Jornalismo

Processo que anulou provas da PF contra o filho de Sarney correu em tempo recorde

Essa pouca vergonha está no Estadão, mais uma com a família Sarney no meio.

O julgamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ) que anulou as provas da Operação Boi Barrica tramitou em alta velocidade, driblando a complexidade do caso, sem um pedido de vista e aproveitando a ausência de dois ministros titulares da 6.ª turma. O percurso e o desfecho do julgamento provocam hoje desconforto e desconfiança entre ministros do STJ.

Uma comparação entre a duração dos processos que levaram à anulação de provas de três grandes operações da Polícia Federal – Satiagraha, Castelo de Areia e Boi Barrica – explica por que ministros do tribunal reservadamente levantam dúvidas sobre o julgamento da semana passada que beneficiou diretamente o principal alvo da investigação: Fernando Sarney, filho do senador José Sarney (PMDB-AP).

A mesma 6.ª Turma que anulou sem muitas discussões as provas da Operação Boi Barrica levou aproximadamente dois anos para julgar o processo que contestou as provas da Castelo de Areia. A relatora do processo, ministra Maria Thereza de Assis Moura, demorou oito meses para estudar o caso e elaborar seu voto.

O processo de anulação da Satiagraha tramitou durante um ano e oito meses no STJ. O relator, Adilson Macabu, estudou o processo por cerca de dois meses e meio até levá-lo a julgamento. Nos dois casos, houve pedidos de vista de ministros interessados em analisar melhor o caso.

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Jornalismo

Advogado preso na operação Pecado Capital também era assessor jurídico do Detran

Tribuna do Norte:

O ex-assessor jurídico do Ipem, Daniel Vale Bezerra, acusado pelo Ministério Público Estadual de  peculato, corrupção passiva e formação de quadrilha e de ser pessoa de confiança do ex-diretor Rychardson de Macedo Bernardo, desempenhou até ontem cargo no Departamento Estadual de Trânsito. Segundo o Detran, desde janeiro Daniel era contratado do órgão como assessor jurídico através de um contrato com a Fundação para o Desenvolvimento Sustentável da Terra Potiguar (Fundep). Nas gravações telefônicas transcritas e divulgados pelo Ministério Público, há menções à influência de Rychardson na autarquia.

O contrato com a Fundep é de R$ 1,4 milhão para modernização administrativa e reestruturação física do Detran. De acordo com o diretor-geral do Departamento, Érico Valério Ferreira, o assessor jurídico Daniel Vale Bezerra foi desligado, a partir de pedido do Detran, por envolvimento na Operação Pecado Capital. A Fundep confirmou a informação. “Ele não era servidor do Detran e pedimos o seu desligamento por conta de toda essa situação”, disse Érico Valério. Um pouco mais cedo a reportagem da TRIBUNA DO NORTE ligou para a Assessoria Jurídica do Detran, sem se identificar, e perguntou por Daniel Bezerra. Uma servidora deu a seguinte informação: “Ele não está vindo trabalhar”.

Nas gravações telefônicas interceptadas pelo Ministério Público, o irmão de Rychardson de Macedo, Rhandson, também preso na Operação Pecado Capital, fala no dia  com um interlocutor identificado como Dickson. Esse último pede ajuda para liberar um carro no Detran. Rhandson diz que não é Rychardson o diretor do Detran, sendo na verdade Érico Valério Ferreira, mas Dickson replica dizendo saber que “Rychardson tem conhecimento dentro do Detran”. Em determinado momento, Rhandson, após prometer ajudar na liberação, diz que “quem deveria ter ido era ele mesmo (Rychardson) para a vaga na coordenação de habilitações, porém por algum motivo de acerto com a Governadora e o deputado Gilson Moura, ainda não tinha dado certo”.

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Jornalismo

Confira os nomes dos presos na Operação Pecado Capital

A polícia divulgou às 10h desta segunda-feira (12) os nomes das cinco pessoas que tiveram mandados de prisões expedidos pela Justiça Estadual. O juiz José Armando Ponte Dias Júnior, da 7ª Vara Criminal de Natal, decretou a prisão preventiva do advogado Rychardson de Macedo Bernardo; e do irmão dele, o empresário Rhandson Rosário de Macedo Bernardo.

Além deles dois, o magistrado decretou a prisão temporária do analista de sistemas Adriano Flávio Cardoso Nogueira; do engenheiro civil Aécio Aluízio Fernandes de Faria e do advogado Daniel Vale Bezerra.

Segundo o Ministério Público, entre os crimes investigados na operação Pecado Capital estão os de quadrilha, peculato, corrupção ativa e passiva, de lavagem de dinheiro com uso de empresas de comércio de veículos e de alimentos, bem como de fraude a licitações.

