Economia

Ritmo de expansão de lojas online no Brasil foi superior a 22% nos últimos 12 meses; pequenas empresas detêm 52% dos e-commerce

Thoran Rodrigues, CEO e fundador da BigDataCorp e Felipe Facchini, Head de Vendas do PayPal Brasil. Fotos: Divulgação

Após um ano e meio de pandemia, a expansão do e-commerce no Brasil teve números expressivos em 2021, totalizando quase 1,59 milhão de lojas online, 22,05% a mais do que em 2020, quando o comércio digital saltou 40%. A variação indica que, na média, no último ano, 789 novas lojas online foram criadas por dia no Brasil. O ritmo de crescimento do e-commerce no País desde 2015 chega a uma taxa anualizada de 23,69%.

A expansão é um indicador do grande esforço que os lojistas têm feito para alcançar os consumidores, especialmente quando se fala de pequenos e médios empreendedores, como revela a 7ª edição da pesquisa “Perfil do E-Commerce Brasileiro”, parceria do PayPal Brasil e da BigDataCorp. Mesmo com um volume relevante de lojas, ainda há espaço para o crescimento do segmento no País, uma vez que apenas 6,19% do varejo brasileiro faz vendas online.

Reflexo direto dos efeitos da pandemia sobre a economia e da necessidade de digitalização das empresas, o comércio eletrônico por negócios com volume financeiro menor segue em alta. Em 2020, os e-commerce com faturamento de até R$ 250 mil ao ano correspondiam a 48,06%. Hoje, representam 52,73% do total.

Pode-se dizer ainda que a presença online do consumidor fez algumas lojas deixarem de ser consideradas pequenas quando olhamos o número de acessos. O volume de lojas consideradas de médio porte, que recebe entre 10 mil e 500 mil visitantes por mês, teve um crescimento importante de participação, de 2,5% em 2020 para 9,92% do total em 2021.

Além da expansão acelerada, o e-commerce no Brasil segue amadurecendo: 60,37% já adotam meios eletrônicos de pagamento (carteiras virtuais), o que representa um aumento de 4,6 pontos percentuais em relação aos achados de 2020. Vale dizer que, em sete anos de pesquisa, houve uma inversão da proporção dos métodos de pagamento: em 2015, 60% não aceitavam carteiras virtuais.

Além disso, a pesquisa mostrou que mais de 80% do e-commerce usa algum tipo de plataforma para vender, em detrimento de sites desenvolvidos sob encomenda.

Outro dado relevante é a desconcentração geográfica no comércio eletrônico no último ano. O estado de São Paulo, que historicamente representava cerca 60% das lojas online, hoje abriga 51,8%, o que nos mostra que parte do crescimento do comércio veio de outros estados do Brasil. Destaque para Minas Gerais, que passou de 6,20% do volume total de lojas em 2020 para 7,24% em 2021; e para o Paraná, que foi de 5,84% para 7,01% no mesmo período.

A série “Perfil do E-Commerce Brasileiro” é uma parceria entre BigDataCorp. e PayPal Brasil e, desde 2015, monitora os movimentos e tendências do setor. Confira, a seguir, os principais destaques do estudo deste ano.

Descobertas e novos recortes:

No universo dos 20 principais marketplaces do Brasil, 372 mil empresas únicas estão vendendo em algum dos sites. Desses, 44,80% têm presença no marketplace e em site próprio.

Aplicativos de everyday spending (aplicativos de gastos diários, como supermercados, restaurantes, farmácias, mobilidade urbana, entre outros) contam com 611.800 empresas únicas nas plataformas. Desse volume, 70% são restaurantes/alimentação; 12,68%, mercado/supermercado; 4,67%, farmácias; e 12,41%, outros tipos de comércio.

De todos os estabelecimentos do Brasil mapeados, 12% dos restaurantes, 8% dos mercados/supermercados e 11% das farmácias estão em algum aplicativo de delivery.

83,43% dos pequenos sites de e-commerce no Brasil recebem até 10 mil visitas mensais; no extremo oposto, 6,62% são grandes sites, com mais de meio milhão de visitas mensais. Os 9,92% restantes estão na faixa intermediária: recebem entre 10 mil e meio milhão de visitas por mês e representam o maior crescimento de share em 2021.

