população, quanto aos próprios funcionários, especialmente aqueles que não dispunham de veículo particular, de maneira que o interesse público foi relegado ao segundo plano. Destacou, ainda, que o imóvel tinha área superior à necessária para abrigar as Secretarias, além de equipamentos absolutamente dispensáveis e supérfluos, como piscina, área de lazer, excesso de banheiros, salão de café, terraços panorâmicos, decks, esquadrias de ipê, etc.

Após tecer inúmeros argumentos para sustentar sua denúncia, o Ministério Público requereu a condenação de todos os réus, à exceção de Ana Tânia Lopes Sampaio, nas penalidades do art. 12, II e III, da Lei n.º 8.429/92, assim como a declaração de nulidade dos contratos de locação celebrados pela SMS e pela SME com a empresa A. Azevedo Hotéis e Turismo Ltda., com a modulação dos efeitos de tal declaração para que não se cause mais prejuízos à sociedade e para o serviço público.

Decisão

Quando analisou o recurso, o relator, desembargador Amílcar Maia, destacou a profundidade e cuidado com que a matéria foi avaliada pelo juízo de primeira instância, a qual elaborou, em sua visão, sentença irretocável, de sorte que a irresignação Ministerial, a seu ver, não deve ser acolhida pelo Colegiado.

“Assim como a magistrada a quo, não enxergo conduta ímproba dos apelados ao proceder à locação do prédio do então Novotel Ladeira do Sol para ali acomodar as estruturas da SME e da SMS. Lembro, em primeiro lugar, que o prédio do antigo Hotel Ducal onde antes estavam instaladas as Secretarias Municipais em referência e que era de propriedade da INPELE não mais reunia condições de abrigá-las condizentemente”, assinalou.

Ele levou em consideração os depoimentos de testemunhas ouvidas na instrução, assim como de duas rés na ação, que revelaram as péssimas condições físicas do prédio do Hotel Ducal, que inclusive encontrava-se com o “Habite-se” vencido desde o ano de 2004, conforme relatado por um bombeiro também ouvido em juízo.

Considerou ainda que, além de haver sério risco aos servidores que trabalhavam na SMS e na SME e aos cidadãos que para ali se dirigiam, a parte do prédio do Ducal que abrigava a SME não mais comportava a sua estrutura, sendo necessário um espaço maior para tanto.

O desembargador Amílcar Maia afirmou que não se pode dizer, como queria o Ministério Público, que o direcionamento da contratação pode ser caracterizado pelo fato de o chamamento público ter restringido a procura de imóveis à Zona Leste de Natal.

“É opção do gestor público decidir onde entende deva ser sediado determinado órgão público, não cabendo ao parquet dizer qual a melhor localização”, comentou. E explicou que o fato do prédio do Novotel Ladeira do Sol ser maior do que as necessidades da SMS e da SME e ter equipamentos ditos supérfluos, não é capaz, também, de caracterizar como ilegal a contratação levada a termo.

Sobre o valor do aluguel acordado, entendeu que os R$ 126.196,00 mensais pagos à A. Azevedo pelos espaços ocupados pelas duas Secretarias Municipais estava plenamente dentro da média de mercado, conforme atestado pela Comissão de Avaliação de Imóveis para Desapropriação da Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura (SEMOPI), assim como pelo setor de engenharia do Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN).

(Apelação Cível n° 2015.019676-1)
TJRN

 

Opinião dos leitores

  1. DEVERIA BRUNO PATRIOTA FAZER ESSES QUESTIONAMENTOS:
    POR QUE AS DENUNCIAS EM MACAÍBA SÓ ANDAM PARA AÇÕES DAS OUTRAS COMARCAS?
    E AS DE MACAÍBA? ESTÃO PARADAS POR QUE?
    E OS VEREADORES NÃO FISCALIZAM? E O MP NÃO ANDA?
    POR QUE?
    POR QUE?

  2. Realmente um pedaço da calçada da Deodoro por quase m milhão na época, ta lá abandonado, sem qualquer serventia. Hj no mínimo, se atualizado, milhões….vai ficar assim.

  3. Parabéns ao Des. Amílcar Maia. Uma decisão sensata. Enquanto isso responsável pelo MICO DA DEODORO….

  4. E aquela casa comprada pelo MPRN na subida da Deodoro, ao lado do Marista, quando vai a julgamento? Será que aquilo vai virar lenda? Os nossos dignos procuradores e promotores só enxergam ilegalidade fora dos seus limites?

  5. A Ex Prefeita Micarla foi muito injustiçada e fico feliz por isso está sendo esclarecido. O grande erro dela foi ter entrado para a política. Uma empresária e Jornalista bem sucedida que só encontrou inveja e falsidade durante o seu mandato.

    1. Espero que outros processos Logan sejam elucidados. A população precisa saber quem realmente prejudicou e caluniou Prefeita para livrar a cara de pau.

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