Diversos

Japoneses descobrem traços de gigantesca queda de meteorito no Pacífico

Foto: Nature/Istock

Uma equipe japonesa de pesquisa encontrou rastros de uma gigantesca queda de meteorito ocorrida há 11 milhões de anos no Oceano Pacífico. A descoberta pode ajudar a explicar uma extinção em massa que ocorreu na mesma época.

A equipe, que inclui pesquisadores da Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia Marinha e da Terra, já vinha observando o leito marinho ao largo da ilha de Minamitorishima em busca de recursos minerais.

Irídio, platina e outros elementos foram encontrados em níveis dezenas de vezes maiores que o normal, indicando um possível impacto de meteorito.

Quinze por cento das espécies da terra, principalmente mamíferos, foram extintos em circunstâncias até hoje misteriosas há 11,6 milhões de anos.

A equipe de pesquisa disse que é muito provável que o impacto de um meteorito de vários quilômetros de largura tenha levado à extinção em massa.

Agência Brasil

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Diversos

Bolsonaro diz que pretende fazer saída para o Pacífico a partir do Acre

Foto: Adriano Machado/Reuters

O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse, nesta sexta-feira (1), que pretende investir os US$ 10 bilhões prometidos ao Brasil pela Arábia Saudita em obras de infraestrutura, especialmente ferrovias, “para mudar nosso modal de transporte”. “Pretendemos, quem sabe, fazer a saída para o Pacífico, partindo do Acre”, afirmou.

Segundo Bolsonaro, o investimento ocorreu após retomada da confiança no Brasil. “O príncipe herdeiro da Arábia Saudita investiu US$ 200 bilhões no mundo. Zero na América do Sul. Por quê? Não vou perguntar para ele. Foi por falta de credibilidade” comentou.

Opep

Bolsonaro disse que o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, argumentou que há prós e contras em aceitar convite para entrar na Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo). Segundo o presidente, eles irão tratar do assunto na próxima semana.

Estadão

 

Opinião dos leitores

  1. MIGUEL MOSSORÓ TINHA PLANOS MELHORES. ELE QUERIA FAZER UMA PONTE ATÉ FERNANDO DE NORONHA.
    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
    EXISTE NO BRASIL O FALA MANSA E O FALA MERDA.
    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
    CALADO É UM POETA E GANHA ATÉ ELEIÇÃO. FALANDO É UM DESASTRE CONSTANTE QUE SÓ PRODUZ CONFUSÃO.

  2. Gui Gui + Fernandes vcs são uns noiados, vesgos, burros e pior petistas. Se acalmem meninas, lulinha larápio está em cutiriba.

    1. Rapaz, respeite o Pte do nosso Pais seu babaca, mau educado e ignorante!

    2. Bom mesmo era o Luladrão e sua trupe, roubando a torto e a direito e afundando o país.

    3. BG, porque meus comentarios não são computados? Só os desse imbecil? E eu nunca disse isso aqui!

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Diversos

Explosão de meteoro sobre o Pacífico liberou energia equivalente a dez bombas de Hiroshima, diz Nasa

A queda de um meteoro assim ocorre duas ou três vezes a cada cem anos, dizem especialistas. GETTY IMAGES

Foi o segundo maior incidente do tipo nos últimos 30 anos, e o maior desde o ocorrido em Chelyabinsk, na Rússia, há seis anos. Mas a explosão passou praticamente despercebida, porque se deu sobre o Mar de Bering, no extremo norte do oceano Pacífico.

A explosão de dezembro liberou uma quantidade de energia equivalente a dez vezes a explosão da bomba atômica lançada pelos EUA sobre Hiroshima, no Japão, em 1945.

Lindley Johnson, chefe do departamento de defesa planetária da Nasa disse à BBC News que a queda de um meteoro tão grande na Terra é algo que ocorre duas ou três vezes a cada cem anos.

O que se sabe até agora?

Em 18 de dezembro, por volta do meio-dia no horário local, um asteróide entrou na atmosfera terrestre a uma velocidade de 32 km/s, em uma trajetória quase vertical, com apenas sete graus de inclinação.

Com vários metros de largura, o meteoro explodiu a 25,6 km da superfície da Terra, liberando uma energia equivalente a 173 kilotons, ou 173 mil toneladas de dinamite.

“Foi 40% da energia liberada em Chelyabinsk, mas este episódio ocorreu sobre o Mar de Bering, então, não teve o mesmo efeito nem foi noticiado pela imprensa”, diz Kelly Fast, gerente do programa do observação de objetos próximos da Terra da Nasa, que falou sobre este incidente recente na 50ª Conferência de Ciência Lunar e Planetária, nos Estados Unidos.

