Finanças

Henrique Meirelles defende ‘imprimir dinheiro’ para conter crise do novo coronavírus: “risco nenhum de inflação”

Foto: Reuters

Henrique Meirelles defendeu nesta quarta-feira (8) “imprimir dinheiro” para recompor a economia durante a crise causada pelo novo coronavírus.

Em entrevista à BBC, o secretário de Fazenda de SP afirmou que a retração da economia será brutal e que, por isso, não existe risco de inflação caso o Banco Central emita a moeda para o pagamento, por exemplo, do coronavoucher.

“O Banco Central tem grande espaço de expandir a base monetária, ou seja, imprimir dinheiro, na linguagem mais popular, e, com isso, recompor a economia. Não há risco nenhum de inflação nessa situação.”

E acrescentou, sobre o aumento da dívida pública e o aumento da percepção de risco do Brasil:

“Olha, dos males o menor. Qual é a alternativa [ao aumento de dívida]? A alternativa é um colapso econômico, que é pior, porque aí nós teremos aumentos posteriores da dívida. Porque aí inclusive o PIB cai, e a dívida como percentual do PIB já aumenta matematicamente. Fora a questão do desemprego e da capacidade da economia de gerar emprego e renda no futuro e evidentemente a arrecadação pública.”

O Antagonista, com BBC

Opinião dos leitores

    1. Também acontece comigo e olhe que evito palavrão. Vejo uma certa parcialidade, parece que se o comentário não agrada a quem publica não sai. Lamentável essa postura.

  1. Declaração totalmente controversa. Aumentar a quantidade de moeda circulando sem um relativo aumento equivalente da oferta de bens, vai inflacionar sim os preços.

  2. Imprimir dinheiro sem lastro é pintar papel. Por isso que fico com minhas ações em carteira e comprando mais.

  3. Vai opinar no teu governo em São Paulo
    Aqui obedecemos ao competente Ministro Paulo Guedes.
    E o Presidente de mais de 210 milhões de Brasileiros é Jair Messias Bolsonaro

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Política

Pré-candidato à presidência pelo MDB, Henrique Meirelles, participa nesta quinta em Natal do “Fórum Fiern Caminhos do Brasil”

O ex-ministro da Fazenda e pré-candidato à presidência de República pelo MDB, Henrique Meirelles, dará entrevista coletiva nesta quinta-feira, 12, às 8h30, na Casa da Indústria. A partir das 9 horas, ele participará do “Fórum Fiern Caminhos do Brasil”. Meirelles é o quinto presidencial que participa do Fórum promovido pela Federação das Indústrias. Os outros foram: João Amoêdo, Álvaro Dias, Aldo Rebelo e Jair Bolsonaro.

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Diversos

Governo do RN apresenta recurso ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, por auxílio-financeiro da União

O Governo do RN vai protocolar hoje no Ministério da Fazenda um Recurso Hierárquico Próprio dirigido ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em defesa da edição da Medida Provisória que prestaria auxílio-financeiro ao Rio Grande do Norte.

O documento foi preparado após manifestação pública do Ministério, na manhã desta terça (26), informando que suspendeu a edição da MP que prestaria auxílio ao RN. O Governo do Estado solicita que o Governo Federal “reforme a decisão recorrida, afastando todo e qualquer impedimento ao trâmite administrativo da Medida Provisória a ser editada em socorro ao Rio Grande do Norte”.

No documento assinado pelo Governador Robinson Faria, o Governo do RN historia que no dia último 12 de dezembro o Tribunal de Contas da União, em julgamento de consulta formulada pelo Ministério do Planejamento, deu o aval à abertura de crédito extraordinário pela União para transferência de recursos a Estados em grave crise financeira, de acordo com o previsto constitucionalmente. “Jamais houve qualquer intenção em descumprir vedações constitucionais e legais atinentes à destinação dos valores a serem transferidos”, diz o documento, e acrescenta que “o repasse se enquadra no conceito de Transferência Obrigatória Legal, sem vedação na Constituição”.