79,44% oferecem até dez produtos em seus sites; 9,94% oferecem de 11 a 100 produtos; enquanto 10,72% apresentam mais de uma centena de produtos.

São Paulo segue sendo o estado que concentra a maioria dos e-commerce no Brasil: 51,8% deles. Contudo, houve queda de 7 pontos percentuais nesse número em relação a 2020 (de 58,95% para 51,80%). Em segundo lugar está Minas Gerais, com 7,24%, seguido pelo Paraná, com 7,1%.

Mais de 65% das ofertas de produtos nos e-commerce brasileiros custam menos de R$ 100; 15,91% delas situam-se entre R$ 100,01 e R$ 500; em seguida vem a faixa dos produtos acima de R$ 1 mil, com participação de 12,15%. Vale notar que a faixa de preços com a menor participação, 6,36%, é a das ofertas entre R$ 500,01 e R$ 1 mil.

As mídias sociais já são adotadas por cerca de 69% das lojas online.

O YouTube cresceu em importância na estratégia de divulgação do e-commerce brasileiro: 45,82% das lojas online utilizam a mídia social, que aumentou sua participação em cinco pontos percentuais em relação a 2020. A plataforma fica atrás apenas do Facebook, usado por 53,96% dos comércios eletrônicos do País. Na sequência vêm Twitter, com 31,10% de participação; Instagram, com 27,84%; e Pinterest, com 5,43%.

Entre as soluções adotadas pelas lojas online, a mais popular é a das plataformas fechadas (68,1%), que têm conquistado participação gradual e constante desde o início da série histórica. Em seguida, as lojas sem plataforma são o formato preferido por quase 18,27% dos e-commerce. Plataformas abertas respondem por apenas 12,92% do total de e-commerce.

A adesão ao SSL (Secure Sockets Layer), uma camada de segurança que criptografa os dados transacionados entre consumidor e loja online, voltou a crescer e hoje se encontra em 92,39% dos e-commerce, um recorde desde o início da pesquisa. Em 2020, o número era de 88,43%.

83,51% dos e-commerce no País já são responsivos, ou seja, estão preparados para serem acessados em qualquer tela, inclusive a do celular. Este é mais um recorde desta edição da pesquisa. Em 2016, apenas 16% dos sites eram responsivos, número que chegou a 82% em 2020.

Citações

“A presença do pequeno empreendedor no comércio online segue forte em 2021. Indicação disso é que mais da metade dos e-commerce não tem sequer um único funcionário, mais de 55% do total. Ou seja, estamos falando de empreendedores que desempenham todos os papéis em suas empresas. Nesse contexto, o amplo uso de plataformas prontas para montagem de e-commerce, que supera 80% dos casos, contribui para ampliar e democratizar o acesso a tecnologias e ajuda os microempresários a viabilizarem sua presença online”. Thoran Rodrigues, CEO e fundador da BigDataCorp.

“O que percebemos nesta edição da pesquisa Perfil do E-commerce Brasileiro é que, no segundo ano de pandemia, houve uma emancipação dos pequenos negócios para médios, dado muito significativo considerando o ritmo de aceleração do comércio eletrônico. À medida que o consumidor se familiarizou com as compras online, houve um crescimento substancial do e-commerce, e um volume expressivo de novas lojas surgiram. Em um recorte inédito, conseguimos enxergar ainda muito espaço para crescer dentro de aplicativos de compras de rotina, que chamamos de everyday spending. Isso porque, de todos os estabelecimentos que se encaixam na categoria, apenas 2,10% usam plataformas de vendas por delivery para ampliar seus negócios. O meio digital apresenta muitas oportunidades para empresas que queiram ampliar sua gama de clientes e criar oportunidades de negócios, e continua sendo a alternativa viável para muitos empreendedores neste cenário desafiador”. Felipe Facchini, Head de Vendas do PayPal Brasil

(*) Os valores citados são preços médios dos sites, ou seja, a média do preço de todos os produtos vendidos em uma dada loja virtual.

Metodologia

A série “Perfil do E-Commerce Brasileiro” usa o processo de captura de dados da internet da BigDataCorp., que prevê o processamento de mais de 10 petabytes semanalmente, extraídos de visitas a mais de 32 milhões de sites brasileiros, dos quais são obtidos informações estruturadas e seus links. Os dados apresentados foram colhidos entre julho de 2020 e julho de 2021.

