Judiciário

Operação da PF prende advogado suspeito de integrar PCC em Mossoró

Foto: Divulgação/PF

A Operação Extração, deflagrada pela Policia Federal em Mossoró nesta terça-feira, 3, para desarticular célula da facção criminosa PCC, prendeu o advogado Maxsuel Deizon de Freitas Gomes, que é suspeito segundo as investigações de integrar a facção.

O advogado hoje preso temporariamente em Natal teve especial participação na circularização do salve em junho de 2019, sendo o suposto responsável pela comunicação e transmissão das ordens (salves) entre as lideranças presas e membros da alta cúpula ainda em liberdade.Veja mais aqui no portal Justiça Potiguar.

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Polícia

Operação das PFs do RN e MA, junto com Polícia Civil local, prende líder de organização criminosa e desmonta “La Casa de Papel”

Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal em Mossoró/RN, com apoio da PF no Maranhão e da Polícia Civil daquele estado, prendeu no último sábado, 13/04, em Bacabal/MA, o líder de uma organização criminosa, 33 anos, que atuava falsificando documentos de identidade com o objetivo de sacar indevidamente parcelas de seguro defeso de pescador artesanal. Segundo apurado, ele era o destinatário principal dos recursos da fraude.

As investigações tiveram seu início em janeiro com a prisão em flagrante de cinco integrantes dessa organização criminosa, os quais continuam presos e respondem ação penal perante à 10ª Vara da Justiça Federal em Mossoró.

Desde aquelas prisões, a Polícia Federal reunia provas contra o investigado, culminando com a expedição de mandados de busca a apreensão e de prisão preventiva pela Justiça Federal de Mossoró.

Durante o seu interrogatório, o investigado alegou desconhecer os fatos pelos quais é acusado, entrando em contradição diversas vezes sobre as principais evidências de sua participação nos delitos, mas para a PF não restam dúvidas sobre o envolvimento do investigado com os crimes praticados tanto em Mossoró, quanto em pelo menos mais seis cidades de quatro diferentes estados da Federação: Grajau/MA, Chapadinha/MA, Belém/PA, Paulistana/PI, Fortaleza/CE e Limoeiro do Norte/CE, onde em apenas três meses também foram identificados saques ilegais praticados pelo bando que alcançaram a cifra total de R$ 50 mil.

Ademais, a organização tinha em seu modus operandi, a produção em larga escala de documentos de identificação falsos, além de locar um imóvel que servia de base para a prática dos delitos, uma verdadeira “casa de produção” de papéis falsificados.

Caso os suspeitos venham a ser condenados, as penas somadas pelos crimes de estelionato, uso de documentos públicos falsos e integrar organização criminosa podem alcançar 19 anos de reclusão, além de multa.

O preso encontra-se recolhido na cadeia pública de Bacabal, à disposição da Justiça.

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Polícia

Operação da PF apura crime contra o Sistema Financeiro Nacional em Natal

A Polícia Federal deflagrou hoje, 28/03, em Natal, a Operação Bis destinada a combater ação criminosa contra o Sistema Financeiro Nacional. Cerca de 20 policiais federais estão cumprindo 3 mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara da Justiça Federal.

A investigação apura a atuação irregular de empresa de factoring que, ao invés de realizar atividade de fomento mercantil, promove a captação de recursos de terceiros e concede empréstimos, atividade típica de instituição financeira e, sem autorização do Banco Central do Brasil (art. 16, c/c, art. 1º, da lei 7.492/86).

As diligências realizadas na presente data têm como finalidade reunir provas dos crimes sob apuração.

Os empresários suspeitos já haviam sido investigados em 2011 e, embora processados e condenados pela Justiça Federal, prosseguem com a atuação criminosa, vindo daí o nome que originou esta operação.

Não haverá entrevista coletiva.

