Polícia

Ataques contra instituições financeiras caem mais de 50% no RN no 1º semestre; assaltos a ônibus registram redução de 47%

Fotos: Reprodução

As forças de segurança do Rio Grande do Norte, no combate à criminalidade do Estado, registraram, através da Polícia Civil, 52 operações dos mais diversos tipos nos seis primeiros meses do ano, que resultaram em 549 prisões. Além disso, foram apreendidas 56 armas de fogo e 4.988 inquéritos policiais foram remetidos para a Justiça. No balanço geral, os ataques contra instituições financeiras apresentaram a maior redução, 51,7%, saindo de 29 para 14, sendo que desse total apenas cinco foram consumados. Os assaltos a ônibus apresentaram queda 47,4% (de 232 para 122).

Algumas especializadas tiveram atuação destacada no período, como é o caso da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR), que realizou 71 prisões, apreendeu mais de 50 kg de drogas e 30 mil pedras de crack, e a Divisão de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), que elucidou 92 inquéritos policiais e remeteu outros 191 à Justiça.

Já o Departamento de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (DECCOR-LD) produziu 20 relatórios de análise financeira e remeteu 140 inquéritos à Justiça.

Quanto a Polícia Militar, a corporação deteve 4.505 pessoas, sendo 1.944 em flagrante delito. Foram 393 foragidos capturados, sendo 306 por cumprimento de mandados de prisão e 87 recapturados do sistema penitenciário, os quais foram reconduzidos aos estabelecimentos prisionais para o cumprimento de suas respectivas penas restritivas de liberdade. Foram apreendidas 724 armas de fogo e 473 Kg de drogas, sendo 214 Kg de maconha, 160 Kg de cocaína e 86 Kg de crack.

Além das apreensões, a PM ainda recuperou 1.583 veículos que continham registro de roubo ou furto, sendo 580 carros e 1.003 motocicletas, que foram restituídos aos seus devidos proprietários.

Corpo de Bombeiros

Nos seis primeiros meses do ano, o Corpo de Bombeiros atendeu 4.242 ocorrências (operacionais, administrativas e de apoio). Sendo 1.572 administravas (coleta de leite materno), 2.661 operacionais e nove de apoio.

Nas operacionais, 396 foram de incêndio em várias modalidades (residencial, ambiental e veicular), 430 captura e resgate de animais e 217 de auxílio ao público (atendimento pré-hospitalar), além de atendimentos relacionados com outras situações, como exames de abelhas e árvores oferecendo perigo.

O CBMRN ainda salvou a vida de 78 pessoas que estavam se afogando e realizou mais de 22 mil orientações nas praias do Estado, tudo isso na Grande Natal.

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Economia

Instituições financeiras reduzem, pela décima vez seguida, a estimativa para a inflação este ano

Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

Instituições financeiras reduziram, pela décima vez seguida, a estimativa para a inflação este ano. Segundo pesquisa do Banco Central (BC) feita ao mercado financeiro, divulgada todas as segundas-feiras pela internet, a previsão para a inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, passou de 3,42% para 3,28% em 2019.

Para 2020, a estimativa caiu de 3,78% para 3,73%, na segunda redução seguida. A previsão para os anos seguintes não teve alterações: 3,75% em 2021, e 3,50%, em 2022.

As projeções para 2019 e 2020 estão abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

O principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, a Selic. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Para o mercado financeiro, a Selic deve terminar 2019 em 4,75% ao ano. Atualmente, a Selic está em 5,5% ao ano.

O mercado financeiro alterou a expectativa para o fim de 2020 de 5,5% para 4,75% ao ano.

Para 2021, a expectativa é que a Selic termine o período em 6,50% ao ano, a mesma previsão há duas semanas. Para o fim de 2022, a previsão permanece em 7% ao ano, há 12 semanas.

Crescimento da economia

A previsão para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – é mantida em 0,87% em 2019, há seis semanas consecutivas.

As estimativas para os anos seguintes também não foram alteradas: 2% em 2020; e 2,50% em 2021 e 2022.

Dólar

A previsão para a cotação do dólar segue em R$ 4 e, para 2020, em R$ 3,95.

Agência Brasil

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