No recurso, o Governo do RN destaca a importância da transferência de recursos para a manutenção dos serviços essenciais à população, diante do momento de extrema dificuldade financeira pelo qual passa o Estado, gerada por uma combinação de circunstâncias que inclui a crise econômica, a redução de repasses federais, seca prolongada, queda drástica na receita vinda de royalties e aumento do déficit previdenciário.

 

Opinião dos leitores

  1. Não adianta recorrer ou quaisquer outras medidas, pois esse veto já estava programado pelo golpista Temer.

  2. A solução já existe: Basta o Governador não repassar mais os duodécimos dos poderes como decidiu o STF. Isso vai garantir parte da folha.

    Se o TJ devolvesse aquela grana não utilizada aí sim, não estaria o caos.

    1. Quem em sã consciência, irá peitar os outros poderes? É suicídio político na certa.

    2. Cara Joana,
      O Governador reteve por 04 meses (agosto, setembro, outubro e novembro) os duodécimos de TODOS OS PODERES. Fica a pergunta: Porque este mesmo governador não colocou em dia os salários dos funcionários do executivo, se ficou com TODA a arrecadação nesse período? Se a senhora souber da resposta, por favor poste aqui. Tenho muita curiosidade em saber!!!

    3. Só que o governo ROBINSON, ñ fez a sua parte, contenção de despesas adiante de uma CRISE que existe na sua GESTÃO.

  3. Momento dos politicos do RN se unirem em defesa da população e de milhares de servidores públicos que se encontram sem salários.
    Principalmente os senadores Garibaldi e José Agripino que já foram governadores e contribuíram para o caos que o RN se encontra atualmente.
    Não sou defensor do DESgoverno Robinson Faria, mais sabemos que a crise que vivemos hoje é fruto de anos de desmandos na economia do RN.
    Esperamos que a bancada federal se mobilize e lute pela vinda dos recursos, caso contrário, iremos mobilizar a categoria de servidores públicos nas redes sociais para bani-los da politica do RN.

    1. Concordo plenamente ! deveríamos espalhar nas redes sociais pra o nosso povo não mais votar nessa cambada que foram eleitos pra ajudar o RN e nessa hora difícil tiram o corpo fora

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Diversos

Reforma da Previdência pode atrasar, mas será aprovada mesmo em caso de saída de Temer, diz ministro da Fazenda, Henrique Meirelles

Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, em evento no dia 17 de maio. Foto Michel Filho/Agência O Globo

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta segunda-feira que o cronograma da reforma da Previdência poderá sofrer atraso em função dos acontecimentos políticos da semana passada, mas será aprovada mesmo se o presidente Michel Temer não seguir no comando do país. Ele disse que os efeitos positivos não são imediatos e vão surtir efeito principalmente na próxima década. disse que acredita na aprovação da proposta mesmo se o presidente Michel Temer não seguir no comando do país.

Em teleconferência com investidores do JP Morgan e falando em inglês, Meirelles afirmou que um atraso de um ou dois meses na apreciação do texto não fará diferença.

Em conversa por telefone com investidores, Meirelles afirmou que seu cenário-base contempla a permanência de Temer no cargo. Mesmo que isso não aconteça, ressaltou não enxergar possibilidade de a oposição contrária às reformas assumir o poder e mudar o curso da política econômica.

“A agenda de reformas nesse momento se tornou parte da agenda do Congresso. Os líderes mais importantes do Congresso já entenderam que as medidas fiscais têm de ser aprovadas e estamos seguindo adiante”, disse.

Meirelles admitiu que o governo não possui os 308 votos necessários para aprovar a reforma da Previdência no plenário da Câmara dos Deputados com base no posicionamento público dos parlamentares. Por outro lado, afirmou que vários deputados lhe confidenciaram que irão apoiar a proposta no momento certo.

Falando em inglês, Meirelles disse que atraso de um ou dois meses na apreciação do texto não fará diferença para o efeito fiscal da reforma, que é orientado para o longo prazo. Destacou ainda que um atraso dessa magnitude seria o pior dos cenários.