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Polícia

Operação da PF na Região Metropolitana de Natal desarticula quadrilha envolvida no tráfico de drogas

Foto: Divulgação/PF

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira(21) na Região Metropolitana de Natal, a Operação Skunk com o objetivo de desarticular uma quadrilha envolvida no tráfico da substância entorpecente conhecida pelo mesmo nome. O Skunk é uma versão da maconha resultante da manipulação que aumenta o nível de concentração do seu princípio ativo (THC).

Cerca de 25 policiais federais participam do cumprimento das ordens judiciais (5 mandados de busca e apreensão e 4 mandados de prisão temporária) requeridas e deferidas pela 1ª Vara Criminal de Parnamirim/RN.

As investigações da Delegacia de Repressão a Drogas da PF tiveram início logo após uma prisão de um traficante ocorrida no final de 2018, na cidade de Parnamirim.

Naquela oportunidade, um suspeito foi surpreendido quando recebia, via Correios, uma encomenda de Skunk, postada noutro estado. Após o fato, as investigações continuaram e mais envolvidos no crime de tráfico de drogas foram identificados.

Como parte da ação de desarticulação da quadrilha, também foi feito o bloqueio de contas bancárias, o que gerará a desestabilização financeira dos envolvidos, além do que, é missão constitucional da Polícia Federal o combate ao tráfico de entorpecentes, com foco na descapitalização de grupos criminosos. Os presos serão conduzidos para a sede da Polícia Federal, à disposição da Justiça.

Não haverá entrevista coletiva.

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Polícia

Operação da PF combate corrupção e prende servidor público federal em Mossoró

A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira(26) na cidade de Mossoró, Região Oeste Potiguar, a 290 km da capital, a Operação Tu Quoque Brute*, visando apurar suposta prática de atos de corrupção por parte de um servidor do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), que era o responsável pelos procedimentos licitatórios na Penitenciária Federal daquela cidade.

A mencionada investigação apura indícios de que um agente penitenciário federal solicitou vantagem financeira (propina) de uma empresa para tornar possível a formalização de contrato junto àquela unidade prisional e, para isso, teria falsificado documentos públicos e dispensado, indevidamente, o processo legal de licitação.

Cerca de 20 policiais federais cumprem seis mandados judiciais de busca e apreensão expedidos pela 8ª. Vara da Justiça Federal em Mossoró, além de um mandado de prisão preventiva, um mandado de intimação e um mandado de intimação de cautelar diversa de prisão.

Todos os supostamente envolvidos responderão pela prática dos crimes de corrupção passiva e falsidade ideológica, cujas penas somadas podem chegar a 17 anos de reclusão e, ainda, pelo crime de dispensa de licitação, com penas de até 5 anos de detenção, além de multa.

Não haverá entrevista coletiva de imprensa.

(*) Escrita em Latim, o nome da operação é alusivo ao fato de uma pessoa trair a confiança de outra, cuja expressão tem origem ligada à história da Idade Antiga, quando o imperador romano Júlio César foi vítima de uma conspiração para tirá-lo do cargo. Entre eles estava o seu filho adotivo Marcus Brutus. O complô resultou no assassinato do imperador que na hora da morte, reconheceu o filho entre os seus algozes e proferiu a frase: “Até tu, Brutus?”

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Polícia

Operação da PF mira filho do ator Francisco Cuoco e neto do ex-presidente Figueiredo

Ex-Trump Hotel no Rio de Janeiro, atual LSH Lifestyle. Foto: Reprodução

Numa operação iniciada nesta terça-feira, a Polícia Federal está tentando cumprir ordens de prisão contra um grupo de empresários e executivos do Banco Regional de Brasília ( BRB ), acusados de desviar dinheiro de fundo de pensão para financiar projetos de rentabilidade duvidosa. Um dos projetos financiados com recursos obtidos de forma supostamente ilegal estaria o LHS Lifestyle, o ex- Trump Hotel , no Rio de Janeiro.

