Jornalismo

INSS começa a pagar hoje parcela do décimo de aposentados e pensionistas

A antecipação da metade do décimo terceiro salário de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que recebem até um salário mínimo (R$ 622) começa hoje (27). O pagamento será feito de acordo com o número do benefício, sem o dígito, ou com o Número de Identificação do Trabalhador (NIT).

Hoje começam os depósitos aos beneficiários cuja identificação tem final 1. Os aposentados e pensionistas que recebem acima de um salário mínimo receberão a primeira metade do décimo terceiro a partir de 3 de setembro. Esses pagamentos não ocorrerão no dia 7 de setembro, devido ao feriado. Até o dia 10 de setembro, todos os beneficiados já deverão ter recebido o valor devido.

De acordo com o Ministério da Previdência Social, a antecipação do décimo terceiro atingirá mais de 25 milhões de beneficiários. Estima-se que sejam injetados na economia aproximadamente R$ 11,2 bilhões. O Imposto de Renda sobre esse benefício só será cobrado em dezembro, quando é feito o pagamento da segunda metade do salário.

Quem recebe amparo previdenciário do trabalhador rural, renda mensal vitalícia, amparo assistencial ao idoso e ao deficiente, auxílio suplementar por acidente de trabalho, pensão mensal vitalícia, abono de permanência em serviço, vantagem do servidor aposentado pela autarquia empregadora e salário-família não tem direito ao décimo terceiro sobre o valor desses benefícios. Dúvidas em relação ao pagamento podem ser esclarecidas pela Central de Atendimento da Previdência, no número 135.

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Segurança

INSS entra na Justiça com ações para que agressores de mulheres paguem por prejuízos causados ao órgão

Os agressores poderão ter de ressarcir os cofres públicos os benefícios, como auxílio-doença, pensão por morte ou por invalidez, pagos a mulheres vítimas de violência doméstica seguradas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). As primeiras ações regressivas (cobrança do agente causador o valor pago por algum tipo de indenização) foram ajuizadas hoje (7) pelo instituto, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU). O INSS não tem dados sobre o quanto é gasto com esses benefícios.

Duas das ações ajuizadas são de moradoras no Distrito Federal, unidade da federação que registrou o maior número de denúncias de agressões no primeiro semestre de 2012. Elas foram feitas por meio do Disque 180, Central de Atendimento à Mulher da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM). Um dos benefícios chega a R$ 156 mil, que será concedido até 2030. O valor das ações regressivas será pago pelos agressores, segundo determinação e trâmite judiciais.

De acordo com o presidente do INSS, Mauro Hauschild, o objetivo das ações é, além de ressarcir o gasto feito pelo Estado, desestimular esse tipo de agressão. “O efeito mais importante, mais do que a reparação, é a prevenção. As pessoas começarem a avaliar que estão sofrendo outra ação também [além da penal]”, disse Hauschild à Agência Brasil.

“Vai ser devolvido aos cofres o que o Estado gasta com a violência [contra a mulher], mostrando que o ato de agressão não deve ser impune na esfera penal, mas também em outras. Se podemos lamentar o que ocorre na penal, podemos buscar reparação em outras”, ressaltou o vice-advogado-geral da União, Fernando Albuquerque.

Atualmente, alguns casos são levados ao INSS para ressarcimento por meio da articulação entre órgãos do Judiciário. O objetivo, de agora em diante, é fazer que, no ato da concessão do benefício, conste que foi resultante de ato de agressão, o que facilitará a identificação dos casos passíveis de ressarcimento. A partir de setembro deste ano, funcionários e médicos peritos das agências da Previdência Social (APSs) serão capacitados para identificar com mais facilidade mulheres vítimas de agressão.

Hoje, com o aniversário de seis anos da Lei Maria da Penha (Lei 11.340/2006), no âmbito da Campanha Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha – A Lei é a Mais Forte, ainda foi lançada a cartilha Quanto Custa o Machismo?

Feita pelo INSS em parceria com a SPM, a cartilha traz informações sobre direitos e garantias e orientações sobre como deve proceder a mulher vítima de agressão. As cartilhas estarão disponíveis nas cerca de 1,3 mil APSs, em todo o país.

“Se não temos paz em casa, como levaremos isso para o convívio social? Temos que trabalhar a cultura de paz desde o começo da criação, levar essa questão para a escola, educar as crianças de acordo com o respeito à mulher e desconstruir essa cultura”, disse Maria da Penha, presidenta do instituto que leva o seu nome.