Antes da divulgação da delação de Joesley, o ministro havia dito que o governo já acreditava ter os votos para aprovação da reforma da Previdência na Câmara e que eventual atraso na votação faria diferença na expectativa econômica.

Meirelles, que era presidente do conselho da holding controladora da JBS, a J&F, antes de assumir a Fazenda, é um dos nomes que vêm sendo ventilados para a Presidência em caso de eleições indiretas, na esteira de eventual sucessão de Temer.

Após o escândalo político envolvendo Temer, Meirelles tem conversado com investidores, inclusive estrangeiros, para tentar conter os ânimos. Só nesta segunda-feira, ele tem agendada outra conferência com investidores.

Na semana passada, o Ministério da Fazenda divulgou um comunicado comentando a decisão da agência de classificação de risco Fitch Ratings de manter a nota de crédito do Brasil (espécie de selo de bom pagador), com uma perspectiva negativa, após as denúncias de Joesley Batista contra o presidente Michel Temer. A Fazenda se utilizou da avaliação para reforçar a necessidade de aprovar as reformas em curso para a recuperação da economia.

Na sexta-feira, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse que continuará a agir de forma “firme e serena” para garantir o bom funcionamento no mercado de câmbio. E que o Brasil tem “amortecedores robustos” e está menos vulnerável a choques internos ou externos.

A crise política que se instalou no país nos últimos dias pode atrasar a retomada do crescimento econômico, segundo economistas. Nas contas do analista Marcos Casarin, da Oxford Economics, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) ficará pelo menos 0,2 ponto percentual abaixo do esperado no ano que vem por causa da turbulência causada pela delação premiada da JBS, que caiu como uma bomba sobre o governo do presidente Michel Temer. Segundo Casarin, o PIB poderia crescer 2,8% em 2018, mas deve avançar 2,6%, o que considera uma diferença “significativa”. Para este ano, sua projeção continua sendo expansão de 0,2%.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Voa Temer e andar a reforma e cai mais um, e a reforma para dinovo, isso ja virou um vício. Viva o Brasil do povo, viva a certeza, de quem sabe escolher, as eleições ja vem aí . Ta na hora de retirar esse lixo de debaixo do tapete…

  2. Também concordo que tem muitos bandidos no Congresso Nacional. Referidos políticos não tem condições de aprovar coisa nenhuma minha gente! Por que esse Henrique Meirelles fica insistindo nisso! esse cara me parece que só entende de Banco mesmo.

  3. CLARO ELES TEM QUE ATENDER OS EMPRESÁRIOS, QUE SÃO ELES QUEM MANDAM, NEM POLÍTICO VALORIZA O TRABALHADOR. JAMAIS FARIAM ALGO A FAVOR DO TRABALHADOR. ELES VÃO SE EMPENHAR O MÁXIMO PARA APROVAR AS BOCAS DE FUMO QUE ALIMENTAM ELES ÀS EMPRESAS QUE PAGAM OS ABSURDOS DE PROPINAS.

  4. O congelamento em investimentos já foi consumado por 20 anos, assim chamada de a PEC do teto, agora essa reforma previdenciária, com uma única finalidade, manter os altos salários dos nossos políticos, que por sua vez, não contribuem e se aposentam logo cedo, nosso judiciário segue a mesma linha de salário bem atrativos, ainda há brasileiro, ignorante que blasfema, com o dizer eles estudaram para isso… E no meio de tudo isso a classe empresária que vive a bancar o governo, todos doidos para que essa reforma seja aprovada. Nós iremos recorrer a quem??? Só Deus para nos livrar!!!

  5. ESTE CONGRESSO CHEIO DE BANDIDOS NÃO TEM MORAL E NEM ÉTICA PARA APROVAR NADA, PRINCIPALMENTE SE FOR PARA LASCAR AINDA MAIS OS MENOS FAVORECIDOS. BANDO DE COVARDES, AGUARDEM CARTA E TENTEM PARA VER O QUE ACONTECERÁ.