O hotel seria construído numa parceria entre empresários brasileiros e o grupo do presidente dos Estados Unidos Dondal Trump. Em 2016, quando o caso já estava sob investigação, os americanos se retiraram no negócio. Entre os investigados estão os empresários Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, neto do ex-presidente João Baptista Figueiredo, o último presidente da ditadura militar, e Diogo Cuoco, filho do ator Francisco Cuoco.

Estão ainda na mira da polícia o presidente do Banestes, Vasco Cunha Gonçalves, ex-presidente do BRB, e os ex-diretores do banco Marco Aurélio Monteiro de Castro (Serviços) e Nilban de Melo Júnior (Financeiro). Na lista de investigados, com ordens de prisão a serem cumpridas, estão ainda os empresários Henrique Neto, dono da BIAM DVTM, e o filho dele, Henrique Leite. A polícia informa que alguns dos investigados ainda não foram localizados.

As investigações tiveram início com as delações premiadas do operador Lúcio Bolonha Funaro e do empresário Ricardo Siqueira Rodrigues. Empresários investigados teriam pago mais de R$ 16 milhões em suborno para ex-dirigentes do BRB de Brasília, durante a gestão do ex-governador Rodrigo Rollemberg.

O Globo

Opinião dos leitores

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Polícia

FOTO: Operação da PF com apoio do Bope apreende 80kg de pasta base de cocaína e prende seis no bairro Emaús, em Parnamirim

Foto: Divulgação/PM

Cinco homens e uma mulher foram presos e aproximadamente 80kg de pasta base de cocaína em 78 tabletes foram apreendidos no bairro Emaús, em Parnamirim, na Grande Natal, durante uma operação da Polícia Federal, com apoio do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) da PM.

A ação policial aconteceu na manhã desta quarta-feira (16) após investigações que levaram aos acusados e a droga. Ainda na operação, foram apreendidas duas pistolas, celulares e quatro carros.

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Polícia

Prefeitura de Parnamirim – gestão Maurício Marques: operação da PF combate fraudes em licitações no RN; confira empresas alvo da ação

Atualizado às 17h20A Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira (17), a Operação Liber Pretiosa destinada a apurar a possível prática dos crimes de associação criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, inexigibilidade indevida e fraude à licitação, atribuídos a ex-gestores de Parnamirim/RN, na região metropolitana de Natal e empresários da Paraíba e Pernambuco, os quais mantiveram contratos com o município potiguar, entre os anos de 2013 e 2016.

Estão sendo cumpridos oito mandados judiciais de busca e apreensão expedidos pela 2ª. Vara da Justiça Federal/RN nas cidades de Parnamirim/RN, João Pessoa/PB, Abreu e Lima/PE e Recife/PE. Na ação, a PF utiliza 38 policiais federais.

A investigação teve início a partir da notícia de irregularidades em procedimentos de inexigibilidade de licitação e adesão à ata de registro de preços no âmbito da Secretaria de Educação e Cultura do referido município potiguar, voltados para a aquisição de livros didáticos e fardamento escolar. O combate à corrupção é um dos objetivos estratégicos da PF.

As medidas cumpridas nesta manhã visam instruir três inquéritos policiais em curso na PF do RN, que possuem por objeto supostas fraudes em três dos contratos firmados, cuja despesa ao município importou no montante de R$ 8.612.940,00.

Na apuração preliminar foram reunidos indícios da ocorrência de superfaturamento dos contratos. Em um dos casos, a Prefeitura de Parnamirim adquiriu 30.000 exemplares da Coleção de livros sobre “Obesidade Infantil” em 2014, voltado para alunos do ensino fundamental, porém dados oficiais registraram 18.456 matrículas no ensino fundamental naquele ano, o que indica uma compra de quantidade de livros muito superior à real necessidade. Verificou-se, ainda, que a empresa contratada vendeu os livros por valor 250% superior ao da aquisição junto à editora. Há também a suspeita de que parte do material sequer tenha sido entregue, pois a Prefeitura atestou o recebimento de 5.000 exemplares em data anterior ao da aquisição dos livros à editora pela empresa contratada. Por fim, dados extraídos de Relatório de Inteligência Financeira do COAF apontam saques em espécie de quantias vultosas da conta bancária da empresa contratada em datas próximas aos pagamentos efetuados pela Prefeitura.

