O deputado estadual e candidato à reeleição Fernando Mineiro (PT), defendeu nesta terça-feira (22), durante entrevista ao Repórter 98, da 98 FM, o diálogo entre o novo governador do Rio Grande do Norte e a sociedade civil. Para Mineiro, esse seria o primeiro passo para uma mudança na forma de administrar o Estado, porém, ele declarou que tem candidato ao Governo que não pode nem ser “contrariado”.
“Defendo um governo que dialogue com a população, com o grupo de trabalhadores, com os outros poderes, enfim, que escute propostas e discuta projetos. Tem que ter sensibilidade para o diálogo. Mas, tem candidato aí que ninguém pode discordar dele que ele dá chilique”, alfinetou.
Ao ser questionado pelo jornalista Robson Carvalho sobre quem seria esse candidato, o petista respondeu: “Aquele que toma o microfone, atravessa todo mundo, desrespeita quem discordar dele”, se referindo ao adversário Henrique Alves (PMDB), que tomou o microfone do deputado estadual Gustavo Fernandes, na última sexta-feira (18), em reunião do PMDB de Pau dos Ferros.
Durante a entrevista, Mineiro também falou sobre a desistência de disputar a vaga da deputada federal Fátima Bezerra na Câmara. O deputado foi citado como o candidato do PT para substituir a candidata ao Senado, mas optou por manter sua cadeira na Assembleia Legislativa.
“Eu tinha colocado o meu nome à disposição. Primeiro discutimos o Governo, depois decidiram trabalhar pela vaga no Senado. Quando chegou em abril tava tudo indefinido ainda, então eu disse que não ia esperar chegar maio e junho para definir. Eu faço uma campanha eleitoral em rede, em contato com o eleitor, eu não tenho estrutura para fazer campanha para federal em três meses. Minha política é de forma mais miúda. Então a prioridade foi a Assembleia até para tentar puxar mais votos e conseguir uma maior representação na Casa”, explicou.
Mineiro descartou qualquer tipo de conversa entre ele e o candidato ao Governo Robinson Faria (PSD), sobre a presidência da Assembleia Legislativa, caso o pessedista seja eleito ao Executivo.
“Não discutimos isso não. Mas eu quero permanecer na Assembleia para contribuir com o governo de Robinson. Isso sim”, informou.
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