  6. Esse rapaz tá louco pra aplicar uma rasteira no presidente. Esse rapaz faz parte do conselho da JBS.

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Diversos

Governo pega dinheiro emprestado para pagar aposentadoria, alerta Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, alegou na manhã desta quinta-feira, 11, que a reforma da Previdência é fundamental porque o Tesouro Nacional está tomando dinheiro emprestado para cobrir o rombo da Previdência, o que é insustentável. “Precisamos resolver esse problema para não quebrar”, afirmou, em participação no programa “Agora Brasil”, na sede da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Questionado por rádios regionais, Meirelles disse não conhecer especialistas renomados que dizem que não há problema na Previdência. “Os que eu conheço afirmam que as contas da Previdência são insustentáveis e por isso é preciso que seja feita a Reforma”, disse.

O ministro lembrou que já foram feitas mudanças no texto da reforma para garantir condições especiais para diversas categorias. “O tempo médio de aposentadoria do Brasil é um dos mais baixos do mundo, com 59 anos. É uma situação em que é bom todos se aposentarem mais cedo, mas não tomando dinheiro emprestado e com risco de que no futuro nem todos possam receber a aposentadoria”, avaliou.

Ele também foi questionado sobre as diferenças regionais para os trabalhadores. “Mas, se cada região ou cidade tivesse uma idade de aposentadoria, entraríamos numa guerra nacional, nenhum país adota isso. É preciso ter uma média nacional equilibrada”, respondeu.

Meirelles também destacou que os trabalhadores rurais se aposentarão com idade menor que a dos trabalhadores urbanos. “Precisamos assegurar ao homem sofrido do campo que ele vai ter sua aposentadoria garantida”, concluiu.

Crescimento

O ministro também disse que nos últimos anos o governo gastou excessivamente, o que causou um aumento da desconfiança e levou empresas a promoverem demissões.

“Agora o Brasil já saiu do fundo do poço, já estamos crescendo. O importante é que a recessão já ficou para trás. O Brasil já cresceu no primeiro trimestre e vamos entrar em 2018 crescendo a um ritmo de 3% ao ano”, afirmou.

Segundo Meirelles, o País está pagando o preço da recessão e por isso o governo precisou tomar “medidas duras”. “Mas é uma questão de tempo até que o emprego volte a crescer”, projetou.

Para Meirelles, o poder de compra do brasileiro caiu recentemente porque a inflação chegou a 10% nos anos anteriores. “Com a inflação caindo agora, ela deixa de corroer os salários dos trabalhadores”, disse.

Para o ministro, a reforma da Previdência será mais um fator para a retomada da confiança e, consequentemente, do crescimento econômico.

Juros

Henrique Meirelles disse, ainda, que a taxa Selic tem que refletir uma necessidade, ou seja, tem que ser suficiente para que a inflação caia. “O Banco Central vai baixar a taxa de juros até onde é possível, até onde o Brasil tem condições de chegar com a economia atual”, afirmou no programa “Agora Brasil”, na sede da EBC.

Segundo ele, o caminho para ter inflação menor e taxa de juros menor passa pela redução dos gastos públicos. “Aonde o Banco Central irá chegar esse ano, precisamos esperar que eles Copom decidam. Mas, para os próximos anos, temos que garantir que haja condições para juros menores com inflação na meta”, concluiu.

Isto É, com Estadão

 

Opinião dos leitores

  1. A reforma é necessária até certo ponto , mas se não apertarem os GRANDES sonegadores desse país, em pouco tempo vão chamar o povo para pagar mais uma vez o pato. Chega de passar a mão na cabeça dos GRANDES sonegadores.

  2. Isso chama-se terrorismo para pressionar o Congresso para aprovar a reforma da previdência. Por que o Ministro não cobra dos grandes devedores da Previdência Social do Brasil?