A operação Pecado Capital foi deflagrada na manhã desta segunda pelo Ministério Público e contou com o apoio da Polícia Militar. (Tribuna do Norte)

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Polícia

Ex-diretor do Ipem é preso acusado de desvio de recursos em Natal

O ex-diretor do Instituto de Pesos e Medidas do Rio Grande do Norte (Ipem-RN) Rychardson de Macedo Bernardo foi preso na manhã desta segunda-feira em Natal. Segundo informações iniciais repassadas por fontes da TRIBUNA DO NORTE, Rychardson é suspeito de cometer os crimes de peculato e lavagem de dinheiro.

A operação para prender Rychardson Macedo, denominada Pecado Capital, é cumprida por membros do Ministério Público e das Polícias Militar e Civil. Além do ex-diretor do Ipem, outras quatro pessoas são alvo de mandados de prisão. (Tribuna do Norte)

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Judiciário

PF faz megaoperação contra sonegação fiscal em 17 Estados e no DF

Folha.com

A Polícia Federal, a Receita Federal e o Ministério Público Federal deflagraram nesta quarta-feira a operação Alquimia, que investiga crimes de evasão de divisas, sonegação fiscal, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e formação de quadrilha cometidos por empresas em 17 Estados brasileiros e no Distrito Federal.

Segundo os investigadores, as medidas judiciais decretadas poderão reaver ao patrimônio da União R$ 1 bilhão sonegados, a maior operação do gênero no país nos últimos anos.

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Polícia

PF faz operação em Escritório e Apartamento em Natal

Uma operação da Polícia Federal na manhã desta segunda-feira resultou em busca e apreensão de vários documentos relativos à compra da Fazenda São José, no município de Touros, e na qual houve, supostamente, fraude ao Fisco.

A negociação foi há oito anos entre o empresário português Joaquim Amorim – que comprou o imóvel – e Paulo Melo Figueiredo. A fazenda teria sido subavaliada: valendo R$ 3,5 milhões, foi declarada no valor de R$ 300 mil.

Parte da documentação foi apreendida no escritório do advogado de Paulo Melo, Sebastião Leite Júnior, próximo ao prédio da Ceasa, em Lagoa Nova. Ele entregou toda a documentação necessária às investigações. Ninguém foi preso.

Além do Escritório, a PF também foi ao Apartamento do Advogado.

Opinião dos leitores

  1. E a cada dia que passa mais e mais fraudes descobertas pela policia federal…pena que tudo acabe em piza!tanta corrução e ninguém preso ou punido!como dizia a música de Renato Ruso…que pais é esse!

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Jornalismo

Planalto mentiu. A Presidenta tinha conhecimento de toda operação da PF

Muito estranho as declarações no dia de ontem da Ministra Ideli Salvati que a Presidenta Dilma não tinha conhecimento da operação Vouche da PF. Mais estranho ainda era afirmar que o próprio Ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, só veio saber ontem cedo.

Ora, como um Ministro da Justiça, ao qual a PF é subordinada não iria saber? Ele sabendo como é que não iria avisar sua chefe? Papinha nos “oi”.

Segue reportagem da Veja afirmando que eles sabiam de tudo!!

Causou estranheza a declaração do diretor da Polícia Federal, Paulo de Tarso Teixeira, de que a presidente Dilma Rousseff só ficou sabendo da devassa no Ministério dos Turismo quando os policiais já cumpriam os mandados de prisão, na manhã desta terça-feira. É praxe que operações da PF que envolvem integrantes do alto escalão entre os investigados sejam de conhecimento da alta chefia da corporação, a cargo do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Este, por sua vez, costuma avisar o presidente do que vem pela frente. A Operação Voucher parece ter fugido à regra. Só parece.

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Opinião dos leitores

  1. O Brasil precisa de seriedade, se vier junto com a governabilidade ótimo, mas se tiver que colocar na cadeia todos os corruptos do Brasil e ficar sem nenhum deputado votando a favor do governo, melhor assim, pois o governo precisa do apoio do povo, não de deputados. Quando o Povo ver suas necessidades com emprego, saúde, educação serem atendidas ele não permite que nenhum deputado vote contra o governo.

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Polícia

PF deflagra operações em 7 estados.

Mais uma vez PF deflagra operação de Prefeituras envolvidas em compras de medicamentos com verba federal. Até quando?

Portal Terra:

A Polícia Federal deflagrou nesta segunda-feira uma operação contra desvios de verbas da saúde em prefeituras de sete Estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará e Rondônia. As investigações foram concentradas na fraude a licitações, corrupção ativa e passiva, peculato e formação de quadrilha.

As organizações criminosas investigadas atuavam no desvio de verbas públicas federais destinadas pela União à compra de medicamentos por prefeituras municipais para distribuição entre as populações carentes. A Operação Saúde visa ao cumprimento de 64 mandados de prisão nos sete Estados, conta com a colaboração da Controladoria Geral da União (CGU) e tem coordenação da Polícia Federal em Passo Fundo, a 227 km de Porto Alegre.

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