Outra aquisição sob suspeita é a de 12.000 kits de livros com os temas ‘Introdução à Cultura do Rio Grande do Norte´, ‘Economia do Rio Grande do Norte´ e ‘Atlas do Rio Grande do Norte´;. Nesse caso a contratação se deu de forma bastante célere, tendo levado apenas 17 dias úteis desde o início do processo até a assinatura do contrato. A compra foi realizada sem a comprovação de que tenha sido realizada pesquisa prévia de preço. Outro indício de irregularidade advém de Relatório de Inteligência Financeira do COAF, que identificou o saque em espécie de R$ 266 mil em conta bancária da empresa poucos dias após a assinatura do contrato.

O terceiro contrato diz respeito a aquisição de fardamento escolar, no valor de R$ 4.815.540,00 em 30/12/2015. Igualmente, há a suspeita de superfaturamento, tendo em vista, a título de exemplo, a aquisição de 35.000 pares de tênis e 70.000 camisetas. Dados oficiais do MEC apontam que, em 2016, a rede municipal de ensino de Parnamirim/RN registrou o total de 24.185 matrículas (Educação Infantil e Ensino Fundamental).

(*) O nome da operação, “Liber Pretiosa” significa “Livro Caro” em Latim.

Empresas investigadas

Dois dos três contratos alvos da ação da PF podem ser identificados através de registros no Diário Oficial do Município de Parnamirim. Um deles, a compra do livro Obesidade Infantil, aparece no Diário Oficial do Município de Parnamirim em duas circunstâncias em 2014. Na edição de 22 de julho, a Secretaria de Educação publicou extrato de inexigibilidade, ou seja, sem licitação para comprar os livros à empresa pernambucana Pernambooks por R$ 349.500,00. Em 30 de outubro, uma nova compra, dos mesmos livros, foi publicada, desta vez custando muito mais, R$ 1.747.500,00.

Em um contrato escolar para aquisição de fardamento no valor de R$ 4.815.540,00 também foi alvo da ação. Consta no Diário Oficial de Parnamirim de 21 de maio de 2016. A Secretaria de Educação publicou a compra de fardamento à empresa PBF Gráfica Têxtil, pegando carona em pregão da prefeitura de Santana de Parnaíba (SP).

A PBF é uma grande empresa situada no município de Abreu e Lima.

 

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Polícia

Operação da PF mira filhos e enteados do senador Romero Jucá

Foto: Givaldo Barbosa / Agência O Globo/05-09-2017

A Polícia Federal (PF) cumpre 17 mandados judiciais — nove de busca e apreensão e oito de condução coercitiva — na manhã desta quinta-feira, em Boa Vista (RR), Brasília (DF) e Belo Horizonte (MG). Entre os alvos estão filhos e enteados do senador Romero Jucá (PMDB-RR). O objetivo da operação é investigar uma organização criminosa acusada de peculato, lavagem de dinheiro e desvio de dinheiro público, que chega a R$ 32 milhões, segundo a investigação.

Na lista dos alvos de busca e apreensão — e também condução coercitiva — estão:

– Ana Paula Surita Macedo;

– Luciana Surita Macedo;

– Rodrigo de Holanda Jucá.

Rodrigo, que é filho de Jucá, já tinha sido citado em investigações sobre suposto recebimento de dinheiro em 2014, a partir de doações da Odebrecht.