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Diversos

Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, projeta crescimento ‘em ritmo de 3%’ no fim deste ano

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta terça (4) esperar que o país esteja crescendo até 2,7% no quarto trimestre, e em “ritmo de 3%” no fim do ano.

“Se olharmos a previsão do crescimento do quatro trimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, esperamos um crescimento de 2,7%. Vamos entrar em 2018 com um crescimento, um ritmo, acima de 3%. Portanto, está dentro da previsão”, disse.

Presente à abertura de uma feira de defesa no Rio, Meirelles disse esperar recuperar “nos próximos trimestres” os 30% perdidos em investimentos nos dois últimos anos.

O quadro róseo foi reforçado pelo crescimento da produção automotiva, comemorado por Meirelles, ainda que não reflita a indústria como um todo.

Sobre o contingenciamento de R$ 41 bilhões anunciados na semana passada, Meirelles disse ser possível abater algo disso com o uso de precatórios depositados pela União em bancos e não retirados.

“Existe a disponibilidade de precatórios que foram depositados pela União nos bancos e que os beneficiários não retiram. Serão vários bilhões de reais”, disse, complementando ao citar a expectativa de arrecadar R$ 8 bilhões com leilões do pré-sal ainda neste ano.

Folha de São Paulo

Opinião dos leitores

  1. Uma bola que despenca de um prédio de vinte andares quica para cima
    quando bate no chão. Normal depois de anos de irresponsabilidade petista.

    1. Cuidado pra não morrer de um infarto com essas medidas, que mesmo a seu contragosto, a economia vai se recuperar.

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Diversos

Expectativa para 2017 é de crescimento já no 1º trimestre, diz ministro da Fazenda, Henrique Meirelles

Por interino

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse hoje (19) que trabalha com a expectativa de que o Brasil já tenha crescimento no primeiro trimestre do ano que vem. Segundo o ministro, se a comparação for feita entre o último trimestre de 2017 com o último trimestre de 2016, a pasta já prevê mais de 2% de crescimento.

Meirelles fez a declaração ao comentar a projeção de instituições financeiras de queda do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todas as riquezas produzidas pelo país) para 2017, em que a expectativa de crescimento foi alterada de 0,70% para 0,58%, na nona redução consecutiva.

Em relação ao PIB, disse o ministro, trata-se de um cenário em que fica cada vez mais claro que haverá retomada da economia. “Nossa expectativa é que o Brasil já esteja trabalhando com crescimento no primeiro trimestre de 2017.” Ele reconheceu que o crescimento médio do ano está em um patamar baixo e que o mercado revisou isso “um pouquinho para baixo”.

“Mas é muito em função dessa queda pronunciada do PIB este ano, inclusive no quarto trimestre”, ressaltou Meirelles, após participar de evento da Receita Federal na Ilha Fiscal, no Rio de Janeiro.

O ministro lembrou que as projeções do PIB são uma média de 2017 contra a média de 2016. “E como [em] 2016 caiu muito, quando começar o crescimento de 2017, começará de uma base baixa.”

Ele explicou que a média contra a média caracteriza-se por ter baixo crescimento, mas ressaltou que, se for comparado o último trimestre de 2017 com o último trimestre de 2016, já pode ser previsto mais de 2% de crescimento, quarto trimestre contra quarto trimestre. “Portanto, isso é que vai ser percebido, em última análise, pela população brasileira: a melhora na margem, isto é, a melhora trimestre a trimestre, chegando ao final do ano com um crescimento importante, se compararmos o último trimestre de 2017 com o último trimestre de 2016.”

Inflação

Meirelles também afirmou que a queda de inflação projetada pelo mercado financeiro é uma “evolução esperada”. O mercado financeiro passou a projetar inflação dentro da meta este ano. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 6,52% para 6,49%. A meta de inflação é 4,50% e limite superior de 6,50%. A estimativa para o índice caiu pela sexta vez seguida, segundo o Boletim Focus, feito com base em pesquisa do Banco Central a instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos.