“Isso é mais uma coisa que temos para nos defender: há muita água em nosso planeta.”

Satélites militares captaram a explosão no ano passado, e a Força Aérea americana notificou a Nasa do ocorrido.

Johnson disse que o meteoro caiu em uma área que não fica muito distante de rotas usadas por voos comerciais entre a América do Norte e a Ásia. Pesquisadores estão checando com empresas áreas se a explosão foi avistada.

Por que isso é importante?

Em 2005, o Congresso americano deu à Nasa a missão de encontrar 90% dos asteróides próximos da Terra com um tamanho de 140 metros ou mais até 2020.

Rochas espaciais grandes assim são chamadas de “problemas sem passaportes”, porque espera-se que afetem regiões inteiras se colidirem com a Terra. Mas cientistas estimam que levarão mais 30 anos para cumprir a meta estabelecida pelo Congresso.

Uma vez que um objeto em curso de colisão é identificado, a Nasa tem conseguido com sucesso calcular onde o impacto ocorrerá no planeta, com base em uma análise de um sua órbita.

Em junho de 2018, o asteroide 2018 LA, de três metros de largura, foi descoberto por um observatório no Arizona, nos Estados Unidos, oito horas antes do impacto.

O Laboratório de Propulsão da Jato (JPL, na sigla em inglês) do Centro de Estudos de Objetos Próximos da Nasa identificou sua órbita e a usou para calcular o local mais provável da colisão. Isso mostrou que a rocha deveria cair no sul da África.

Conforme calculado, o meteoro foi avistado sobre Botsuana por uma câmera de segurança de uma fazenda. Fragmentos foram encontrados depois nesta área.

Como o monitoramento pode ser aperfeiçoado?

O incidente sobre o Mar de Bering mostra que objetos maiores podem colidir com o planeta sem qualquer aviso, o que ressalta a importância de aperfeiçoar o monitoramento destes corpos espaciais.

Uma rede mais robusta necessitaria não apenas de telescópios em terra, mas também de observatórios espaciais.

Um conceito em desenvolvimento prevê o lançamento de um telescópio chamado NeoCam para um certo do ponto no espaço, de onde poderia identificar e analisar asteróides com mais de 140 metros.

Amy Mainzer, cientista-chefe do NeoCam no JPL, diz que, sem o lançamento do telescópio, projeções indicam que “levaremos muitas décadas para atingir a meta de 90% estabelecida pelo Congresso com os equipamentos terrestres existentes hoje”.

“Mas, se você tiver à disposição um telecópio com tecnologia infravermelha, o progresso será bem mais rápido.”

Exame

 

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Diversos

Tribunal dá ao Peru parte do Pacífico que pertencia ao Chile

Em decisão histórica, o Tribunal Internacional de Justiça decidiu conceder parte do oceano Pacífico, que estava sob o domínio do Chile desde os anos 1950, ao Peru.

No entanto, os peruanos não conseguiram os 35 mil km² de território no oceano Pacífico pedidos na apresentação da ação em Haia, em 2008.

A fronteira entre os dois países foi fixada por dois tratados, de 1952 e 1954. Os documentos estabeleciam que a linha divisória começaria no paralelo 18º21’00” S. No entanto, Santiago entendia que a linha paralela à coordenada era de seu domínio, enquanto Lima defendia que fosse traçada uma linha equidistante ao sul.

Na decisão oficial, foi determinado que as primeiras 80 milhas seguirão a linha paralela determinada pelo paralelo, assim como na atual fronteira chilena. No trecho restante, até o limite de 200 milhas, foi acertada uma linha equidistante.

O documento, no entanto, não estabeleceu as coordenadas precisas, o que era pedido pelos dois países. A corte acredita que Lima e Santiago podem determinar os limites a partir de acordo. “A corte espera que as partes determinem estas coordenadas de acordo com a decisão e no espírito de boa vizinhança”.

A leitura da decisão pelo presidente do tribunal, Peter Tomka, durou duas horas. O documento analisou ponto a ponto as alegações apresentadas pelos dois países para sustentar suas causas. As autoridades de ambos os países reiteraram nos últimos dias que vão acatar a decisão da CIJ.

Como consequência dessa decisão, a atual fronteira foi rompida, mas não afetará os pescadores chilenos, principalmente os pequenos, cujo raio de atuação é de cerca de 40 milhas.

O representante do Chile na CIJ, Alberto Van Klaveren, lamentou a redução do paralelo a 80 milhas, mas assegurou que o país vai cumprir a decisão. “Lamentamos profundamente esta resolução que, em nossa opinião, carece de fundamento”, disse.

Já o representante do Peru, Allan Wagner, agradeceu a toda a equipe que participou do processo.

Folha

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