Saúde

“É possível que se torne uma endemia e que tenhamos que vacinar a população brasileira anualmente”, diz ministro Queiroga, sobre Covid

Foto: Reprodução / CNN

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, admitiu em entrevista exclusiva à CNN que a pasta já trabalha com a possibilidade de precisar repetir anualmente a vacinação contra a Covid-19. O ministro afirmou que as fábricas de vacinas veterinárias são uma aposta do governo para que o país seja autossuficiente em imunizantes contra a doença.

“É possível que se torne uma endemia e que tenhamos que vacinar a população brasileira anualmente. Por isso, temos que fortalecer o nosso complexo industrial da saúde, para que tenhamos condição de produzir vacinas suficientes no Brasil. Não só o IFA nacional, mas também o banco de células”, disse Queiroga, entrevistado pelo âncora William Waack e pela analista de Economia Raquel Landim.

De acordo com o ministro da Saúde, o governo se baseia em uma lei aprovada pelo Congresso que permitiu aos parques industriais que produzem vacinas contra doenças em animais possam iniciar a produção de imunizantes contra o novo coronavírus.

Para Queiroga, a expertise do agronegócio brasileiro permitirá que essa produção ocorra em larga escala e o país se converta em “líder global”. “Que nós possamos participar do Covax Facility [consórcio da OMS para a compra de vacinas] não para adquirir vacinas, mas para fornecer”, afirmou o ministro.

A íntegra da entrevista exclusiva do ministro Marcelo Queiroga será exibida neste domingo, a partir das 22h15, na CNN.

Vacinação de adolescentes

De acordo com o ministro Marcelo Queiroga, o Brasil mantém a meta de vacinar 100% das pessoas com 18 anos ou mais com ao menos uma dose de imunizante contra a Covid-19 até setembro deste ano. De forma complementar, que 50% dessa parcela da população esteja com o ciclo vacinal completo, seja com uma dose da Janssen ou com duas doses das demais vacinas.

É neste momento que o país espera iniciar a vacinação dos adolescentes. No primeiro momento, já está no horizonte a vacinação de quem tem entre 13 e 17 anos e possui comorbidades identificadas como grupo de risco. De acordo com a estimativa de Queiroga, são 4,5 milhões de jovens.

O ministro da Saúde afirmou que a pasta também vai incluir os jovens dessa faixa etária sem doenças pré-existentes, mas que isso só acontecerá em um segundo momento. Além da falta de doses, há um segundo fator limitante. Das vacinas em uso no Brasil, apenas o imunizante da Pfizer já tem autorização da Anvisa para aplicação em pessoas dessa faixa etária.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. DIREITA HONESTA ? Estou com 2 caixas de cloroquina. O que eu faço ? Kkkk cuidado com a resposta sem desaforo.

    1. O direita rachada, tia caca, pedroca e a boiada inteira já jogaram fora o estoque de cloroquina.

    2. Sem a vacina, a cloroquina, embora sem a devida comprovação científica, era uma opção de tratamento, bem como a ivermectina, que curou muitos familiares e amigos, servindo também de profilaxia. Você foi comprar demais. Agora está no prejuízo. Exagerado feito um jumento.

    1. Ô pixuleco dos infernos, ele mesmo escreve e responde com outro codinomes. Uma hora ele incorpora o espírito do mal e escreve ai quando incorpora o das trevas responde. Vai te curar desse encosto, praga !

    2. Caligula mudou de nome de novo. Agora se passa por uma irmã Dulce. Qual será o próximo vulgo? Paulo Freire?

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Saúde

Pazuello diz que vacinação contra covid continuará ‘todos os anos’, assim como acontece com ‘H1N1, sarampo e outras doenças ao longo da nossa vida’

Foto: Wanderley Preite Sobrinho/UOL

Depois de anunciar para hoje o início da vacinação contra a covid-19 em todo o Brasil, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que o Brasil continuará vacinando contra o novo coronavírus ao longo dos próximos anos.

“A outra ideia que não podemos deixar de pensar é que este modelo se repetirá no ano que vem”, afirmou o ministro ao lado de 19 governadores e vice-governadores no Centro de Distribuição Logística do Ministério da Saúde, em Guarulhos, na Grande São Paulo.

“Continuaremos tomando vacina contra o coronavírus e suas variantes todos os anos em estratégia de vacinação definida pelo SUS (Sistema Único de Saúde), e isso vai entrar numa normalidade, como [a vacina para] H1N1, sarampo e outras doenças ao longo da nossa vida”, disse Pazuello.

