Saúde

Hemonorte participa de pesquisa para uso do plasma em pacientes com Covid-19

O Instituto de Medicina Tropical da UFRN (IMT) e o Hemonorte receberam recentemente aprovação do Comitê Nacional de Ética e Pesquisa para o projeto que vai avaliar o uso do plasma de pacientes curados da Covid 19 em pessoas que estão com quadro grave da doença.

A seleção dos doadores e receptores será realizada pelo IMT, ficando o Hemonorte responsável pela coleta do plasma através de um procedimento especial chamado aférese.

Os dados obtidos com essa pesquisa vão ajudar o Ministério da Saúde e a Anvisa a consolidar ou aprovar o uso do plasma terapêutico como ferramenta de tratamento para o Coronavírus.

De acordo com o diretor geral do Hemonorte, Rodrigo Villar, “esse tipo de terapia já foi usada em outras epidemias como a H1N1, Ebola e a SARS, com resultados positivos”.

Além disso, o Ministério da Saúde aprovou recentemente o uso do plasma fora da pesquisa clínica. O Hemonorte vai receber a doação de sangue de doadores com mais de 30 dias de recuperação dos sintomas e disponibilizar o plasma para os casos que os médicos achem necessário.

As bolsas de plasma convalescente serão armazenadas de forma especial e enviados às unidades de saúde que estão tratando pacientes com Covid-19.

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Saúde

Internados em Natal estão precisando de plasma de pessoas que já tiveram a covid-19; veja como doar

Foto: Divulgação

Várias pessoas internadas em Natal estão precisando de plasma de pessoas que já tiveram a covid há 30 dias, com o IGG positivo, e que possuem sangue A+.

As doações podem ser feitas no Hemovida, localizado a avenida Nilo Peçanha, 199, Petrópolis.

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Saúde

Anvisa autoriza experimento com sangue de curados do coronavírus


Foto: Yuan Zheng / EFE-EPA

A Anvisa definiu regras para testar no Brasil uma terapia experimental com plasma, técnica que utiliza o sangue de pacientes curados do novo coronavírus para tratar pessoas que tenham sido infectadas pela doença e estejam em estado grave de saúde.

Segundo o órgão, o soro convalescente humano apresenta o potencial de ser uma opção para o tratamento da covid-19, já que os anticorpos (imunoglobulinas) presentes no plasma convalescente são proteínas que poderiam ajudar a combater a infecção.

O plasma convalescente é a parte líquida do sangue coletada de pacientes que se recuperaram de uma infecção e sua administração passiva é um meio que pode fornecer imunidade imediata a pessoas suscetíveis. No caso da covid-19, trata-se de um produto que pode estar rapidamente acessível, à medida que exista um número suficiente de pessoas que se recuperaram da doença e que possam doar o plasma contendo imunoglobinas que reajam contra o vírus.

O procedimento – já posto em prática com sucesso para o tratamento da SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave) e nas epidemias de ebola e H1N1 – foi adotado pelo Hospital Policlínico de Pavia, na Lombardia, região situada no norte da Itália. A primeira doação recebida pelo centro médico foi de um casal de médicos, de acordo com relatos da mídia italiana.

A nota técnica emitida pela Anvisa ressalta que o método deverá ter a sua eficácia aprovada pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) e Ministério da Saúde, mas pode ser utilizado em caráter experimental, mediante a adesão às normas previstas para a realização de pesquisa em seres humanos no Brasil.

A decisão por utilizar o plasma convalescente para a covid-19 poderá ser tomada sob responsabilidade do profissional médico, esclarecendo-se o caráter experimental e os riscos envolvidos, mediante consentimento dos pacientes ou seus familiares, além de conformidade com as regras de produção e qualidade aplicados em serviços de hemoterapia, serviços assistenciais de saúde e os requisitos para segurança daquele que receberá o tratamento.

Uso nos EUA

A FDA (Food and Drug Administration, na sigla em inglês), a agência reguladora dos Estados Unidos, foi a primeira a publicar orientações para o uso do plasma convalescente, enfatizando o empenho do órgão em fazer todo o possível para possibilitar respostas oportunas à pandemia de covid-19, além de facilitar o acesso aos produtos investigacionais para pacientes graves da doença ou com risco de morte iminente.

Segundo a FDA, o plasma convalescente está sendo investigado para o tratamento da covid-19 porque não há tratamento aprovado para esta doença e há estudos que sugerem o potencial do uso deste material.

R7

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