 

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Saúde

Casos de Covid-19 e mortes caem globalmente, mas ritmo é diferente em cada país

Voluntária desinfeta a entrada de um abrigo do Exército da Salvação no Texas; os EUA são um dos países que vêm apresentando queda de casos na comparação com final do ano passado Foto: SHELBY TAUBER / REUTERS

O número de novos casos da Covid-19 no mundo vem caindo nas últimas semanas. De acordo com o boletim semanal mais recente da Organização Mundial da Saúde, do dia 16 deste mês, houve uma redução de 16% nas infecções em relação à semana anterior. A queda, segundo afirmam especialistas, é resultado do endurecimento das medidas restritivas implementadas no fim do ano passado e do início da campanha de vacinação contra o vírus, além de imunidade coletiva — embora este último, segundo apontam estudos, seja um fator transitório.

Desde que os primeiros casos do novo coronavírus foram confirmados, em janeiro do ano passado, o mundo já registrou mais de 111 milhões de infecções e quase 2,5 milhões de mortes provocadas pela doença altamente contagiosa. Segundo o relatório da OMS, a semana encerrada no dia 16 também registrou uma queda de 10% nos novos óbitos. Essa tendência aparece desde meados de janeiro, pelo menos. No entanto, apesar de ser uma boa notícia a respeito da crise sanitária, há muitas ressalvas.

Sem uniformidade

A redução de casos e mortes não é um fenômeno homogêneo. Das seis regiões examinadas pela OMS, uma apresentou aumento do número de novos casos: o Mediterrâneo Oriental, que engloba países do Oriente Médio, Norte da África e Ásia Central, e registrou um crescimento de 7% nas infecções. Além disso, embora a Europa e o continente americano tenham apresentado queda em seus números, essas regiões continuam a registrar um alto índice de casos diariamente, que ainda é maior do que os números de setembro do ano passado. Na sexta-feira, as médias móveis nas duas regiões eram, respectivamente, de 170 e 310 novos casos por milhão de habitantes.

— Quando falamos de valores globais, eles precisam ser quebrados em regiões e países para entendermos o que significam. Um número único não nos diz muita coisa — ressalta Natalia Pasternak, presidente do Instituto Questão Ciência (IQC) e pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas da USP.

Segundo Gabriel Maisonnave, professor da Escola Paulista de Medicina da Unifesp, ao analisar a curva da pandemia desde o início, o mundo já teve três “degraus” de contaminação, isto é, o número de casos já teve um aumento expressivo três vezes, sinalizando o início de cada onda. Desta vez, a redução de infecções é mais significativa, apesar de seu número absoluto ser maior do que nas ondas anteriores. No entanto, a tendência não reflete o real cenário nos países.

—Vemos que há surtos muito fortes do coronavírus nas Américas e na Europa, enquanto na Ásia e na África os casos são mais controlados. O que temos na verdade são epidemias locais com ritmos diferentes — explica o professor.

Os Estados Unidos, que de longe são o país mais afetado em números absolutos, com 28 milhões de casos e mais de 498 mil mortes, também vivem uma queda nas infecções e óbitos. Isso se deu principalmente após a posse do novo presidente americano, Joe Biden, em 20 de janeiro. Desde então, como uma nova orientação federal no combate à pandemia, o país passou a adotar mais medidas restritivas obrigatórias, como o uso de máscaras e o distanciamento físico, e acelerou a campanha de imunização.

— A troca de Presidência teve um efeito muito positivo no combate à pandemia. Saiu uma pessoa que era negacionista e entrou alguém mais favorável à ciência — afirma Pasternak, referindo-se ao presidente Donald Trump.

Brasil na contramão

Por diversas vezes, o republicano adotou uma postura errática em relação à crise sanitária, menosprezando a gravidade do vírus. A conduta levou a mortes que poderiam ter sido evitadas, apontou um relatório da revista científica Lancet.

Enquanto alguns países acompanham a tendência global de queda nos casos e mortes, outros seguem na direção contrária. É o caso do Brasil, que desde o dia 21 de janeiro registra uma média de mortes acima de mil por dia. O Brasil é o segundo país no mundo com mais mortes pela Covid-19 — 244 mil ao todo — e o terceiro com mais casos, tendo registrado mais de 10 milhões de infecções.