Durante o anúncio, Pazuello aproveitou para antecipar a campanha de vacinação, antes prevista para começar na quarta-feira (20). A decisão foi tomada enquanto conversava com os governadores. Primeiro, em uma roda de conversa, ele sugeriu iniciar a vacinação às 14h de amanhã, mas ao iniciar o evento afirmou que seria possível começar a campanha ainda hoje “no final do expediente”.

Ele afirmou que a maioria dos imunizantes seria transportado hoje pela FAB (Força Aérea Brasileira) e que por isso as vacinas chegarão por volta das 14h de hoje na maioria dos estados brasileiros.

“A gente pode colocar a ideia de hoje, ao final do expediente, os estados começarem no município principal a vacinar. Com isso a gente adianta (…) Acho que a gente pode começar hoje ao final do expediente”, disse.

Vacinação terá duas doses

Pazuello também negou a intenção de vacinar o maior número possível de brasileiros com todas as doses disponíveis —adiando a aplicação da segunda dose—, como sugeriu na reunião a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT). A estratégia vem sendo usada no Reino Unido e é cogitada por outras nações a fim imunizar o maior número possível de pessoas na primeira fase de imunização.

“Nós não podemos fazer isso. O Butantan são duas doses em tempo curto, e tem de ser feito. Esse assunto já foi tratado em todos os níveis”, afirmou Pazuello, em referência às discussões na Anvisa (Agência Nacional de Saúde) em nos fóruns de governadores e prefeitos.

Mudança de discurso

Embora o governo federal seja acusado de minimizar a pandemia, Pazuello defendeu a manutenção das medidas preventivas mesmo após o início da campanha de vacinação.

“A vacina não determinam o fim das medidas preventivas”, disse. “O início da vacinação não nos desobriga a continuar com o uso de máscara e medidas de prevenção e afastamento social. Continuaremos vivendo desta forma até termos a pandemia controlado aos níveis normais de qualquer doença.”

UOL

 

Opinião dos leitores

  1. A entrevista dele não foi a altura de um general,inseguro,nervoso,monossilabico,envergonhado.Doria não precisou confronta-lo,coitado botou o Dimas Covas,cirurgico,disse: ele foi treinado para matar,militar não é.Nos fomos preparados para tratar,curar,prevenir!!

    1. Lula e Petistas só sabem bater carteira e surrupiar dinheiro público.
      Por falar em bosta, onde anda o cachaceiro de 9 dedos?
      Será que ainda tá dormindo de conchinha com a família Castro?

    1. A vacina foi aprovada ontem e hj já estará no nosso estado, deve ser pq ele é péssimo em logística né?

  2. Presidente Bolsonaro e o Ministro Panzuello são dois Gênios Nacionais, Heróis por natureza.
    É Mito 2022 na cabeça.
    A esquerda pira

    1. Eita que a vacina comunista será usada, o que os seguidores dos gênios nacionais irão fazer?

    2. Vamos esperar a petezada tomar a vacina na bunda, aí se prestar é que vacina o gado do véi Bolsonaro.
      No braço.
      Ok!?

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Jornalismo

Mineiro critica mensagem anual da governadora Rosalba

O deputado Fernando Mineiro fez críticas, esta manhã, à mensagem da governadora Rosalba Ciarlini lida ontem na Assembleia Legislativa, no tocante aos investimentos de R$ 35 bilhões anunciados para aplicação em três anos no Programa RN Maior, a ser lançado pelo governo do Estado.

O parlamentar oposicionista disse que está torcendo muito para que isso aconteça, mas fazendo uma comparação com o que está previsto para aplicação em infraestrutura, este ano, fica difícil acreditar que esses recursos sejam disponibilizados, mesmo com a participação da iniciativa privada.

“No orçamento deste ano há uma previsão do governo em investir, com recursos próprios, 859 milhões de reais. Com o corte no orçamento, previsto pelo próprio governo, vão ser investidos apenas R$ 626 milhões. Vai ser preciso muito tempo para se chegar ao montante de R$ 35 bilhões. Há divergência entre a mensagem da governadora e o detalhamento do orçamento”, disse.

Em seu pronunciamento em plenário, Fernando Mineiro disse que ia sugerir ao governo que utilize recursos do Fundo de Combate à Pobreza no Programa de Merenda Escolar e no Programa RN Mais Justo, que vai ser lançado no próximo mês.

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