Esporte

Pandemia: academias com estrutura adaptada garantem segurança para manutenção de treinos

Foto: Divulgação

Na categoria de serviços essenciais, as academias continuam em funcionamento em Natal durante a pandemia. Se o momento crítico vivido no estado e no país exige ainda mais medidas de restrição e protocolos de biossegurança, também se faz necessário que as pessoas continuem cuidando da saúde física e mental.

Para optar por continuar treinando nas academias, os alunos precisam se sentir seguros e confortáveis. Além de treinos com intensidade adaptada para o uso de máscaras, é preciso garantir todas as modificações necessárias no espaço físico e no acompanhamento por parte dos instrutores.

A academia Pulse, que em agosto de 2020 reformulou todo o layout para voltar a funcionar, intensificou seus procedimentos de segurança e está realizando agendamento para as aulas via aplicativo, limitando o número de alunos por hora. Áreas com ventilação natural foram criadas dentro do espaço e diversos exaustores foram instalados para a renovação do ar.

As adaptações geraram um novo piso para a prática da musculação e um pátio para aulas virtuais de Scape (programa de bike indoor criado na Pulse). Com mais espaço para as atividades, é possível maior distanciamento entre os equipamentos e entre as pessoas, garantindo a segurança sinalizada nos decretos oficiais.

“Estamos trabalhando fortemente na pandemia, trazendo soluções rigorosamente seguras para nossos membros”, afirma o diretor da Pulse, Horácio Oliveira. “Nosso principal objetivo é melhorar a saúde mental e física das pessoas, essenciais no aumento da imunidade contra o vírus, exercendo nossa empatia diariamente para trazer um pouco de alegria durante esses dias difíceis”.

Além dos diversos pontos de álcool espalhados, o serviço de limpeza das máquinas de musculação e demais equipamentos de treinamento foi reforçado, incluindo a total sanitização do espaço duas vezes por dia. O número de alunos simultâneos obedece e um rígido controle de forma permanente.

Para aqueles que preferem continuar em casa ou possuem uma rotina que impossibilita a ida frequente à academia, foi criado o Pulse Home, programa de treinamento online que acontece ao vivo nos três turnos do dia. A grade de aulas possuiu modalidades variadas, como dança, alongamento, core, full body etc.

Cuidar da saúde

A profissional de Educação Física Andressa Guimarães, coordenadora de Modalidades Coletivas da Pulse, reforça, ainda, a necessidade da prática de exercícios físicos na manutenção da saúde. “A incerteza e o isolamento social, entre outros fatores, aumentam nosso nível de stress e ansiedade”, diz. “Estamos vivendo o agora nos preocupando cada vez mais com as possibilidades do futuro”.

Neste cenário, os estudos têm mostrado que a prática regular de exercícios físicos traz resultados positivos relacionados à melhoria do sono e de transtornos de humor, como a ansiedade e a depressão. “Isto se deve, entre outros fatores, à liberação da endorfina no corpo após a sessão de treinamento, gerando a sensação de bem estar e alívio dos sintomas do stress”, afirma Andressa.

O profissional de Educação Física tem papel fundamental na indicação e prescrição da atividade ideal para cada pessoa. “Levamos em conta a rotina, as preferências e o nível de condicionamento de cada um, assim como o volume e a intensidade de cada sessão de treino para criar um programa que ao mesmo tempo seja motivante e gere resultados”.

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Judiciário

Governo diz ao STF que decretos de armas garantem legítima defesa

Foto: Jorge William/Agência O Globo

A Advocacia-Geral da União (AGU) afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a “insuficiência do aparelho estatal” para proteger os cidadãos a todo tempo justifica “mecanismos de legítima defesa”, mas disse que isso não configura uma “vingança privada”. A manifestação foi feita como resposta a quatro ações que contestam os decretos editados pelo presidente Jair Bolsonaro no mês passado para flexibilizar a posse e porte de armas de fogos.

A AGU enviou respostas quase idênticas às ações apresentadas por PT, PSB, PSOL e Rede. Nelas, rebate a tese de que os decretos teriam como objetivo “entregar ao particular, com exclusividade, a autotutela pela via da ‘vingança privada’ ou mesmo do exercício arbitrário das próprias razões”.

Segundo o órgão, “a autodeterminação individual para resistir ao ilícito não foi completamente suprimida com a formação do Estado, sendo legítimo o exercício desta faculdade, ou seja, da legítima defesa para assegurar a inviolabilidade do direito à integridade e à vida”.