Com os gargalos na produção e distribuição da vacina contra a Covid-19, o país só conseguiu imunizar com uma dose 2,74% da população, segundo dados do consórcio de veículos do qual O GLOBO faz parte. Aqueles que receberam a segunda dose somam 0,53%, muito longe da proporção necessária para a volta da normalidade.

— Estimamos que é preciso ter 30% da população vacinados para começar a ver os efeitos da imunização. E 70% para podermos voltar à normalidade — explica Gabriel Maisonnave.

Taxas de 30% da população vacinados com duas doses foram atingidas em poucos lugares, como Israel, onde já foi possível verificar uma relação direta da imunização com a queda de casos.

O aumento da cobertura vacinal e a adoção de medidas mais rígidas para conter o contágio são as únicas soluções para a pandemia, apontam os especialistas. E embora haja uma redução nos casos e nas mortes por Covid-19 no mundo, este não é o momento para aliviar as restrições nem diminuir os esforços pela imunização, ressalta Paulo Petry, doutor em Epidemiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

— Numa metáfora, é como se estivéssemos num incêndio e alguns países tivessem conseguido diminuir o fogo. Mas ele não apagou. Se a gente se descuidar, o fogo volta a acender — explica Petry, que alerta para as consequências das aglomerações e desrespeito das medidas restritivas. — Quanto mais tempo a gente permite que o vírus circule, maior é a chance de ele sofrer mutações que podem pôr em xeque a eficácia das vacinas.

Risco das variantes

Esse é o mesmo alerta feito pela epidemiologista-chefe da OMS, Maria Van Kerkhove, responsável técnica pelo combate à pandemia na organização.

— Agora não é hora de baixar a guarda. Não podemos entrar em uma situação em que os casos voltem a subir — afirmou Kerkhove na semana passada, sobre a circulação das novas variantes do coronavírus por diversas regiões do mundo.

Até o momento, são três as principais variantes detectadas e com um potencial maior de contágio do que o vírus original: a britânica, a sul-africana e a brasileira. De acordo com o relatório da OMS, a mutação britânica já foi detectada em 94 países e é responsável, pelo menos na Europa, por frear uma queda maior no contágio. Já as variantes oriundas da África do Sul e de Manaus foram encontradas em 46 e 21 países, respectivamente.

Segundo Maisonnave, o surgimento de novas variantes é o principal risco decorrente dos diferentes estágios da pandemia em países e regiões. Sem o controle mais uniforme, casos e mortes sempre poderão voltar a aumentar.

— Ou o mundo inteiro controla a pandemia, ou ainda vamos viver essa situação por muito tempo.

O Globo

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Diversos

Varejo se apoia no WhatsApp para manter o ritmo de vendas para o Natal

Foto: Divulgação

Os dados indicam um Natal superaquecido para o mercado digital. A pandemia do Coronavírus acelerou a modernização de alguns processos já previstos por especialistas, um deles foi o das compras online. Elas tiveram a maior alta dos últimos 20 anos, um crescimento de 47% no 1º semestre de 2020, de acordo com relatório Ebit/Nielsen. Cerca de 7,3 milhões de novos consumidores optaram pelas compras virtuais, levando lojistas a apostarem em novas formas para atender esse público.

Com as pessoas passando mais tempo em casa e utilizando cada vez mais as redes, a tecnologia se tornou a grande aliada dos comerciantes, especialmente através de plataformas de interação, como o aplicativo de conversas WhatsApp, uma utilidade presente em 99% dos smartphones brasileiros, de acordo com dados da Opinion Box. A ferramenta tem sido vista como uma das mais promissoras no setor de vendas.

“As pessoas querem atendimento personalizado e rápido, o empresário precisa compreender e se adaptar a isso para não ficar para trás”, explica João Carlos, consultor empresarial e especialista em vendas pelo WhatsApp. “É uma ferramenta muito acessível e popular. A utilização é simples, mas para realizar vendas de verdade, é preciso saber como usar a plataforma e criar uma jornada eficiente para o cliente”, pontua.

Veio pra ficar

Buscar alternativas para se comunicar e se relacionar com o cliente pela internet parece realmente ser um caminho sem volta. A Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) apontou que 70% da população pretende continuar comprando pela internet, mesmo após o fim da pandemia.