“Temos uma evolução esperada, de um lado, a queda da inflação, resultado não só dos projetos de ajuste fiscal que colaboram na formação da expectativa de inflação, mas também do trabalho do Banco Central. Tudo isso faz com que estejamos num processo continuado de convergência da inflação, da expectativa de inflação para a meta. Isso está dentro do esperado”, disse o ministro.

Crise

Henrique Meirelles destacou que a crise herdada pelo governo Temer é enorme: um déficit público de R$ 170 bilhões, uma recessão “que é a maior da história do Brasil”. “Não devemos subestimar isso. Estamos tomando as medidas necessárias, por meio de emenda constitucional para enfrentar os gastos públicos, reforma da Previdência, mudanças fortes na postura de combate à inflação, uma agenda de aumento da produtividade do Brasil, anunciada na semana passada.”

De acordo com o ministro, é um projeto extenso de recuperação da economia brasileira, em que se parte de uma base muito baixa. “É a maior crise e recessão do Brasil desde que o PIB brasileiro começou a ser medido no início do século passado.”

Na última quinta-feira (15), o ministro anunciou, ao lado do presidente Michel Temer, uma série de medidas para estimular a recuperação econômica. “A boa notícia é que as medidas estão sendo aprovadas e sendo anunciadas e que o Brasil vai crescer o ano que vem”, completou Meirelles.

Agência Brasil

 

Opinião dos leitores

  1. Só fala besteira essa criatura… Inventa outra, a economia totalmente a céfalas, a taxa de juros nas alturas, como sempre esteve, a inflação esperando só uma entre safras, a burocracia absurda, o desemprego no alto, os investimentos inexistente, tanto no setor público como no privado…. Os governantes passam 80% do tempo a procura de recursos para pagar mão de obra… Os outros 20% procurando uma forma de não serem cassados pelo judiciário. E esse cidadão prometendo aquilo que não depende dele. Homem vá tomar conta de seu banco se não o bicho pega pro seu lado.

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Política

Henrique Meirelles seria um grande vice, diz Aécio

3k3rybmoq7_22a6xn871_file O pré-candidato do PSDB à presidência, senador Aécio Neves (MG), disse nesta segunda-feira (19) que o ex-presidente do Banco Central durante o governo Lula, Henrique Meirelles, filiado ao PSD, poderá vir a ser candidato a vice-presidente na sua chapa desde que o partido decida não apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).

— Tanto o PSD quanto alguns outros partidos, que hoje são cogitados para estar ao nosso lado, têm uma aliança pelo menos anunciada com o governo federal. Cabe a mim respeitar esta aliança. Vamos aguardar que as coisas avancem. Não dou sinais que depois não possam ser correspondidos. Meirelles é um nome extremamente qualificado e que o Brasil inteiro respeita. Mas o que vejo hoje é que o seu partido tem um compromisso com a atual presidente da República. Se isso mudar, vamos conversar.

Em Minas, o partido do ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, está na aliança com os tucanos na chapa capitaneada por Pimenta da Veiga. Mas Kassab é um dos defensores, no PSD, do apoio a Dilma.

— Fico muito feliz de o PSD estar aqui ao nosso lado, como cada uma das outras forças políticas, e vamos aguardar que as coisas avancem.

Aécio esteve em Minas para o lançamento da pré-candidatura de Antônio Anastasia, seu sucessor no governo mineiro, ao Senado.

R7

Opinião dos leitores

  1. VEJA?
    Senador Aécio Neves (PSDB-MG) sofreu revés com o vazamento de sua articulação para ter Henrique Meirelles, ex-Banco Central, como vice; nota no Painel irritou ex-governador José Serra e também Gilberto Kassab, do PSD, o que abre espaço para Tasso Jereissati como vice; dona do furo, jornalista Vera Magalhães é casada com Otavio Cabral, que está deixando Veja para assumir comunicação de Aécio; colunista Mônica Bergamo noticiou a contratação e Juliana Duailibi confirmou que Cabral virou assessor tucano; ele teria falado demais?

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