O governo federal também afirmou que “nada há de verossímil” na tese de que os decretos possibilitariam a “a formação de milícias armadas com o aval do Estado”. A AGU alegou que os associados de entidades de tiros (que são alguns dos principais beneficiados pela medida) não possuem “nenhuma hierarquia ou obediência disciplinar que possa ao menos sugerir alguma semelhança com organizações paramilitares”.

O órgão ainda argumentou que “os decretos não visam alterar o marco legal sobre armas de fogo” e apenas “buscam conferir maior segurança jurídica”. Para a AGU, não houve uma “facilitação alarmante de aquisição de armas de fogo”.

Governo ignorou alerta do Exército

Bolsonaro editou, no mês passado, um pacote de quatro decretos sobre armas. Entre as medidas determinadas está a ampliação de quatro para seis no limite de armas que cada cidadão pode ter. Também foram alteradas diversas regras envolvendo o grupo de colecionadores, atiradores e caçadores (CACs), incluindo o limite de armas que cada pessoa pode comprar.

Na quarta-feira, o GLOBO mostrou que o governo federal ignorou uma nota produzida por técnicos do Estado-Maior do Exército que apontou que uma das medidas poderá fragilizar a segurança pública no Brasil e aumentar a disseminação de armamento no país.

Além disso, o governo não ouviu a Polícia Federal (PF) durante a elaboração dos decretos assinados. A PF é o principal órgão do Sistema Nacional de Armas (Sinarm) e vinha sendo consultada pelo governo em decretos anteriores sobre o tema.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. As se fosse por isso o interesse do mentiroso.
    kkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Pensar não dói viu bolsonaristas.

  2. Simples assim. Arma todo mundo e extingue a polícia. Cada um por si nesse faroeste caboclo.

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Diversos

Pessoas com mais de 40 anos não devem trabalhar mais do que 3 dias por semana; estudo indica que 25 horas garantem melhor produtividade

Estudo indica que trabalhar três dias por semana aumenta a produtividade de pessoas com mais de 40 anos (Foto Getty Images)

De acordo com um relatório publicado no Melbourne Institute Worker Paper pessoas com mais de 40 anos são mais produtivas quando trabalham três dias por semana ou menos.

Os pesquisadores chegaram a essa conclusão após acompanharem 3.000 homens e 3.500 mulheres voluntárias. Durante o estudo, os pesquisadores pediram aos participantes que realizassem testes cognitivos e analisassem seus hábitos de trabalho, memória, raciocínio executivo e raciocínio abstrato.

Os testes incluíram pedir aos voluntários para ler um texto de trás para frente, ler palavras em voz alta e combinar números e letras sob pressão de tempo. O desempenho cognitivo dos participantes melhorou à medida que os pesquisadores aumentaram suas horas de trabalho em até 25 horas. No entanto, após 25 horas, o desempenho começou a diminuir tanto nos voluntários masculinos como femininos.

Um detalhe surpreendente, os voluntários que foram encarregados de trabalhar 55 horas por semana apresentaram resultados cognitivos piores do que aqueles que estavam aposentados ou desempregados.

“Muitos países estão aumentando o tempo de trabalho obrigatório para aposentadoria atrasando a idade em que as pessoas são elegíveis para começar a receber benefícios. Isso significa que mais pessoas continuam a trabalhar nos últimos estágios de sua vida”, disse o co-autor e professor da Keio University Colin McKenzie em entrevista ao The Times. “O grau de estimulação intelectual pode depender das horas de trabalho. O trabalho pode ser uma faca de dois gumes, pois pode estimular a atividade cerebral, mas ao mesmo tempo longas horas de trabalho podem causar fadiga e estresse, o que pode danificar as funções cognitivas”, finalizou.

McKenzie observou que suas pesquisas apontam que “as diferenças no horário de trabalho são importantes para manter o funcionamento cognitivo em adultos de meia-idade e idosos” e que trabalhar meio expediente pode “ser eficaz na manutenção da capacidade cognitiva”.

Globo, via Casa e Jardim

 

Opinião dos leitores

  1. É o tipo de matéria "este é um país que vai pra frente". O brasileiro já tem uma jornada de trabalho extenuante, não goza de quase nenhum feriado no calendário civil… Somos afinal uma classe trabalhadora proativa, superadora de metas, alcançamos desempenho invejável no mercado global. Realmente, merecemos mais este 'dolce far niente'.

  2. Deve ser idéia de políticos "laranjal" pra haver mais é + TERCEIRIZAÇÃO!$$$$$$/$//$$$/@#¥€£%><$/

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