Mas nem tudo está perdido para quem ainda não buscou se atualizar. “É sempre tempo! Os conhecimentos podem ser aplicados no período de alta demanda, como é o caso das festas de fim de ano, mas também em outras épocas. Afinal, quando a gente sai do WhatsApp?” questiona o João Carlos.

Vender online

Para alguns parece simples, para outros, uma enorme dificuldade, mas vender online por WhatsApp é uma realidade próxima e eficaz. Em Natal, diversas empresas já implantaram a metodologia e garantem que o volume de vendas apresenta crescimentos exponenciais. “Entender como funciona o aplicativo e configurá-lo para que possamos realizar atendimentos de maneira ágil e eficaz é o ponto principal”, comentou Lucianna Araújo, gerente comercial da loja Potiguar Honda.

Para auxiliar vendedores e empresários que estão em busca de modernizar o seu processo de comercialização, João Carlos, que atua há mais de 10 anos no setor e já percorreu mais de 200 cidades do Brasil palestrando e ministrando cursos sobre vendas online criou o curso WhatsVendas, um passo a passo com mais de 20 aulas, tutoriais, conteúdos diretos e de fácil entendimento.

Para mais informações acesse: www.whatsvendas.kpages.online/lojas ou pelo telefone 84 99681 5056.

Opinião dos leitores

  1. O Whatsapp realmente é uma Ferramenta muito útil nos negócios Online.

    Prático e muito Objetivo.

    Parabéns pela Matéria e pelo Curso do WhatsVendas!!!

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Diversos

Natal em Natal em ritmo de viola e poesia nesta quarta e quinta

Foto: Divulgação

O Natal em Natal 2019 chega em ritmo de viola. Nesta quarta (11) e quinta (12), no Pátio da Funcarte, a Prefeitura do Natal promove mais uma edição do projeto “Memórias da Poesia”, reunindo o melhor da modalidade com poetas conceituados na Cantoria de Viola, Recital-Cordel, Embolada de Coco e Mesa de Glosas.

A entrada é franca e as apresentações começam às 19h. Nesta edição os homenageados serão os poetas José Saldanha Sobrinho, o cordelista “Zé Saldanha”, que dedicou boa parte da sua vida as rimas e a repercussão dos cordéis, além do lendário Coquista-Embolador Chico Antônio consagrado na arte até chegar ao conhecimento do poeta Mario de Andrade no século passado.

Participam das noitadas de viola e poesia os artistas Chico Pedrosa, Raimundo Nonato Neto (Ex-Os Nonatos), Felipe Pereira, Barra Mansa, Ivanildo Vila Nova, Helânio Moreira, Chico Pedrosa (Guarabira/PB), Jadson Lima (Bom Jesus/RN), Robson Renato (Pau dos Ferros/RN), Isabely Moreira (São José do Egito/PE), André Santos (Afogados da Ingazeira/PE), Aldaci de França (Mossoró/RN), Antônio Germano (São Bento/PB) Zé Adalberto (Itapetim/PE) e Marcos Teixeira (Pedro Velho/RN).

Dias: 11 e 12 de dezembro de 2019

Local: Pátio da FUNCARTE

Horário: 19h

Entrada franca

QUARTA-FEIRA, DIA 11

Felipe Pereira (Natal/RN)

Amâncio Sobrinho (Aparecida /PB)

Francisco Canindé

Heleno Alexandre.

Chico Pedrosa (Guarabira/PB)

Jadson Lima (Bom Jesus/RN)

Robson Renato (Pau dos Ferros/RN)

Isabely Moreira (São José do Egito/PE)

Iponax Vila Nova (Campina Grande/PB)

André Santos (Afogados da Ingazeira/PE)

Helânio Moreira (Natal/RN)

Raimundo Nonato Neto (Cachoeira dos Índios/PB)

QUINTA-FEIRA, DIA 11

Felipe Pereira (Natal/RN)

Amâncio Sobrinho (Aparecida /PB)

Rafael Neto e Chico Sobrinho

Ivanildo Vila Nova (Caruaru/PE)

Antônio Lisboa (Recife/PE)

Aldaci de França (Mossoró/RN)

Antônio Germano (São Bento/PB)

Zé Adalberto (Itapetim/PE)

Marcos Teixeira (Pedro Velho/RN)

Alexandre Morais (Afogados da Ingazeira/PE)

Show – Barra Mansa e Caetano (Aliança, Timbaúba – PE)

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