Em 1983, Maria da Penha foi vítima de agressão do marido Marco Antonio Heredia Viveros e ficou paraplégica. Ele foi condenado por dupla tentativa de homicídio – por a ter atingido com uma espingarda e tentado eletrocutá-la no banho –, mas está em liberdade devido a recursos judiciais. O caso foi levado à Comissão de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), que condenou o Brasil por omissão e impunidade. O caso motivou a criação da Lei 11.340/2006, que levou o nome de Maria da Penha.

Segundo a secretária de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres da SPM, Aparecida Gonçalves, uma pesquisa feita pelo Senado Federal mostrou 98% da população conhecem a Lei Maria da Penha.

“É uma lei conhecida porque mexe com o cotidiano da população e cujo símbolo é vivo [Maria da Penha]. Ninguém pode dizer que essa agressão não existe. A iniciativa do INSS é a primeira ação da campanha da SPM, cujo maior objetivo é combater a impunidade. Só se vai conseguir educar se se conseguir responsabilizar”, disse Aparecida.

“A cada cinco minutos uma mulher é espancada no Brasil, o que corresponde a 12 mulheres por hora. É um dado alarmante e preocupante. Em média, 4,4 em cada 100 mil mulheres são assassinadas [por esse tipo de agressão]. São mães e possíveis mães que deixam filhos órfãos. Quando tal violência ocorre no seio de uma família, há um impacto que leva à grande instabilidade social”, declarou o presidente do INSS, Mauro Hauschild.

Fonte: Agência Brasil

 

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Política

Garibaldi investe em agências do INSS e Planejamento veta novas contratações

A coluna Radar On Line, de Lauro Jardim, na Veja, trouxe nota sobre um conhecido nosso, o atual ministro da Previdência, Garibaldi Alves, que estaria em maus lençóis para dar provimento a cargos em 30 novas agências do INSS, uma vez que a pasta do Planejamento fechou as “torneiras” para contratações.

Segue a nota na íntegra:

Garibaldi Alves passa sufoco toda vez que o telefone do gabinete toca. E qual é o problema?

No ano passado, Alves articulou no Congresso recursos para a construção de agências do INSS país afora — um dos poucos instrumentos para fazer política eleitoral no Ministério da Previdência.

Tudo andava às mil maravilhas (emendas apresentadas, terrenos doados) até que o Planalto cortou os recursos. Agora, com tantos deputados e prefeitos cobrando as agências, Garibaldi até tentou pedir socorro ao Planalto.Em vão.

Para piorar, o ministro já inaugurou algumas unidades do IN SS, mas, com tanta festa, esqueceu que os novos postos precisavam de servidores para funcionar.

Como o Planejamento vetou as contratações, Garibaldi tem cerca de trinta agências novinhas em folha fechadas.

Fonte: Veja

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Jornalismo

Polícia Civil realiza operação em Apodi e desbarata esquema contra INSS

Policiais da Delegacia de Polícia Civil de Apodi apreenderam no Conjunto Habitacional IPE, localizado às margens da BR-405, sentido Apodi/Mossoró, farta documentação que estava em poder de uma mulher que tinha a finalidade de realizar ações previdenciárias como benefícios, auxílios doenças e aposentadorias junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

No cumprimento do mandado de busca e apreensão, expedido pelo juiz da Comarca de Apodi, os policiais sob o comando do delegado Renato da Silva Oliveira encontraram na residência de Luzia Neide de Lima vasta documentação de terceiros, cartões de benefícios do Instituto, Bolsa Família, entre vários outros documentos.

Ao delegado Renato Oliveira, Luzia Neide de Lima disse que trabalha arranjando clientes para advogados que ingressam ações previdenciárias junto ao INSS. Luzia Neide negou que faça empréstimos junto a instituições financeiras em nome de aposentados ou pensionistas e negou que tenha utilizado qualquer documento em seu poder para a prática de crimes.

Com relação ao cartão do seguro social  encontrado em sua residência em nome de uma mulher beneficiaria, Luzia Neide disse que o cartão estava cortado, uma vez que a titular do mesmo tinha perdido a condição de beneficiaria de uma pensão deixada pelo seu genitor.

Apos ser ouvida pelo delegado Renato Oliveira, Luzia Neide fora liberada e aguardara por decisão da Justiça. Luzia disse ao delegado que trabalhava para um grupo de advogados. O delegado mantém os nomes dos advogados em sigilo para não prejudicar as investigações.

A Polícia Civil de Apodi vem identificando pessoas que atuam como agenciadores junto ao INSS. “O nosso trabalho tem como objetivo combater, de maneira sistemática crimes contra aposentados e pensionistas, principalmente apropriação de proventos de idosos; retenção de cartão magnético de conta bancária relativa a benefícios de idosos”, comentou Renato Oliveira, que responde pelos municípios de Apodi, Itaú, Severiano Melo e Rodolfo Fernandes no Médio-Oeste.

Com informações do Portal BO

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