Charge: Ivan Cabral
Uma via expressa de 260 milhões entre um engarrafamento e outro
O projeto de reestruturação da Av. Roberto Freire (Natal – RN) é a mais completa tradução da desarticulação e falta de prioridade e planejamento dos nossos governantes. Com o custo de 259 milhões de reais, a obra prevê construção de novas faixas para carros, ônibus, ciclovias, canteiros, viadutos, passarelas e túneis entre o Viaduto de Ponta Negra (sobre a BR 101) e a Av. Praia de Tibau (Conjunto Ponta Negra). De responsabilidade do governo estadual (a avenida é uma RN), o projeto já licitado e contratado foi elaborado de forma unilateral, sem um debate mais aprofundado e qualificado com a população e com especialistas na área, e sem a devida articulação com os órgãos responsáveis pela mobilidade urbana em nossa cidade.
Que a atual avenida requer intervenções e melhorias para otimizar o seu uso e o fluxo de veículos, não resta a menor dúvida. Mas diante do volume de recursos destinados à obra (que terá um custo médio de cerca de 60 milhões de reais por Km) a questão é: esta obra é prioritária para o enfrentamento dos graves problemas de mobilidade urbana na região e em nossa cidade? E a resposta é NÃO.
Longe de apontar soluções para a melhoria dos transportes públicos e de massas, o projeto de reestruturação da Av. Roberto Freire anda na contra mão e atropela o bom senso ao ter como foco o transporte individual. Na verdade, o que se quer construir em plena área urbana é uma via expressa de 4 km entre um engarrafamento e outro.
“Solução” adotada em várias cidades do mundo há 50 anos, quando prevalecia a ideologia do uso e da primazia do transportes individuais para deslocamento e acessibilidade das pessoas aos bens e serviços, as vias expressas isoladas em áreas urbanas estão sendo substituídas por projetos de mobilidade com prioridade para transportes públicos coletivos. Estes incorporam vários modais, de forma a garantir sustentabilidade e melhor qualidade de vida nos centros urbanos.
O projeto de reestruturação da Av. Roberto Freire, da forma como está concebido, mudará significativamente o perfil daquela que é uma das nossas mais belas avenidas, avançando por uma faixa do Parque das Dunas (que é uma unidade de conservação), impactando negativamente a rede de oferta de comércio e serviços ali estabelecidos e, o que é pior, em nada ou em muito pouco contribuindo em soluções para os nossos gravíssimos gargalos na área de mobilidade.
Tivessem nossos gestores visão de futuro e prioridades administrativas, os 260 milhões de reais disponibilizados pelo governo federal para obras de mobilidade urbana em nossa cidade seriam melhor aproveitados em obras que, de fato, enfrentem os graves problemas de mobilidade, não só da Av. Roberto Freire, mas também de outras tantas vias públicas de Natal e, mesmo, de nossa região metropolitana.
Mas o que esperar de um (des)governo que paralisou o estado e não consegue concluir obras como os acessos ao aeroporto de São Gonçalo do Amarante, o prolongamento da Prudente de Morais e o Pró-Transporte?
A sociedade e os órgãos de controle precisam reagir e debater o projeto da Avenida Roberto Freire, cobrando da #desastRosa gestão do DEM a abertura necessária para o acatamento de sugestões e de opiniões. Mesmo já assinado o contrato, como ainda não foram elaborados o projeto executivo e o EIA-RIMA, ainda é tempo de se evitar o desperdício de recursos públicos.
Deputado Fernando Mineiro
E a moleza de muitos servidores não seria um assalto ao contribuinte?
Esse forasteiro deveria ir embora daqui. Mais um sindicalista profissional que se vale do sindicato para se eleger. Nunca deu uma aula e aproveita da ingenuidade dos professores para manter a mordomia como político carreirista.
Esse petista está sempre defendendo os piores
Não estabilidade mesmo pois quem trabalha certo não tem o que temer
Agora os que querem ganhar no mole esses sim tem que ser banido do funcionalismo
Com todo respeito ao deputado Fernando Mineiro, não sou contra a estabilidade, mas sou a favor da eficiência funcional, a avaliação periódica, acredito ser essa a forma mas correta de avaliar um funcionário, casa contrário vc estará beneficiando maus funcionários em detrimento dos melhores. Essa é a regra no setor privado e deve ser também no setor público. SMJ
Essa avaliação deveria incluir todos: Presidente , Senadores, deputados, governadores, juízes, policiais, etc. Os servidores públicos, na concepção desses "legisladores" (desde quando deputados entendem de leis?), são os bodes expiatórios de tudo de ruim que os políticos fizeram ao país.
"ALERTA" ESSA AVALIAÇÃO QUE VOCÊ ALMEJA PARA OS POLÍTICOS JÁ ACONTECE DE 4 EM 4 ANOS…CHAMA-SE ELEIÇÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!SÓ FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS DE PÉSSIMA QUALIDADE E ESQUERDOPATAS DEBILÓIDES CRITICAM UMA LEI COMO ESSA !!!
O Problema é mais embaixo. Muitos servidores competentes estarão sujeitos a indicações para as suas chefias de cargos comissionados no mais das vezes incompetentes e levados pelo braço de políticos quadrilheiros ,que se o cabra não rezar na cartilha deles vão chamar de incompetente e demitir. Esse tipo de regra funciona bem num país sério, não neste descalabro ético e moral que estamos vivendo com quadrilhas que dilapidaram o erário público definindo os destinos do nosso país.
Tem que exonerar quem não respeita a sociedade, serviço público não pode ser casa de incompetência e da acomodação(grande maioria quando passa no concurso começa a pensar em quanto tempo falta para aposentadoria,) já que tanto faz produzir ou não receberei meu salário no final do mês e nem demitido posso ser pois sou concursado, e o pior os órgãos que melhor remuneram são os que piores em atendimento ao cidadão. Quando precisamos de um atendimento público parece que estamos pedindo um favor ao servidor público que compra com suas obrigações, mas como estão sob o MANTO DA ESTABILIDADE estão pouco se lixando para o cidadão. Detalhe pergunta ao Mineiro, se ele já trabalhou 40 horas por semana conforme estava no seu contrato de trabalho em algum lugar no mundo? Ele não sabe o que é ser funcionário da iniciativa privada, por isso que ele defende a INCOMPETÊNCIA, INEFICIÊNCIA E O MANTO DA ESTABILIDADE.
Quem é competente não tem nada a temer! Agora os pelegos que se dizem sindicalistas, agora terão que trabalhar. Existe um velho ditado: "Quem não tem competência não se estabelece".
É pra acabar mesmo, funcionário público é igual ao trabalhador privado, ou tem alguma diferença.
Sou obrigado a concordar, muitos lugares tem pessimo atendimento e nao dao conta da demanda não por preguiça ou má vontade de funcionarios, e sim por quadros de funcionarios defasados, faltam funcionarios. Assim é no INSS da rua Apodi por exemplo, assim é na segurança publica como na PM, e assim vai…Agora entao com a terceirizaçao e fim da estabilidade so vai piorar.