DESVIO DE R$ 32 MILHÕES

De acordo com a PF, o desvio de R$ 32 milhões tem como origem o superfaturamento na aquisição da “Fazenda Recreio”, localizada em Boa Vista (RR), que foi vendida para a Caixa em 2013. Todos os três investigados acima estão registrados como donos da Fazenda.

O local serviu, após a compra pela Caixa, para a construção do empreendimento Vila Jardim, do projeto Minha Casa, Minha Vida, no bairro Cidade Satélite.

A assessoria de Romero Jucá disse que ele só vai se pronunciar após ter informações sobre o caso.

O Globo

Opinião dos leitores

  1. Tadim do Romero Jucá… dizem que ele é mais honesto do que Lula… ele apenas não propagou isso aos quatro ventos…. Honeesssstooooo ….

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Judiciário

Janot determina exoneração de procurador preso em operação da PF

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou na manhã de hoje (18) uma mensagens aos procuradores do Ministério Público Federal (MPF) em que confirma ter pedido ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), a prisão preventiva do procurador Ângelo Goulart Vilela, preso na manhã desta quinta-feira pela Polícia Federal (PF). Janot também pediu a prisão preventiva do advogado Willer Tomaz.

“As prisões preventivas foram por mim pedidas com o objetivo de interromper suas atividades ilícitas”, justifica-se Janot na mensagem, alegando que a nova fase da Operação Lava Jato, deflagrada esta manhã, “tem um gosto amargo para o MPF”. Segundo o procurador-geral, os pedidos de prisões de Vilela e de Tomaz estão “embasados em robusta documentação, coletada por meio de ação controlada”.

Além da prisão de Vilela, Janot determinou sua imediata exoneração da função de assessor da Procuradoria-Geral Eleitoral junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e revogou a participação do procurador na força-tarefa do caso Greenfield, que apura suspeitas de irregularidades em quatro dos maiores fundos de pensão do país.

A prisão de Vilela foi executada por agentes federais acompanhados por dois procuradores regionais da República. Policiais federais também apreenderam documentos em endereços ligados a Vilela – inclusive no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde Vilela trabalha.

“A responsabilidade criminal do procurador e dos demais suspeitos atingidos pela operação de hoje será demonstrada no curso do processo perante juízos competentes, asseguradas todas as garantias constitucionais e legais”, assegura Janot, confirmando que Vilela e Tomaz são investigados por tentativa de interferir nas investigações da Operação Greenfield e de atrapalhar o processo de negociação de acordo de colaboração premiada de Joesley Batista, dono do grupo JBS.

Nesta quarta-feira (17), o jornal O Globo noticiou que, em delação premiada, Joesley Batista gravou uma conversa em que o presidente da República, Michel Temer, sugere que fosse mantido o pagamento de uma “mesada” ao ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e ao doleiro Lúcio Funaro para que eles ficassem em silêncio sobre suspeitas investigadas pela Operação Lava Jato envolvendo integrantes do governo e políticos da base. O STF ainda não confirmou informações oficiais sobre a suposta delação do empresário, nem tornou público os supostos áudios.

A Agência Brasil entrou em contato com o escritório de advocacia de Willer Tomaz, que não se manifestou sobre o assunto. A reportagem não conseguiu contatar a defesa do pocurador Ângelo Goulart Vilela.

Agência Brasil

 

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Polícia

Secretário de Haddad é preso em operação da PF

O secretário municipal de Gestão de São Paulo, Valter Correia, foi preso nesta quinta-feira (23) pela Polícia Federal, que também deteve o ex-ministro Paulo Bernardo.

Antes de ser nomeado pelo prefeito Fernando Haddad, em março do ano passado, Correia foi chefe da Assessoria Especial para Modernização da Gestão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão no governo Dilma, sob a então ministra Miriam Belchior.

Batizada de Custo Brasil, a operação mira em um esquema de pagamento de propina em contratos de prestação de serviços de informática do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, pasta que foi comandada por Paulo Bernardo.

