Polícia

Bandidos atacam motoristas nas avenidas Prudente de Morais e Integração

A noite desta quarta-feira (2) voltou a ser de correria e pânico no bairro de Candelária, na zona Sul de Natal. Criminosos atacaram motoristas que trafegavam pelas avenidas Prudente de Morais e Integração, na chamada “blitz do terror”. Em uma das abordagens, as vítimas não pararam o carro e foram alvos de disparos de arma de fogo.

O primeiro caso aconteceu por volta das 20h30. A quadrilha armada tentou abordar os ocupantes de um veículo Celta que trafegava pela avenida da Integração em direção à avenida Prudente de Morais. Quando os bandidos se aproximaram do carro, o motorista percebeu que se tratava de um assalto e saiu em disparada.

Isso fez com que os assaltantes começassem a atirar contra o veículo. Uma das balas atingiu de raspão um dos ocupantes do Celta, que foi atendido e passa bem. As vítimas procuraram a Delegacia de Plantão da Zona Sul e relataram a ocorrência, informando que foram abordadas por dois homens. No entanto, outros bandidos teriam dado suporte para a dupla.

Após o registro dessa tentativa de roubo, a polícia foi informada de que mais três casos foram registrados na mesma área. Dessa vez, por volta das 23h, a quadrilha teria montado a “blitz do terror”, no prolongamento da avenida Prudente de Morais, próximo ao Parque da Cidade. Os criminosos colocaram pedras e galhos no meio da via e conseguiram abordar três veículos.

Nestes três casos, eles realizaram arrastão e roubaram objetos pessoais e dinheiro das vítimas, que também procuraram a Delegacia de Plantão. Esse tipo de modalidade de assalto vem sendo realizado desde o ano passado. Tanto motoristas quanto motociclistas são alvos dos bandidos, principalmente, durante a madrugada.

Até mesmo a Polícia Militar já sofreu com ação criminosa e entrou em confronto com assaltantes, que conseguiram fugir. De acordo com policiais da Delegacia de Plantão da Zona Sul, os criminosos que estão montando a “blitz do terror” são da zona Oeste de Natal. Eles conseguem fugir pelas dunas e matagais indo em direção a bairros como Cidade Nova.

Por Thyago Macedo e Sérgio Costa do Portal BO

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Denúncia

Ministro da Integração isenta Elias Fernandes de acusações

O Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, isentou o engenheiro e ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS), Elias Fernandes, das acusações sobre órgão, veiculadas, nos últimos dias, na imprensa. Em ofício encaminhado, na última quinta-feira, 26 de janeiro de 2012, após formalização do desligamento do cargo.

Sobre o Relatório da Auditoria Especial número 00190.024902-2011-11, da Controladoria-Geral da União (CGU), o ministro reconhece que “os fatos mais graves apontados naquele relatório não podem ser imputados à atual direção do DNOCS, conforme destacado inclusive por nossa Consultoria Jurídica”.

Em seguida, Fernando Bezerra assim se manifesta: “Em primeiro lugar, temos a exata noção de que o suposto pagamento irregular de vantagens pecuniárias aos servidores do DNOCS se deu tão somente em cumprimento à determinação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, consubstanciada na Nota Conjunta, número 001-2009-COGES-COCJU-DENOP-SRH-MP, de 11 de novembro de 2009. Em segundo lugar, quanto à barragem de Congonhas, sabemos perfeitamente que não existe a possibilidade de efetivar o montante de prejuízos apontados como sobrepreço, haja vista a rescisão do contrato firmado no ano de 2002, publicada pelo Diário Oficial da União ainda no ano passado”. Por fim, o ministro agradece aos serviços prestados como diretor-geral ao DNOCS.

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Opinião dos leitores

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Jornalismo

Ministro da Integração comprou o mesmo terreno duas vezes com dinheiro público

O ministro Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional) utilizou recursos públicos para comprar um mesmo terreno duas vezes, quando era prefeito de Petrolina (PE), informa reportagem de Catia Seabra e Felipe Seligman, publicada na Folha desta segunda-feira.

A primeira compra ocorreu no final de seu primeiro mandato, em 1996, por R$ 90 mil. Na segunda, já em 2001, durante seu segundo mandato, pagou R$ 110 mil.

Nas duas vezes, o dinheiro beneficiou o mesmo empresário, José Brandão Ramos, sob a mesma justificativa: transformar a área em um aterro sanitário.

OUTRO LADO

O ministro admitiu, por intermédio de sua assessoria, que o terreno foi comprado duas vezes pela Prefeitura de Petrolina (PE), mas afirmou que foi induzido a erro pela gestão do prefeito Guilherme Coelho, seu primo, que o sucedeu em 1997.

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