Estão sendo cumpridos 11 mandados de prisão preventiva, 40 mandados de busca e apreensão e 14 mandados de condução coercitiva nos Estados de São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Distrito Federal, todos expedidos, a pedido da PF, pela 6ª Vara Criminal Federal em São Paulo.

Os investigadores afirmam ter elementos de que agentes públicos do ministério direcionaram licitações em favor de uma empresa de tecnologia e informática para gerir créditos consignados para servidores federais.

“Segundo apurou-se, 70% dos valores recebidos por essa empresa eram repassados a pessoas ligadas a funcionários públicos ou agentes públicos com influência no ministério por meio de outros contratos -fictícios ou simulados”, diz a PF.

No total, as supostas fraudes investigadas teriam gerado subornos de aproximadamente R$ 100 milhões entre os anos de 2010 e 2015.

A investigação é fruto da delação premiada do ex-vereador de Americana (SP) Alexandre Romano, preso em agosto de 2015.

Segundo os policiais, ele foi um dos operadores do desvio de R$ 52 milhões em contratos do Ministério do Planejamento com empresas do Grupo Consist Software. Romano recebia recursos desviados da pasta desde 2010. A propina ia para empresas ligadas a ele.

Folha Press

Opinião dos leitores

  1. Um juiz federal com apoio de grupo delegados e promotores resolvem agir. Imagine se outros juizes federais, agissem e trabalhassem feito Moro.

  2. Esperando a petezada dizer que "tentam" criminalizar o partido e que culpa disso é da imprensa.
    Ora, não tem uma semana sequer onde um petista não seja preso envolvido em crimes que, quando menos, envolvem corrupção e a culpa dessa quadrilha está indo para as grades é da imprensa?!

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Polícia

Lava Jato: operação de hoje da PF vazou ontem para as empreiteiras

A operação  que a Polícia Federal realiza agora, cumprindo 27 mandados de prisão e contra executivos envolvidos na Operação Lava-Jato vazou ontem à noite para as empresas e seus advogados.

Ontem à noite, todos os advogados e diretores das empreiteiras se telefonavam e trocavam mensagens por celulares freneticamente. Evidentemente, o que a PF e a Receita acharem nas empresas, nas buscas e apreensões de documentos que estão sendo empreendidas, são materiais que, em princípio,  são resultado dessa informação antecipada.

Equipes da PF e da Receita estão neste momento vasculhando as empresas.

Por Lauro Jardim, Veja

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Finanças

"CAVERNA DE PLATÃO": Operação da PF impede prejuízo de R$ 14 milhões aos cofres públicos

A Polícia Federal (PF) deflagrou, hoje (16), a Operação Caverna de Platão para tentar desarticular duas organizações envolvidas em fraudes contra o INSS e o Sistema Financeiro Nacional. A PF informou que já impediu o prejuízo de R$ 14 milhões aos cofres públicos, decorrente de uma das fraudes bancárias praticadas pelo grupo investigado.

As ações da Polícia Federal ocorreram nas cidades de Abadiânia, Anápolis, Caldas Novas, Goianápolis, Marzagão, Nerópolis e Trindade, todas em Goiás. A operação também foi feita em Brasília (DF) e Arapoema (TO). De acordo com a PF, as investigações tiveram início há cerca de um ano e apurava o desvio mensal e contínuo de valores da Previdência Social pela concessão irregular de benefícios de Amparo Social ao Idoso (Loas).

No período, em todo território nacional, foram concedidos 530 benefícios Loas, dentre os quais se encontram ativos 201 benefícios em Goiás e 369 benefícios em todo o país que causaram um prejuízo atual para os cofres da Previdência Social de R$ 7,5 milhões, atualizados até agosto 2014. O prosseguimento das investigações possibilitou a identificação de outro grupo organizado que, com a participação do Cartório Extrajudicial, em Goiás, atuava em sucessivas fraudes bancárias.

Agência Brasil

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